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Trabalho Jogo das Cores Proibidas

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Cláudia Assis Santos Tavares – C7010F-7
Jogo das Cores Proibidas
Sumário
1 Introdução 
2 Teoria do Desenvolvimento segundo Vygotsky 
3 Metodologia 
4 Relatório da experimentação 
4.1 Sujeito: Pedro – 5 anos 
4.2 Sujeito: Bruno – 6 anos 
4.3 Sujeito: Júlia – 7 anos 
4.4 Sujeito: Gabriel – 8 anos e 2 meses 
5 Conclusão 
Bibliografia 
Anexo A – Termos de Consentimento 
1 Introdução
O Jogo das Cores Proibidas é baseado em um jogo infantil tradicional utilizado por Vygotsky na Europa, para a compreensão do papel dos signos mediadores na atenção voluntária e memória.
Para realizar com eficácia o jogo, é necessário conhecimento da teoria de Vygotsky. Este defendia que as atividades psicológicas têm um suporte biológico, as relações sociais entre indivíduo e mundo desenvolvem-se em um processo histórico que fundamentam o funcionamento psicológico e que essas relações são mediadas por sistemas simbólicos. Esta última ideia servirá de base para a compreensão do jogo.
Vygotsky entenderá mediação como "(...) o processo de intervenção de um elemento intermediário numa relação; a relação deixa então de ser direta e passa a ser mediada por esse elemento” [Marta Kohl, página 26]. E essa mediação será fundamental para o processo de internalização (por meio dos signos, instrumentos e principalmente linguagem) que levará a um aprendizado possibilitando o despertar de processos internos de desenvolvimento.
Quando Vygotsky fala sobre mediação ele trará o uso de instrumentos e signos para alterar a relação com o meio. Os instrumentos são uma forma de transformação da natureza. Provocar mudanças com um instrumento feito especialmente para certo objetivo e este instrumento terá uma função, modo de usar, contexto em que foi criado e será divulgado para as próximas gerações como forma de modificar a natureza a favor do homem. 
A memória mediada por signos tem maior capacidade que a não mediada e os signos ajudam o indivíduo a controlar com maior eficácia seu comportamento e atividade psicológica, ampliando sua atenção e memória.
Neste trabalhado serão analisados os resultados de cada uma das tarefas do jogo, comparando as respostas das crianças quando utilizados ou não mediadores e também a diferença dos resultados entre crianças de idades diferentes, mostrado por ordem crescente de idade.
2 Teoria do Desenvolvimento segundo Vygotsky
Lev Semenovich Vygotsky nasceu em 1896 na cidade de Orsha (Rússia), e morreu em Moscou em 1934, aos 38 anos. Formou-se em Direito, História e Filosofia nas Universidades de Moscou e A. L. Shanyavskii, respectivamente. A revolução russa de 1917 e o período de solidificação que se sucede, influenciaram a formação do seu trabalho. Vygotsky é um marxista e desenvolve uma Psicologia com estas características. A partir da fundamentação do materialismo-histórico-dialético, ele vê o homem como ser de cultura, arte, espirito, mente, corpo, afetivo e social, assim interacionista.
Segundo Vygotsky, o desenvolvimento cognitivo do indivíduo se dá por meio da interação social, ou seja, de sua interação com outros indivíduos e com o meio, para isso, no mínimo duas pessoas devem estar envolvidas ativamente trocando experiência e ideias. 
A interação entre os indivíduos possibilita a geração de novas experiências e conhecimento.
Ele se dedicou a estudar as funções mentais superiores, que controlam nosso comportamento e ações voluntarias. Segundo ele, a aprendizagem é uma experiência social, mediada pela utilização de instrumentos e signos, que são sistemas simbólicos (algo com sentido e significado na vida do indivíduo como, por exemplo, a língua falada e escrita).
Para que a aprendizagem ocorra, é necessário que a interação social aconteça dentro da zona de desenvolvimento proximal (ZDP), que seria a distância existente entre aquilo que o sujeito já sabe, seu conhecimento real, e aquilo que o sujeito possui potencialidade para aprender, seu conhecimento potencial.
Dessa forma, a aprendizagem ocorre no intervalo da ZDP, onde o conhecimento real é aquele que o sujeito é capaz de aplicar sozinho, e o potencial é aquele que ele necessita do auxílio de outros para aplicar.
Vygotsky diz que através do trabalho o homem interage com a natureza, assim criando relações sociais e instrumentos com fins específicos, esse processo ele considera privilegiado. O processo de mediação é o processo de sociedade. Na nossa ontogênese repetimos a filogênese, ou seja, nos apropriamos de instrumentos oferecidos na nossa cultura naquele momento histórico. 
