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Melhoramento genético

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Melhoramento genético
São processos e técnicas que visam aumentar a frequência de alelos, ou suas combinações desejáveis em uma população. Tem também o objetivo de escolher o melhor material genético para maximizar a produção nas condições ambientais.
Conceitos:
Progenitor: pais (reprodutor e matriz).
Progênie: prole, filhos, herdeiros.
Geração: intervalo entre nascimento de um indivíduo e o nascimento de seu neto (filho do seu filho).
Característica: frequência de alelos na população.
População: grupo selecionado para estudo com 80% de genes compatíveis, representando uma raça.
Cruzamento: raças diferentes.
Acasalamento: mesma raça.
Raça: uma variedade em uma espécie. 
Raça natural: selvagem ou domesticada.
Raça artificial: melhorada ou aperfeiçoada.
Raça pura: acasalamento entre a mesma raça (homozigoto AA ou aa).
Híbrido: mestiço (heterozigoto Aa).
Biotecnologias para o Melhoramento Genético:
Técnica que utiliza organismos vivos ou suas partes para fazer ou modificar produtos, melhorar animais ou desenvolver microrganismos para usos específicos. 
Exemplos:
Inseminação artificial: implantação de sêmen selecionado em uma fêmea.
Transferência de embrião: implante de embriões entre fêmeas.
Fertilização in vitro: embriões produzidos em laboratório e implantados. 
Marcadores genéticos: qualquer característica que diferencia indivíduos.
Clonagem: produz indivíduos com as mesmas características do progenitor, porém, a consequência é a diminuição da variabilidade genética, fazendo com que os animais sejam mais aparentados.
Conceitos genéticos:
Genoma: conjunto dos genes.
DNA: sequência de genes contidas nos nucleotídeos.
Genes: ajuda a determinar uma característica e é formado por uma sequência de nucleotídeos.
Alelos: pares de genes apresentam o mesmo lócus.
Lócus: local específico em um cromossomo ocupado por um alelo.
Genótipo (características quantitativas): conjunto de alelos de um indivíduo. Exemplo: ganha de peso, eficiência alimentar, produção de leite.
Fenótipo (características qualitativas): expressão do genótipo. Exemplos: cor da pelagem, presença/ausência de chifres, albinismo.
Interação entre alelos:
O genótipo de um indivíduo representa o conjunto de seus genes e atua como se fosse uma unidade. Do ponto de vista do melhoramento genético, o interesse é avaliar a ação deste conjunto de genes sobre o fenótipo do próprio indivíduo.
Aditividade: não dá dominância. Ação genética aditiva é aquela em que cada gene dos que constituem o genótipo (em relação a uma característica qualquer) provoca um acréscimo no valor fenotípico do indivíduo, independentemente dos outros genes presentes. Um exemplo que ilustra este mecanismo é o da pilha de tijolos. Numa pilha de tijolos (cada gene) contribui para aumentar ou diminuir a pilha de uma unidade, cada vez que se acrescenta ou retira um tijolo. Isto ocorre tanto numa pilha grande como numa pequena, ou seja, independe do número de tijolos já existentes. No caso de genes de ação aditiva o mecanismo é exatamente o mesmo. O acréscimo ou retirada ou substituição de um gene por outro ou por se alelo provoca o mesmo efeito sobre o fenótipo do indivíduo, não importando o número e o tipo dos genes envolvidos na característica. A ação aditiva é, portanto, aquela em que não há dominância entre os alelos e o efeito de cada gene adiciona-se ao efeito dos demais determinando um efeito médio total, ou seja, o. Fenótipo do indivíduo
Sobredominância: heterozigotos superiores a homozigotos.
Dominância completa: homozigotos.
Dominância incompleta: animal híbrido tem um fenótipo diferente. 
Interação entre não alelos:
Pleitropia: um gene condiciona várias características simultaneamente.
Epistasia: interação entre alelos de genes diferentes, sendo que um pode alterar a expressão do outro.
Alelos múltiplos: 3 ou mais alelos que condicionam apenas uma característica.
Herdabilidade:
Mede em uma população a fração da variância total atribuída aos efeitos dos genes. Tem dois tipos:
Qualitativa: intervém um pequeno número de genes e existe uma distinção clara entre o fenótipo.
Quantitativa: é quando atuam muito pares de genes e não existe uma distinção vincada entre os fenótipos, pois as diferenças são apenas de grau.
Introdução aos métodos de seleção:
É a escolha da característica desejável dentro de indivíduos geneticamente semelhantes, aumentando a frequência gênica favorável e, consequentemente, diminuindo a frequência dos genes de efeitos desfavoráveis. 
Seleção artificial: tem a finalidade de reposição (determina quais animais serão pais pela primeira vez, substituindo o progenitor) e descarte (determina quais animais não permanecerão como reprodutores na população atual). 
Genotípica: baseada nos valores genéticos aditivos (mérito genético).
Tipos Fenotípica: baseada nos valores fenotípicos dos animais, podendo ser morfológica (se baseia no exterior do animal, como por exemplo, a cor da pelagem, padrão racial conformação) ou fisiológica (se baseia nos valores produtivos, como por exemplo, a produção de leite, produção de ovo, peso vivo).
