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Cremes de Diadermina: Uma Emulsão Cosmética

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CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO NORTE GOIANO
FACULDADE DO NORTE GOIANO (FNG)
CURSO DE FARMÁCIA
DIADERMINA
 
 
Porangatu/GO
0
8
Nov./2017
Isabella Marques da Silva
DIADERMINA
 Trabalho apresentado à disciplina de Farmacotécnica ministrada pelo Professor Especialista Kenji do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade do Norte Goiano (FNG), como exigência parcial para obtenção de nota bimestral.
Porangatu/GO
Nov./2017
INTRODUÇÃO
Desde os primórdios da cultura humana são utilizados óleos e cremes em rituais sagrados e para o tratamento do corpo. Sabe-se pôr meio das descobertas em pirâmides, passagens da bíblia e posteriormente dos gregos e romanos que o uso de produtos cosméticos era muito difundido.Até a década de 30 o número de matérias-primas assim, como o de produtos eram bastante restritos. Com o desenvolvimento da química dos tensoativos no período pré e pós segunda guerra mundial, possibilitou um crescimento excepcional da indústria cosmética. Com o emprego de tensoativos tornou-se possível e facilitou bastante a fabricação de cremes reunindo em sua composição ingredientes aquosos e oleosos. Como em todas as áreas os avanços da pesquisa técnico-científica têm levado à renovação rápida e constante não de só de tecnologia bem como ao lançamento de novos produtos. Atualmente para cada caso procura-se formular produtos específicos. Um creme ou emulsão deverá ser formulado e ser adaptado às condições da epiderme. Classificação dos Tensoativos quanto sua aplicação: Emulsionantes, Detergentes, Umectantes, Dispersantes e Solubilizantes.
Os cremes evanescentes também conhecidos como cremes de diadermina são uma emulsão cremosa do tipo óleo em água, compostos em sua fase aquosa por hidróxido de potássio, solução de sorbitol, metilparabeno e água; a fase oleosa é composta por: ácido esteárico tripla-pressão, óleo mineral leve, lanolina anidra, sesquioleato de sorbitana e propilparabeno.Este tipo de preparação, possui aspecto perolado, consistência firme e coloração branca. É utilizada como base para princípios ativos que necessitam de uma maior penetração na pele. Deve ser conservada em embalagem plástica adequada e opaca.
São formas farmacêuticas constituídas por duas fases, uma oleosa e outra aquosa. Têm consistência cremosa e fluxo newtoniano ou pseudoplástico, devido ao seu alto teor do componente aquoso. As preparações farmacêuticas designadas por cremes são emulsões semi-sólidas contendo fármacos medicamentosos dissolvidos ou suspensos nas suas fases aquosas ou oleosas.
No processo de emulsificação ocorre a divisão de um dos líquidos em pequenos glóbulos com conseqüente aumento da área superficial desta fase e sua dispersão na outra. Para provocar a subdivisão dos líquidos, torna-se necessário despender determinada quantidade de energia (térmica e de agitação) sob a forma de trabalho. Os agentes emulsionantes diminuem o trabalho necessário para a emulsificação. Embora para a preparação da emulsão sejam disponíveis várias técnicas, vamos nos ater àquelas que utilizam tensoativos como agentes emulsionantes, caso específico das emulsões cosméticas. Uma diferença entre o creme e a pomada é que a pomada flui com dificuldade e o creme flui fácilmente, sendo que as pomadas são sempre monofásicas. A maioria dos cremes são emulsões de óleo em água, embora se preparem numerosos cremes A/O (água em óleo). Algumas das preparações assim denominadas não constituem verdadeiras emulsões, comportando-se como pseudo-emulsões. É o que sucede em algumas fórmulas contendo excipientes absorventes, como lanolina, e muito pequena quantidade de água. Os cremes de O/A (óleo em água), apresentam elevado poder de penetração na pele, em especial se contiverem emulgentes de anion ativo. De fato, estes cremes têm propriedades molhantes, que lhes permitem atravessar a barreira lipídica cutânea que emulsionam. Esta propriedade favorece o contato com a superfície do tecido epitelial e permite, ainda, a mistura, por emulsificação, com o conteúdo dos sacos pilo-sebáceos
Os cremes O/A (óleo em água) são geralmente bem tolerados nas epidermes sãs, podendo ser irritantes, em especial de anião ativo(aniões sulfúricos liberados por hidrólise dos sulfonados; vestígios de catiões alcalinos provenientes da hidrólise dos sabões), quando a pele apresenta soluções de continuidade, nestes casos, tem-se procurado reduzir a irritação provocada adicionando sais tampões ao creme. Os seguintes conceitos estão envolvidos para o devido esclarecimento sobre o processo de emulsificação:
Equilíbrio hidrofílico-lipofílico (EHL): este processo consiste no aquecimento de todos os componentes solúveis na fase aquosa e dos componentes da fase oleosa em temperaturas entre 75 a 85º C. Após a mistura das duas fases e seguido por um período de homogeneização, é iniciado o resfriamento da emulsão e adicionado os demais componentes da formulação que, por motivo de oxidação ou degradação, não toleram alta temperatura. Neste processo é gasta uma considerável quantidade de energia (térmica e mecânica) e tempo, que proporcionam alta estabilidade à emulsão. A quantidade de energia térmica pode atingir 95% do consumo total de energia no processo. A maior desvantagem do método de EHL, além do consumo de energia e tempo, é que ele descreve as moléculas de emulsionantes apenas em função de suas modificações estruturais, sem considerar o seu comportamento na interface O/A (óleo em água) durante a emulsificação, não prevendo as mudanças de EHL com as alterações nas condições para emulsificação tais como temperatura, natureza das fases oleosa e aquosa, presença de aditivos (eletrólitos, solventes). Por exemplo: com o aumento da temperatura, a força de hidratação entre a água e o tensoativo não iônico etoxilado diminui e o emulsionante torna-se menos hidrófilo (mais solúvel na fase oleosa) e conseqüentemente, seu EHL também diminui até ocorrer a inversão da emulsão.
Emulsificação de baixa energia (EBE): a energia térmica é usada para as operações que realmente necessitam de aquecimento, tais como fusão dos componentes, dissolução, formação de sabão in situ, inversão de fase e esterilização. Quantidade significativa de água pode ser adicionada a frio. O uso  de bases auto-emulsionantes mostra-se muito adequado a este processo. O método consiste na divisão da fase contínua, no caso aquosa, em duas porções. Uma porção é utilizada a quente para formação da emulsão concentrada e em seguida é adicionada lentamente a outra porção a frio para diluição e resfriamento do sistema, o que proporciona uma economia de energia térmica, de tempo de processo e de mão de obra. A adição de água fria deve ser feita abaixo de 70°C e, preferencialmente, abaixo de 50°C, de modo lento e contínuo para evitar choque térmico, que provoca a formação de emulsão com gotas grandes, influenciando na aparência da emulsão e podendo até provocar separação de fases.O processo EBE é aplicado tanto para emulsões O/ A como para A/O e independe do tipo de emulsionante. No entanto é mais comum para o processo O/A, já que é mais simples diluir este tipo de emulsão do que a A/O e mais fácil manusear água do que óleo. Em ambos os casos, a fase fria não deve ultrapassar 60% da quantidade de fase externa total, pois pode formar grandes glóbulos emulsionados distribuídos de forma não homogênea e causar a separação de fases da emulsão. Assim, pelo menos 40% da fase externa deve ser aquecida para preparação da emulsão concentrada. Quanto aos emulsionantes, podem ser usados os não iônicos, aniônicos e bases auto-emulsionáveis. Controlando-se variáveis como temperatura do primeiro estágio da emulsificação, intensidade de agitação, proporção da fase externa adicionada no primeiro estágio da emulsificação (no caso, água) é possível a obtenção de melhores emulsões por este método que pelo convencional.
Temperatura de inversão de fases (TIF): cuja vantagem é o uso da energia térmica pararedução do tamanho de gotas da emulsão para maior estabilidade dos produtos finais. Uma emulsão O/ A quando estabilizada com tensoativo não iônico etoxilado, pode inverter para A/ O com o aumento da temperatura acima de determinado do tensoativo. A temperatura em que ocorre inversão da emulsão é chamada “temperatura de inversão de fases”.
Em temperaturas acima da TIF , o tensoativo torna-se ainda mais lipófilo, ocorrendo separação de água e, conseqüentemente, da emulsão. Desta forma a TIF está relacionada a uma dada temperatura em que o EHL do tensoativo, tensão interfacial O/ A e a distribuição do tamanho de partículas são mínimos. O método da TIF consiste na preparação da emulsão numa temperatura de 2 a 4° C abaixo da TIF, visando obter uma fina dispersão, na qual a tensão interfacial é muito baixa. Com o resfriamento rápido da emulsão são formados pequenos glóbulos emulsionados, conferindo estabilidade para a emulsão.
O efeito de aditivos tais como eletrólitos sobre a fase externa da emulsão e de misturas de emulsionantes ou de óleos são refletidos na TIF e automaticamente ajustados de modo a mudar o EHL do emulsionante na interface. Emulsões O/A (óleo em água) contendo tensoativos não iônicos etoxilados apresentam TIF constante dentro de uma ampla faixa de conteúdo de água (30 a 70%), mantendo constante a relação óleo/ emulsionante. Entretanto, a TIF desaparece nas emulsões com alto conteúdo de água (acima de 80%) e com extremamente baixo conteúdo de água (abaixo de 20%). Em suficientemente baixo conteúdo de água, aparece uma fase de microemulsão, com tamanho de gotas muito pequeno que é utilizado para a emulsificação seguindo o processo da TIF.Protege contra o ressecamento da pele, indicado principalmente para as regiões mais ressecadas como cotovelos, pernas, pés e calcanhares.
	