Os instrumentos tanto simbólicos quanto físicos são feitos pelo homem. Os físicos seriam aqueles que ampliam minha ação sobre o mundo, criando formas de intervir na nossa própria vida, são elementos externos. Já instrumentos simbólicos ou signos são internos, auxiliam na atividade psicológica relacionadas a memória e atenção por exemplo (não na ação concreta em si), são elementos que representam algo.
Ao longo da vida nós internalizamos esses signos, conteúdos mentais vão tomar o lugar de objetos e isso nos possibilita imaginar, planejar, criar. Quando fazemos isso, nossas representações mentais do mundo externo se tornam os principais mediadores. A linguagem é um exemplo claro, quando se aprende o significado da palavra você internaliza esse conceito que passa a ser uma representação mental. A linguagem é instrumento mediador do pensamento. 
Vygotsky diz que quando uma criança passa a usar o signo de forma correta sabemos que o pensamento e a linguagem dela se uniram, isso se dá pela necessidade de organização para o trabalho e o mundo, de troca de intercambio pessoal. O ser biológico se transforma em ser sócio histórico. 
3 Metodologia
Objetivos:
Verificar a habilidade da criança na utilização de instrumentos e signos culturais como auxiliares na lembrança (memória) de instruções em situações de jogos;
Observar a existência e a frequência da fala egocêntrica usada pela criança na tentativa de dirigir e organizar suas ações;
Observar como a capacidade das crianças de memorizar instruções, oferecidas em três situações de jogo, vai se construindo no decorrer de seu desenvolvimento físico e intelectual.
Critério para seleção dos sujeitos:
Idades entre 5, 6, 7, 8 anos;
Nível socioeconômico – Classe média;
Crianças que possuam conhecimento da denominação das cores;
Crianças com capacidade de compreensão de regras. 
Material: 
Oito cartões nas cores - azul, vermelho, verde, amarelo, laranja, marrom, branco, preto – sendo uma face com a respectiva cor e a outra face na cor branca;
Roteiro de perguntas;
Vinte e três cartas contendo imagens dos objetos que deverão ser mostrados ao sujeito, conforme roteiro de perguntas;
Arquivo em PowerPoint salvo em um Tablet contendo vinte e três imagens dos objetos que deverão ser mostrados ao sujeito, conforme roteiro de perguntas.
Procedimento: 
Para a Tarefa 1, é informado que a criança não poderá falar as cores verde e amarelo e que deverá informar a cor de cada item que for solicitado sem repetir a cor já dita no decorrer do jogo. 
Para a Tarefa 2, é informado que a criança não poderá falar as cores azul e vermelho e que deverá informar a cor de cada item que for solicitado sem repetir a cor já dita no decorrer do jogo. É dado para o sujeito, os 8 cartões coloridos e informado que estes poderão ajudá-lo a ganhar o jogo. 
Para a Tarefa 3, é informado que a criança não poderá falar as cores marrom e laranja e que deverá informar a cor de cada item que for solicitado sem repetir a cor já dita no decorrer do jogo. É dado para o sujeito, os 8 cartões coloridos e lhe é mostrada a forma que poderá utilizar os cartões para facilitar o jogo.
4 Relatório da experimentação
4.1 Sujeito: Pedro – 5 anos
Aplicado por: Cláudia
Material: Impresso
Local da experimentação: Na casa do sujeito
Podemos observar que durante todas as tarefas do jogo a criança manteve sua frequência com relação as cores proibidas, a única vez em que ela falou a cor proibidae mencionou o erro, foi na tarefa 1 questão 15. 
Em relação as cores repetidas a frequência diminui com o caminhar do jogo. Na tarefa 1podemos observar que a criança repete com frequência as cores, já na tarefa 3 houve uma queda após o uso dos mediadores (na questão 1 a criança rasga o cartão e quando realizado uma nova pergunta com a resposta da “cor rasgada” ela respondia: “Essa cor já rasguei e joguei fora”).
Outras respostas foram surgindo no decorrer do jogo, e a frequência desta teve um aumento relativo após o uso dos cartões, pois a criança utilizou as cores de forma simbólica, fazendo associações das cores com outros objetos já vistos por ele. Na questão 18 da tarefa 3 por exemplo, ele responde: “cor do cabelo da minha mãe”. Na questão 12, ele afirma ser a cor do carro dele. 
As respostas corretas se mantiveram durante as duas primeiras tarefas, na tarefa 2 a crianças faz o uso dos mediadores (cartões) apenas nas primeiras questões, logo os deixa de lado. Após explicado o uso dos cartões e a ajuda do pesquisador na tarefa 3, o índice de acerto da criança aumentou.
Tabela 1 - Quadro de respostas de Pedro
 – TAREFA 1. (A: falar as cores proibidas; B: falar cores repetidas; C: resposta certa; D: outros)
Perguntas
A
B
C
D
1. Qual a cor deste brinquedo? (Azul)
 