Seleção contra um gene recessivo: processo lento, pois o heterozigoto oculta esses genes.
Seleção contra um gene dominante: relativamente simples.
DS = PS – P
DS: diferencial de seleção.
PS: pais selecionados (média atual).
P: pais. 
Métodos de seleção:
O interesse usual do criador é a seleção simultânea de várias características. Raramente uma única característica é objetivo de seleção. A eficiência dos animais de interesse zootécnico guarda uma relação estreita com as características que provocam maior retorno econômico para a atividade. O produtor de suínos, por exemplo, tem forte interesse no melhoramento do tamanho da leitegada, da eficiência da conversão alimentar, da porcentagem de carne magra na carcaça e da qualidade da carne entre outras. Já o criador de bovinos de corte procura, via seleção, melhorar as características que resultam em maior lucratividade como fertilidade, os pesos e os ganhos de peso a várias idades, precocidade, qualidade da carcaça etc. o mesmo interesse é do criador de bovinos de leite que visa, prioritariamente, melhorar não somente a quantidade de leite como o seu conteúdo e a sua qualidade, a fertilidade, a resistência às doenças, conformação e tipo etc.
Em função dos interesses seletivos múltiplos, a seleção deve ser direcionada para características de real importância e que causam impacto econômico na atividade.
Método unitário: Por este método, a seleção de uma característica é feita por várias gerações até que se atinja o melhoramento desejado para a mesma. Cada característica é selecionada de cada vez. Uma vez melhorada e atingida a meta desejável para ela, inicia-se o processo de melhoramento da outra característica e assim sucessivamente.
Método dos níveis de rejeição: Este método consiste no estabelecimento de níveis mínimos que o animal deve atingir em cada característica de interesse do criador. Os animais que não atingem os patamares mínimos fixados para cada característica são descartados. Suponha que o criador fixe como meta para seu rebanho leiteiro uma produção média superior a 4.000 kg/lactação e como teor de gordura superior a 4%. Se a produção de gordura for inferior a 4%, independentemente da produção, a vaca será descartada, mesmo que sua produção supere a 5.000 kg/lactação, por exemplo. 
Método dos pontos: cada característica recebe pontos. Julga-se o animal comparando seu total de pontos com o total do animal ideal.
Métodos de seleção pelo desempenho: Este método de seleção permite predizer o mérito genético de um indivíduo agrupando diferentes características de interesse econômico em apenas uma, para a qual é atribuída um escore. Os animais com os escores mais elevados são, então, mais utilizados na reprodução. A influência de cada característica no escore final é determinada por pesos, ou seja, pela importância maior ou menor de cada uma delas no conjunto. A quantificação dos pesosdepende do valor econômico relativo de cada característica, uma vez que nem todas as características são igualmente importantes.
Como Estimar Valor Genético Aditivo:
Os valores genético aditivos dos membros de uma população podem ser estimados a partir de informações fenotípicas provenientes de diversas fontes. Antes de utilizar estas diversas fontes, deve-se salientar que toda a informação fenotípica deve ser pré-ajustada ou corrigida para fatores sistemáticos que possam estar influenciando o desempenho dos animais. Exemplos destas fontes de variação seriam os efeitos de idade da mãe sobre pesos e ganhos em peso de produtos, principalmente na fase pré-desmama, o sexo e a idade do animal, o manejo alimentar e assim por diante.
DEP (Diferença Esperada na Progênie): é a previsão da capacidade de um animal transmitir para sua descendência genes que afetarão o desempenho desta descendência em uma determinada característica. Diferenças esperadas de progênie são usadas para comparar animais, dentro de uma raça, quanto ao desempenho de suas futuras progênies. 
Qual o significado então de um touro A ter uma DEP de +300 Kg para produção de leite e o outro B ter uma DEP de +100 Kg? A comparação dos dois deve ser interpretada da seguinte maneira: a diferença entre os touros A e B é de 200 Kg, o que significa que podemos esperar que a média das filhas do touro A seja 200 kg de leite superior à média das filhas do touro B, dado que todos os outros fatores sejam idênticos. 
Outro exemplo suponha que o sêmen de dois touros, A e B, estejam disponíveis para venda. Touro B possui DEP para o peso aos 365 dias de idade de +10 kg. Touro A possui DEP de - 5 Kg. A diferença entre as DEP dos dois touros é de 15 kg. Isto significa que, se os dois touros fossem acasalados com fêmeas aleatórias da população e produzissem cada um grande número de filhos, deve-se esperar que a média da progênie do touro B seja superior em 15 kg à média da progênie do touro A. Estes 15 kg de diferença na média das progênies reflete a diferença no mérito genético dos gametas produzidos pelos dois touros.
Acurácia: A DEP prediz o valor genético aditivo de um animal como pai baseado no número e tipo de informações disponíveis que variam de um indivíduo para outro. Desta forma, a "certeza" ou "segurança" com que cada DEP é estimada também varia. Para animais com um grande número de informações, significando principalmente uma progênie numerosa, a "certeza" da DEP é elevada. Para animais com poucas informações, a "certeza" da DEP pode ser baixa. A esta "certeza" ou "segurança" atribui-se o nome de acurácia. 