	
CONCLUSÃO
Cremes e emulsões são dispersões de duas fases não miscíveis entre si os quais com a ajuda de um emulsionante formam um sistema homogêneo.
Estes produtos são constituídos no geral por vários componentes, sendo os básicos e principais:agentes doadores de consistência, agentes engordurantes, emulsionantes, princípios ativos ou aditivos especiais, água, conservantes, perfume, corantes ou pigmentos.Do ponto de vista técnico da química dos tensoativos, uma emulsão, e um creme são um só produto, na pratica, porém o creme corresponde a uma "emulsão" consistente, não fluida enquanto que a emulsão apresenta a característica fluida.No desenvolvimento ou elaboração de um creme ou emulsão deverá ser considerado a finalidade a que se destina e característica da epiderme, deverá ser facilmente adsorvida, não deverá ser irritante, isto é, não deverá ocasionar problemas para o indivíduo que a utiliza, por exemplo, alergias.Do ponto de vista médico-cosmético deverá ser: não irritante, ser estável (não deverá separa-se em seus componentes), não degradar (MO), compatível com princípios ativos e aditivos especiais, facilmente adsorvidos pela epiderme.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
https://www.farmatecnica.com.br/index.php?page=cremes
dicasdefarmacotecnica.blogspot.com/2013/01/cremes.html

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