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Inclusão da pessoa com deficiencia


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A LEI E O DIA A DIA NA ESCOLA
 	A inclusão escolar tem sido um tema bastante atual, crianças que antes eram excluídas da escola regular e colocadas em instituições para deficientes, agora têm o direito garantido por lei, à educação e a de frequentar a mesma escola das crianças ditas como “normais”. 
 	A educação inclusiva tornou-se referência internacional, sobretudo a partir da segunda metade da década de 1990, com a difusão da Declaração de Salamanca documento da “Conferência mundial sobre as necessidades educacionais especiais, Acesso e Acessibilidade”, da qual participam cerca de 100 países e inúmeras organizações internacionais. A declaração de Salamanca estabelece entre outros pressupostos que:
As crianças e jovens com necessidades educacionais devem ter acesso às escolas regulares, que a elas devem se adequar, já que tais escolas constituem os meios mais capazes para combater as atitudes discriminatórias (...), construindo umas sociedades, inclusiva e atingindo a educação para todos. (UNESCO, 1994, P.8-9).
 	 Em visita a algumas escolas do município pude perceber que existe bastante dificuldade para trabalhar com crianças especiais. Elas frequentam as escolas regulares, tem uma atendente apta para ajudar, mais nem sempre a escola esta preparada para receber o aluno. Muitas vezes falta experiência do professor ao trabalhar com o aluno incluso, na teoria o professor é capacitado mais na prática ele nem sempre se sente preparado. A metodologia usada é de acordo com a deficiência apresentada, fazendo com que o aluno se sinta bem e procura desenvolver-se lentamente com seu aprendizado. O material é lúdico, adaptações de atividades, terapia ocupacional, atividade de coordenação motora.
	As escolas asseguram à inclusão a pessoa com deficiência apesar de não estar preparada tanto com espaço físico quanto pedagógico. Para melhor desenvolvimento desse aluno. Para melhorar o atendimento nossos professores precisam ter mais formações, apoio pedagógico, e atendimento de outros profissionais como psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e neurologistas. É um grande desafio para a escola a criança inclusa, pois não sabem como trabalhar, precisa de mais cursos de formações para professores e funcionários. O governo cada ano que passa carta muita coisa. Como citado no estatuto, paragrafo único: 
 “É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade a pessoas com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma a violência, negligencia e discriminação”.
 A inclusão diz respeito a todos os alunos, e não somente a alguns. Ela envolve uma mudança de cultura e de organização da escola para assegurar acesso e participação para todos os alunos que a frequentam regularmente e para aqueles que agora estão em serviço segregado, mas que podem retornar a escola em algum momento futuro. A inclusão não é a colocação de cada criança individual nas escolas, mas é criar um ambiente onde todos possam desfrutar o acesso e o sucesso no currículo e tornarem-se membros totais da comunidade escolar e local, sendo desse modo, valorizados. A realização de atividades pedagógicas e o processo de avaliação diferenciado permitem a creche, escola ou CEMEI inclusiva considerar cada situação individualmente na hora de tomar decisões. Como, por exemplo, se uma criança com deficiência pertence a um grupo de faixa etária de cinco anos e for para a turma de alfabetização no ano seguinte, alguns fatores devem ser considerados para a promoção ou a permanência dessa criança em um grupo de crianças menores. 
 	 Esses fatores dizem respeito à maturidade da criança deficiente, seja em relação ao próprio cuidado, como quanto às atividades interacionais com seus pares. Entendemos então que as posições que defendem a promoção direta da criança com deficiência da Educação Infantil para o Ensino Fundamental podem ser perigosas, visto que as condições de cada criança são as mais variadas possíveis; esta transição é um ponto crucial no que se refere aos alunos com deficiências, necessitando de uma discussão mais ampla.
 	 A inclusão de crianças com deficiência na Educação Infantil é uma prática nova, apesar de esta modalidade educacional ter sido incorporada ao ensino básico a mais de uma década, cresce a cada ano, mesmo com a pouca oferta de vagas, e com o desafio de garantir uma educação de qualidade a todos os alunos. Nas creches e escolas Inclusivas, sejam estas da rede pública ou privada, os educandos e educadores aprendem a conviver com a diversidade tornando-se cidadãos solidários. Como citado no estatuto. 
“Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.”(BRASIL, 2015, p.65)
 	 Durante as visitas percebi que as crianças estão tendo as oportunidades que necessitam, as outras crianças da sala no começo tem um pouco de medo da criança com deficiência, mais, com o passar do tempo elas vão se acostumando uma com as outras, embora as escolas tenham bastante dificuldade, cada um faz o que é possível para as crianças se sentirem incluso e não excluso da comunidade escolar. 
 	Eu acho muito importante a inclusão da criança portadora de deficiência. Tem pais que deixam as crianças em casa por causa de serem “diferentes”, na maioria das vezes sentem vergonha dos próprios filhos, pensam que por causa da do seu problema eles tem q ficar em casa. Já tem outros pais que não sentem vergonha, que querem que o filho tenha uma vida normal igual às outras crianças, e isso é o certo. Pois a criança aprende e se desenvolve muito melhor estando na escola, lá fazem amizade, por mais sejam diferentes sentem-se iguais. As crianças normais no começo acham estranhas, mais logo acostumam e acabam cuidando da criança portadora de deficiência e passam a ajuda-las. 
 	Na questão da formação e capacitação dos professores que trabalham com alunos deficientes na educação infantil, consideramos que atuar com a diversidade em sala de aula pressupõe conhecimentos e disponibilidade para aceitar o novo, o diferente. Esta formação deve incluir conteúdos sobre os fatores que levam a deficiências e as necessidades especiais apresentadas pelos alunos, temas que devem fazer parte de cursos de capacitação, graduação e pós-graduação, assim como vincularem-se a prática destes profissionais. 
Referências Bibliográficas
- Texto disponível no site: http://www.arcos.org.br/artigos/a-inclusao-da-pessoa-com-deficiencia-na-escola-regular/. Acesso 11 de mar. 2018
- Texto disponível no site: http://www.sjp.pr.gov.br/wp-content/uploads/2013/04/CIEE_texto_GLAT_et_all_versao_final_agosto_2011.pdf . Acesso 11 de mar. 2018
- BRASIL. Estatuto da criança com deficiência – Brasília: Senado Federal, coordenação de edições técnicas 2015, 65p.
 
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