Deve-se salientar que embora a acurácia associada a cada DEP reflita a quantidade e qualidade da informação disponível para aquela estimativa, ela não deve ser usada como método de seleção. Se um determinado reprodutor apresenta uma DEP excelente para a característica de interesse deve-se considerar a seleção deste animal, independente da acurácia associada à estimativa da DEP. Entretanto, a acurácia deve ser utilizada quando se determina a proporção de fêmeas que serão acasaladas com aquele reprodutor. É aconselhável que o produtor utilize reprodutores com baixa acurácia em uma pequena parte de seu rebanho de fêmeas, possibilitando um uso mais intensivo de reprodutores com alta acurácia.
Auxílios à Seleção:
Uso de medidas repetitivas: A utilização de médias de produções do mesmo animal, em diferentes etapas da sua vida produtiva, contribui para aumentar a precisão na identificação dos melhores genótipos da população. Avaliação e seleção de fêmeas dentro de um rebanho estão relacionadas com a maior ou menor capacidade de julgar os desempenhos dos animais naquele rebanho. Diferenças ambientes temporárias, que ocorrem entre os anos, contribuem para gerar variações no desempenho dos animais e, consequentemente, dificuldades na identificação dos melhores genótipos. Altas produções dentro de um rebanho resultam de genótipos superiores e ambientes favoráveis. A separação dos efeitos ambientes temporários daqueles permanentes é a base segura para a seleção de fêmeas dentro de um rebanho.
Seleção pelo pedigree: A seleção tendo por base o "pedigree" consiste na escolha de animais de acordo com o desempenho dos ascendentes. A seleção pelo "pedigree" permite realizar uma avaliação mais precoce dos animais, uma vez que a referência será o desempenho dos seus ascendentes e não a dos próprios indivíduos.
Pedigree + desempenho = DEP
Seleção pelo teste de progênie: O teste de progênie consiste na avaliação do valor genético dos reprodutores pelo desempenho de suas progênies. O valor genético corresponde a duas vezes o desvio de sua progênie da média da população. Em termos numéricos, se o peso a desmama, por exemplo, é de 150 kg e a progênie do reprodutor apresenta peso médio a desmama de 160 kg, o seu correspondente valor genético é de 170 kg, o que equivale a duas vezes o desvio de sua progênie em relação à média da população. Em termos mais simples, pode-se dizer que o teste de progênie é um teste de comparação de reprodutores, sendo básico para qualquer programa de melhoramento genético.
Seleção usando informações da família: baseada no desempenho fenotípico do próprio indivíduo complementado pelo desempenho fenotípico médio de cada família.
Seleção para múltiplas características: peso a desmama, temperamento, peso de carcaça, espessura de gordura, maciez são exemplos.
Parentesco:
A ideia de parentesco pressupõe, em melhoramento animal, semelhança de genótipos. Dois indivíduos quaisquer são parentes porque têm, pelo menos, um ascendente comum: dois irmãos completos têm os mesmos pais; dois meio irmãos têm um pai ou mãe comum; dois primos em primeiro grau têm, no mínimo, um de seus avós em comum e assim sucessivamente. Dois animais quaisquer, pertencentes a uma mesma raça, têm muitos genes em comum, pelo fato de pertencerem à mesma raça. Do ponto de vista de melhoramento animal, há interesse em avaliar o parentesco adicional entre dois indivíduos pelo fato de um indivíduo ser descendente do outro (parentesco direto) ou pelo fato de apresentarem um ascendente comum na genealogia de ambos (parentesco colateral). 
Endogamia ou consanguinidade: sistema de acasalamento que consiste na união de indivíduos com certo grau de parentesco. 
Indivíduo consanguíneo é o resultante de pais parentes. 
O efeito principal da consanguinidade é aumentar a homozigose do rebanho e, em consequência, reduzir a heterozigose. Este efeito é tanto maior quanto maior for o parentesco entre os indivíduos que se acasalam. O aumento da homozigose, nos casos de autofecundação e acasalamento entre irmãos completos, ocorre segundo os seguintes valores. 
A consanguinidade ao reduzir a heterozigose favorece a identificação de genes recessivos indesejáveis ou de efeitos deletérios. A identificação destes recessivos é extremamente importante sob o ponto de vista de melhoramento animal. A maioria destes genes está relacionada com baixa fertilidade, alta mortalidade, redução do vigor e do valor adaptativo dos animais.
A consanguinidade contribui para aumentar a variabilidade fenotípica de um rebanho, pela separação da população em famílias distintas e uniformes dentro de si, mas bastante diferentes umas das outras. Isto permite a realização da seleção entre as famílias formadas, o que seria impossível se os acasalamentos ocorressem ao acaso.
Correlação genéticas, fenotípicas e ambiente:
O valor econômico de um animal resulta do número de características desejáveis que influem no seu desempenho. Assim sendo, a seleção para uma determinada característica é importante não somente pelos reflexos na sua expressão, como, também, no de outras que são dependentes em maior ou menor grau. 
