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Apostila Laboratório de Redação Aplicada JO (3o semestre)FINAL

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FIAMFAAM
Centro Universitário 
LABORATÓRIO DE REDAÇÃO 
APLICADA
JORNALISMO
Profa. Ma.
Ana Tereza Pinto de Oliveira
Fevereiro/2017 
M. C. Escher, Délivrance, 1955.[0: Délivrance (fr.): Libertação.]
Curso: Jornalismo
Disciplina: Laboratório de Redação Aplicada
carga Horária: 80h 
Período: Manhã/Noite
Semestre/Ano: 1º/ 2017
Professoras: Ana Tereza Pinto de Oliveira
		 José Alves Trigo 
		 Márcia Selivon
Ementa
Produção oral e escrita de textos voltados para o jornalismo. Enfatizam-se os gêneros opinativos (editorial, artigo, resenha e crônica) e os gêneros informativos (notícia, reportagem (escolas norte-americana e europeia)), entrevista, perfil, infográfico e release. A coesão e a coerência, a legibilidade (clareza, concisão, propriedade e precisão vocabulares) e a correção serão estudadas a partir i) da revisão sistemática dos níveis ortográfico, morfossintático, semântico e estilístico da língua portuguesa aplicada ao texto; e ii) da leitura de textos acadêmicos e jornalísticos.
Objetivos 
Ser competente no uso da língua portuguesa para escrita e expressão oral, além de interpretação de textos;
dominar a língua portuguesa e as estruturas narrativas, descritivas, expositivas e argumentativas aplicáveis às mensagens jornalísticas, abrangendo-se leitura, compreensão, interpretação e redação;
dominar a linguagem jornalística apropriada aos diferentes gêneros, meios e modalidades tecnológicas de comunicação.
dominar as linguagens habitualmente usadas nos processos de comunicação, nas dimensões de criação, produção, interpretação e da técnica;
experimentar e inovar no uso dessas linguagens;
formular pautas;
registrar fatos jornalísticos, apurando, interpretando, editando e transformando-os em notícias e reportagens;
interpretar, explicar e contextualizar informações;
investigar informações, produzir textos e mensagens jornalísticas com clareza e correção e editá-los em espaço e período de tempo limitados;
relacionar-se com fontes de informação de qualquer natureza;
assimilar criticamente conceitos que permitam a apreensão de teorias e usá-los em análises críticas da realidade;
refletir criticamente sobre as práticas profissionais no campo da Comunicação;
buscar a verdade jornalística, com postura ética e compromisso com a cidadania.
Conteúdo Programático
O texto jornalístico 
Apoio funcional: ampliação de vocabulário
Gêneros jornalísticos 
Apoio funcional: ampliação de vocabulário
O gênero opinativo: editorial, carta do leitor, artigo 
3.1	Apoio funcional: conectores lógicos
O gênero informativo: notícia
4.1	Apoio funcional: uso da vírgula no período simples 
O gênero informativo: escolas norte-americana e europeia 
Apoio funcional: uso da vírgula no período composto por coordenação
O gênero informativo: reportagem 
Apoio funcional: uso da vírgula no período composto por subordinação
O gênero informativo: infografia
Apoio funcional: uso da vírgula com orações reduzidas e intercaladas
O gênero informativo: entrevista
Apoio funcional: uso dos demais sinais de pontuação
O gênero informativo: perfil
Apoio funcional: colocação pronominal
Evento acadêmico
O gênero opinativo: editorial, artigo, carta do leitor
Apoio funcional: colocação pronominal
O gênero opinativo: editorial, artigo, carta do leitor 
Apoio funcional: colocação pronominal 
O gênero opinativo: resenha, crônica, charge 
Apoio funcional: Verbo – modos, tempos e formas nominais do verbo 
Assessoria de imprensa: Assessoria de imprensa: o release 
Apoio funcional: Formas nominais – particípio e gerúndio 
Assessoria de imprensa: gerenciamento de crise – o comunicado à imprensa 
15.1	Apoio funcional: Formas nominais – infinitivo
Evento Acadêmico
Aferição de leitura: KOTSCHO, Ricardo; DIMENSTEIN, Gilberto. A aventura da reportagem. São Paulo: Summus, 1990.// SQUARISI, Dad; SALVADOR, Arlete. Escrever melhor: guia para passar os textos a limpo. São Paulo: Contexto, 2008.// FORTES, Leandro. Os segredos das redações: o que os jornalistas só descobrem no dia a dia. São Paulo: Contexto, 2008.// DIMENSTEIN, Gilberto. O mistério das bolas de gude: histórias de humanos quase invisíveis. Campinas, SP: Papirus, 2006.
Avaliação regimental
Segunda chamada e vista de provas
Reavaliação
Encerramento do semestre
Metodologia
Aulas teóricas e práticas, envolvendo:
- leitura e discussão de textos selecionados;
- exercícios orais e escritos; 
- oficina de criação de textos semanais e reportagem mensal.
Critérios de Avaliação
Avaliação Continuada (3,0)
Avaliação integrada (1,0)
Textos semanais produzidos, reportagens mensais e aferição de leitura (2,0)
2	Avaliação Regimental (7,0)
2.1	Produção de texto jornalístico 
2.2	Exercícios do tipo Enade
Bibliografia Básica
ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2004.
ILARI, Rodolfo; GERALDI, João Wanderley. Semântica. São Paulo: Ática, 2006. 
LAGE, Nilson. Estrutura da notícia. São Paulo: Ática, 2002.
Bibliografia Complementar
CUNHA, Celso; Cintra, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.
FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2009.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto. 5. ed. São Paulo: Ática, 2006.
SQUARISI, Dad; SALVADOR, Arlete. A arte de escrever bem. São Paulo: Contexto, 2009.
PENA, Felipe. Jornalismo literário. São Paulo: Contexto, 2006.
CRONOGRAMA DE AULAS
	Semana
	Conteúdo Previsto
	Competências Trabalhadas
	Recursos Utilizados
	Bibliografia
	1
	Apresentação
	
	
	
	2
	2 O texto jornalístico 
2.1 Apoio funcional: ampliação de vocabulário
	Domínio da língua portuguesa e das estruturas narrativa e descritiva aplicáveis às mensagens jornalísticas, exercitando leitura, compreensão, interpretação e redação.
	1) Texto-base: leitura, discussão, produção, avaliação
2) Exercícios orais e escritos
	SQUARISI, Dad; SALVADOR, Arlete. A arte de escrever bem. São Paulo: Contexto, 2009.
ILARI, Rodolfo; GERALDI, João Wanderley. Semântica. São Paulo: Ática, 2006. 
	3
	3 Gêneros jornalísticos 
Apoio funcional: ampliação de vocabulário
	Domínio da linguagem jornalística apropriada aos diferentes gêneros, meios e modalidades tecnológicas de comunicação.
	1) Texto-base: leitura, discussão, produção, avaliação
2) Exercícios orais e escritos
	SQUARISI, Dad; SALVADOR, Arlete. A arte de escrever bem. São Paulo: Contexto, 2009.
ILARI, Rodolfo; GERALDI, João Wanderley. Semântica. São Paulo: Ática, 2006. 
	4
	4 O gênero informativo: notícia 
4.1 Apoio funcional: conectores lógicos
	Domínio da linguagem jornalística denotativa e objetiva apropriada aos diferentes gêneros, meios e modalidades tecnológicas de comunicação.
‘
	1) Texto-base: leitura, discussão, produção, avaliação
2) Exercícios orais e escritos
	LAGE, Nilson. Estrutura da notícia. São Paulo: Ática, 2002.
FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2009.
	5
	5 O gênero informativo: escolas norte-americana e europeia
5.1	Apoio funcional: uso da vírgula no período simples
	Domínio da linguagem jornalística apropriada aos diferentes gêneros, meios e modalidades tecnológicas de comunicação.
	1) Texto-base: leitura, discussão, produção, avaliação
2) Exercícios orais e escritos
	PENA, Felipe. Jornalismo literário. São Paulo: Contexto, 2006.
	6
	6 O gênero informativo: reportagem 
6.1 Apoio funcional: uso da vírgula no período composto por coordenação
	Formulação de pautas.
Registro de fatos jornalísticos, por meio da apuração, interpretação, edição e transformação em notícias e reportagens.
	1) Texto-base: leitura, discussão, produção, avaliação
2) Exercícios orais e escritos
	SQUARISI, Dad; SALVADOR, Arlete. A arte de escrever bem. São Paulo: Contexto, 2009.
	7
	7 O gênero informativo: infografia 
7.1 Apoio funcional: uso da vírgula no período composto por subordinaçãoDomínio da linguagem jornalística apropriada aos diferentes gêneros, meios e modalidades tecnológicas de comunicação. Experimentação e inovação no uso das diversas modalidades linguísticas.
	1) Texto-base: leitura, discussão, produção, avaliação
2) Leitura do não verbal
3) Exercícios orais e escritos
	O poder dos conteúdos visuais. Disponível em: file:///C:/Users/USER/Downloads/ebook-conteudos-visuais-revolucao-do-conteudo.pdf
http://www.estudegratis.com.br/cursos/outros-cursos/curso-de-infografia/
ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2004.
	8
	8 O gênero informativo: entrevista 
8.1 Apoio funcional: uso da vírgula com orações reduzidas e intercaladas
	Investigação de informações, produção de textos e mensagens jornalísticas com clareza e correção e edição em espaço e período de tempo limitados.
	1) Texto-base: leitura, discussão, produção, avaliação
2) Exercícios orais e escritos
	MEDINA, Cremilda de Araújo. Entrevista: o diálogo possível. 4a. ed. São Paulo: Ática, 2000.
CUNHA, Celso; Cintra, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.
	9
	9 O gênero informativo: perfil 
Apoio funcional: uso dos demais sinais de pontuação
	Investigação de informações, produção de textos e mensagens jornalísticas com clareza e correção e edição em espaço e período de tempo limitados.
	1) Texto-base: leitura, discussão, produção, avaliação
2) Exercícios orais e escritos
	LENE, Hérica. O personagem em destaque. Observatório da Imprensa. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br/diretorio-academico/o-personagem-em-destaque/
SQUARISI, Dad: SALVADOR, Arlete. A arte de escrever bem. São Paulo: Contexto, 2009.
PENA, Felipe. Jornalismo literário. São Paulo: Contexto, 2006.
	10
	Evento Acadêmico
	