X
 
2. Qual a cor do sangue?
  
X
 
3. Qual a cor deste lápis? (amarelo)
 
X
 
4. Qual a cor da terra?
 
X
 
5. Qual a cor do sol?
X
 
 
6. Qual a cor das folhas das árvores?
X 
 
X7. Qual a cor da banana?
 
 X
 
8. Qual a cor da maçã?
 
X
 
 9. Qual a cor desta bolsa? (marrom)
  
X
 
10. Qual a cor da grama?
   
X
11. Qual a cor deste lápis (verde)
X
 
  
12. Qual a cor da coca-cola?
 
X
 
 13. Qual a cor deste lenço? (branco)
 
X
 
14. Qual a cor da laranja?
 
 X
 
15. Qual a cor desta bexiga? (verde)
X
 
 
16. Qual a cor desta caneta? (preta)
 
X
  
17. Qual a cor do leite?
 
X
 
18. Qual a cor do céu?
 
X
19. Você acha que ganhou ou perdeu? O que não podia falar? O que mais?
R: Ganhei, não falei nenhuma vez o que não podia. Eu sei jogar.
Gráfico 1 – Tarefa 1
Tabela 2 - Quadro de respostas de Pedro – TAREFA 2. (A: falar as cores proibidas; B: falar cores repetidas; C: resposta certa; D: outros)
Perguntas
A
B
C
D
1. Qual é a cor desta bexiga? (azul)
X
2. Qual é a cor deste brinquedo? (verde)
X
3. Qual é a cor do algodão?
X
4. Qual é a cor do tronco das árvores?
X
5. Qual é a cor do morango?
X
6. Qual é a cor desta folha de papel?
X
7. Qual é a cor do café?
X
8. Qual é a cor desta caixa? (vermelha)
X
9. Qual é a cor deste lápis? (preto)
X
10. Qual é a cor da casca da maça?
X
11. Qual é a cor deste lápis (azul)
X
12. Qual é a cor deste brinquedo? (laranja)
X
13. Qual é a cor da grama?
X
14. Qual é a cor da terra?
X
15. Qual é a cor da piscina?
X
16. Qual é a cor laranja?
X
17. Qual é a cor deste brinquedo? (amarelo)
X
18. Qual é a cor do cabelo loiro?
X
19. Você acha que ganhou ou perdeu? O que não podia falar? O que mais?
R: Não sei se eu ganhei, não podia falar vermelho, azul, amarelo e verde, era proibido mas eu disse.
Gráfico 2 – Tarefa 2
Tabela 3 - Quadro de respostas de Pedro – TAREFA 3. (A: falar as cores proibidas; B: falar cores repetidas; C: resposta certa; D: outros)
Perguntas
A
B
C
D
1. Qual é a cor da melancia por dentro?
X
2. Qual é a cor deste lenço? (branco)
X
3. Qual é a cor desta pasta? (vermelho)
X
4. Qual é a cor deste lápis? (laranja)
X
5. Qual é a cor desta borracha? (azul)
X
6. Qual é a cor do abacate?
X
7. Qual é a cor desta bolsa? (marrom)
X
8. Qual é a cor das nuvens?
X
9. Qual é a cor deste brinquedo? (verde)
X
10. Qual é a cor deste outro brinquedo? (laranja)
X
11. Qual é a cor do ouro?
X
12. Qual é a cor do céu?
X
13. Qual é a cor deste brinquedo? (marrom)
X
14. Qual é a cor da terra?
X
15. Qual é a cor do urubu?
X
16. Qual é a cor deste brinquedo? (amarelo)
X
17. Qual é a cor da mexerica?
X
18. Qual é a cor do chocolate?
X
19. Você acha que ganhou ou perdeu? O que não podia falar? O que mais?
R: Eu ganhei porque eu sou o homem-aranha, essas cores (pega todos os cartões) são minhas teias.
Gráfico 3 – Tarefa 3
Gráfico 4 - Gráfico comparativo de respostas de Pedro
4.2 Sujeito: Bruno – 6 anos
Aplicado por: Monara
Material: Impresso
Local da experimentação: Na casa do sujeito
Podemos observar que essa criança só passou a se atentar à regra das cores proibidas quando lhe foi dado os mediadores (cartões) e explicado como funcionava. Até então na primeira tarefa ele não cumpriu a nenhuma regra apesar de saber o que não poderia falar, na segunda quando foram dados os cartões ele observou, mas não usou e continuou não obedecendo as regras. Já na terceira tarefa, quando explicamos como usar, ele conseguiu mediar separando os cartões de cores proibidas para responder algumas questões que as envolviam e virando cartões da cor que ele respondia, porém mesmo virando, ele respondeu as questões com cores repetidas. 
No gráfico comparativo observamos que o grande número de respostas das cores proibidas na tarefa 1, se extinguiu na tarefa 3 e houve o aumento de respostas certas. 
Tabela 4 - Quadro de respostas de Bruno – TAREFA 1. (A: falar as cores proibidas; B: falar cores repetidas; C: resposta certa; D: outros)
Perguntas
A
B
C
D
1. Qual a cor deste brinquedo? (Azul)
 
