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Balantidíase

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Balantidium coli
Introdução
Aparece no intestino grosso de suínos, podendo parasitar os humanos. As formas menores estão se preparando para conjugação e as maiores são trofozoítos ativos. Já foi encontrado nos seguintes hospedeiros: porco, humanos, chimpanzé, macacos e, raramente, em cão, ratos e cobaias. 
Morfologia
Trofozoíto – corpo recoberto de cílios. Na extremidade anterior possui uma fenda em direção ao citóstoma. Na extremidade posterior há o citopígio. Internamente, tem organelas, vacúolos e 2 núcleos (macro e micronúcleo). 
Cisto – mais ou menos esférico e parede lisa e macronúcleo. 
Biologia
Vive na luz do intestino grosso do hospedeiro, e só é capaz de penetrar em mucosas intestinais lesadas (invasor secundário), reproduzindo-se. 
Ciclo biológico – Monoxeno, com 2 tipos de reprodução:
Assexuada – divisão binária (bipartição no sentido transversal do protozoário) – importância: manutenção e ampliação da colônia.
Sexuada – conjugação (dois organismos se unem temporariamente pelo citóstoma, promovendo trocas genéticas). O macronúcleo degenera e o micronúcleo cresce (meiose seguida de mitose). Ele migra para cada protozoário. Os indivíduos separam-se, formando novos macronúcleos. Importância: trocas genéticas. Agora, podem sofrer ou não o processo de divisão binária transversal e depois formar cistos. 
Transmissão – ingestão de cistos (alimentos, água e mãos) provenientes de fezes suínas. 
Patogenia
Alimenta-se de amido, bactérias, etc, na luz do intestino grosso de suínos. Realiza invasão secundária e, por ser capaz de produzir hialuronidase, pode aumentar a lesão, provocando necroses e úlceras. É semelhante à lesão da amebíase, podendo apresentar diarréia, meteorismo, dor abdominal, anorexia, fraqueza e febre.
Diagnóstico
Clínico – difícil pela semelhança com a sintomatologia da colite amebiana.
Laboratorial – exame de fezes para evidenciar cistos (fezes formadas) ou trofozoítos (fezes diarréicas). Pode fazer cultura das fezes (soro de cavalo ou meio de Pavlona)
Epidemiologia
Mundial. Maioria dos casos: tratadores, criadores, comerciantes e abatedores de suínos. O porco é a fonte de infecção humana. O trofozoíto resiste menos tempo (10 dias) que o cisto (5 semanas). Cisto infectante.
Profilaxia
Higiene individual dos profissionais
Engenharia sanitária, impedindo excrementos de suínos alcançarem abastecimento de água.
Criação de suíno com condições sanitárias (fezes devem ser amontoadas - fermentação mata os cistos)

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