	
	
	11
	11 O gênero opinativo: editorial, carta do leitor, artigo
11.1 Apoio funcional: colocação pronominal
	Domínio da língua portuguesa e das estruturas narrativa, descritiva, expositiva e argumentativa aplicáveis às mensagens jornalísticas, exercitando leitura, compreensão, interpretação e redação.
	1) Texto-base: leitura, discussão, produção, avaliação
2) Exercícios orais e escritos 
	ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2004.
CUNHA, Celso; Cintra, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.
	12
	12 O gênero opinativo: editorial, carta do leitor, artigo
12.1 Apoio funcional: colocação pronominal
	Domínio da língua portuguesa e das estruturas narrativa, descritiva, expositiva e argumentativa aplicáveis às mensagens jornalísticas, exercitando leitura, compreensão, interpretação e redação.
	1) Texto-base: leitura, discussão, produção, avaliação
2) Exercícios orais e escritos
	ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2004.
CUNHA, Celso; Cintra, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.
	13
	13 O gênero opinativo: resenha, crônica e charge
13.1 Apoio funcional: 
Verbo – modos, tempos, aspectos 
	Domínio da linguagem jornalística apropriada aos diferentes gêneros, meios e modalidades tecnológicas de comunicação. Experimentação e inovação no uso dessas linguagens.
	1) Texto-base: leitura, discussão, produção, avaliação
2) Exercícios orais e escritos
	FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições do texto. 5. ed. São Paulo: Ática, 2006.
ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2004.
	14
	Aferição de leitura
	Domínio da língua portuguesa e da estrutura da resenha, exercitando leitura, compreensão, interpretação e redação 
	
	KOTSCHO, Ricardo; DIMENSTEIN, Gilberto. A aventura da reportagem. São Paulo: Summus, 1990.// SQUARISI, Dad; SALVADOR, Arlete. Escrever melhor: guia para passar os textos a limpo. São Paulo: Contexto, 2008.// FORTES, Leandro. Os segredos das redações: o que os jornalistas só descobrem no dia a dia. São Paulo: Contexto, 2008.// DIMENSTEIN, Gilberto. O mistério das bolas de gude: histórias de humanos quase invisíveis. Campinas, SP: Papirus, 2006.
	15
	15 Assessoria de imprensa: o release 
15.1 Apoio funcional: Formas nominais – particípio e gerúndio
	Domínio da língua portuguesa e das estruturas narrativa, descritiva, expositiva e argumentativa aplicáveis ao release, exercitando leitura, compreensão, interpretação e redação.
	1) Texto-base: leitura, discussão, produção, avaliação
2) Exercícios orais e escritos
	REIS, Léa Maria Aarão; CARVALHO, Cláudia. Manual Prático de assessoria de imprensa. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2004.
	16
	16 Assessoria de imprensa: gerenciamento de crise – o comunicado à imprensa 
16.1 Apoio funcional: Formas nominais – infinitivo
	Domínio da língua portuguesa e das estruturas narrativa, descritiva, expositiva e argumentativa aplicáveis ao gerenciamento de crise, exercitando leitura, compreensão, interpretação e redação.
	1) Texto-base: leitura, discussão, produção, avaliação
2) Exercícios orais e escritos
	REIS, Léa Maria Aarão; CARVALHO, Cláudia. Manual Prático de assessoria de imprensa. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
CUNHA, Celso; Cintra, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.
	17
	Avaliação regimental
	
	
	
	18
	Segunda chamada e vista de provas
	
	
	
	19
	Reavaliação 
	
	
	
	20
	Evento acadêmico
	
	
	
SUMÁRIO
1	
1.1	O TEXTO JORNALÍSTICO
1.2	APOIO FUNCIONAL: VOCABULÁRIO
➢	O TEXTO JORNALÍSTICO
Princípios que norteiam o texto jornalístico:
∙	concisão: a concisão é uma exigência do leitor que não tem tempo a perder;
∙	simplicidade: a simplicidade deriva da necessidade do jornalismo de ampliar ao máximo seu espectro de público potencial;
∙	comunicabilidade: a boa comunicabilidade propicia ao leitor a rápida assimilação do texto;
∙	adequação ao perfil do leitor: o discurso jornalístico procura colocar-se no nível de seu leitor típico, isso inclui ajustar o repertório, a competência linguística, a sociabilidade;
∙	respeito ao padrão culto da língua: essa regra é uma função da busca de sociabilidade.
Regras práticas do discurso jornalístico
Dê preferência a substantivos e verbos. 
Evite adjetivos e advérbios desnecessários. 
Palavras curtas, frases curtas, parágrafos curtos, textos curtos. 
Evite neologismos, arcaísmos, regionalismos, palavras chulas, gírias, jargões, raridades e modismos. 
Use ordem direta = S+V e CV+AA 
	
