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Ciências Humanas: Sociologia, Antropologia e Ciência Política

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Sociologia:
É uma das ciências humanas que estuda a sociedade, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Estudando os fenômenos sociais, tentando explicá-los, analisando os homens em suas relações de interdependência, compreendendo as diferentes sociedades e culturais.
Social é aquilo que mantém os homens integrados, em grupos ou sociedades por ser produto da vida coletiva, contrariando assim a ideia de que os homens seriam seres sociais por natureza. Em rigor, essa definição quer dizer que os homens são sociais devido à educação que recebem, isto é, à educação que os faz agirem como seres sociais específicos de um grupo ou sociedade.
Os primeiros sociólogos construíram conceitos voltados para a tentativa de interpretar, por critérios científicos, a realidade social.
Antropologia:
É a ciência preocupada em estudar o Homem e a Humanidade de maneira totalizante. A divisão clássica da Antropologia distingue a Antropologia Cultural da Antropologia Biológica. Origem etimológica: deriva de anthropos (homem/pessoa) e (logos - razão/pensamento). 
Tendo em vista que a Antropologia é toda realidade individual ou coletivamente produzida pela inteligência humana que caracterize e seja distintivo de um grupo ou de um povo em um espaço físico do mundo ou na história. 
Cultura:
Fala-se em cultura, portanto, quando se fala na música popular, na culinária, em um estilo de vida, na língua falada, na língua escrita ou outras produções distintivas de um grupo, de uma sociedade ou de um povo.
Ciência política:
 É o estudo da política - dos sistemas políticos, das organizações e dos processos políticos. Envolve o estudo da estrutura (e das mudanças de estrutura) e dos processos de governo - ou qualquer sistema equivalente de organização humana que tentando assegurar segurança, justiça e direitos civis. Os cientistas políticos podem estudar instituições como corporações ou empresas, uniões, ou sindicatos, igrejas, ou outras organizações cujas estruturas e processos de ação se aproximem de um governo, em complexidade e interconexão.
O objeto definidor e esclarecedor do político, de acordo com a Ciência Política, é a violência e tudo aquilo que se refere ao seu emprego entre os homens em sociedades. De todas as tarefas existentes em sociedades, três são as tarefas políticas, ou seja, três são as tarefas que dependem do emprego da violência: executar, legislar e julgar. Logo, as três instituições políticas básicas, porque diretamente expressivas dessas tarefas: Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário, políticos são todos os seus componentes.
Augusto Comte :
Período do positivismo: inicia-se no século XIX com Augusto Comte, para quem a humanidade atravessa três etapas progressivas, indo da superstição religiosa à metafísica e à teologia, para chegar, finalmente, à ciência positiva, ponto final do progresso humano. Comte enfatiza a ideia do homem como um ser social e propõe o estudo científico da sociedade: assim como há uma física da Natureza, deve haver uma física do social, a sociologia, que deve estudar os fatos humanos usando procedimentos, métodos e técnicas empregados pelas ciências da Natureza.
A concepção positivista não termina no século XIX com Comte, mas será uma das correntes mais poderosas e influentes nas ciências humanas em todo o século XX. 
A sociologia positivista (iniciada por Comte e desenvolvida como ciência pelo francês Emile Durkheim) estuda a sociedade como fato, afirmando que o fato social deve ser tratado como uma coisa, à qual são aplicados os procedimentos de análise e síntese criados pelas ciências naturais. 
Essa visão otimista também foi desenvolvida na França pelo filósofo Augusto Comte, que atribuía o progresso ao desenvolvimento das ciências positivas. Essas ciências permitiriam aos seres humanos “saber para prever, prever para prover”, de modo que o desenvolvimento social se faria por aumento do conhecimento científico e do controle científico da sociedade. É de Comte a ideia de “Ordem e Progresso”, que viria a fazer parte da bandeira do Brasil republicano. 
A ideia de progresso passa a ser criticada porque serve como desculpa para legitimar colonialismos e imperialismos (os mais “adiantados” teriam o direito de dominar os mais “atrasados”).

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