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Trabalho de Sociologia

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1- Leia os capítulos sugeridos e redija uma dissertação sobre o tema “A sociologia e sua relação com o Direito”. Em seu texto correlacione Sociologia e Direito e diferencie sociologia jurídica e sociologia do direito.
A evolução da sociedade necessita de adequação as normas do sistema e neste contexto segue a relação entre a sociologia e o Direito, pois uma das funções mais antiga da ciência jurídica é a resolução de conflitos. Desde os primeiros anos da humanidade o homem conflita seus interesses com outros homens de seu convívio, assim o direito surge como uma forma de garantia de sobrevivência e de organização.
A base da sociedade, que é a família, nasce no homem que é um ser social por natureza, porque necessita relacionar-se com outro ser de sua espécie, para que assim possa reproduzir-se com outro ser de sua espécie, para que assim possa reproduzir-se, a partir desta, ele irá iniciar seu exercício de sociabilidade, começando suas atividades em grupos sociais maiores, nos dias atuais, escolas, bairros e etc.
Ao ingressar na sociedade a adaptação as normas que a mesma impõe se torna uma obrigação, pode vim através de acordo com a moral social ou com a lei. Sanções são aplicadas aquele que apresentam um desvio de conduta que podem ser repressiva ou excludente.
O individuo durante toda sua vida social irá submeter-se as regras, desde as mais simples as mais complexas e estas normas são pautadas pelo direito, havendo uma relação de reciprocidade entre o ordenamento jurídico não se desviando da realidade social, ou seja, a sociologia e o direito coexistem, não haveria um ser a outro sendo ciências que se completam por estudarem praticamente e mesmo objeto e possuíssem idênticos questionamentos, sendo o direito um fato de natureza social.
Sociologia do direito. a sociologia é uma ciência dividida em diversos ramos e um deles e a sociologia do direito, esta busca descrever e explicar o fenômeno jurídico como parte da vida social. Para a sociologia o direito não e como parte da vida social. Para a sociologia o direito não e como um conjunto de normas, mas como um conjunto de ações reais dos seres humanos. Em contra partida, a sociologia jurídica e uma especialização das ciências sociais, destina-se em iluminar as interseções entre o direito e a sociologia, ou seja, busca entre outras funções, investigar os processos de jurisdificação e a resolução de conflitos em diversas sociedades e grupos.
2- Leia os capítulos sugeridos e assista ao vídeo sobre Émile Durkheim, com contribuições dos professores Raquel Weiss e Gabriel Cohn, abaixo:
Disponível em: <http://youtu.be/SMaxxNEqk7U> acesso em 27 jan 2018.
Após ler o capítulo assistir ao vídeo, faça uma resenha das ideias apresentadas no vídeo. Em seu texto, relacione os conceitos durkheimianos de organização social e solidariedade com a sociedade brasileira atual.
Sociologia e a ciência dos fatos sociais por sua vez fato social e o modo como os homens estão relacionados em uma e como os fatos se impõe a eles, como ação que eles te em realizar, sobre a pena de ficar fora do conjunto se não agir conforme as “regras”. 
 Costumes ideias, práticas, leis, moral, família, religião, todos estes são exemplos de fatos sociais, os fatos existem independente do individuo, pois já estava introduzido no sistema antes do nascimento deste. Estes são adquiridos no convívio com outros seres humanos tornando-se seres sociais.
 Para Durkheim a sociedade ideal seria aquela impecavelmente organizada onde todos se sintam bem ao mesmo tempo em que obedecem as exigências do conjunto. 
 O sociólogo afirmava que a escola tem o papel de formação de crianças, jovens integrados a sociedade, disciplinas, o que não significa ser submissos, mas enquadrados nas normas dos sistemas. Sentir que fazem parte de alguma coisa e gostar de fazer parte seria o espirito de adesão ao grupo e o espirito de disciplina para ele seria viver em sociedade respeitando as regras amando o grupo no qual se este inserido.