sujeito (quem?) + verbo e complemento verbal (o quê?) + adjunto adverbial (quando?/ onde?/ como?/ por quê?)
Ex.: Numa voragem irresistível, tudo destruíram as labaredas. Prefira: O fogo destruiu tudo.
Use uma frase para cada ideia. 
Não repita ideias, palavras, estruturas sintáticas. 
Busque o equilíbrio entre o discurso formal e o coloquial. 
Não use clichês (frases feitas, lugares-comuns). Ex.: o futebol é uma caixinha de surpresas.
Evite a passiva. Use voz ativa. Ex.: Fósseis de dinossauros foram encontrados por paleontólogos no interior de São Paulo. diga Paleontólogos encontraram fósseis de dinossauros no interior de São Paulo.
O texto a seguir está disponível em: http://www.tvl1.com.br/index.php/component/k2/item/196-noticias-a-materia-prima-do-jornalismo. 
A notícia é um formato de divulgação de um acontecimento por meios jornalísticos. É a matéria-prima do Jornalismo, normalmente reconhecida como algum dado ou evento socialmente relevante que merece publicação numa mídia. Fatos políticos, sociais, econômicos, culturais, naturais e outros podem ser notícia se afetarem indivíduos ou grupos significativos para um determinado veículo de imprensa. Geralmente, a notícia tem conotação negativa, justamente por ser excepcional, anormal ou de grande impacto social, como acidentes, tragédias, guerras e golpes de estado. Notícias têm valor jornalísticoapenas quando acabaram de acontecer, ou quando não foram noticiadas previamente por nenhum veículo. A "arte" do Jornalismo é escolher os assuntos que mais interessam ao público e apresentá-los de modo atraente. Nem todo texto jornalístico é noticioso, mas toda notícia é potencialmente objeto de apuração jornalística.
Quatro critérios de noticiabilidade influenciam na qualidade da notícia:
novidade: a notícia deve conter informações novas, e não repetir as já conhecidas; 
proximidade: quanto mais próximo do leitor for o local do evento, mais interesse a notícia gera, porque implica mais diretamente na vida do leitor; 
tamanho: tanto o que for muito grande quanto o que for muito pequeno atrai a atenção do público; 
relevância: notícia deve ser importante, ou, pelo menos, significativa. Acontecimentos banais, corriqueiros, geralmente não interessam ao público. 
Notícias chegam aos veículos de imprensa por meio de repórteres, correspondentes, agências de notícias e assessorias de imprensa. Eventualmente, amigos e conhecidos de jornalistas fornecem denúncias, sugestões de pauta, dicas e pistas, às vezes no anonimato, pelo telefone ou por "e-mail".
Trabalho do jornalista
A atividade primária do Jornalismo é a observação e descrição de eventos, conhecida como reportagem
"O quê?" – O fato ocorrido. 
"Quem?" – O personagem envolvido. 
"Quando?" – O momento do fato. 
"Onde?" – O local do fato. 
"Como?" – O modo como o fato ocorreu. 
"Por quê?" – A causa do fato. 
A essência do Jornalismo, entretanto, é a seleção e organização das informações no produto final (jornal, revista, programa de TV etc.), chamada de edição.
O trabalho jornalístico consiste em captação e tratamento escrito, oral, visual ou gráfico, da informação em qualquer uma de suas formas e variedades. O trabalho é normalmente dividido em quatro etapas distintas, cada qual com suas funções e particularidades: pauta, apuração, redação e edição.
A pauta é a seleção dos assuntos que serão abordados. É a etapa de escolha sobre quais indícios ou sugestões devem ser considerados para a publicação final. 
A apuração é o processo de averiguar informação em estado bruto (dados, nomes, números etc.). A apuração é feita com documentos e pessoas que fornecem informações, chamadas de fontes. A interação de jornalistas com suas fontes envolve frequentemente questões de confidencialidade. 
A redação é o tratamento das informações apuradas em forma de texto verbal. Pode resultar num texto para ser impresso (em jornais, revistas e sites) ou lido em voz alta (no rádio, na TV e no cinema). 
A edição é a finalização do material redigido em produto de comunicação, hierarquizando e coordenando o conteúdo de informações na forma final em que será apresentado. Muitas vezes, é a edição que confere sentido geral às informações coletadas nas etapas anteriores. No jornalismo impresso (jornais e revistas), a edição consiste em revisar e cortar textos de acordo com o espaço de impressão predefinido. A diagramação é a disposição gráfica do conteúdo e faz parte da edição de impressos. No radiojornalismo, editar significa cortar e justapor trechos sonoros junto a textos de locução, o que no telejornalismo ganha o adicional da edição de imagens em movimento. 
Estas três mídias citadas têm limites de espaço e tempo predefinidos para o conteúdo, o que impõe restrições à edição. No chamado webjornalismo, ciberjornalismo ou "jornalismo online", estes limites teoricamente não existem.
A inexistência destes limites começa pela potencialidade da interação no jornalismo online, o que provoca um apagamento entre as fronteiras que separam os papéis do emissor e do receptor, anunciando a figura do interagente. Esta prática tem se difundido como jornalismo open source, ou o jornalismo de código aberto, em que informações são apuradas, redigidas e publicadas pela comunidade sem a obrigação de serem submetidas às rígidas rotinas de produção e às estruturas organizacionais das empresas de comunicação.
De acordo com a pesquisadora Catarina Moura, da Universidade da Beira Interior (Portugal), jornalismo open source "implica, desde logo, permitir que várias pessoas (que não apenas os jornalistas) escrevam e, sem a castração da imparcialidade, deem a sua opinião, impedindo assim a proliferação de um pensamento único, como o pode ser aquele difundido pela maioria dos jornais, cuja objectividade e imparcialidade são muitas vezes máscaras de um qualquer ponto de vista que serve interesses mais particulares que apenas o de informar com honestidade e isenção o público que os lê".
Mídias e veículos de imprensa
O Jornalismo é realizado em uma grande variedade de mídias: jornais, televisão, rádio e revistas, além do mais recente jornalismo online na Internet. Cada tipo de mídia define um determinado suporte, ou seja: papel, som, celuloide ou vídeo, por radiodifusão ou teledifusão eletrônicas.
O texto
O produto da atividade jornalística é geralmente materializado em textos, que recebem diferentes nomenclaturas de acordo com sua natureza e objetivos. Uma matéria é o nome genérico de textos informativos resultantes de apuração, incluindo notícias, reportagens e entrevistas. Um artigo é um texto dissertativo ou opinativo, não necessariamente sobre notícias nem necessariamente escrito por um jornalista.
Redatores geralmente seguem uma técnica para hierarquizar as informações, apresentando-as no texto em ordem decrescente de importância. Esta técnica tem o nome de pirâmide invertida, pois a "base" (lado mais largo, mais importante) fica para cima (início do texto) e o "vértice" (lado mais fino, menos relevante) fica para baixo (fim do texto). O primeiro parágrafo, que deve conter as principais informações da matéria, chama-se lead (do inglês, principal). 
As matérias apresentam, quase sempre, relatos de pessoas envolvidas no fato, que servem para tanto validar (por terceiros) as afirmativas do jornal (técnica chamada de documentação) quanto para provocar no leitor a identificação com um personagem (empatia). No jargão jornalístico, os depoimentos destes personagens chamam-se aspas.[1: Empatia: capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de querer o que ela quer, de apreender do modo como ela apreende, etc.; processo de identificação em que o indivíduo se coloca no lugar do outro e, com base nas próprias suposições ou impressões, tenta compreender o comportamento do outro.]
Apesar de as matérias serem geralmente escritas em estilo sucinto e objetivo, devem ser revisadas antes de serem publicadas. O profissional que exerce a função de revisão, hoje figura rara nas redações, é chamado de revisor ou copy-desk.
Tipos de texto jornalístico
1	Factuais
	Notícia – de caráter objetivo, compõe-se do lead e do corpo: 
no lead tenta-se responder a seis perguntas: quem, o quê, onde, quando, por quê, como. A ausência de resposta a essas perguntas pode dever-se a dados não apurados; 
no corpo da notícia desenvolve-se gradualmente a informação em cada parágrafo, por isso a informação é cada vez mais detalhada. 
Matéria – todo texto jornalístico de descrição ou narrativa factual. Dividem-se em matérias "quentes" (sobre um fato do dia, ou em andamento) e matérias "frias" (temas relevantes, mas não necessariamente novos ou urgentes). Existem ainda os seguintes subtipos de matérias: 
matéria leve ou feature – texto com informações pitorescas ou inusitadas, que não prejudicam ou colocam ninguém em risco; muitas vezes este tipo de matéria beira o entretenimento; 
suíte – é uma matéria que dá sequência ou continuidade a uma notícia, seja por desdobramento do fato, por conter novos detalhes ou por acompanhar um personagem; 
perfil – texto descritivo de um personagem, que pode ser uma pessoa ou uma entidade, um grupo; muitas vezes é apresentado em formato testemunhal; 
entrevista – é o texto baseado fundamentalmente nas declarações de um indivíduo a um repórter; quando a edição do texto explicita as perguntas e as respostas, sequenciadas, chama-se de pingue-pongue;nota – texto curto sobre algum fato que seja de relevância noticiosa, mas que apenas o lead basta para descrever; muito comum em colunas;
chamada – texto muito curto na primeira página ou capa que remete à íntegra da matéria nas páginas interiores.
2	Opinativos
	Opinião ou Editorial – reflete a opinião do veículo de imprensa (não deve ser assinado por nenhum profissional individualmente) 
Artigo – texto eminentemente opinativo, e geralmente escrito por colaboradores ou personalidades convidadas (não jornalistas) 
Crônica – texto que registra uma observação ou impressão sobre fatos cotidianos; pode narrar fatos em formato de ficção 
Charge – desenho humorístico, com ou sem legenda ou balão, geralmente veiculado pela imprensa e tendo por tema algum acontecimento atual, que comporta crítica e focaliza, por meio de caricatura, uma ou mais personagens envolvidas
Resenha – análise crítica e breve de um texto ou livro; recensão. Resenhar significa fazer uma relação das propriedades de um objeto, enumerar cuidadosamente seus aspectos relevantes, descrever as circunstâncias que o envolvem. O objeto resenhado pode ser um acontecimento qualquer da realidade ou textos e obras culturais.
3. Editorias e Cadernos
O trabalho em redações jornalísticas é geralmente dividido entre editorias temáticas, agrupando os assuntos mais comuns do noticiário. Assim como a classificação dos assuntos adequados a cada editoria pode variar.