A interação genótipo-ambiente é um dos aspectos mais importantes na seleção o d e genótipo s mais adequados a determinados ambientes. Há controvérsia entre os "mel horistas" sobre as condições ambientes em que devem ser criadas as progênies dos reprodutores tidos com o melhoradores. Asmelhores condições ambientes, notadamente alimentação, permitem avaliar de maneira mais eficiente e uniforme a capacidade de resposta dos animais. Neste caso, as diferenças genéticas observadas entre eles permitirão a obtenção de estimativas mais seguras dos reais valores genéticos, pela minimização das influências de origem ambiente. Esta alternativa é válida especialmente para características de alta herdabilidade. Por outro lado, há "melhoristas" que recomendam que os animais devem ser testados em condições ambientes mais limitadas, notadamente quando sujeitos a restrições alimentares, permitindo, desta forma, uma seleção mais eficiente e compatível com o ambiente de exploração. Se a característica é de baixa a herdabilidade, com o resultante de grandes diferenças entre os ambientes (por exemplo: pasto e confinamento), o método de testar nas condições reais de criação parece ser o mais adequado. Exemplos destes problemas podem ser observados em raças bovinas leiteiras que apresentam níveis elevados de produção em clima temperado, mas não mostram o mesmo desempenho quando transferidas para climas tropicais. Trata-se, neste exemplo, de uma situação clássica de interação genótipo – ambiente.
Melhoramento Genético em caprinos:
Habitam em sua maioria a região nordeste e vivem em um ambiente com sistema de produção extensiva, sem nenhum cuidado de natureza sanitária e profilática e precariedade das condições alimentares e manejo, resultando na alta mortalidade.
Base: 1º Estudar recursos genéticos existentes em raças nativas.
2º Introduzir raças exóticas com capacidade de adaptação para melhorarem geneticamente as nativas.
Raças nativas: Moxotó, Canindé, Repartido, Marota.
Raças exóticas: Toggenburg, Nubiana, Saanen, Alpina, Murciana.
Produção de leite: Como a produção de leite das raças caprinas temperadas é sensivelmente reduzida nos trópicos, os cruzamentos entre raças especializadas para produção de leite e de origem exótica com raças nativas é uma forma de melhoramento que vem sendo avaliada.
Produção de carne: apesar do consumo de carne caprina no Brasil é ainda muito baixo, se observam sinais de crescimento, porém, ainda faltam regularidade e qualidade de animais para produção de carcaças exigidas pelo mercado.
Eficiência produtiva: permite maior intensidade de seleção, devido ao maior número de animais disponíveis, resultando em ganhos genéticos maiores. Em geral, os caprinos têm alta taxa reprodutiva e intervalos curtos de partos, o que permite lograr progressos genéticos mais rápidos. 
Puberdade: a maioria dos caprinos atinge a puberdade em idade relativamente jovem. Recomenda-se a separação dos sexos aos seis meses de idade. 
Avaliação de parâmetros genéticos: Exigência de variação genética nas características econômicas, intensidade de seleção, intervalo de gerações. O passo inicial é, portanto avaliar as diferenças genéticas na população disponível, que são dadas pela HERDABILIDADE.
Melhoramento Genético de ovinos:
Habitam em sua maioria a região norte e nordeste do Brasil, vivendo em ambiente extenso com alimentação de plantas nativas. O sistema de produção é o extensivo.
Raças nativas: Santa Inês, Morada Nova.
Raças exóticas: Dorper, Texel, Suffock, Highlander.
Produção de carne: ganho de peso diário, idade ao abate e rendimento de carcaça são características que precisam ser melhoradas em nosso rebanho. 
Pode-se selecionar as ovelhas com maior capacidade para transmitir ganho de peso, melhor cobertura muscular, para permanecerem com carneiros Santa Inês, melhorando assim o próprio rebanho. Ou criar cordeiros meio-sangue, com o cruzamento de reprodutores Dorper e ovelhas Santa Inês, melhorando também a cobertura muscular e a conformação dos animais.
Características reprodutivas: A diversidade de aptidões dos ovinos pode ser observada também em relação às características reprodutivas. Algumas raças apresentam alta prolificidade, como as raças Romanov e Finnsheep e Morada nova (nativa). 
Produção de leite: Esse procedimento é necessário para que não ocorra a perpetuação desse problema genético (baixa habilidade materna) no rebanho, já que para criar seus cordeiros as ovelhas precisam de boa produção leiteira.
A raça mais apta para a produção de leite é a Bergamácia, mas devido ao pequeno número de animais existentes, a seleção ficaria prejudicada. Poderia ser usada no cruzamento com raças adaptadas ou mesmo com animais sem raça definida, para produção de leite no Brasil.
Características importantes: rusticidade, volume e qualidade produzidos, conformação de úbere e tetas para favorecer a ordenha, persistência da lactação. 