 A preocupação de Emile Durkheim com as mudanças do contexto social estava intimamente ligada com as relações de solidariedade social e moral, abordava aspectos da organização social responsáveis por manter sua coesão, ou seja, o que se torna possível a convivência harmônica dos diferentes grupos sociais. Com esse pensamento sociólogo analisa as sociedades primitivas, seu conceito esta voltado para coletivo, com poucas e definidas funções sem se importar com o individuo, por sua vez solidariedade orgânica, mas presente nas sociedades modernas se relaciona diretamente com o ser individual, onde as funções são especificas e o coletivo esta em segundo plano na sociedade brasileira atual podemos encontrar características da solidariedade orgânica, pois, mesmo com as varias funções especificas existe uma dependência onde o todo não funcionaria de maneira adequada sem o individual existindo uma conexão cada pessoa se manifesta de acordo com a sua consciência os interesses são bastante distintos e as vontades do ser individual permanecem porem estas vontades incriminam por ser a vontade do coletivo.
Quando nascemos, encontramos uma sociedade que já tinha determinadas características muito particulares. O idioma que falamos já era falado por nossos pais e por todas as pessoas que existiam antes de nós. Já havia uma moeda que possibilitava comprar e vender objetos, comidas – como arroz e feijão, por exemplo –, feriados que celebravam acontecimentos importantes para aquela sociedade, modos de se locomover e até mesmo de vibrar com um esporte tradicional.
Todos esses exemplos são entendidos por Émile Durkheim como fatos sociais. Fatos sociais nada mais são do que maneiras de agir, de pensar e de sentir que são compartilhadas por uma pluralidade de indivíduos e que, de certa forma, impõem-se a nós. 
Leia os capítulos sugeridos, o artigo intitulado “Conceito de Fato Social na obra de Émile Durkheim e suas implicações nas teorias sociológicas contemporâneas”, de autoria de André Serretti e Maria Angélica Serretti. Disponível em: <http://www.ambito juridico.com.br/site/?artigo_id=9874&n_link=revista_artigos_leitura> acesso em 23 jan 2018.
Após as leituras, elabore uma resenha do artigo. Em seu texto, além de apresentar a síntese do artigo, explique as seguintes características aos fatos sociais: exterioridade, coercitividade e generalidade. 
 Quando o individuo nasce já encontra uma sociedade impregnada de características muito particulares, ou seja, características aquém do ser individual que já existam e vão continuar existindo após sua morte, fatores como idioma, moedas, comidas, etc. estes são chamados fatos sociais que exercem sobre o individuo, força coercitiva, de forma direta ou indireta, pois não e apenas o sistema do direito que produz sanção está pode ser vinda de outras pessoas ou instituições segundo Durkhein os fatos sociais não são de cunho biológico e nem psíquico os quais só tem existência na consciência individual e através dela, para comparar tal deficiência e sociólogo utilizar a visão da educação infantil, esta e sempre voltada a introdução de valores e costumes de determinada sociedade como modo de portar aos quais as crianças não chegariam espontaneamente. 
 Não podemos confundir fatos sociais com sentimentos coletivos, pois estes podem existir no interior dos indivíduos sem jamais serem exteriorizados, o que diferencia os fatos sociais das citadas manifestações e justamente a repercussão individual destas. 
 O estudioso afirma que o objetivo de estudo, os fatos sociais são maneiras de fazer algo, como se portar ou pensar, tais acontecimentos se localizam no exterior das consciências individuais, sendo sempre movidos por energias sociais de origem coletiva, nunca individual. 
 Os fatos sociais possuem características essenciais fundamentais que são a exterioridade, a conectividade e a generalização.
 A exterioridade é entendida como toda manifestação exterior,significa que a sociedade é formada antes do individuo e apresenta a este com coisa.
 A conectividade e a estrutura que mantem em funcionamento a coerção. Assim a proporcionalidade entre o delito e a sanção um castigo exemplar, ou seja, não e porque o individuo praticou um crime que deve receber penalidades, mas esta deve ser aplicada para estabelecer a sociedade seu estado normal, pois a pratica da coerção esta diretamente vinculada a manutenção da organização social. 
 Por fim a generalização, esta tem por evidencia o coletivo, pois está presente na sociedade, sendo comum a toda sociedade recebendo assim, um caráter de conceito coletivo, está no particular porque esta no geral e não ao contrario.