 
X
 
2. Qual a cor do sangue?
 
 
X
 
3. Qual a cor deste lápis? (amarelo)
X
 
 
 
4. Qual a cor da terra?
X
 
 
 
5. Qual a cor do sol?
X
 
 
 
6. Qual a cor das folhas das árvores?
X
 
 
 
7. Qual a cor da banana?
X
 
 
 
8. Qual a cor da maçã?
 
X
 
 
9. Qual a cor desta bolsa? (marrom)
 
 
X
 
10. Qual a cor da grama?
X
 
 
 
11. Qual a cor deste lápis (verde)
X
 
 
 
12. Qual a cor da coca-cola?
 
 
 
X
13. Qual a cor deste lenço? (branco)
 
 
X
 
14. Qual a cor da laranja?
 
 
X
 
15. Qual a cor desta bexiga? (verde)
X
 
 
 
16. Qual a cor desta caneta? (preta)
 
 
X
 
17. Qual a cor do leite?
 
X
 
 
18. Qual a cor do céu?
 
X
 
 
19. Você acha que ganhou ou perdeu? O que não podia falar? O que mais?
R: Ganhei, amarelo e verde só.
Gráfico 5 – Tarefa 1
Tabela 5- Quadro de respostas de Bruno – TAREFA 2. (A: falar as cores proibidas; B: falar cores repetidas; C: resposta certa; D: outros)
Perguntas
A
B
C
D
1. Qual é a cor desta bexiga? (azul)
X
2. Qual é a cor deste brinquedo? (verde)
X
3. Qual é a cor do algodão?
X
4. Qual é a cor do tronco das árvores?
X
5. Qual é a cor do morango?
X
6. Qual é a cor desta folha de papel?
X
7. Qual é a cor do café?
X
8. Qual é a cor desta caixa? (vermelha)
X
9. Qual é a cor deste lápis? (preto)
X
10. Qual é a cor da casca da maça?
X
11. Qual é a cor deste lápis (azul)
X
12. Qual é a cor deste brinquedo? (laranja)
X
13. Qual é a cor da grama?
X14. Qual é a cor da terra?
X
15. Qual é a cor da piscina?
X
16. Qual é a cor laranja?
X
17. Qual é a cor deste brinquedo? (amarelo)
X
18. Qual é a cor do cabelo loiro?
X
19. Você acha que ganhou ou perdeu? O que não podia falar? O que mais?
R: Ganhei. Verde, amarelo, azul e vermelho
Gráfico 6 – Tarefa 2
Tabela 6 - Quadro de respostas de Bruno – TAREFA 3. (A: falar as cores proibidas; B: falar cores repetidas; C: resposta certa; D: outros)
Perguntas
A
B
C
D
1. Qual é a cor da melancia por dentro?
X
2. Qual é a cor deste lenço? (branco)
X
3. Qual é a cor desta pasta? (vermelho)
X
4. Qual é a cor deste lápis? (laranja)
X
5. Qual é a cor desta borracha? (azul)
X
6. Qual é a cor do abacate?
x
7. Qual é a cordesta bolsa? (marrom)
X
8. Qual é a cor das nuvens?
X
9. Qual é a cor deste brinquedo? (verde)
X
10. Qual é a cor deste outro brinquedo? (laranja)
X
11. Qual é a cor do ouro?
X
12. Qual é a cor do céu?
X
13. Qual é a cor deste brinquedo? (marrom)
X
14. Qual é a cor da terra?
