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FARMACOCINÉTICA Profa. Fernanda Khouri Absorção, distribuição, metabolismo e excreção Transporte através de membranas celulares Membranas celulares FARMACOCINÉTICA Fármaco Local de ação ESTRUTURA CELULAR MEMBRANA PLASMÁTICA Estrutura: Bicamada fosfolipídica MEMBRANA PLASMÁTICA Estrutura: Bicamada fosfolipídica Além dos fosfolipídeos, a membrana plasmática possui também: Glicolipídeos Colesterol Proteínas MEMBRANA PLASMÁTICA MEMBRANA PLASMÁTICA Transporte Ativo Passivo MEMBRANA PLASMÁTICA Transporte através de membranas: Passivo Ativo: • Gradiente de concentração • Gasto energético MEMBRANA PLASMÁTICA Transporte Ativo: Transporte Passivo: MEMBRANA PLASMÁTICA Transporte Lipídeos Passivo (Difusão Simples) Proteínas Passivo (Difusão Facilitada) Ativo Proteínas Carreadoras Canais Proteicos Hidrólise de ATP Gradiente Iônico MEMBRANA PLASMÁTICA • Endocitose MEMBRANA PLASMÁTICA O que define a penetração do fármaco no meio intracelular? Hidrossolubilidade Estabilidade química Peso Molecular Carga elétrica Forma farmacêutica (comprimidos, xaropes, pós...) Velocidade de dissolução Concentração da droga O transporte passivo predomina para a maioria dos fármacos ABSORÇÃO Conceito: passagem das moléculas do fármaco do local de administração para a corrente sanguínea. Função do fármaco: o Biofase em concentração adequada rápida absorção Objetivo: o Manter uma concentração adequada em tempo suficiente para que haja ação % da droga Biofase ABSORÇÃO Biodisponibilidade: porcentagem na qual uma dose do fármaco chega ao seu local de ação. Fármaco administrado por via oral: Boca Estômago Intestino Fígado Fígado Metabolismo Excreção Efeito de primeira passagem ABSORÇÃO Fatores que influenciam a absorção do fármaco: o Solubilidade o Tamanho e forma da molécula o Concentração da droga o Via de administração Metabolismo de primeira passagem: fármacos administrados por via oral podem ser absorvidos pelo intestino e levados ao fígado, onde ocorre a biotransformação. Logo, fração do medicamento é metabolizada e inativada antes de atingir a biofase. LOCAIS DE ABSORÇÃO Trato gastrointestinal Mucosas: bucal, gástrica, intestino delgado, retal Trato respiratório Mucosas: nasal, traqueal e brônquica, alvéolos pulmonares Pele Regiões subcutânea e intramuscular Mucosa genitourinária Mucosas: vaginal, uretral, vesical Mucosa conjuntival Medula óssea DISTRIBUIÇÃO Processo dependente de fatores fisiológicos e propriedades físico-químicas do fármaco. Fármaco na corrente sanguínea 1ª fase de distribuição 2ª fase de distribuição o Fígado, rins, cérebro o Músculos, pele, tecido adiposo DISTRIBUIÇÃO Fármaco atinge a corrente sanguínea e se liga de modo inespecífico, geralmente reversível, à proteínas plasmáticas. o Albumina: fármacos ácidos o Glicoproteína ácida α1: fármacos básicos A fração do fármaco presente no plasma ligado às proteínas plasmáticas é determinada por: o Concentração do fármaco o Afinidade o Número de locais de ligação Processo saturável DISTRIBUIÇÃO DISTRIBUIÇÃO DISTRIBUIÇÃO Patologias podem alterar a amplitude da ligação fármaco – proteína. Ex.: hipoalbuminemia secundária à doença hepática grave. Molécula livre na corrente sanguínea que exerce o efeito biológico – tóxico e terapêutico. ligação proteica fração livre proteínas plasmáticas efeito biológico DISTRIBUIÇÃO Alguns fármacos acumulam-se em tecidos e são liberados lentamente: o Ligação tecidual, geralmente reversível, através de proteínas e fosfolipídios; o Tecido atua como reservatório; o Prolonga ação do fármaco; Efeitos tóxicos locais: o Ex.: gentamicina em rins Principais reservatórios: o Tecido adiposo e ossos DISTRIBUIÇÃO D is tr ib u iç ã o Fração Livre Efeito biológico Fração ligada Proteínas Plasmáticas Ossos Tecido Adiposo DISTRIBUIÇÃO Cinética de distribuição: o Monocompartimental: o organismo de comporta como um único compartimento central, onde o fármaco de distribui rápido e uniformemente. o Bicompartimental: o fármaco distribui-se primeiro para os órgãos mais bem irrigados e depois para os outros locais. o Multicompartimental: o fármaco distribui-se primeiro para os órgãos mais bem irrigados, depois para os órgãos periféricos e, por fim, para os tecidos que apresentam efeito de acumulação. A maioria dos fármacos utiliza o modelo bicompartimental DISTRIBUIÇÃO DISTRIBUIÇÃO DISTRIBUIÇÃO A cinética de distribuição permite entender: o Volume de distribuição (Vd) o Meia vida (T1/2) o Taxa de biodisponibilidade Volume de distribuição: relaciona a quantidade do fármaco no organismo à sua concentração no sangue. Vd = quantidade do fármaco no corpo concentração do fármaco no líquido dosado DISTRIBUIÇÃO Meia vida (T1/2): corresponde ao tempo necessário para que a quantidade do fármaco presente no organismo seja reduzida em 50%. T1/2 – Volume de distribuição e Depuração Depuração: mensuração da capacidade do organismo eliminar um fármaco. o Ex.: Indivíduo com processo patológico que diminui a depuração de determinado fármaco – T1/2? Alterações nas ligações proteicas de um fármaco também alteram a depuração e o volume de distribuição. Logo, alteram a meia-vida. DISTRIBUIÇÃO Meia vida (T1/2): permite estimar o intervalo posológico adequado DISTRIBUIÇÃO Fatores que influenciam a distribuição: o Absorção o Efeito de primeira passagem o Ligação à proteínas plasmáticas o Taxa de irrigação de órgãos o Interações medicamentosas o Patologias A cessação do efeito farmacológico após interrupção do uso do medicamento ocorre por metabolismo, excreção ou redistribuição do medicamento para outros tecidos
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