“Mas é o que resulta justamente de o crime não estar fora das condições normais de vida. Pelo próprio fato de certo grau de atividade passional ser, sempre, necessário, sempre haverá crimes. O essencial é ser a taxa de crime própria do estado no qual se encontra a sociedade. Sociedade sem homicídios não é mais pura que sociedade sem paixões.”
DURKHEIM, Émile. Lições de sociologia: a Moral, o Direito e o Estado. Trad. J. B. Damasco Penna. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1983, p. 108. 
Esse breve trecho de Émile Durkheim traz ideias pouco convencionais. Em primeiro lugar, o autor afirma que o crime é normal. Em segundo lugar, parece afirmar que o crime é, em certa medida, desejável.
 Leia o artigo e utilize outras fontes de pesquisa, considerando a acepção durkheimeana do crime, elabore uma dissertação sobre o tema “O crime e a consciência coletiva em Durkheim”. Em seu texto, explique a noção de crime e de consciência coletiva na teoria de Durkheim e avalie a ideia de que, para ele, o crime seria norma e desejável.
 O crime e a consciência coletiva em Durkheim
 Segundo o estudo da sociologia Emile Durkhein a consciência coletiva é formado por um sistema generalizado e está presente em todas as sociedades não se concretizando em um único órgão, não mudam de geração para geração sendo ao invés isto e transmitida por gerações. Segundo o autor o criminoso não é aprovado pela sociedade por ser criminoso, mas é criminoso por que ofende a consciência coletiva. 
	Durkhein entende que não há sociedade que não acontece crimes, segundo o autor dentro de uma taxa para cada sociedade o crime é normal, seria este o fato normal. Porem, quando esta taxa é ultrapassada ai então surge o fato patológico, ou seja, indivíduos que não conseguiram se enquadrar no perfil da sociedade são estes os agentes que cometem o crime. Entende-se como desejável o crime que não ultrapassou a taxa que aquela sociedade permite, pois, segundo o autor a taxa de crime e um fato social da mesma forma que taxa de nascimento, taxa de casamentos ou taxa de suicídios. A taxa de crime é que vai determinar se o crime é normal ou patológico.
Max Weber
1-Ler os capítulos referente a Weber no livro do autor Eduardo Iamundo (Sociologia e Antropologia do direito) e assista ao vídeo sobre Max Weber, com contribuições dos professores Gabriel Cohn e Antônio Flávio Pierucci:
http://youtu.be/ea-sXQ5rwZ4
Após, faça um relatório sobre o vídeo e, nele, responda às seguintes questões:
Qual o papel da ação social na teoria de Max Weber?
a) – O sociólogo Max Weber tinha por objeto de estudo as ações sociais, por sua vez, ações sociais pode ser determinada de três modos: racional, quando são ações referentes afins ou referentes a valores afetivos, quando contém sentimentos e tradicionais, quando as ações são estabelecidas por costumes cristalizados no interior da sociedade.
 Na teoria de Max Weber, a ação social é um conceito motivado pela comunicação dentro da sociedade, e tem como principal objetivo uma intenção, a qual é orientada para a outro, ou seja, a ação social (que envolve ações e reações) somente se concretiza quando entramos em contato com o outro, afetando assim, seu comportamento. Quando o individuo age em relação ao outro temos uma relação ao outro agente, enfatizando também os significados que as ações tem, pois este motivo o sociólogo ao tentar compreender estas sistematizou, classificando as diferentes formas de ação social, de acordo com os motivos que produzem na sociedade.
b- Qual o vínculo entre a visão weberiana sobre a economia e o processo mais amplo de racionalização?
	Segundo Weber o capitalismo leva a racionalização da vida, ou seja, o individuo aprende a fazer um livro caixa de suas ações. O sociólogo entendia a burocracia como forma de organização do Estado, este tem que ser orientado em termos legais com uma racionalidade que permite a previsão da ação, previsibilidade que seja garantia de lucro interno.
	Para isto o processo de racionalização envolve: Desenvolvimento dos meios teóricos de controle, como por exemplo, a introdução do relógio de ponto nas fabricas. A mudança da orientação tradicional para ação racional, com exemplo dos pensamentos de acumulação de capital concentrado na Mao daquele que queria poupar. A intelectualização da economia política do estado e direito.