X
15. Qual é a cor do urubu?
X
16. Qual é a cor deste brinquedo? (amarelo)
X
17. Qual é a cor da mexerica?
X
18. Qual é a cor do chocolate?
X
19. Você acha que ganhou ou perdeu? O que não podia falar? O que mais?
R: Ganhei de novo. Marrom, laranja, verde, amarelo, azul e vermelho Gráfico 7 – Tarefa 3
Gráfico 8- Gráfico comparativo de respostas de Bruno
4.3 Sujeito: Júlia – 7 anos
Aplicado por: Rosângela
Material: Impresso
Local da experimentação: Na casa do sujeito
Foi possível observar que o número de acertos da criança aumentou de maneira gradativa ao longo das tarefas, em relação às cores proibidas como vemos no gráfico comparativo a frequência não diminuiu nem mesmo com a ajuda dos mediadores (cartões)
Ela entendeu as regras mesmo não às obedecendo já que algumas vezes em que dizia as cores proibidas ou as cores repetidas corrigia imediatamente, como na sexta pergunta da primeira tarefa. Também na primeira tarefa disse que o leite é verde porque a vaca come grama, na segunda tarefa a criança não se lembrava de que havia falado as cores proibidas.
Já em relação as cores repetidas houve uma queda considerável na terceira tarefa mostrando que ela conseguiu mediar em algumas respostas. 
Tabela 7 - Quadro de respostas de Júlia – TAREFA 1. (A: falar as cores proibidas; B: falar cores repetidas; C: resposta certa; D: outros)
Perguntas
A
B
C
D
1. Qual a cor deste brinquedo? (Azul)
 
 
X
 
2. Qual a cor do sangue?
 
 
X
 
3. Qual a cor deste lápis? (amarelo)
 
 
X
 
4. Qual a cor da terra?
 
 
X
 
5. Qual a cor do sol?
 
 
X
 
6. Qual a cor das folhas das árvores?
 X*
 
 
7. Qual a cor da banana?
X
 
  
 
8. Qual a cor da maçã?
 
X
 
 
9. Qual a cor desta bolsa? (marrom)
 
X
 
 
10. Qual a cor da grama?
X
 
 
 
11. Qual a cor deste lápis (verde)
 
 
X
 
12. Qual a cor da coca-cola?
 
 
X
 
13. Qual a cor deste lenço? (branco)
X
 
 
 
14. Qual a cor da laranja?
 
 
X
 
15. Qual a cor desta bexiga? (verde)
 
 
X
 
16. Qual a cor desta caneta? (preta)
 
 
X
 
17. Qual a cor do leite?
X
 
 
 
18. Qual a cor do céu?
 
 
X
 
19. Você acha que ganhou ou perdeu? O que não podia falar? O que mais?
R: Ganhei. Amarelo, verde e repetir. Não sei se ganhei
Gráfico 9 – Tarefa 1
Tabela 8 - Quadro de respostas de Júlia – TAREFA 2. (A: falar as cores proibidas; B: falar cores repetidas; C: resposta certa; D: outros)
Perguntas
A
B
C
D
1. Qual é a cor desta bexiga? (azul)
 
