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Atividade Discursiva 1 ED7

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QUESTÃO 1
1. Violência Física:
	Causa danos ao corpo da vítima, os danos podem ser causados através de socos, tapas, chutes, amarrações, etc. Em 2006 foi criada a Lei Maria da Penha que tem o propósito de diminuir a violência doméstica e familiar contra a mulher (SUPERELA, 2015).
2. Violência Psicológica:
	Causa danos à saúde mental e danifica a autoestima da vítima. A violência psicológica, que também pode ser chamada de bullying, é um dos tipos mais comuns de violência contra a mulher e pode ocorrer no meio familiar, no meio escolar, no meio de trabalho e etc (SUPERELA, 2015).
3. Violência Sexual:
	A violência sexual não se limita apenas ao estupro, ela se dá a partir do pensamento machista de que o homem tem o domínio sobre a mulher e seu corpo. São atos de violência sexual a proibição de métodos contraceptivos, quando o homem se nega a usar preservativo, quando a mulher é obrigada a práticas sexuais das quais ela não gosta, a obrigação do ato em si (o estupro) e os abusos que mulheres sofrem diariamente, como a encoxada nos transportes públicos e elevadores, as passadas de mão nas pernas, na bunda, nos seios e até mesmo em suas regiões íntimas (SUPERELA, 2015).
4. Violência Simbólica:
	A violência simbólica estereotipa a mulher e reforça os papéis machistas que foram impostos as mulheres. Encontramos a violência simbólica em anúncios publicitários que estereotipam e objetificam mulheres, colocando-as em papéis de mães, donas de casa, como objeto sexual (que é mais visível em comerciais de cerveja, nos quais sempre há uma “gostosona” de roupas curtas e sensuais), reforço da imagem negativa da mulher através de piadas, como por exemplo, a “loira burra” ou de que “toda mulher dirige mal” e na objetificação e reforço do estereótipo feminino através da mídia, por exemplo, programas que expõe as mulheres de roupas curtas e vulgares colocam as mulheres como burras e inferiores aos homens (SUPERELA, 2015).
5. Violência Patrimonial:
	Encaixa-se na definição de violência patrimonial a destruição dos bens materiais e dos objetos pessoais da mulher pelo cônjuge, a divisão de bens que privilegia ao cônjuge, o não pagamento de pensão quando a mulher tem direito, o controle sobre o dinheiro e os gastos da mulher, a proibição de que a mulher trabalhe e a ocultação de ganhos e bens (SUPERELA, 2015).
QUESTÃO 2
	A violência sexual, física, moral e psicológica contra a mulher é um tema atualmente em evidência na mídia. Dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), a partir de balanço dos relatos recebidos pelo Ligue 180 (serviço telefônico de utilidade pública, em âmbito nacional, destinado a atender gratuitamente mulheres em situação de violência), mostram que nos dez primeiros meses de 2015, o Brasil registrou 63.090 denúncias de violência contra a mulher – o que corresponde a um relato a cada sete minutos no País (USP, 2016).
	Mesmo o Brasil tendo em vigor há dez anos a Lei Maria da Penha, criada para coibir a violência contra as mulheres e uma das mais atuais do mundo, o problema ainda persiste e não se resolve por completo. A taxa de violência é altíssima (USP, 2016).
	São exatamente essas práticas machistas que legitimam e acabam contribuindo para que as mulheres se vejam como dependentes em relação ao marido/companheiro tanto financeiramente como afetivamente, no qual sentem dificuldades de erradicar com a situação em que se encontram.
QUESTÃO 3
	Pelo fato ocorrido com Maria da Penha, em 07 de agosto de 2006 foi criada a Lei Maria da Penha, que tem como Principal objetivo caracterizar a violência doméstica e familiar como violação dos direitos humanos das mulheres. Com o fim de garantir proteção e procedimentos policiais e judiciais mais humanizados, para as vítimas. Promovendo uma real mudança nos valores sociais que naturalizam a violência que ocorre nas relações domésticas e familiares. Ela pretende dar respostas que possam romper com a cultura machista, gerando novas práticas reparando gerando omissões e afastar para sempre a banalização em torno da violência (BRASIL, 2006).
	A Lei Maria da Penha—LMP, necessita ser conhecida, difundida, interpretada, amplamente divulgada, tanto em espaços acadêmicos como em escolas, associações, sindicados, locais de trabalho, comunidades de periferia, grupos de mulheres, entre outros.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Lei Nº 11.340, De 7 DE Agosto de 2006. 2006. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm>. Acesso em: 19 de Ago. 2017.
SUPERELA. Violência Contra a Mulher: Conheça os Tipos e Saiba como Denunciar. 2015. Disponível em: <http://superela.com/2015/11/10/violencia-contra-a-mulher-conheca-os-tipos-e-saiba-como-denunciar/>. Acesso em: 19 de Ago. 2017.
USP, Jornal. Por que discutir a violência contra a mulher é importante? 2015. Disponível em: <http://jornal.usp.br/universidade/por-que-discutir-a-violencia-contra-a-mulher-e-importante/>. Acesso em: 19 de Ago. 2017.

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