	O processo de racionalização ao qual Weber referia-se esta relacionado com as mudanças estruturais onde o sujeito moderno passou a se despir de costumes e crenças baseadas em tradições herdadas que se apoiavam em pilares fixos das religiões ou da magia o que ficou conhecido como “desencantamento do mundo.”
	As instituições do mundo pré-moderno que se baseavam na tradição deram lugar a uma complexa rede organizacional que se estrutura pela burocracia e pela hierarquia. 
 2- Leia os capítulos sobre Weber no livro do autor Eduardo Iamundo (Sociologia e Antropologia do direito) e outras fontes de pesquisa, e elabore um quadro sinótico com a definição dos seguintes conceitos weberianos:
- tipos ideais de ação social;
- tipos de dominação;
- sociologia compreensiva;
- racionalidade;
- “espírito” do capitalismo.
AÇÕES SOCIAIS
TODA CONDUTA HUMANA DE INTERFERE COM OUTROS E CONSIMO MESMO
SOCIOLOGIA COMPREENSIVA: BUSCA ENTENDER A SOCIEDADE A PARTIR DA COMPREENSÃO DOS MOTIVOS VISADOS SUBJETIVAMENTE PELAS AÇÕES DOS INDIVÍDUOS.
AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A FINS: É A AÇÃO PRATICADA COMO IVESTIMENTO COM O OBJEITIVO DE OBTER GANHOS.
AÇÃO RACIONAL COM RELÇÃO A VALORES: SÃO QUESTÕES DE ORDENS, DE VALOR, ORIENTA-SE PELOS VALORES FAMILIARES OU PELO MODO COMO INCORPORAMOS À NOSSA HIERARQUIA.
AÇÃO AFETIVA: TIPO DE COMPORTAMENTO NO QUAL SOMO IRRACIONAIS.
AÇÃO TRADICIONAL: AÇÃO PRATICADA COTIDIANAMENTE.
O ESPIRITO DO CAPITALISMO: É UMA ÉTICA DE VIDA, UMA ORIENTAÇÃO NA QUAL O INDIVÍDUO É INDUZIDO A UM SENSO DE OBRIGAÇÃO MORAL PARA O CUMPRIMENTO DAS SUAS OBRIGAÇÕES TERRENAS.
RACIONALIDADE: A noção de racionalidade, em sentido cognitivo, pode aplicar-se à produção de saberes, de enunciados explicativos ou de teorias que são coerentes com as construções científicas, com os cânones ou o "espírito científico" de uma época.
MAX WEBER
3- Explique o sentido de probabilidade para Max Weber.
	Para Weber, o poder tem por significado “a probabilidade de impor a própria vontade no interior de uma relação social”, ou seja, é impor a própria vontade, mesmo contra a não aceitação dos demais indivíduos, não se limitando a nenhum contexto social especifico levando em consideração que a imposição da vontade de alguém pode ocorrer em diversas situações.
	Para o sociólogo a dominação é “A probabilidade de encontrar obediência a um determinado mandato”, possibilitando assim a explicação da regularidade do conteúdo das ações e das relações sociais, é “um estado de coisas pelo qual uma vontade se manifesta (mandato) do dominador ou dos dominadores influi sobre os atos de outro (do dominado ou dos dominados), de tal modo que, em grau socialmente relevante, estes atos tem lugar como se os dominados tivessem adotados por si mesmo e como máxima de sua ação o conteúdo do mandato (obediência). 
Karl Marx
1-Assistaao vídeo sobre Karl Marx, com contribuições dos professores Gabriel Cohn e Antônio Mazzeo:< http://youtu.be/2DmlHFtTplA > Faça uma resenha do filme, a partir da descrição das características da sociedade industrial do século XIX, analisadas por Karl Marx e exemplificadas 
pelo filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin. Verifique quais 
 as características que permanecem na sociedade atual. 
 O vídeo em questão mostra a entrevista de Mazzeo, onde ele explica os principais conceitos da sociologia de Marx. Analisa como o filósofo enxergava o mundo de hoje. Antônio Carlos Mazzeo é doutor em História Econômica pela USP, professor de Ciências Sociais da UNESP de Marília, estuda Comunismo e Capitalismo no Brasil e é especialista em Karl Marx.