 
X
 
2. Qual é a cor deste brinquedo? (verde)
 
 
X
 
3. Qual é a cor do algodão?
 
 
X
 
4. Qual é a cor do tronco das árvores?
 
 
X
 
5. Qual é a cor do morango?
 
 
X
 
6. Qual é a cor desta folha de papel?
 
X
 
 
7. Qual é a cor do café?
 
 
X
 
8. Qual é a cor desta caixa? (vermelha)
 
 
X
 
9. Qual é a cor deste lápis? (preto)
 
 
X
 
10. Qual é a cor da casca da maça?
 
 
X
 
11. Qual é a cor deste lápis (azul)
X
 
 
 
12. Qual é a cor deste brinquedo? (laranja)
 
 
X
 
13. Qual é a cor da grama?
 
X
 
 
14. Qual é a cor da terra?
 
X
  
15. Qual é a cor da piscina?
X
 
 
 
16. Qual é a cor laranja?
 
 
X
 
17. Qual é a cor deste brinquedo? (amarelo)
 
 
X
 
18. Qual é a cor do cabelo loiro?
 
X
 
 
19. Você acha que ganhou ou perdeu? O que não podia falar? O que mais?
R: Ganhei. Azul e vermelho não podia e eu não falei.
Gráfico 10 – Tarefa 2
Tabela 9 - Quadro de respostas de Júlia – TAREFA 3. (A: falar as cores proibidas; B: falar cores repetidas; C: resposta certa; D: outros)
Perguntas
A
B
C
D
1. Qual é a cor da melancia por dentro?
 
 
X
 
2. Qual é a cor deste lenço? (branco)
 
 
X
 
3. Qual é a cor desta pasta? (vermelho)
 
 
X
 
4. Qual é a cor deste lápis? (laranja)
 
 
X
 
5. Qual é a cor desta borracha? (azul)
 
 
X
 
6. Qual é a cor do abacate?
 
 
X
 
7. Qual é a cor desta bolsa? (marrom)
X
 
 
 
8. Qual é a cor das nuvens?
 
X
 
 
9. Qual é a cor deste brinquedo? (verde)
 
 
X
 
10. Qual é a cor deste outro brinquedo? (laranja)
X
 
 
 
11. Qual é a cor do ouro?
 
 
X
 
12. Qual é a cor do céu?
 
 
X
 
13. Qual é a cor deste brinquedo? (marrom)
X
 
 
 
14. Qual é a cor da terra?
 
 
X
 
15. Qual é a cor do urubu?
 
 
X
 
16. Qual é a cor deste brinquedo? (amarelo)
 
 
X
 
17. Qual é a cor da mexerica?
X
 
 
 
18. Qual é a cor do chocolate?
 
 
X
 
19. Você acha que ganhou ou perdeu? O que não podia falar? O que mais?
R: Não lembro, mas ganhei.
Gráfico 11 – Tarefa 3
Gráfico 12 - Gráfico comparativo de respostas de Júlia
4.4 Sujeito: Gabriel – 8 anos e 2 meses
Aplicado por: Rúbia
Material: Digital
Local da experimentação: Na casa do sujeito
Gabriel não apresentou dificuldade na compreensão das regras do jogo.
Na primeira etapa do jogo, repetiu algumas cores já ditas anteriormente porém o número de acertos foi em maior quantidade.
Após ser dados os cartões, na segunda etapa, Gabriel disse que iria alinhá-los como se fossem bolas de sinuca. Conforme fala a cor, retirava o cartão com a respectiva cor. Não apresentou qualquer dificuldade, respondendo sempre acertadamente e com rapidez.
Na terceira etapa do jogo, a criança não conseguia lembrar o nome da cor vermelha. Quando lhe foi perguntado a cor dos objetos nas perguntas 1 e 3, apenas respondeu que não se lembrava do nome da cor, mas que era a cor do time de Futebol Corinthians e do morango.
Ao ser perguntado a cor do abacate, Gabriel respondeu amarelo. A resposta a esta pergunta levou a que errasse a pergunta 11, pois quando questionado sobre a cor do ouro, respondeu que não poderia falar, pois já havia dito o nome dessa cor anteriormente.
Tabela 20 - Quadro de respostas de Gabriel – TAREFA 1. (A: falar as cores proibidas; B: falar cores repetidas; C: resposta certa; D: outros)
Perguntas
A
B
C
D
1.Qual a cor deste brinquedo? (Azul)
 
