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Resenha Adeus a escola publica

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Universidade Federal Fluminense – INFES 
Departamento de Ciências Humanas 
Santo Antônio de Pádua, agosto de 2013
Acadêmico: Iúry Fagundes Da Silva
Professor: Eduardo Quintana
Disciplina: Política Educacional
Livro: Pedagogia da Exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação (Gentili, Pablo) / Capítulo 8 – Adeus à escola pública, a desordem neoliberal, a violência do mercado e o destino da educação das maiorias.
O presente trabalho busca discutir o capítulo oito do livro pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação, do autor Pablo Gentili. Entendendo o caráter assumido pelas políticas da nova direita enquanto programa de reforma cultural e seu impacto sobre um questionamento radical do direito a educação e a escola pública como espaço institucional onde esse direito se conquista socialmente.
De acordo com a questão do adeus à escola pública citada no texto, percebemos que a educação virou um objeto mercantil, aonde o número de escolas públicas é baixo e as escolas privadas só tendem a aumentar. Com toda essa questão de uma educação mercantil, a desqualificação da educação pública acaba aumentando, assim criando um descaso com o ensino público (gratuito). Os diversos papéis da educação têm sido alvo de discussão por vários autores, e como exemplo temos o próprio Pablo Gentili que fala em seu texto que a possível extinção da escola pública vem da responsabilidade do neoliberalismo e do mercado.
O neoliberalismo se impõe pregando o público como seres sem eficiência, trazendo a privatização como única alternativa para as mazelas sociais. Nesta pirâmide do neoliberalismo a educação adquire contornos de mercadoria e não direito. Por um lado se oferece um ensino privado, mas de “qualidade” para as classes privilegiadas (minoria) e do outro lado um ensino público como serviço assistencial prestado pelo estado.
Diante de tantas crises relacionadas ao neoliberalismo (crise do fordismo), o mesmo fracassou economicamente, não conseguindo nenhuma revitalização básica do capitalismo avançado. Política e ideologicamente o neoliberalismo alcançou êxito em um grau que seus fundadores provavelmente jamais sonharam.
No capitalismo histórico, o mercado supõe sempre diversos graus de violência (violência do mercado). O neoliberalismo precisa de um estado que atue contra as funções de legitimação, com isso o mesmo acaba exercendo a violência para garanti-la no mercado. Este neoliberalismo nada mais é do que uma nova roupagem para a velha ideia liberal do estado mínimo, que tenta ressuscitar atualmente como se fosse a mais perfeita das instituições culturais. Com isso o neoliberalismo para impor sua lógica, precisa de uma nova ordem cultural.
Toda essa violência do mercado acaba caindo nas costas daqueles que não possuem educação de qualidade, pois em vez do estado fornecer essa educação para a maioria, o mesmo acaba privatizando as escolas e dando educação somente para os que possuem capital financeiro (minoria), assim fazendo das escolas objetos de renda.
Já em relação ao destino da educação das maiorias, o neoliberalismo ataca a escola pública com estratégias privatizantes, assim apagando das nossas sociedades a possibilidade de uma educação democrática, gratuita e de qualidade a todos. Para um processo de recriação da educação fizeram o uso de duas estratégias que tendem modernizar a esfera educacional, que são o discurso de qualidade no qual se referem aos processos pedagógicos e a outra estratégia é o exacerbado discurso dominante, que pode avaliar os efeitos práticos da educação atualmente. 
Assim devemos colocar em prática propostas políticas que defendam e ampliem o direito de uma educação de qualidade, com isso reconstruindo uma sociedade fundada na igualdade e justiça. Afinal, sabemos que a educação é direito de todos independente da classe social ou cultural.

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