Segundo o pesquisador na concepção Marxiciana o trabalho é a essência humana, o homem é produto de si mesmo, portanto o homem é produto do trabalho.
Para Mazzeo, Marx se propunha ser um crítico do pensamento idealista e da filosofia idealista, incorporando na sua teoria social também a crítica à econômica politica, tentando articular uma visão de destruição das velhas formas ideológicas e das formas de organização econômica da sociedade, isto ele irá chamar de articulação dialética da sociedade.
Marx contribuiu para a sociologia a partir da ideia que não há mais verdades absolutas, Hegel grande companheiro de trabalho escreveu após sua morte que tudo passa ser absoluto e relativo ao mesmo tempo, porque todas as verdades são históricas, ou seja, elas valem para o momento, sendo a história feita pelos homens estando em constante movimento. Karl Marx para o professor se apresentam como uma síntese de um processo de construção de um pensamento que nasce com a revolução burguesa, com a construção do capitalismo. Marx seria uma ruptura e uma continuidade do racionalismo burguês, ele não nega em nenhum momento o racionalismo que aparece como a revolução, entretanto ele passa a apontar as contradições e a acha que o capitalismo é histórico e que há uma possibilidade histórica de sua superação.
Todas as formas sociais humanas se constituem de formas históricas de trabalhos, ou seja, o trabalho ganha forma diferentes em cada momento histórico em cada tipo de sociedade. 
A partir daí, podemos observar que segundo a visão do filosofo no capitalismo o trabalho é livre, o trabalhador vende sua força de trabalho e o empresário capitalista compra, é uma sociedade baseada na propriedade privada dos meios de produção e fundamentalmente organizada em função da produção de mercadoria, sendo o próprio trabalho parte destas mercadorias. Então a dinâmica do trabalho passa a absorver todas as relações sociais, tanto as do trabalho como outras relações.
Para Karl Marx a mercantilização da vida toma grandes proporções na sociedade, a começar pela educação, pois como se pode comprar e vender educação, que é resultado de um produto social? Como se pode comercializar um produto social? Sendo que a mercadoria passa a ser mais importante que o criador (fetiche da mercadoria). A partir de então o trabalhador não é detentor do meio de produção e sim apenas da força de trabalho passando a sofrer expropriação do trabalho humano, como com parte de sua produção não é paga passa a sofrer alienação, este contesto o filosofo chama de produção de más valia. O valor da mercadoria é determinado pelo tempo que o trabalhador leva para produzi-la. 
Como o livro Divisão Social do Trabalho, Marx procura explicar a divisão do trabalho e a divisão de classes, está segunda é resultado de uma sociedade de classes, pois esta está dividida entre aqueles que detêm os meios de produção e os que não detêm. Trazendo o pensamento para a atualidade, na cidade ou no campo, o trabalhador continua tendo apenas a força de trabalho, por exemplo, o pequeno produtor, mesmo sendo dono de sua propriedade tem que vender sua produção para grandes empresas que vai colocar valores aos seus produtos, ou seja, o pequeno produtor está subordinado as grandes empresas.
Quando se fala em infraestrutura e superestrutura só podem ser analisadas de forma concomitantes e conectadas, observando a totalidade que nada mais é do que as conexões que a sociedade vai criando, o filosofo cita “o concreto é concreto por que é síntese de múltiplas determinações, a unidade da diversidade”. Para ele a infraestrutura seria a base econômica e a superestrutura seria a base ideopoliticojuridica sendo um complexo social, um conjunto de contradições. O processo produtivo era dividido em quatro fases produção, circulação, distribuição e consumo, a sociedade ideal seria onde os produtores vivessem de forma associada, o desenvolvimento científico, tecnológico, criaria as condições de compreender o homem e sua natureza, o Capitalismo seria a ultima forma social em que o homem para sobreviver explora o próprio homem.
Segundo Marx, a humanidade não viveu nenhuma experiência comunista e sim socialista, a humanidade se acostumou com o Estado, com formas de poder, com divisão de classes ou estamentos, e para desacostumar a sociedade é necessário um período de transição chamado socialismo. 