Seleção de reprodutores: verificar se o animal apresenta padrão racial, procurar conhecer a descendência, se o animal é livre de defeito ou doença, observar simetria dos testículos, se o animal apresenta boa atividade sexual e boa fertilidade.
Seleção de matrizes: verificar se a fêmea se enquadra no padrão racial, observar se há bom desenvolvimento corporal e úbere normal, verificar se tem boa fertilidade e boa produção de leite, boa aptidão para criar e se teve gestações normas. 
Melhoramento Genético em bovinos de corte:
 
O Brasil é o maior exportador global de carne bovina, e esses animais habitam um sistema de produção extensivo. 
Alguns objetivos são: melhorar a fertilidade do rebanho, evidenciar os animais mais precoces, melhorar os índices de ganho de peso, diminuir o intervalo entre gerações.
Ferramentas: CDP (controle do desenvolvimento ponderal) e PGP (provas de ganho em peso) que levam a VG (estimativa do valor genético).
Avaliação da Eficácia Reprodutiva das Fêmeas: é de difícil caracterização, porque se relaciona com todas as fases da vida do animal, então o criador deve selecionar fêmeas que no mesmo ambiente revelam-se superiores e melhores adaptadas. Abrange: fertilidade (é o que mais interessa ao criador), mortalidade em geral, puberdade (precocidade sexual), idade ao primeiro parto, intervalo entre partos (ideal: 365 dias = 1 bezerro/vaca/ano), número médio de crias e aspectos genéticos da eficiência reprodutiva das fêmeas zebus).
Avaliação da Eficácia Reprodutiva dos Machos: Se avalia a puberdade (presença de libido, produção de espermatozoides em quantidade e qualidade, desenvolvimento do órgão sexual), circunferência escrotal, libido e capacidade de serviço, qualidade do sêmen e DEP.
*DEP: São estimativas de ganho na progênie, das características econômicas. 
Exemplo: Touro A: estimativa de DEP para peso ao desmame (205 dias de idade) de +16 kg, Touro B (da mesma raça) tem DEP para a mesma característica de + 5 kg. São acasalados com grupos semelhantes de vacas. 
Resultado: o peso médio aos 205 dias de idade dos filhos do touro A deverá ser superior aos apresentados pelos filhos do touro B.
Desafio Brasileiro: desenvolvimento de raças híbridas utilizando cruzamentos entre bois taurus x bos indicus e melhoramento das raças zebuínas puras (maior ganho de peso e desempenho, precocidade sexual e de abate, maior massa muscular em cortes nobres). Para acontecer esse melhoramento, é preciso fazer a avaliação de edifiência dos machos/ fêmeas e a avaliação da taxa de crescimento.
Algumas raças brasileiras apresentam heterose devido ao efeito de dominância, sobredominância e epistasia. 
Melhoramento Genético em bovinos leiteiros:
A meta do produtor de leite, ao executar um programa de melhoramento genético, é o de mudar a herança dos seus animais pela incorporação de novos genes capazes de imprimir-lhes maior produção e produtividade. Em termos técnicos, seu objetivo é o de aumentar o ganho genético pelo uso racional de métodos de seleção e de reprodução;
A sua demanda produtiva é alta, porém o seu custo é elevado devido ao longo tempo necessário para manter animais para a coleta de informações.
No Brasil a produtividade, a qualidade do alimento e o valor genético são baixas.
Composição: 85% água, 15% matéria seca (valor nutricional). 
Qualidade do leite: maior concentração de matériaseca no leite.
Geisey (gordura): maior matéria seca = menos volume = maior rendimento.
Holandesa (leite): mais líquidos = mais volume para atingir qualidade.
Propriedades de produção intermediária utilizam a Jersey pelo custo benefício.
O estabelecimento da lactação depende naturalmente da produção de um bezerro. Algumas fêmeas nascidas, senão todas, serão mantidas como animais de reposição ou para expansão de rebanho. Quais delas serão boas vacas? Como sabemos se uma boa vaca vai transmitir suas características para a geração seguinte?
Cada características é, em parte, herdada dos pais, mas também é influenciada por outros fatores. Por exemplo, uma vaca pode ter habilidade genética para produção de leite; porém, sua produção será reduzida em consequência de nutrição inadequada, parto complicado, período seco curto, mastite etc.... Portanto, a produção de leite é influenciada pela constituição genética do animal e por fatores ligados ao seu ambiente e manejo.
Algumas características que identificam uma boa vaca: 
Alta produção de leite com alta porcentagem de gordura, proteína e lactose, longa vida produtiva (média de 15 anos), problemas reprodutivos mínimos, conformação que reduz a incidência de mastite e doenças de casco, resistência a doenças (rusticidade), conversão alimentar eficiente (kg produzido x kg consumido).
Relação - Tipo e Produção:
Estas características possuem herdabilidades moderadas, portanto podem ser selecionadas e oferecerão respostas genéticas desejáveis...Qual a relação entre tipo e produção?
Correlação genética entre característica de tipo e de produção deve ser positiva e alta para que a seleção de uma resulte em melhoramento da outra, caso contrário, pode levar até a prejuízo da outra característica.