Em jornais diários, as editorias podem ser organizadas em Cadernos e Suplementos, que são fascículos de encadernação separada incluídos no conjunto publicado e de periodicidade predeterminada.
Jornais diários de grande circulação e revistas de informação geral normalmente têm as seguintes editorias, que podem também ser tratadas em publicações especializadas:
Geral – não exatamente uma editoria, mas o departamento e a equipe de reportagem e redação que tratam de assuntos diversos, como acidentes, cataclismos, intempéries, tragédias e até crimes (estes normalmente reservados para a página Policial); 
Local ou Cidade – assuntos de interesse local ou regional; 
Nacional ou País – assuntos de outras localidades do país; 
Política – às vezes, agrupada com a anterior; 
Polícia – crimes e assuntos de segurança, às vezes incluindo também ações de Defesa Civil e Bombeiros; 
Internacional – assuntos diversos de política internacional, relações externas, diplomacia, economia internacional, cultura estrangeira e ainda assuntos diversos (como os da Geral) desde que ocorridos no exterior; 
Economia – notícias relacionadas às atividades produtivas do país, região ou cidade onde se localiza o jornal, subdivididas em subeditorias: 
Macroeconomia – políticas de Estado para economia, comércio internacional, diretrizes nacional e internacionais; câmbio e divisas, políticas de integração regional; 
Mercado Financeiro – indicadores financeiros, mercado de ações, bancos; 
Empresas – negociações entre empresas, balanços, expectativas de faturamento; 
Cultura – todas as manifestações culturais da sociedade, Cinema, Teatro, Literatura, Artes Plásticas, Televisão, Música, Quadrinhos, etc.; 
Ciência & Tecnologia – temas de interesse acadêmico-científico e de tecnologia industrial; pesquisas e descobertas científicas, inovações tecnológicas, economia e empresas de setor de alta tecnologia; 
Informática – às vezes editoria autônoma, outras incluída sob a anterior; 
Astronomia ou Espaço – idem; 
Meio Ambiente e Ecologia – idem; 
Esporte – todas as modalidades esportivas, competições, contratações, treinamentos e variedades sobre atletas e personalidades do Esporte; 
Turismo – roteiros de viagem, serviços sobre destinos turísticos; 
Automobilismo – automóveis e outros veículos motorizados, incluindo aquáticos, como lanchas e jet-skis; às vezes, inclui-se até aviação; 
Comportamento, Saúde, Família e Moda – assuntos diversos sobre comportamento social, consumo, relacionamentos, saúde e medicina; 
Educação e Vestibular – temas educacionais, pedagógicos e educativos, auxílio a material didático e pesquisa escolar, calendários de provas de acesso universitário e concursos públicos; 
Infantil e Feminino – cadernos especializados em assuntos estereotipadamente associados a gênero e faixa etária; 
Coluna Social – notas e comentários sobre vida em sociedade, geralmente sobre indivíduos de alto poder aquisitivo e "celebridades"; 
Classificados, Imóveis e Empregos – anúncios pequenos, geralmente pagos por indivíduos. 
Jornais de grande porte também costumam ter editores específicos para a Arte e a Fotografia.
➢	APOIO FUNCIONAL: VOCABULÁRIO
O idioma dispõe de palavras e expressões que variam de sentido e de valor de acordo com a época, com a situação comunicativa, com a intenção e com o contexto em que foram empregadas. Elas pertencem aos campos lexical e semântico.
Léxico é o conjunto de palavras à disposição de uma língua. Formam o campo lexical palavras que derivam de um mesmo radical, como a família de pedra: pedregulho, pedreira, pedrinha, pedraria, etc. O campo lexical também compreende palavras da mesma área de conhecimento. Por exemplo, internet: web, página, link, internauta, portal, blog, site, etc. Já semântica é o estudo dos significados dos vocábulos existentes na língua. Campo semântico é o conjunto dos conceitos de um vocábulo. O verbo levar pode ser substituído, dependendo da intenção, por: transportar, carregar, retirar, guiar, transmitir, passar, receber. 
A escolha lexical tem grande relevância na construção da tessitura de um texto, pois, por meio dela, o enunciador vai moldando seu discurso e ao mesmo tempo vai orientando para a conclusão que deseja. A noção de campo semântico está intimamente ligada à de polissemia. Veja o exemplo da charge, cujo efeito de sentido é provocado pela combinação de informações visuais e recursos linguísticos. No contexto da ilustração, a frase proferida recorre à polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão "rede social" para transmitir a ideia que pretende veicular.
	Não existe escolha lexical fortuita: o recorte que o enunciador faz da língua não é aleatório, está de acordo com sua intenção comunicativa e com os participantes no evento da comunicação. Toda seleção vocabular realizada em um texto, além, é claro, de informar sobre os objetos referenciados, revela uma série de intenções do autor, além do que permite fornecer informações importantes sobre todos os elementos participantes do ato comunicativo. Em qualquer gênero textual, a seleção das palavras revela a intenção do produtor do texto e orienta o leitor/ouvinte na interpretação do discurso. [2: Fortuito: que acontece por acaso; não planejado; eventual, imprevisto, inopinado; aleatório.]
A riqueza vocabular permite a expressão do pensamento de maneira mais clara, fiel, flexível e precisa. Quanto mais variado o vocabulário de um indivíduo, maior a possibilidade de escolha da palavra adequada a determinado contexto. Veja a diferença sutil de significado entre bonito, belo, lindo e formoso. 
	A leitura é, sem dúvida, a principal (e mais agradável) atividade para ampliação do vocabulário, por isso a necessidade de cultivar esse hábito desde cedo. Entretanto à leitura deve associar-se a prática constante da redação, pois só se domina o sentido das palavras quando estas passam a fazer parte do vocabulário ativo, quando você passa, efetivamente, a empregá-las. O uso constante do dicionário, sobretudo o de sinônimos e antônimos e o analógico, também deve incorporar-se ao seu cotidiano.
	Para evitar a repetição de palavras (e assegurar a coesão dos textos), existem sinônimos (ou quase-sinônimos, uma vez que não existe o sinônimo perfeito), antônimos, palavras de significação geral, hiperônimos e hipônimos. 
	Hiperônimo é o termo cujo significado é mais genérico. Por exemplo, móvel está numa relação de hiperonímia com mesa, ou seja, é mais genérico. O mesmo se pode dizer de talher em relação a faca.
Hipônimo é o termo cujo significado é menos genérico.Por exemplo, mesa está numa relação de hiponímia com móvel, ou seja, é menos genérico. O mesmo se pode dizer de faca em relação a talher.
Exercícios
1) (FUVEST) Examine a tirinha e responda ao que se pede.
Quino. Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
a) O sentido do texto se faz com base na polissemia de uma palavra. Identifique essa palavra e explique por que a indicou.
b) A tirinha visa produzir não só efeito humorístico, mas também efeito crítico. Você concorda com essa afirmação? Justifique sua resposta.
2) Observe a frase: Fiquei junto do corredor o tempo todo. Observa-se que houve uma imprecisão na comunicação da mensagem nessa frase por causa da palavra corredor. Tal imprecisão é provocada em razão da presença de:
a) uma palavra incorreta.
b) uma palavra polissêmica.
c) uma variante linguística.
d) uma palavra coloquial.
e) um termo incomum.
3) Redistribua as seguintes palavras, partindo do mais geral (hiperônimo) para o mais específico (hipônimo):[3: In: GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 1974.]
a) mecânico, operário, trabalhador, torneiro[4: Torneiro: o que trabalha com o torno (máquina-ferramenta provida de um eixo horizontal rotativo, usado para dar forma ou acabamento a uma peça).]
b) gado, animal, vaca, Mimosa, quadrúpede, mamífero
c) casa, cidade, continente, bairro, rua, estado, país
d) Chevrolet, veículo, carro, Impala
e) geografia, potamografia, geografia física, afluentes do Amazonas, rio Negro
4) Troque as palavras repetidas por um hiperônimo:
a) Acabamos de receber vinte termômetros clínicos. Os termômetros clínicos deverão ser encaminhados ao departamento de pediatria.
b) Comprei um novo computador. O computador, no entanto, já começou a apresentar defeitos.
c) Araras, tucanos e galos-da-serra estão sendo contrabandeados para a Europa. Como as araras, tucanos e galos-da-serra são frágeis, muitos deles morrem durante o transporte.
5) Substitua as palavras repetidas por sinônimos ou hiperônimos.
a) A deputada parecia nervosa. A deputada havia sido vítima de um assalto.
b) O menino entrou depressa no supermercado. O menino parecia estar fugindo de alguém.
c) A Enterprise partiu da estação espacial com toda a tripulação. A Enterprise faria mais uma viagem intergalática.
6) Forme pares de oposição, fazendo corresponder os nomes da primeira coluna coincidirem com os da segunda:
	Foz
Sincero
Franzino
Semelhante
Recusar 
Avançar
Além
Indigência
Frívolo
Essencial
Inflação
Imbecil
Prólogo
Amainar
Letargia
Bastardo
Efeito
Paulatino
Supérfluo
Modéstia
	1- Hipócrita
2- Diferente
3- Nascente
4- Forte
5- Aceitar
6- Recuar
7- Aquém
8- Sagaz
9- Epílogo
10- Acessório
11- Deflação
12- Opulência
13- Útil
14- Agitar
15- Necessário
16- Rápido
27- Vaidade
18- Rapidez
19- Legítimo
20- Causa
7) Relacione os adjetivos com as particularidades humanas:
(1) ímpeto vandálico				( ) que se deixa subornar
(2) homem fleumático (ou fleugmático) 	( ) que é inflexível[5: Fleuma (fleugma): frieza, impassibilidade. Hipócrates, médico grego que viveu há mais de 2400 anos, dividiu os temperamentos humanos em quatro grandes grupos: os coléricos; os sanguíneos, melancólicos e fleu(g)máticos.]
(3) pessoa ignóbil 				( ) que não aceita restrições 
(4) solteirão taciturno				( ) que destrói tudo 
(5) governo arbitrário				( ) que fala pouco 
(6) sujeito venal				( ) que não tem nobreza
(7) indivíduo obstinado			( ) que tem frieza de ânimo
8) Assinale o sinônimo de cada palavra;
a) ceticismo ou cepticismo		b) elasticidade			c) aspiração
( ) indiferentismo			( ) animosidade		( ) expiração
( ) negativismo			( ) eficiência			( ) transpiração
( ) descrença			( ) flexibilidade		( ) inalação
d) nebuloso				e) rígido			f) rijo
( ) descolorido			( ) frígido			( ) idôneo
( ) turvo				( ) rápido			( ) vigoroso
( ) perturbado			( ) duro			( ) fleugmático
9) Relacione as colunas:
(1) controvérsia 		(	) ato que designa o curso de um processo, segundo as regras
(2) erário		(	) vantagem exclusiva dos indivíduos de determinado grupo; regalia
(3) monopólio		(	) ação ou resultado de coagir; coação, ação de reprimir