Então, para combater a ditadura do capital, o sistema de opressão, tem que haver a ditadura dos trabalhadores, para que se faça a libertação dos oprimidos e assim a emancipação do proletariado bem como a humanidade.
Analisando a sociedade atual na visão de Karl Marx, segundo Mazzeo as relações se mercantilizaram a exemplo da venda do próprio ser humano, a más valia se realiza de uma forma brutal, ocorreu à fusão do capital financeiro com o capital industrial e que as experiências socialistas falharam de forma clara.
Como o passar dos anos pode-se verificar que as teorias de Marx continuam atuais, muitas das conexões que o filosofo gerou não se sustentam por si só, entretanto sevem de base para a análise atual.
Assista ao vídeo sobre Karl Marx, com contribuições dos professores Gabriel Cohn e Antonio Mazzeo: disponível em: < http://youtu.be/2DmlHFtTplA >
2-Leia os capítulos sugeridos no livro do autor Eduardo Iamundo (Sociologia e Antropologia do direito), o artigo intitulado “Tönnies e Marx: utopia, valor e contradição, alguns problemas da teoria marxista”, de autoria de Orlando de Miranda: Disponível em: < http://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/27005/28780 > acesso em 27 jan.2018.
A pós as leituras, elabore uma resenha do artigo. Em seu texto, além de apresentar a síntese do artigo, identifique os problemas da teoria marxista segundo Miranda.
O Artigo “Tönnies e Marx: utopia, valor e contradição, alguns problemas da teoria marxista” retrata a visão de Ferdinand Tönnies sobre o texto Vida e Obra de Marx. É de ciência de todos que Tönnies era considerado pela ortodoxia marxista como anticomunista e “romântico” por se opor à revolução bolchevique (que não considerava uma revolução proletária, mas apenas uma revolução nacionalista russa) e não acreditava das transformações sociais através de movimentos políticos violentos e radicais (por outro lado, os conservadores o descreviam como “social-democrata perigoso” por seu anticapitalismo e a defesa assumida dos trabalhadores; e os liberais enxergavam nele um “pessimista retrógrado”.
Tönnies concorda com Marx na precedência das formas econômicas para a análise e diagnósticos das coletividades humanas, bem como sobre a inutilidade de se lhe opor “devaneios” idealistas. Escreveu que “Marx estava certamente com a razão quando afirmou que a ‘base materialista’, ou seja, a compreensão do desenvolvimento econômico, merece profundo estudo objetivo para que se possa agir sobre a realidade.
Segundo o autor as formas econômicas têm valor diagnóstico, mas não terapêutico. Explicam a lógica de uma sociedade dada, mas não a superam. Tönnies considerava Marx o maior e melhor analista do capitalismo, contido, entretanto pelo próprio modo capitalista de pensar ou, se preferível a expressão, pela racionalidade intrínseca ao próprio sistema analisado.
	Nota-se no Artigo quea leitura de Tönnies enfatiza a importância dos conceitos marxistas para o entendimento da realidade capitalista e procura aplicá-los para os desdobramentos observáveis na vida social, lamentando que Marx, preso pela síndrome do patamar da história, não o tenha feito, pois, ao dissecar o capitalismo, “não percebera, entretanto, que se tratava de um desenvolvimento inconcluso no seu tempo, não o havendo descrito, mesmo fornecendo os aspectos decisivos para a sua compreensão”. E claro que Tönnies trabalha os conceitos marxistas através de uma ótica particular, vinculando-os às próprias noções, de tal sorte a centrar seus comentários nos efeitos individualizadores (e massificantes) do processo de produção capitalista que reduzem ou impossibilitam a ação cultural (e moral) dos agentes produtivos, bem como buscar na sociedade descrita elementos que permitam a persistência ou o desenvolvimento da vida comunitária.
Em certo trecho a posição de Tönnies descaracteriza o conceito marxista da classe retomando a dualidade básica dos valores comunitários e societários, preservando, contudo o papel dos trabalhadores como agentes culturais e políticos privilegiados.