Relação - Tipo e Longevidade:
Vacas de tipo bom ou superior mostram maior longevidade, pois possuem membros fortes, úberes bem implantados e com bons ligamentos, mais chance de vida produtiva mais longa. 
Vantagens da seleção para longevidade: redução do custo anual das substituições, aumento da produção média do rebanho.
Desvantagens: o leite de vacas mais velhas é mais volumoso, mas com qualidade baixa em termos de composição; algumas doenças são mais frequentes com o aumento da idade; ocorre declínio gradual da fertilidade após os 6 anos de idade.
A maioria das características lineares de Tiipo em gado leiteiro é herdáveis e as correlações genéticas entre elas são positivas e altas, de modo que a seleção para Tipo resulta em mudança genética na aparência externa dos animais. As correlações genéticas entre Tipo e Produção de leite são baixas. Se o criador deseja melhorar a produção de leite do seu rebanho selecionando apenas para tipo os resultados serão pobres. Seleção para melhoria estética só se justifica em rebanhos de elite e de alta produção de leite. Para a maioria dos produtores comerciais de leite, a única e eficaz alternativa é selecionar para produção de leite.
Seleção para fertilidade em bovinos:
Características de fertilidade possuem herdabilidade muito baixas ou próximas à zero, são pouco influenciadas pelos genes aditivos e dependem da qualidade da alimentação, cuidados profilático-sanitários, manejo reprodutivo, etc..
Fertilidade: Capacidade da fêmea em apresentar puberdade precoce, altas taxas de ovulação e concepção, sobrevivência do embrião e do feto, pequeno intervalo entre parto e concepção (período de serviço) e regularidade na reprodução durante a vida útil.
No macho é a capacidade do reprodutor em produzir gametas viáveis em qualidade e quantidade suficientes para efetuar a fecundação.
Problemas reprodutivos: 
Alongamento do intervalo entre partos (vaca não emprenha) - redução da produção de leite, do número de bezerros nascidos, da intensidade seletiva e ganhos genéticos advindos da seleção. Altas produções de leite - estresse pelo balanço energético negativo no início da lactação- provoca redução da fertilidade.
Por outro lado, em raças tipicamente leiteiras a seleção tem priorizado a produção de leite, e alta produção de leite tem sido associada com reprodução deficiente.
Deve-se incorporar as características de fertilidade nos testes de progênie de touros.
Características a serem selecionadas:
Produção de leite, produção de gordura do leite, reprodução, tipo e conformação, longevidade produtiva.
Correções e ajustes:
MG após melhoria ambiental.
Idade da vaca, duração da lactação, número de ordenhas, teor de gordura no leite, teor de proteína no leite, duração do período seco, intervalo entre partos.
Características morfológicas a serem analisadas na seleção:
Aparência geral, temperamento leiteiro, sistema mamário, capacidade corporal.
PTA: 
Corresponde à expectativa genética futura de produção das filhas do touro testado e avaliado.
O valor genético de um animal pode ser calculado separadamente para cada característica e depende de medidas tomadas no próprio, nos parentes e outros animais com eles relacionados. A determinação do valor genético é muito mais acurada para touros com muitas filhas em diferentes rebanhos. O cálculo do mérito genético de vacas é deficiente, pois elas, em geral, vivem dentro de um só rebanho e produzem um número limitado de filhas.
Os efeitos do meio ambiente provocam um desvio na expressão do genótipo, que o touro imprime nas filhas, fenotipicamente, positivo ou negativo, em relação a uma base genética predeterminada. A base genética é um ponto de referência usado para avaliar o mérito dos animais. O objetivo básico do PTA é o de ordenar os touros de acordo com o seu genótipo. Assim, pode-se dizer que o PTA estima o potencial de um animal em transmitir aquela característica em particular para sua progênie.
Um touro com um PTA de + 1.000 kg de leite não significa que suas filhas produzirão 1.000 kg a mais do que as demais vacas do rebanho/raça. A interpretação correta é a de que suas filhas produzirão em média 1.000 kg a mais do que a média das filhas dos touros usados na base genética.
Ex: 
Pai A: +500 kg
Pai B: +700 kg
Mãe geneticamente melhorada: +800 kg
Filha A: PTA 8500 kg
Filha B: PTA 870 kg
Ex 2:
Rebanho leiteiro com produção de leite média de 600 kg por lactação (esta é a base genética da propriedade). Entre os touros A, B e C qual melhor indicação de pai para aumentar a produção leiteira:
Pai A: PTA +500 kg
Pai B: PTA +700 kg
Pai C: PTA -500 kg
Resposta: Pai B para aumentar a produtividade, mas Pai C no caso de ambiente ruim. 
Ex 3:
Supondo que a média de produção das vacas Girolando no Brasil em uma lactação é de 4.000 kg em 305 dias: se um touro “X” tem PTA + 200 kg, espera-se das filhas deste touro uma média de produção de 4.200 kg em 305 dias.
ACURÁCIA/CONFIABILIDADE (Reliability): é a exatidão dos PTAs. Um touro precisa ter cerca de 50 filhas em 50 rebanhos (uma filha/rebanho) para ter 80% de Confiabilidade do PTA para PL. 