 
X
 
2. Qual a cor do sangue?
 
 
X
 
3. Qual a cor deste lápis? (amarelo)
 
 
X
 
4. Qual a cor da terra?
 
 
X
 
5. Qual a cor do sol?
 
 
X
 
6. Qual a cor das folhas das árvores?
 
 
X
 
7. Qual a cor da banana?
 
 
X
 
8. Qual a cor da maçã?
 
 
X
 
9. Qual a cor desta bolsa? (marrom)
 
X
 
 
10. Qual a cor da grama?
 
 
X
 
11. Qual a cor deste lápis (verde)
 
 
X
 
12. Qual a cor da coca-cola?
 
 
X
 
13. Qual a cor deste lenço? (branco)
 
 
X
 
14. Qual a cor da laranja?
 
X
 
 
15. Qual a cor desta bexiga? (verde)
 
 
X
 
16. Qual a cor desta caneta? (preta)
 
X
 
 
17. Qual a cor do leite?
 
 
X
 
18. Qual a cor do céu?
 
 
X
 
19. Você acha que ganhou ou perdeu? O que não podia falar? O que mais?
R: Ganhei. Não podia falar amarelo e as cores já ditas
Gráfico 13 – Tarefa 1
Tabela 11 - Quadro de respostas de Gabriel – TAREFA 2. (A: falar as cores proibidas; B: falar cores repetidas; C: resposta certa; D: outros)
Perguntas
A
B
C
D
1. Qual é a cor desta bexiga? (azul)
 
 
X
 
2. Qual é a cor deste brinquedo? (verde)
 
 
X
 
3. Qual é a cor do algodão?
 
 
X
 
4. Qual é a cor do tronco das árvores?
 
 
X
 
5. Qual é a cor do morango?
 
 
X
 
6. Qual é a cor desta folha de papel?
 
 
X
 
7. Qual é a cor do café?
 
 
X
 
8. Qual é a cor desta caixa? (vermelha)
 
 
X
 
9. Qual é a cor deste lápis? (preto)
 
 
X
 
10. Qual é a cor da casca da maça?
 
 
X
 
11. Qual é a cor deste lápis (azul)
 
 
X
 
12. Qual é a cor deste brinquedo? (laranja)X
 
13. Qual é a cor da grama?
 
 
X
 
14. Qual é a cor da terra?
 
 
X
 
15. Qual é a cor da piscina?
 
 
X
 
16. Qual é a cor laranja?
 
 
X
 
17. Qual é a cor deste brinquedo? (amarelo)
 
 
X
 
18. Qual é a cor do cabelo loiro?
 
 
X
 
19. Você acha que ganhou ou perdeu? O que não podia falar? O que mais?
R: Ganhei. As cores que não podia repetir e também azul e vermelho.
Gráfico 14 – Tarefa 2
Tabela 12 - Quadro de respostas de Gabriel – TAREFA 3. (A: falar as cores proibidas; B: falar cores repetidas; C: resposta certa; D: outros)
Perguntas
A
B
C
D
1. Qual é a cor da melancia por dentro?
  
 X
2. Qual é a cor deste lenço? (branco)
 
X
 
3. Qual é a cor desta pasta? (vermelho)
 
 
 
X
4. Qual é a cor deste lápis? (laranja)
 
 
X
 
5. Qual é a cor desta borracha? (azul)
 
 
X
 
6. Qual é a cor do abacate?
 
 
 
X
7. Qual é a cor desta bolsa? (marrom)
 
 
X
 
8. Qual é a cor das nuvens?
 
 
X
 
9. Qual é a cor deste brinquedo? (verde)
 
 
X
 
10. Qual é a cor deste outro brinquedo? (laranja)
 
 
X
 
11. Qual é a cor do ouro?
 
 
 
X
12. Qual é a cor do céu?
 