Tönnies retoma os valores (no caso valor-trabalho e valor-comércio) como funções dialéticas contraditórias mediando às vontades e a coletividade, em que a expansão do comércio e da consequente alteridade fundamenta a sociedade contra os valores trabalho, em si cooperativos e comunitários. O valor objetivado na mercadoria, embora derivado do trabalho, implica a superior valorização do comércio do qual a mercadoria é parte; e dota de racionalidade o ato objetivo da troca, sem a qual seria
inexplicável. A satisfação das necessidades, a verdadeira utilidade, que servira para definir o trabalho, perde-se na medida em que seu substrato, uma vez alienado, perdeu-se também.
Por este Artigo podemos observar que valor é sempre uma determinação social. E a lei capitalista do valor em seu desenvolvimento baseia-se no trabalho para racionalizar-se e em seguida aliená-lo. Perceber a historicidade do fenômeno e desvendado seus mecanismos constituiria o grande mérito de Marx, inegavelmente o maior teórico do capitalismo e dono de enorme fibra moral, que, entretanto, preso em seu tempo, não poderia transcendê-lo.
3- Com base na leitura dos capítulos sugeridos e do texto acima, responda às seguintes questões:
Qual o papel do direito na obra de Karl Marx?
Entende-se o Direito como fenômeno social, resultado também das contradições decorrentes da base material. Desse modo, o estudo há que ser relacionado a outras ciências (especialmente a Economia), porquanto engloba valores sociais. A palavra Direito designa um acontecimento que tem conexão com outro conjunto de fenômenos sociais que se inscrevem no contexto do exercício do poder em uma sociedade.
Para Karl Marx o Direito se define como regra de conduta coercitiva, tem origem na ideologia na classe dominante, ou seja, a burguesia. O Direito é percebido como síntese de um processo dialético de conflito de interesses entre as classes sociais, que Marx chamou de luta de classes.
Segundo o filosofo existia uma forte influência do poder econômico sobre o Direito, atingindo também a cultura, a história e as relações sociais. Assim, a dominação econômica de alguns sobre tantos outros se legitima por meio de um Estado de Direito, cujo princípio capital é a lei.
Que se entende no texto por emancipação política e por emancipação humana?
Segundo Karl Marx “a emancipação política representa um grande progresso para a sociedade, ela se caracteriza como a última etapa da emancipação humana dentro do contexto do mundo atual”, pois para o filosofo esse é o estágio mais avançado que se pode alcançar em uma sociedade de exploração e desigualdade. Porém, na visão de Marx é necessário uma “emancipação social”, mais ampla, que é constituída inclusive da “emancipação política”, pois somente a primeira é capaz de emancipar, além do proletariado, a sociedade como um todo.
A emancipação humana, nada mais é do que, a libertação do proletariado e consequentemente da humanidade das formas que o sistema opressor impõe com a ditadura do capital.
Para Marx, os direitos humanos revelam um caráter universal ou particular? Por quê? 
Para Karl Marx, os direitos do homem se submetem os direitos do cidadão à medida que o cidadão é declarado servo do homem egoísta, do burguês. Com isso, a revolução política levada a cabo pelos direitos humanos realiza a separação da vida burguesa sem criticá-la radicalmente, isto é, sem questionar o fato de que o cidadão na democracia política é apenas uma abstração submissa ao burguês, um ser alienado, não um ser genérico real, que não consegue ter consciência do fato de que o cidadão abstrato é a forma que mantém velado o homem egoísta. 
[...] Finalmente, o homem enquanto membro da sociedade burguesa é considerado como o verdadeiro homem, como homme, distinto do citoyen por se tratar do homem em sua existência sensível e individual imediata, ao passo que o homem político é apenas o homem abstrato, artificial, alegórico, moral. O homem real só é reconhecido sob a forma de indivíduo egoísta; e o homem verdadeiro, sob a forma do citoyen abstrato” (MARX, 2005: 41).
Daí a conclusão de Marx de que, por meio da emancipação política, o homem é apenas e tão somente reduzido, de um lado, a membro da sociedade burguesa, a indivíduo egoísta independente e, de outro lado, a cidadão do Estado, a pessoa moral, cabendo à emancipação humana a tarefa histórica desalienante de fazer com que o homem individual real recupere em si o cidadão abstrato, convertendo-se assim, como homem individual, em ser humano genérico.

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