(4) plenária	(	) conjunto dos recursos financeiros públicos; os dinheiros e bens do Estado; tesouro, fazenda
(5) tramitação		(	) contribuição pecuniária dada a uma instituição; auxílio, ajuda
(6) prerrogativa	(	) conjunto de atos e diligências com que se pretende apurar alguma coisa
(7) sanção		(	) crime contra os costumes, favorecendo a prostituição
(8) revogação 		(	) assembleia ou tribunal em que tomam parte todos os membros
(9) subsídio	(	) aprovação por alguma autoridade; aprovação dada a uma lei pelo chefe de Estado
(10) sindicância		(	) debate, contestação; polêmica
(11) lenocínio		(	) privilégio exclusivo, açambarcamento
(12) coerção		(	) anulação, extinção, invalidação
10) Preencha as lacunas com as palavras do exercício anterior:
1) A Brahma detém o 				da cerveja em algumas regiões do Brasil.
2) Gozava das				que a lei lhe concedia.
3) Assembleia escolhe representantes do Sindicato na				 da CUT-SC.
4) Criou-se uma reserva de 				 destinada aos pobres.
5) O governo fez 				para apurar irregularidades.
6) “Liberdade política significa ausência de 				de um homem pelo seu compatriota. A ameaça fundamental à liberdade é o poder de coagir, esteja ele nas mãos de um monarca, de um ditador, de uma oligarquia ou de uma maioria momentânea.” (Milton Friedman) 
7) Antes de ser publicada, a lei deve receber a 				 do presidente da república…
8) Alguns políticos corruptos dilapidam o 				.
9) Conheça a 				 das medidas provisórias.
10) A 				é o fenômeno pelo qual uma lei perde a sua vigência.
11) Um tribunal da Espanha condenou uma mulher a quatro anos de prisão pela prática de crimes de 				e auxílio à imigração ilegal.
12) As atitudes do prefeito deram margem a muita 				.
11) Quais são os antônimos?
(1) real, verdadeiro					( ) incongruente 
(2) intemperante, descomedido, imoderado		( ) ufano
(3) congruente, apropriado, conveniente		( ) abstêmio
(4) atraente, alegre, festivo				( ) hígido
(5) fácil, leve, suave					( ) quimérico 
(6) longo, extenso, prolixo				( ) árduo
(7) legítimo, legal, genuíno				( ) conciso
(8) incerto, obscuro, inevidente			( ) espúrio 
(9) modesto, despretensioso				( ) prolixo
(10) doentio, mórbido, débil				( ) lacônico
(11) reduzido ao essencial; em poucas palavras;	( ) correto, honesto
preciso, sucinto, resumido				
(12) que usa palavras em demasia ao falar ou	( ) tétrico
escrever; que não sabe sintetizar o pensamento	
(13) feito às ocultas; furtivo, dissimulado, 		( ) óbvio
sub-reptício					 
12) Agora preencha os espaços com os antônimos encontrados:
1) Por motivos 				, deixou de manifestar-se.
2) Os missionários vão cumprir junto aos desabrigados uma 			tarefa.
3) Sinto-me 				de ver minha pátria engrandecida.
4) Agrada-nos ver um animal de aspecto				, bem de saúde.
5) É um disparate; sua vida está 				com o que ele ensina.
6) Ele é um homem 				; não fuma nem bebe.
7) Disse-me num 				bilhete o que outros me diriam com muitas palavras.
8) O comércio 				teme as fiscalizações rigorosas.
9) Aquela noite tempestuosa tinha um 				aspecto.
10) O mundo 				de Júlio Verne não tardou em tornar-se realidade.
11) Seu estilo				provocava tédio na plateia.
12) Nunca agiu às escondidas, por meios ilícitos. Sempre foi		,		.
13) Tem um estilo sintético, econômico				.
Sugestão de alguns dicionários:
AZEVEDO, Francisco Ferreira dos Santos. Dicionário analógico da língua portuguesa: ideias afins. 2. ed. Rio de Janeiro: Lexicon, 2010.
BARBOSA, Osmar. Como adquirir um poderoso vocabulário em 30 dias. 8. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1979.
CALDAS AULETE. Dicionário eletrônico. Rio de Janeiro: Lexicon.
FERNANDES, Francisco. Dicionário de sinônimos e antônimos da línguaportuguesa. 39. ed. São Paulo: Globo, 2000.
HOUAISS, Antônio. Dicionário eletrônico Houaiss. Rio de Janeiro: Instituto Houaiss/Objetiva, 2009.
NOVO DICIONÁRIO AURÉLIO versão 6.0 - Dicionário Eletrônico - Conforme a Nova Ortografia [CD-ROM], Positivo Informática, 2009.
POLITO, André G. Michaelis – dicionário de sinônimos e antônimos. São Paulo: Melhoramentos, 2005.
Pontue as seguintes frases
Presidente do Peru rescinde contrato de gasoduto e diz que empresa está contaminada pela corrupção (OESP, 25/01/2017)
A Suíça congelou US$ 22 milhões em contas de filhos do ex-presidente do Panamá Ricardo Berrocal (OESP, 25/01/2017)
A Suíça congelou US$ 22 milhões em contas de filhos de Ricardo Berrocal ex-presidente do Panamá 
A ex-primeira-dama Marisa Letícia mulher do ex-presidente Lula foi internada ontem no Hospital Sírio-Libanês após sofrer um AVC hemorrágico (OESP, 25/01/2017)
A luta contra a criminalidade ligada ao narcotráfico no México arrasta-se há dez anos perpassou três mandatos presidenciais e envolveu o uso de soldados e blindados do Exército e da Marinha (Veja, 19/11/2016)
2	
2.1	GÊNEROS JORNALÍSTICOS
2.2	APOIO FUNCIONAL: VOCABULÁRIO
➢	GÊNEROS JORNALÍSTICOS
A principal função do texto jornalístico é informar de maneira clara, precisa, objetiva e imparcial. Porém, no domínio jornalístico – tomado como uma forma de comunicação social específica, com suas características, finalidade e gêneros discursivos próprios –, distinguem-se duas grandes categorias: o jornalismo informativo e o jornalismo opinativo, que produzem dois efeitos – o fazer saber e o fazer crer, respectivamente. Atualmente, uma terceira categoria (polêmica) começa a delinear-se, sobretudo em televisão – o infotainment (information+entertainment). Junção de jornalismo e entretenimento, tem como objetivo aumentar a popularidade e a audiência de programas midiáticos. São exemplos de infotainment o CQC e alguns programas esportivos
Ao gênero informativo pertencem os gêneros nota, notícia, reportagem, perfil, entrevista; ao opinativo, editorial, artigo, resenha, crônica, carta do leitor. 
O jornalismo informativo se pauta pela imparcialidade, pela objetividade; e o opinativo, pela subjetividade, pois emite uma opinião sobre um fato. Ambos, no entanto, primam pela linguagem clara, pela concisão, por frases curtas, pela precisão vocabular e pela correção gramatical.
Quanto à função desses gêneros, a notícia informa, por exemplo, que houve um “rolezinho” num shopping de São Paulo; a reportagem interpreta, contextualiza, dá detalhes, apoia-se em fontes especializadas para explicar por que houve esse “rolezinho”; o artigo, o editorial, o comentário opinam com base em argumentos, apoiando o “rolezinho” ou condenando-o.
Veja a diferença entre a notícia (informativa, direta, objetiva, esquema de pirâmide invertida) e o artigo (opinativo, subjetivo).
Deputado quer proibir transmissão de lutas de MMA pela televisão[6: Disponível em: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2013/08/esportes/lutas/1458543-deputado-quer-proibir-transmissao-de-lutas-de-mma-pela-televisao.html. Acesso em 27 dez. 2013]
Projeto de lei apresentado pelo deputado José Mentor (PT-SP) defende que programas como o UFC sejam proibidos em canais abertos ou pagos brasileiros
Mesmo depois da popularização do MMA no Brasil, a polêmica sobre o caráter do esporte, que muitos consideram violento, continua. A discussão foi parar na Câmara dos Deputados, onde tramita um Projeto de Lei que proíbe a transmissão de lutas marciais não olímpicas na TV.
Na última terça-feira, o Projeto de Lei foi discutido durante um seminário na Câmara. Caso seja aprovado, a emissora que veicular lutas de MMA estará sujeita a uma multa de R$ 150 mil, com perigo de o valor dobrar caso o descumprimento da norma ocorra novamente. A proposta prevê ainda a perda de concessão pública do canal se a infração ocorrer pela terceira vez.
O idealizador do projeto, o deputado José Mentor (PT-SP), defende há alguns anos a supressão de programas como o UFC, maior evento de MMA do mundo, da televisão brasileira, em canais abertos ou pagos.
"É importante tirar essa luta da TV, porque a única lição que ela propagandeia é a violência. São golpes violentos, joelhadas, onde o sangue é o suor, como dizem aqueles que gostam do MMA", afirmou o deputado à reportagem da Agência Brasil. (...)
Proibir o mensalão, não o MMA[7: Disponível em: http://blogdojuca.uol.com.br/2012/03/pribir-o-mensalao-nao-o-mma/. Acesso em: 27 dez. 2013.]
Juca Kfouri
Que o MMA é sinônimo de barbárie, falta de civilidade e não é esporte nem aqui nem no quinto dos infernos é absolutamente óbvio, digam o que quiserem dizer seus adeptos.
Assim como o boxe, uma prática cujo objetivo é privar o rival de seus sentidos, não pode ser saudável, por mais que o treinamento possa ser.
Não se discute aqui tratar-se de uma prática em que os competidores estão de acordo em dela participar, na qual existem regras e busca de equilíbrio entre as partes.
Mas, de todo modo, um atentado à busca de civilidade, uma volta ao homem das cavernas, um estímulo aos piores instintos da raça humana.
E argumentos do tipo que defendem a falsa ideia de que, por exemplo, trata-se de prática menos violenta que o futebol, são simplesmente risíveis, típicas de quem já tomou tanta pancada na cabeça e perdeu milhões de neurônios.
“Ah, torcedores morrem em batalhas muito piores”, confundem alhos com bugalhos, como se o objetivo do futebol fossem tais descalabros.
Tudo isso para dizer que a tentativa do deputado do PT de São Paulo, José Mentor, em proibir a transmissão das lutas beira a simples insanidade autoritária.
Ele argumenta que, se até rinha de galo é proibida, mais sentido faz proibir seres humanos se engalfinhando, esquecido de que aos animais falta o livre-arbítrio e que alguém precisa zelar por eles.
Sim, não se sabe de um galo que tenha concordado em participar de rinhas.
Em vez de ser mentor de práticas obscurantistas por mais selvagem que seja o MMA, deveria o deputado se preocupar com suas relações mais íntimas, tais como as com o empresário Marcos Valério, o trem-pagador do mensalão, algo que manchou definitivamente a carreira do parlamentar.
Porque ainda pior que o vale-tudo foi o vale-rioduto…
➢	APOIO FUNCIONAL: VOCABULÁRIO
1) Preencha o espaço com um dos verbos propostos. Depois construa a frase nominal correspondente:
Exemplo: Expor um assunto.
	 A exposição do assunto (frase nominal).
	abordar – expor – suprimir – incrementar – conceder – promulgar – redigir – promover – exercer – rescindir – prescrever-se – apurar – emitir – infringir – depredar – persuadir –deflagrar – fornecer[8: Promulgar: Ordenar a publicação de (lei).][9: Prescrever: Ordenar de maneira explícita previamente; indicar como remédio; receitar; cair em desuso; perder a validade, ou a vigência.][10: Deflagrar: Inflamar-se com chama intensa, centelhas ou explosões; arder. Fig. Irromper repentinamente. Fazer inflamar-se com chama cintilante. Fig. Atear, provocar, excitar. ]
1)				os atos de exceção.
2)				uma lei rigorosa.