Um touro com um PTA acima de 90% apresenta pequenas variações no futuro. PTA com 70% de Confiabilidade muda mais (touros Jovens). A direção dessa mudança é desconhecida, podendo melhorar, piorar ou permanecer inalterada. O uso desses touros representa risco e oportunidade. A Confiabilidade decide o número de doses de sêmen a serem utilizadas. 
Os valores do PTA tendem a mudar na medida em que mais filhas são avaliadas. Quanto maior o número de filhas maior a confiança nos valores do PTA e ele tende a mudar menos, no futuro.
Seleção: Como proceder os acasalamentos:
Qualquer programa de acasalamento deve ser planejado para um longo período de tempo, pois o processo de mudança genética é lento. Cada rebanho deve ser considerado como um conjunto de genes, tanto desejáveis quanto indesejáveis.
Ao estabelecer a estratégia para um programa de acasalamento, o primeiro passo é a definição do objetivo zootécnico. O objetivo zootécnico deve levar em conta situação particular de cada propriedade e visar a produção de animais com desempenho máximo em relação ao ambiente ao qual serão submetidos. As características podem variar deacordo com a remuneração do leite, em cada região, determinando acasalamentos para aumentar o volume total de leite ou para aumentar os sólidos do leite.
As características de conformação devem visar à correção de defeitos existentes no rebanho para características relacionadas a uma vida produtiva mais longa. O úbere é a característica que tem a maior relação com longevidade a produtiva, especialmente a colocação de tetas, a profundidade e o ligamento do úbere anterior: vacas com profundidade de úbere intermediária permanecem mais tempo no rebanho, úbere muito raso (próximo ao corpo) em geral indica baixa produção, úberes muito baixos são mais susceptíveis a mastite e injúrias.
As pernas, principalmente as traseiras devem ser consideradas. Eliminar animais que possuem pés com má conformação, problemas de fertilidade, mastite.
Ao estabelecer o objetivo zootécnico, o programa de seleção não deve conter mais do que quatro ou cinco características. A tentativa de corrigir muitas características ao mesmo tempo reduz consideravelmente a taxa de ganho genético. Uma vez estabelecido o objetivo zootécnico e identificadas as características a serem melhoradas, o próximo passo é a seleção de touros com base nos PTAs.
Melhoramento Genético de suínos:
A carne suína é a carne mais consumida no mundo. Em dados numéricos, o Brasil detém o quarto maior plantel suíno.
O MG é rápido e intensivo, sendo a ambiência (alimentação, sanidade, estrutura) primordial.
Inicialmente, os suínos eram criados para banha, porém com o avanço tecnológico eles começarem a ser produzidos para corte, e atualmente, retomaram a gordura devido ao sabor. 
Animais não melhorados: rusticidade, gordura, pouco manejo, maior idade de abate.
Animais melhorados: menor gordura, menor rusticidade, maior manejo.
Landrace x Large White (habilidade materna, cruzamento mais utilizado, animais para o abate). 
Sistema intensivo: 
Instalações
Manejo sanitário
Ambiente
Genes Alimentação
Objetivos: 
Apontar fatores relacionados ao melhoramento genético dos suínos que impulsionaram as principais mudanças na suinocultura: aumento da produtividade, queda da % de gordura.
Relacionadas à:
Produtividade (leitões desmamados/matriz/ano), eficiência de crescimento (ganho de peso, conversão alimentar (kg alimento/kg ganho de peso) e qualidade de carcaça (% de carne magra).
Exigências para obter sucesso no MG:
Requer instalações e equipamentos para avaliações individualizadas dos animais, como é o caso da aferição da converso alimentar, avaliações da qualidade de carne (para atendimento às exigências do mercado consumidor), rigoroso e criterioso sistema de coleta e processamento dos dados, manutenção de populações puras (às vezes de menor prolificidade, que podem acarretar prejuízos em relação a cruzamento de animais melhores), eliminação precoce de fêmeas visando encurtar a duração do intervalo de gerações, Controle sanitário rigoroso, incluindo controle do trânsito de pessoas, exames laboratoriais e de carcaças no frigorífico e pessoal altamente qualificado e com excelente motivação.
Melhoramento Genético em suínos e seus sistemas: 
Melhoramento em Núcleos Genéticos: raças puras, plantéis de tamanhos adequados, machos utilizados por apenas 6 meses, fêmeas aproveitadas em 1 ou 2 leitegadas, seleção e transferência de reprodutores.
Os rebanhos de elite são os de maior qualidade genética, tendo como condição essencial para seu êxito, um intenso trabalho de testagem e seleção realizado em forma permanente.
Melhoria visa aspectos financeiros para produtor e melhoria nas características dos animais.
Conversão alimentar: melhoria para carne. Gordura gasta muito alimento para ser gerado.
Há uma alta pressão de seleção.
a) concentra as atividades em cada conjunto de granjas: raças puras planteis adequados, seleção e transferência de reprodutores, a partir deste núcleo, tira-se as linhas, DEP alto, cruzamento entre linhas maternas e paternas. 
b) multiplicação: proles idênticas aos pais.
c) comercialização.
