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Grupo de manufatura Sustentável GMS DRESSAGEM DO REBOLO DE ARRASTE 5 Dressagem do rebolo de arraste O rebolo de arraste possui quatro funções principais: •Controlar o sobrematerial; •Transmitir sua velocidade periférica à peça obra; •Controlar a velocidade de avanço axial da peça obra; •Estabelecer um contato linear com a peça obra •Para a última função a dressagem do rebolo de arraste tem um papel fundamental, pois afeta diretamente a geometria da peça. Dressagem do rebolo de arraste Existem dois pontos a serem considerados: •1 - “Off-set” ou altura do dressador •Corrige as irregularidades causadas devido a peça trabalhar acima ou abaixo da linha de centro dos rebolos. •2 - Ângulo (α’ ) de dressagem •Estabelece um contato linear entre peça e rebolo de arraste. •Se faz necessário devido a inclinação do rebolo de arraste. Dressagem do rebolo de arraste Rebolo de Arraste Dressagem do rebolo de arraste “Off-set” ou altura do dressador - hd hd = altura do dressador hw = altura do centro da peça com relação ao centro dos rebolos DR = diâmetro do rebolo de arraste hd = hw . DR (dw + DR) hw DRhd dw Dressagem do rebolo de arraste Ângulo α’ de dressagem do rebolo de arraste Ângulo α - inclinação do rebolo de arraste Ângulo de dressagem (α’ ) Dressagem do rebolo de arraste Ângulo de dressagem (α’ ) α α α α = ângulo de inclinação do rebolo de arraste Dressagem do rebolo de arraste Ângulo de dressagem (α’ ) α’ = α 1 + dw DR 1/2 α’ = ângulo do dressador do rebolo de arraste α = ângulo de inclinação do rebolo de arraste dw = diâmetro da peça DR = diâmetro do rebolo de arraste Velocidade da Peça Obra Na retificação centerless existem duas velocidades da peça a serem consideradas: • Velocidade de passagem - para centerless de passagem • Velocidade periférica – para mergulho e passagem Velocidade da Peça Obra Velocidade de Passagem (Vp) A velocidade de passagem varia em função de • Velocidade do rebolo de arraste(Vr) • Ângulo de inclinação do rebolo de arraste (α) Velocidade da Peça Obra Velocidade de Passagem (Vp) Vp = Vr x sen α Ou Vp = Dr x Nr x π x senα Vp = velocidade de passagem(mm/min) Vr = velocidade do rebolo de arraste(mm/min) Dr = diâmetro do rebolo de arraste(mm) Nr = rotação do rebolo de arraste α = inclinação do rebolo de arraste Velocidade da Peça Obra Velocidade Periférica (Vw) A velocidade periférica Vw da peça obra é igual à velocidade periférica do rebolo de arraste Vr. Vw = (Dw x Nw x π)/60000 Vw = velocidade periférica da peça em m/s Dw = diâmetro da peça em mm Nw = rotação da peça Velocidade do Rebolo de Corte Velocidade Periférica (Vs) Normalmente o rebolo de corte opera com velocidades periféricas de 33, 45 e 60m/s. Vs = (Ds x Ns x π)/60000 Vs = velocidade periférica do rebolo em m/s Dw = diâmetro do rebolo em mm Nw = rotação do rebolo Relação de velocidades Existe uma relação entre a velocidade periférica do rebolo e a velocidade periférica da peça que é chamada de “Qs” Vs = velocidade periférica do rebolo Vw = velocidade periférica da peça Indices ideais para QS : Acabamento 90 até 120 Semi Acabamento 90 Desbaste 60 a 90 Qs = Vs Vw Dressagem do rebolo de corte O rebolo de corte deve ser dressado com um suave ângulo de saída. Isso minimiza a formação de marcas em espiral. Perfilar um raio na borda de saída do rebolo de corte reduz a possibilidade de formação de marcas. Dressagem do rebolo de corte Posicionamento da peça A peça-obra deve manter contato com aproximadamente 2/3 da face da régua Alinhamento das guias As guias devem ser ajustadas de tal forma que a peça faça uma trajetória retilínea durante todo o seu percurso. W =diâmetro inicial da peça w = diâmetro final da peça X = (W-w)/2 Alinhamento das guias As guias devem ser ajustadas de tal forma que a peça faça uma trajetória retilínea durante todo o seu percurso. Efeitos da deflexão das guia. Carborundum abrasivos, http://www.carbo- abrasivos.com.br/detailimg.aspx?id=157280, acesso em 06 de maio de 2013. Malkin, S. Grinding Technology: Theory and Applications of Machining with Abrasives, 1989. Marinescu, I. D., Rowe, W. B., Dimitrov, B., and Inasaki, I. 2004. Tribology of Abrasive Machining Processes. William Andrew Publishing, Norwich, NY. Saint-Gobain Abrasivos, http://www.sgabrasivos.com.br/ acesso em 06 de maio de 2103; Shaw, M.C. Metal Cutting Principles, 1989. Steve F. K. Grinding Technology, 1994. Winter abrasivos, http://www.winter.com.br/detailimg.aspx?id=185522, acesso em 06 maio de 2013. Referências
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