3)				a pele ao sol.
4)				subsídios para a defesa do réu.
5)				uma entrevista.
6)				reformas constitucionais.
7)				uma violenta revolução civil.
8)				pareceres.
9)				um assunto importante.
10)				uma resposta à nota do governador.
11)				os depósitos em cadernetas de poupança.
12)				(uma ação penal).
13)				atividades ilícitas.
14)				os votos.
15)				monumentos públicos.
16)				todas as leis do país.
17)				contratos
18)				os jurados.
2) Complete os espaços com as seguintes palavras:
	cabal – arrefecer – resquício – abjeto – chafurdar – arauto – inerente – adunco – cercear – inócuo –altruísmo –canhestra – apanágio – hostil – acervo –assédio – acuidade – acirrar – senil – antídoto 
1) O crime o tornou um ser 					, monstruoso. (vil, desprezível)
2) O 					do museu é valiosíssimo. (grande quantidade de)
3) O episódio					nosso ódio contra todos. (incitar, estimular)
4) Era donode uma 					auditiva incrível. (agudeza de percepção)
5) Tinha o nariz 					e as barbas ralas. (curvo, revirado)
6) Tudo fazia por puro				, sem visar ao lucro. (amor ao próximo)
7) A clareza é					do espírito francês. (propriedade característica, atributo)
8) As cigarras eram os 				da liberdade e da alegria. (mensageiro, pregoeiro)
9) Sua resposta				nossos ânimos. (esfriar)
10) Fugiu ao				dos jornalistas. (insistência)
11) Deu					desempenho à sua tarefa. (completo, pleno, perfeito)
12) Seu estilo é uma imitação				de Jorge Amado. (desajeitado)
13) Suas atitudes				-lhe a liberdade. (limitar, restringir)
14) Alguns políticos novatos					num ambiente de calúnias e devassidão. (atolar-se, perverter-se)
15) O cansaço estava estampado em seu rosto 			. (envelhecido, velho)
16) O sorriso é 				 às pessoas felizes. (que é próprio ou característico de alguém ou algo, ou a ele intrínseco; específico)
17) Esse plano de salvação não vai funcionar, é inteiramente 				. (que não causa nenhum dano; que não é nocivo, que não tem a força de produzir o efeito que se pretendia) 
18) Tornou-se 			 à religião e fugiu de todas as igrejas. (que demonstra ou exprime oposição, rejeição) 
19) O melhor 				 contra o tédio é o trabalho. (medicamento que neutraliza o efeito de um veneno, (fig.) recurso, solução)
20) Havia 			 de madeira no quintal. (resíduo de algum material ou substância; vestígio) 
3) Escolha o advérbio mais adequado às seguintes maneiras de falar ou expressar-se: 
	tacitamente – insensatamente – displicentemente – submissamente – dogmaticamente – impunemente – peremptoriamente – perfunctoriamente – reverentemente – concisamente – veementemente – laconicamente – ambiguamente – prolixamente – arrogantemente – obscuramente 
1) Afirmar algo de maneira sentenciosa e autoritária:
2) Afirmar de maneira terminante e decisiva:
3) Falar sem refletir:
4) Falar sem sofrer castigo ou punição:
5) Expor ideias de maneira superficial e apressada:
6) Dizer com palavras absolutamente necessárias:
7) Dizer com o mínimo de palavras necessárias:
8) Dizer com excesso de palavras:
9) Dizer com palavras que admitem duplo sentido:
10) Dizer com palavras que não expressam as ideias de maneira clara:
11) Expressar-se com ardor e entusiasmo:
12) Falar com o mesmo respeito que se deve às coisas sagradas, às pessoas idosas:
13) Concordar sem dizer palavra:
14) Falar sem cuidado, sem interesse:
15) Falar com humildade ou submissão:
16) Falar com orgulho ou insolência:
4) Relacione a primeira coluna à segunda:
(1) rio				( ) viril
(2) chuva			( ) bélico
(3) gato			( ) pluvial
(4) marfim			( ) ebúrneo
(5) prata			( ) cutâneo
(6) ouro			( ) felino
(7) pele			( ) áureo
(8) homem			( ) argênteo
(9) guerra 			( ) fluvial
5) Substitua o verbo fazer por outros de significado mais específico:
Ex.: A árvore faz sombra na parede. – A árvore projeta sombra na parede.
1) Ontem meu irmão fez dez anos.
2)O governo vai fazer as escolas prometidas.
3) O ministro fez a carta em pedacinhos.
4)Ele se fez de bobo.
5) Maria fez o jantar.
6) A empregada fez a cama bem cedo.
7) Não devemos fazer mal a ninguém.
8) Fizemos seis pontos na Mega-Sena.
9) Fez a barba de manhã.
10) O policial fez o assaltante recuar.
6) Leia o seguinte trecho:
	Quatro décadas atrás, a Coreia do Sul desfrutava uma situação bem menos favorável que a do Brasil. Com a economia em frangalhos e uma população iletrada, era um país paupérrimo, desprovido de recursos naturais e, aparentemente, sem futuro. (Exame, 17/7/96, p. 43)
a) Procure, no dicionário, os diferentes significados do verbo desfrutar.
b) Algum desses sentidos cabe no contexto em que o verbo foi usado no trecho da revista Exame?
c) Que verbo seria mais apropriado no lugar de desfrutava nesse trecho?
7) (FGV) 
As questões de analogia aferirão sua habilidade em descobrir a relação entre palavras e em aplicar essa relação a outras palavras. Embora o teste de analogia verbal seja, em certa medida, um indicador de seu vocabulário, ele afere essencialmente sua habilidade em raciocinar. Em Matemática, esse tipo de situação é expresso como um problema de proporção, por exemplo: 2: 4 :: x : y. A seguir, tendo por base a relação existente entre as duas primeiras palavras, assinale a letra que corresponde à alternativa correta:
I - Semente : princípio ::
a) luz : noite 			c) bactéria : embrião
b) germe : infecção		d) origem : causa
II – Plástico : sensível ::
a) suave : brando		 c) branco : preto
b) quente : frio 		d) nulo : ótimo
III – Eminente : obscuro ::
a) razoável : sensato		c) notável : famigerado[11: Famigerado: Que tem fama; muito notável; célebre, famoso [Como se vê, a palavra não se aplica só a malfeitores, embora no uso comum se observe tendência para isso.].]
b) brilhante : insignificante 	d) tolo : estulto
IV – Aliciar : persuadir ::
a) arriscar : perder		c)subir : cair
b)chegar : ficar		d) atrair : induzir
V – Adiar : postergar ::
a) andar : parar		c) ficar : permanecer
b) pernoitar : acordar		d) sorrir : chorar		
VI – Selo : filatelia ::
a) ermo : povoado		c) falaz : carola
b)beato : carola		d) moeda : numismática
VII – Constelação : estrela ::
a) esteira : trilha		c) livro : folha
b) continente : ilha		d) afluente : arquipélago
VIII – Empreitada : tarefa ::
a) espreita : vigia		c) constituinte : assembleia
b) emboscada: atalaia		d) construção : discurso[12: Atalaia: Vigia, guarda, sentinela.]
12) Escolha na relação abaixo o adjetivo que melhor caracterize as ações, movimentos, gestos ou atitudes de:[13: In: GARCIA, Othon M. Op. cit.]
	Dançarino ( ) 		(1)
ginasta ( ) 
roda-gigante ( )
lebre ( )
investida de um touro ( )
prestidigitador ( )
bêbado ( ) 
criança levada ( )
cavalo novo ( )
cavalo respirando de cansaço ( )
queda de árvore frondosa ( )
serpente ( )
respiração de pessoas idosas ( )
torneira pingando ( )
bandeira hasteada exposta ao vento ( )
vela de embarcação ( )
sangue nas veias ( )
	(1) lépido
(2) cadenciado, compassado, ritmado
(3) impetuoso
(4) ágil
(5) giratório
(6) cambaleante
(7) irrequieto
(8) fogoso
(9) violento
(10) resfolegante
(11) tremulante
(12) ofegante, arquejante
(13) entufado
(14) coleante
(15) latejante
(16) gotejante
(17) hábil, destro
Pontue as seguintes frases
As notícias de massacres com detalhes de crueldade que só as gangues mexicanas são capazes de imaginar frequentemente levam a população a se revoltar contra as autoridades (Veja, 19/11/2016)
Os protestos espontâneos porém acabam sendo apropriados por arruaceiros vinculados a organizações de esquerda (Veja, 19/11/2014)
Na semana passada manifestantes invadiram prédios do Partido Revolucionário Institucional PRI do presidente Enrique Peña Nieto aeroportos e sedes de governos locais (Veja, 19/11/2016)
Com mais de 200 cursos de graduação e de 40 bibliotecas a Universidade de São Paulo USP abrange ensino pesquisa e extensão universitária em todas as áreas do conhecimento (OESP, 25/01/2017)
Os monges budistas Jishô Handa e Seigen Mitih meditam pelo menos uma vez por mês no heliponto do Edifício Copan no centro da cidade
Quem imaginava que a retórica de campanha era um punhado de palavras vazias enganou-se (OESP, 25/01/2017)
O VivaReal portal de anúncios de imóveis e pesquisas de preços comprou a Geoimovel que faz estudos de análise mercadológica (OESP, 25/01/2017)
No México o dinheiro ilícito e a cumplicidade com o narcotráfico estão infiltrados em municípios de todos os tamanhos diz o jurista mexicano John Ackerman (Veja, 19/11/2014)
Tenho de trabalhar como estou trabalhando no Palmeiras Se a gente estiver bem e fizer um bom jogo tenho certeza de que o Tite vai lembrar em algumas outras convocações disse Dudu Estou muito feliz e quero aproveitar bastante essa oportunidade (OESP, 25/01/2017)
Eu luto há 50 anos por isso e muitas vezes vejo o controle das coisas fugir da minha mão afirma Antônio Fagundes O meu nomeclaro facilita a divulgação mas a cobrança é redobrada se o espetáculo não funciona de imediato (Veja São Paulo,16/09/2015)
3	
3.1	O GÊNERO INFORMATIVO: notícia
3.2	APOIO FUNCIONAL: CONECTORES LÓGICOS
➢	O GÊNERO INFORMATIVO: Notícia
Toda produção de texto, oral ou escrito, deve levar em conta os componentes básicos da comunicação: quem fala, o que fala, para quem fala, com que intenção e, mediante esses elementos, como fala.
O texto jornalístico informativo visa narrar de maneira imparcial e objetiva os acontecimentos, o que o jornalista consegue pela ausência de enunciados de opinião, uso da terceira pessoa verbal, ausência de adjetivos que possam dar a impressão de subjetividade: um homem não é velho, é um homem de 93 anos; um bairro não é distante, é um bairro de periferia, no extremo sul da cidade de São Paulo.
A notícia narra de maneira objetiva e imparcial os acontecimentos que devem ser compartilhados, respondendo a seis perguntas básicas o quê?, quem?, quando?, onde?, como? e por quê? (3Q+O+P+C). 
A estrutura mais comum da notícia é a da pirâmide invertida. Segundo ela, já no primeiro parágrafo aparece o lead (3Q+O+P+C), que deve ser objetivo, pautar-se pela exatidão e despertar o interesse do leitor pela notícia. Depois do lead, todas as demais informações são dadas por ordem decrescente de importância. 
Veja um exemplo:
Casal morre soterrado após deslizamento em São Sebastião
Queda de muro de arrimo sobre casa deixou ainda duas crianças feridas na Vila Tropicanga; Rodovia Rio-Santos foi bloqueada
SÃO SEBASTIÃO - Duas pessoas morreram soterradas e duas crianças ficaram feridas após o desabamento de um muro de arrimo sobre a casa em que moravam na Vila Tropicanga, localizada na Praia de Boiçucanga, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, na madrugada desta segunda-feira, 29.
O deslizamento aconteceu às 3h15. A família dormia quando foi surpreendida pela enxurrada de lama, que provocou a queda do muro, que havia sido construído justamente para evitar a invasão da encosta.