Granjas multiplicadoras: produção de híbridos e multiplicação e transferência de reprodutores. 
Tem por função primordial, aumentar a disponibilidade de reprodutores para o estrato comercial, obtendo sempre dos rebanhos de elite, os progenitores a serem multiplicados. 
Identifico característica e seleciono indivíduos.
Granjas de produção: cruzamento de híbridos, exploração de heterose e complementariedade e comercialização de produtos para o abate. 
Paterna: carcaça (ganho de peso, % de gordura), rendimento carcaça, descarta-se as fêmeas e buscam-se características produtivas. O objetivo é aumentar atributos de carcaça.
Materna: habilidade materna, peso nascimento, peso desmame, número de animais e intervalo entre partos, descarta-se os machos. O objetivo é aumentar atributos de prolificidade.
(Resultado: cruzam-se estes filhotes de cada linhagem (materna e paterna) para o abate).
Núcleo:
Raça pura ou híbrida com plantil adequado, com alta pressão de seleção), com o objetivo de selecionar rapidamente, a fim de desenvolver uma ‘’receita’’ e difundi-la.
Multiplicadores:
Amplificação do trabalho obtido no núcleo, produzindo híbridos. Fazem a produção e transferência de reprodutores.
Produtores:
Cruzam os híbridos, exploram a heterose e atua com efeito de completariedade para a comercialização de animais para o abate.
Melhoramento Genético em aves:
Maior beneficiado pelo MG devido o curto intervalo de tempo entre gerações. 
Os pilares do desenvolvimento avícola estão assentados na utilização de genética avançada, modernas técnicas de manejo, sanidade, alimentação e instalações compatíveis com as exigências altamente competitivas dos mercados produtivo industrial e consumidor. O Brasil é o segundo maior produtor. 
No caso das aves, o MG para ganho de peso impactou no metabolismo, causando deficiência imunológica pelo seu rápido crescimento.
A genética pode atuar em qualquer meio de produção, pois existem diferentes componentes genéticos para diferentes modelos de produção.
Melhorar em genética é melhorar em ambiência (ambiente climatizado, controle da umidade, abastecimento de água, ração automatizada, arrefecimento de amônia). O animal precisa ter componente genético compatível com o ambiente.
O Brasil não produz componente genético (expressa característica desejada), são trazidos da Europa.
Carne: sistema intensivo.
Ovo caipira, ovo colonial: sistema semi intensivo.
Aves coloniais: orgânicas, ou seja, apenas uso de vacina e alimentação natural.
Quais fatores estão diretamente ligados ao crescimento da avicultura? 
Preço acessível do produto final, paladar consumidores, geração Saúde (carnes brancas), produtos semi-processados, rápido preparo...
O Sistema de pirâmide se assemelha aos suínos, mas com núcleo fora do Brasil.
Compramos o ovo galado para produção de matrizes e reprodutores.
 
Melhoristas
Bisa (Multiplicador)
Avós (Multiplicador)
Matrizes (Multiplicadores)
> Utilização de híbridos.
Corte/postura (Multiplicadores)
Fator agravamento: mortalidade.
Uso de probióticos e prebióticos: restauram flora, imunidade, contribui com o crescimento.
Principais objetivos: 
Melhorar parâmetros produtivos (CA, GPD, Porcentagem carne nobre (peito e coxa), produção ovos, melhoria na resistência a doenças (salmonelose e coccidiose), bem estar animal, lucratividade do sistema.
Promotor de crescimento x antibióticos: 
Os promotores de crescimento possuem mesmo princípio ativo dos antibióticos, mas diferem em suas funções. O promotor é administrado em pequenas doses para limpeza do trato digestório das aves, já os antibióticos são utilizados em casos de patologia. 
Como procedem as diferentes linhagens nas aves?
Através de cruzamentos entre raças puras. A progênie resultante do cruzamento, não é denominada híbrida, mas sim linhagem. A partir de diversos cruzamentos podemos obter inúmeras linhagens diferentes.
Métodos de seleção:Seleção recorrente recíproca: A seleção da próxima geração apoia-se nos resultados do acasalamento anterior.
População A + População B = AB acasalamento e avaliação.
População A1 + População B1 = A1B1 acasalamento e avaliação.
Seleção de linhagens consanguíneas: Fixação de características.
Objetivos de seleção:
Corte: peso corporal maior, conversão alimentar, conformação de carcaça, aspecto físico do peito, esqueleto robusto, rendimento de carcaça, rendimento de carne de peito, rendimento de carne de coxa e teor de gordura, produção de ovos incubáveis, fertilidade e eclodibilidade dos ovos, viabilidade da matriz, resistência a doenças e estresse.
Postura: maturidade sexual, conversão alimentar, empenamento, produção de ovos comerciáveis, viabilidade da matriz, resistência a doenças e estresses.
Aves: apenas linhagens, ou seja, não há raça pura. As linhagens diminuem a variabilidade genética através da consanguinidade.
MG + ambiente = aumento da produção animal.

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