 
X
 
13. Qual é a cor deste brinquedo? (marrom)
 
 
X
 
14. Qual é a cor da terra?
 
 
X
 
15. Qual é a cor do urubu?
 
 
X
 
16. Qual é a cor deste brinquedo? (amarelo)
 
 
X
 
17. Qual é a cor da mexerica?
 
 
X
 
18. Qual é a cor do chocolate?
 
 
X
 
19. Você acha que ganhou ou perdeu? O que não podia falar? O que mais?
R: Perdi… Ganhei… eu não errei nenhuma. Marrom e… a outra cor.
Gráfico 15 – Tarefa 3
Gráfico 16 - Gráfico comparativo de respostas de Gabriel
5 Conclusão
De acordo com as tarefas realizadas, concluímos que, na tarefa 1, em relação as cores proibidas as crianças de 5 à 7 anos obtiveram um maior número de erros. As crianças Bruno e Pedro obtiveram maiores resultados. Quem teve maiores índices de respostas corretas foi Gabriel e o menor índice foi Bruno.
Todas as crianças que participaram do experimento realizado pelo nosso grupo possuem pensamento generalizante. É possível notar essa característica quando perguntada a cor de objetos não presentes no local do experimento, as crianças buscaram conceitos através de uma representação mental do objeto para informar a cor que acreditavam ser a correta. 
Podemos notar que o desempenho das crianças com idades próximas foi semelhante.
Todas as crianças, exceto a de cinco anos (voltava a atenção para outras coisas no meio do jogo), se mostram interessadas na brincadeira, e quando puderam contar com a ajuda do experimentador, notamos mais segurança e empolgação, demonstrando certeza nas suas respostas. Essa atuação é mais eficiente na faixa etária de sete e oito anos.
É notória a evolução de acertos após serem dados os cartões coloridos e a respectiva instrução de utilização dos mesmos, na terceira tarefa, pois as crianças passaram a associar que o signo poderia ajudá-las na memória. Nesse caso, temos um exemplo de mediação simbólica.
Para a realização do jogo das cores proibidas, a criança faz uso de signos para mediar sua atenção voluntária e memória. Foi exatamente o constatado pela pesquisa de campo nas crianças analisadas, a evolução das mesmas como mostrado nos gráficos 25, 26 e 27. O que no início só se dá pela atenção e simplesmente memória, é moldado na segunda fase do jogo onde se introduz o uso dos cartões como instrumentos psicológicos que ajudam a criança.
Os cartões coloridos são considerados signos. Por si só, eles seriam apenas “papéis de cores diferentes”, porém no contexto em que foram utilizados, nós seres humanos dotados de processos psicológicos superiores identificamos o que foi internalizado a partir da nossa interação com o meio. Quando a criança faz uso dos cartões ela é capaz de estabelecer uma maior atenção manipulando-os e principalmente usando como signos para ativar sua memória.
É exatamente o observado em algumas crianças na segunda fase do jogo que separaram os ‘cartões das cores proibidas’ para “ativar a memória”, lembrando-se daquelas que não deveriam ser mencionadas. Na parte final do jogo onde as crianças foram orientadas a utilizar os cartões, nota-se um desempenho elevado, devido ao processo de mediação da memória dos sujeitos do experimento.
Cabe ainda ressaltar que a teoria relata que é a partir dos oito anos de idade que a criança vai se utilizar dos cartões como auxiliares psicológicos, porém a criança de 5 anos avaliada por nós apesar de ter rasgado os cartões utilizou eles nas primeiras questões da tarefa 3. Com base no nosso experimento podemos então constatar que existem variações de respostas em relação ao que a teoria relata, que algumas crianças poderão se desenvolver precocemente fazendo-se utilizar dos signos antes de atingirem a idade mencionada na teoria de Vygotsky.
Gráfico 25 - Gráfico comparativo de respostas da TAREFA 1
Gráfico 16 - Gráfico comparativo de respostas da TAREFA 2
Gráfico 27 - Gráfico comparativo de respostas da TAREFA 3
Bibliografia
MALUF, M. R; MOZZER, G. N. S. Operações com signos em crianças de 5 a 7 anos. In: Psicologia: Teoria e Pesquisa. Brasília, vol. 16, nº 1, jan./abr. 2000. www.scielo.br/pdf/ptp/v16n1/4389.pdf 
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky. Aprendizado e Desenvolvimento um processo sócio-histórico. 4ª ed. São Paulo: Scipione, 1997.
Anexo A – Termos de Consentimento

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