O local do acidente é considerado área de risco e centenas de pessoas vivem de forma irregular, em áreas invadidas. As vítimas foram identificadas como Lindomar Santana de Souza, de 36 anos, e Carla Fonseca Santos, de 33. As crianças têm 10 e 6 anos e foram socorridas com vida e tiveram ferimentos leves.
O acidente foi provocado pelas fortes chuvas que atingem o litoral norte desde o final da tarde deste domingo, 28. Segundo o chefe da Defesa Civil de São Sebastião, Carlos Eduardo dos Santos, das 19 horas de domingo até as 7 horas da manhã desta segunda-feira, choveu 218 mm, o equivalente a três meses de precipitação. 
As chuvas provocaram também a queda de diversas barreiras ao longo da Rodovia Rio-Santos que está bloqueada desde as 4 horas desta segunda-feira. (...)
O Estado de S.Paulo, 29 fev. 2016. Disponível em: http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,casal-morre-soterrado-apos-deslizamento-em-sao-sebastiao,10000018815
Essa notícia trabalha com o esquema da pirâmide invertida: no primeiro parágrafo, responde às questões quem?, o quê?, quando?, onde?. O segundo parágrafo responde ao como?. O quarto parágrafo responde ao por quê?.
Um dos elementos constitutivos da notícia é o título, cuja função é 
➢ individualizar um texto jornalístico em relação a outros;
➢ fazer uma síntese do conteúdo do texto jornalístico que encabeça;
➢ suscitar o interesse e, junto com os eventuais elementos gráficos que possam acompanhar o texto, cumprir uma função de primeira linkagem para o olho do leitor. 
Em textos que adotam o esquema da pirâmide invertida, o título deve respeitar a seguinte fórmula: S+V+C (sujeito+verbo+complemento) e usar o verbo no presente do indicativo, de preferência na voz ativa: 
Casal morre soterrado após deslizamento em São Sebastião
 Sujeito Verbo Complemento
	Outro elemento constitutivo da notícia é a linha fina, cuja função é explicar o título, acrescentar-lhe informações, em jornais e revistas vem geralmente logo abaixo do título, correspondendo a um subtítulo:[14: Tanto título quanto linha fina dispensam o ponto final. A linha fina é também chamada de sutiã.]
Queda de muro de arrimo sobre casa deixou ainda duas crianças feridas na Vila Tropicanga; Rodovia Rio-Santos foi bloqueada
A nota é um texto curto sobre algum fato que seja de relevância noticiosa, mas que apenas o lead basta para descrever; muito comum em colunas. Veja o exemplo:
Mulheres nuas fora da capa
Bild, o jornal mais vendido da Alemanha (4 milhões de exemplares por dia), decidiu retirar as imagens de mulheres seminuas da primeira página. A mudança atendeu a pedidos das leitoras. As fotos passarão a ser estampadas na página 3 do jornal.
Exercício
ENADE, 2012
Em jornalismo impresso, o modelo da pirâmide invertida, em que as informações são dispostas em ordem decrescente de relevância, é a opção mais comum para a elaboração de textos noticiosos.
Considerando esse modelo de construção textual, do ponto de vista da objetividade e com base nas características da redação jornalística, avalie as afirmações abaixo.
I. Na pirâmide invertida, o texto começa com o lide (ou lead) noticioso, em que são respondidas as seis questões centrais em torno do fato: Quem? O quê? Quando? Onde? Como? Por quê?
II. Escrever o texto com base na pirâmide invertida exige do jornalista percepção quanto à hierarquia das informações, ou seja, percepção de tudo que apurou e identificação do que é mais importante, avaliando público e editoria a que se destina a matéria.
III. Para a redação do lide noticioso, é necessário utilizar citações das fontes consultadas durante o trabalho de reportagem. Elas devem ser apresentadas em discurso direto, privilegiando-se os verbos declaratórios ou declarativos.
É correto o que se afirma em
A) I, apenas.
B) III, apenas.
C) I e II, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.
ENADE 2012
Repórteres, não acreditem na primeira versão sobre o que quer que seja. Nem na segunda, mesmo que ela coincida ou se pareça com a primeira. Sejam céticos. Extremamente céticos. Duvidem de tudo e de todo o mundo. Duvidem de vocês mesmos, da própria capacidade de apurar bem. Duvidem até do que imaginam ter visto. Duvidem da memória. Por isso, apurem bem. Anotem tudo que puderem anotar — desde que a tarefa não desvie sua atenção da notícia.
NOBLAT, R. A arte de fazer um jornal diário. São Paulo: Contexto, 2004, p. 54 (adaptado).
De acordo com o autor do texto acima, o repórter deve ser
A) cauteloso: checar as informações obtidas, registrar tudo o que for possível e conferir-lhe a veracidade.
B) desconfiado: duvidar das informações obtidas e desconsiderar qualquer fonte secundária.
C) cético: não acreditar em nada nem em ninguém, para manter uma postura de total imparcialidade.
D) esperto: acreditar em seus familiares e colegas, desenvolver boas amizades e se valer delas.
E) cuidadoso: dispensar fontes desconhecidas e recorrer à agenda de contatos construída em sua carreira.
➢	APOIO FUNCIONAL: CONECTORES LÓGICOS
As relações entre as diferentes partes do texto são estabelecidas por diversos mecanismos linguísticos, dentre os quais destacam-se: a elipse, os pronomes e as conjunções.
∙	Elipse
Omissão deliberada de palavra(s) que se subentende(m), com o intuito de assegurar a economia da expressão.
Ex.: O presidente foi o primeiro a criticar o adversário. (O presidente) Fez um discurso inflamado em que (o presidente) analisou o mandato do rival e (o presidente) estabeleceu metas para o final de sua administração. 
∙	Pronomes
Vocábulos que podem substituir um substantivo ou um sintagma nominal. 
Ex.: A moça saiu furiosa, ela (a moça) surpreendera o namorado com outra. (ela = pronome pessoal) ou
 A moça, que (a moça) surpreendera o namorado com outra, saiu furiosa. (que = pronome relativo)
 China e Japão tem-se destacado no Oriente. Este (Japão) pelo alto desenvolvimento tecnológico e aquela (China)pela superpopulação. (este, aquela = pronomes demonstrativos)
∙	Conjunções
A conjunção é a classe gramatical que serve para unir duas orações, acrescentando a elas uma relação lógica de explicação, de tempo, de condição, de adição, de contrário, etc. As conjunções podem ser coordenativas ou subordinativas.
∙	o período composto por coordenação é assim chamado porque suas orações são independentes, autônomas, isto é, cada uma tem sentido próprio. Elas não funcionam como termos de outra oração, ou seja, não desempenham uma função sintática na outra oração. Ex.: Aumentei o volume da televisão e prestei atenção, mas não consegui ouvir o depoimento do senador.
∙	período composto por subordinação: caracteriza-se pela presença de uma oração principal (aquela que contém a declaração principal do período) e de outra oração (ou outras), que é (são) dependente (s) da principal. Dependente, porque exerce uma função sintática dentro da oração principal (sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto adverbial ou aposto).
Ex.:
Os professores esperam que o governador cumpra suas promessas depois que eles voltarem ao trabalho.
1ª oração: Os professores esperam - oração principal. 
2ª oração: que o governador cumpra suas promessas - oração subordinada porque funciona como objeto direto da principal (quem espera, espera alguma coisa).
3ª oração: depois que eles voltarem ao trabalho - oração subordinada porque funciona como adjunto adverbial de tempo da oração anterior.
Exercícios
Promova a coesão destes textos:
O urso branco é um animal. O urso branco vive no Polo Norte. O urso branco mede até dois metros de altura. O urso branco chega a pesar 500 quilos. O urso branco está ameaçado de extinção. O aquecimento global está provocando o degelo das calotas polares. 
2)	As revendedoras de automóveis estão equipando cada vez mais os automóveis para vender os automóveis mais caro. O cliente vai à revendedora de automóveis com pouco dinheiro e, se tiver de pagar mais caro pelo automóvel, desiste de comprar o automóvel, e as revendedoras de automóveis têm prejuízo. (in: ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1990.)
3)	Todos os anos dezenas de baleias encalham nas praias do mundo e até há pouco nenhum oceanógrafo ou biólogo era capaz de explicar por que as baleias encalham nas praias do mundo. Segundo uma hipótese corrente, as baleias se suicidariam ao pressentir a morte, em razão de uma doença grave ou da própria idade, ou seja, as baleias praticariam uma espécie de eutanásia instintiva. Segundo outra hipótese corrente, as baleias se desorientariam por influência de tempestades magnéticas ou de correntes marinhas.
4)	A multimídia é uma tecnologia que combina sons, imagens e textos. No futuro a multimídia apresentará recursos ainda mais sofisticados. Os preços dos equipamentos de multimídia tendem a ficar cada vez menores. Os preços dos equipamentos de multimídia continuarão inacessíveis para a maioria da população brasileira. O poder aquisitivo da maioria da população brasileira é baixo.
EMPREGO DOS PRONOMES E CONECTORES
Os conectores, elementos usados para fazer a ligação entre as partes do enunciado, estabelecem um determinado tipo de relação entre as orações e dão pistas para a leitura e compreensão dos enunciados. Eles podem ser:
∙	conjunções ou locuções conjuntivas coordenativas: ligam orações independentes, autônomas, que não funcionam como termos de outra oração, isto é, não desempenham uma função sintática na outra oração.
Ex.: Discutimos as várias propostas e analisamos possíveis soluções, mas não chegamos a nenhum acordo.
∙	conjunções ou locuções conjuntivas subordinativas: os enunciados que apresentam esses conectores caracterizam-se pela presença de uma oração principal (aquela que contém a declaração principal do período) e de outra oração (ou outras), que é (são) dependente(s) da principal. Dependente porque exerce uma função sintática dentro da 
oração principal (sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto adverbial ou aposto).
Ex.: Os eleitores esperam que os candidatos cumpram suas promessas quando forem eleitos.
1ª oração: os eleitores esperam – oração principal. 
2ª oração: que os candidatos cumpram suas promessas – oração subordinada porque funciona como objeto direto da principal .
3ª oração: quando forem eleitos – oração subordinada porque funciona como adjunto adverbial de tempo da oração anterior .
∙	pronomes relativos: são os que projetam, a uma segunda oração, um termo referido em oração anterior: que (= o/a qual os/as quais ), quem, onde, cujo/cuja/cujos/cujas .
Ex.: As flores que comprei já estão murchas.
Assim, além da constante referência entre palavras do texto, observa-se na coesão a propriedade de unir termos e orações por meio de conectivos, que são representados, na gramática, por inúmeras palavras e expressões. A escolha errada desses conectivos pode ocasionar a deturpação do sentido do texto. Abaixo, uma lista dos principais elementos conectivos, agrupados pelo sentido por Othon Moacyr Garcia em seu livro Comunicação em Prosa Moderna:
Prioridade, relevância: em primeiro lugar, antes de mais nada, antes de tudo, em princípio, primeiramente, acima de tudo, precipuamente, principalmente, primordialmente, sobretudo, a priori (itálico), a posteriori (itálico).
Tempo (frequência, duração, ordem, sucessão, anterioridade, posterioridade): então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio, no momento em que, pouco antes, pouco depois, anteriormente, posteriormente, em seguida, afinal, por fim, finalmente agora atualmente, hoje, frequentemente, constantemente às vezes, eventualmente, por vezes, ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo tempo, simultaneamente, nesse ínterim, nesse meio tempo, nesse hiato, enquanto, quando, antes que, depois que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, já, mal, nem bem.
Semelhança, comparação, conformidade: igualmente, da mesma forma, assim também, do mesmo modo, similarmente, semelhantemente, analogamente, por analogia, de maneira idêntica, de conformidade com, de acordo com, segundo, conforme, sob o mesmo ponto de vista, tal qual, tanto quanto, como, assim como, como se, bem como.
Condição, hipótese: se, caso, eventualmente.
Adição, continuação: além disso, demais, ademais, outrossim, ainda mais, ainda cima, por outro lado, também, e, nem, não só ... mas também, não só... como também, não apenas ... como também, não só ... bem como, com, ou (quando não for excludente).
Dúvida: talvez provavelmente, possivelmente, quiçá, quem sabe, é provável, não é certo, se é que.
Certeza, ênfase: decerto, por certo, certamente, indubitavelmente, inquestionavelmente, sem dúvida, inegavelmente, com toda a certeza.
Surpresa, imprevisto: inesperadamente, inopinadamente, de súbito, subitamente, de repente, imprevistamente, surpreendentemente.
Ilustração, esclarecimento: por exemplo, só para ilustrar, só para exemplificar, isto é, quer dizer, em outras palavras, ou por outra, a saber, ou seja, aliás.
Propósito, intenção, finalidade: com o fim de, a fim de, com o propósito de, com a finalidade de, com o intuito de, para que, a fim de que, para.
Lugar, proximidade, distância: perto de, próximo a ou de, junto a ou de, dentro, fora, mais adiante, aqui, além, acolá, lá, ali, este, esta, isto, esse, essa, isso, aquele, aquela, aquilo, ante, a.
Resumo, recapitulação, conclusão: em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, desse modo, logo, pois (entre vírgulas), dessarte, destarte, assim sendo.
Causa e consequência. Explicação: por consequência, por conseguinte, como resultado, por isso, por causa de, em virtude de, assim, de fato, comefeito, tão (tanto, tamanho) ... que, porque, porquanto, pois, já que, uma vez que, visto que, como (= porque), portanto, logo, que (= porque), de tal sorte que, de tal forma que, haja vista.
Contraste, oposição, restrição, ressalva: pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, posto, conquanto, se bem que, por mais que, por menos que, só que, ao passo que.
Ideias alternativas: Ou, ou... ou, quer... quer, ora... ora.
Exercícios
1) Forme períodos compostos com os seguintes enunciados – na ordem em que são apresentados –, servindo-se de conectivos adequados às relações exigidas:
1.1.
	a) O trabalhador chegou à fábrica. (ideia principal);
b) O apito já havia soado. (ideia de tempo em relação a a));
c) O trabalhador não ficou preocupado. (ideia de oposição em relação a b));
d) O trabalhador ainda tinha dez minutos para se apresentar na seção. (ideia de causa em relação a c)).
1.2.
	Não é fácil conseguir uma alimentação saudável no dia a dia. (ideia de concessão em relação à ideia principal);
Uma alimentação saudável é essencial para uma vida melhor. (ideia principal);
Uma alimentação saudável fortalece o organismo e o protege de doenças. (ideia de explicação em relação à ideia principal).
2) A partir das três frases que seguem, elabore um só período, articulando-as da maneira que julgar mais adequada. Faça isso três vezes, dando relevância, cada vez, a uma das ideias 
2.1. (in: ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1990.)
a) Muitas empresas multinacionais estão decepcionadas com alguns aspectos da nova Constituição.
b) Muitas empresas multinacionais continuarão a investir no Brasil.
c) Muitas empresas multinacionais acreditam no futuro do Brasil.
2.2.
a) Alguns atletas consomem anabolizantes.
b) Alguns atletas conhecem a consequência do uso de anabolizantes.
c) Alguns atletas obedecem às exigências de seus treinadores e patrocinadores [Explicação: eles exigiriam que os atletas consumam anabolizantes].
3. Complete as frases que se seguem recorrendo aos conectores lógicos apresentados, de modo a elaborar um texto coeso.
	na verdade apesar da ou seja bem como além de porque e não
A obra Os Lusíadas é uma “epopeia de imitação”, 				, não pertence ao grupo das “epopeias primitivas”. 				, o modelo da epopéia portuguesa é A Eneida 				 as obras homéricas. 				 existência de um herói individual (Vasco da Gama), o verdadeiro herói é coletivo,			é ao povo português que cabe o protagonismo. Camões concretizou a feitura de uma obra que exalta o “nobre peito lusitano” 				 demonstrar a riqueza da língua portuguesa. O nosso épico exalta a pátria e os seus feitos, 				as ideias renascentistas.[15: Protagonismo: Característica de quem é personagem principal de peça teatral, filme, livro etc.]
4) Que alternativa conserva as informações contidas nos cinco períodos a seguir de forma coerente, coesa e gramaticalmente correta?
A baleia jubarte mede até 15 metros de comprimento. Ela chega a pesar 45 toneladas. Ela está ameaçada de extinção. Ela passou a ser vista no arquipélago de Abrolhos. O arquipélago de Abrolhos fica no litoral sul da Bahia.
a) Ameaçada de extinção, a jubarte – uma baleia que mede até 15 metros de comprimento e chega a pesar 45 toneladas, que passou a ser vista no arquipélago de Abrolhos, onde está ao sul do litoral da Bahia.
b) Apesar de ameaçada de extinção, a jubarte – uma baleia que mede até 15 metros de comprimento e chega a pesar 45 toneladas – passou a ser vista no arquipélago de Abrolhos, que fica ao sul do litoral da Bahia. 
c) A jubarte, uma baleia que mede até 15 metros de comprimento e chega a pesar 45 toneladas, passou a ser vista no arquipélago de Abrolhos, ao sul do litoral da Bahia, pois está ameaçada de extinção.
d) A jubarte – uma baleia que, apesar de ameaçada de extinção, mede até 15 metros de comprimento e chega a pesar 45 toneladas –, passou a ser vista no arquipélago de Abrolhos ao sul do litoral da Bahia.
5) Nas questões 5.1. e 5.2., numere os períodos de modo a constituírem um texto coeso e coerente e, depois, indique a sequência numérica correta. 
5.1.
( )	Por isso era desprezado por amplos setores, visto como resquício da era do capitalismo desalmado. 
( )	Durante décadas, Friedman – que hoje tem 85 anos e há muito aposentou-se da Universidade de Chicago – foi visto como uma espécie de pária brilhante.[16: Pária: Casta social mais baixa da Índia.]
( )	Mas isso mudou; o impacto de Friedman foi tão grande que ele já se aproxima do status de John Maynard Keynes (1883-1945) como o economista mais importante do século.
( )	Foi apenas nos últimos 10 a 15 anos que Milton Friedman começou a ser visto como realmente é: o mais influente economista vivo desde a Segunda Guerra Mundial.
( )	Ele exaltava a ‘liberdade’, louvava os ‘livres mercados’ e criticava o ‘excesso de intervenção governamental’. 
(Baseado em Robert J. Samuelson, Exame, 1/7/1998)
Sequência correta:
5.2. 
( )	Nesse processo, algumas regiões do cérebro funcionam com maior intensidade, de acordo com as atividades exercidas pelo indivíduo em determinado momento. 
( )	Além disso, neurônios não utilizados degeneram. Se 90% do cérebro humano não fosse utilizado, os neurônios atrofiariam. 
( )	Tem origem incerta, foi popularizada por meios de comunicação, tenta impor "limites" a nosso cérebro, mas está equivocada. Trata-se da ideia de que usamos somente 10% da nossa capacidade cerebral. 
( )	Mesmo com os avanços da ciência, ainda não existe um método para medir o que seria essa capacidade cerebral. Do ponto de vista fisiológico, o sistema nervoso funciona 24 horas por dia. 
( )	As demais permanecem em atividades de rotina, como o controle da pressão arterial, da respiração e da temperatura do organismo. 
Sequência correta: 
6) Reúna as três orações em um único período composto, usando as conjunções adequadas: 
Os dias já eram quentes.//A água do mar ainda estava fria.//As praias permaneciam desertas.
7) Esparadrapo
Há palavras que parecem exatamente o que querem dizer. “Esparadrapo”, por exemplo. Quem quebrou a cara fica mesmo com cara de esparadrapo. No entanto, há outras, aliás de nobre sentido, que parecem estar insinuando outra coisa. Por exemplo,“incunábulo”*.
QUINTANA, Mário. Da preguiça como método de trabalho. Rio de Janeiro: Globo, 1987. p. 83.
*Incunábulo: [do lat. Incunabulu; berço]. Adj. 1- Diz-se do livro impresso até o ano de 1500./ S.m. 2 – Começo, origem.
A locução no entanto tem importante papel na estrutura do texto. Sua função resume-se em
a) ligar duas orações que querem dizer exatamente a mesma coisa.
b) separar acontecimentos que se sucedem cronologicamente.
c) ligar duas observações contrárias acerca do mesmo assunto.
d) apresentar uma alternativa para a primeira idéia expressa.
e) introduzir uma conclusão após os argumentos apresentados
8) O texto a seguir necessita de conectores para sua coesão. Empregue as partículas que estão entre parênteses no lugar adequado.
Nem sempre é fácil identificar a violência. Uma cirurgia não constitui violência, visa ao bem do paciente, é feita com o consentimento do doente. Será violência a operação for realizada sem necessidade ou o paciente for usado como cobaia de experimento científico sem a devida autorização. (mas certamente, se, se, primeiro porque, depois porque, por exemplo).
4	
4.1	O GÊNERO INFORMATIVO: escolas jornalísticas
4.2	APOIO FUNCIONAL: PONTUAÇÃO 
➢	O GÊNERO INFORMATIVO: as escolas norte-americana e europeia
O que vimos até agora caracteriza a escola norte-americana de jornalismo, que 
➢ enfatiza a objetividade;
➢ utiliza o esquema da pirâmide invertida, em que as informações são rigidamente hierarquizadas;
➢ tem um título que responde ao esquema S+V+C e prepara o leitor para o assunto de que a notícia vai tratar.
Existe, no entanto, outra vertente – a escola

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