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Prática Profissional Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos APOL

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Questão 1/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Leia o fragmento a seguir: 
“Teoria da história é aqui entendida e praticada como um estudo que tem por objeto especialmente o texto historiográfico: […] não se preocupa com a condição de emergência dos eventos, mas analisa a representação dos mesmos em histórias dadas à interpretação, ou seja, à leitura”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/109370/000411925.pdf?sequence=1>. Acesso em: 21 maio 2017. 
Apreciando este fragmento e o artigo O historiador enquanto leitor: história da historiografia e leitura da história, ao tratarmos da importância da prática da leitura para o texto histórico, indique a afirmativa correta:
Nota: 20.0
	
	A
	No ato de escrita, o historiador estipula certos parâmetros para a leitura, pois esta é uma operação para a qual o autor não deve ser indiferente, já que o significado pleno de um texto histórico se consubstancia na sua leitura.
Você acertou!
“tornado a história uma leitura mais exigente que o ordinário. […] Sua leitura avalia traduções, julga as edições, condena os exageros e estipula os parâmetros para um ‘leitor ideal’. No entendimento de Clio, ‘a leitura é ela mesma uma operação, uma colocação em prática, uma passagem ao ato, que não é de forma alguma indiferente, nula, que não é ausência de atividade, uma passividade pura, uma tábula rasa’. Ainda nas suas palavras, ‘a leitura é um ato comum, a operação comum daquele que lê e daquilo que é lido, da obra e do autor, do livro e do leitor, do autor e do leitor’. Consequência marcante disso é o fato de que, para a musa, um texto apenas encontra seu significado pleno na prática da leitura” (texto-base, p. 64).
	
	B
	A leitura é acessória para o autor de um texto histórico porque não o legitima e não é uma das finalidades do historiador.
	
	C
	Um texto histórico não depende de sua leitura e interpretação, pois se legitima como objeto de conhecimento apenas através da transposição do discurso presente nas fontes.
	
	D
	A prática de leitura do texto histórico só é importante para o leitor quando vista pelo prisma do entretenimento.
	
	E
	Ao ser lido e interpretado pelo leitor profissional, um texto histórico apenas encontra a sua plenitude enquanto obra literária quando nele o historiador transmite os fatos reais em sua integralidade.
Questão 2/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“O historiador e o poeta não se distinguem um do outro pelo fato de o primeiro escrever em prosa e o segundo em verso (pois, se a obra de Heródoto houvesse sido composta em verso, nem por isso deixaria de ser obra de história, figurando ou não o metro nela). Diferem entre si porque um escreveu o que aconteceu e o outro o que poderia ter acontecido”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARISTÓTELES. Arte retórica, arte poética. Introdução e notas Jean Voilquin e Jean Capelle. Tradução de Antônio Pinto de Carvalho. São Paulo: Difel, 1964. p. 278. 
Tendo em mente esse fragmento e o texto-base O historiador enquanto leitor: história da historiografia e leitura da história, sobre o olhar do autor sobre o “modelo” de leitor da História, em Tucídides, indique a afirmativa correta:
Nota: 20.0
	
	A
	Em Tucídides, a intenção era transformar a leitura numa “visão do acontecido” ao aproximar o leitor do objeto da narrativa histórica, definindo o papel do que seria o bom leitor – o que aprende lições para a vida.
Você acertou!
“[Em Tucídides] A consequência disso, através deste ‘ocultamento do historiador’ e, por conseguinte, dos próprios princípios heurísticos que conduziram sua investigação, é a tentativa de aproximar o leitor do objeto narrado, transformando o ato da leitura em uma espécie de visão do acontecido. A autópsia, enquanto procedimento que coloca a visão como eixo investigativo (HARTOG 2005), ocupa este duplo lugar: ao mesmo tempo ela é condição para a prática do historiador e resultado ao qual este almeja alcançar. O ‘ver com seus próprios olhos’ passa a ocupar o lugar tanto do historiador quanto do seu leitor. Assim, em um mesmo gesto, ao colocar historiador e leitor no mesmo plano, Tucídides provoca também uma situação relevante: quando confere o registro da utilidade da boa história como ‘aquisição para sempre’, define igualmente o papel assumido pelo bom leitor da história: aquele que não busca tão somente o divertimento, mas úteis lições para a vida” (texto-base, p. 67).
	
	B
	Para Tucídides, o entretenimento era o papel primordial das narrativas históricas para o leitor/ouvinte.
	
	C
	Tucídides definia o papel do leitor/ouvinte como algo acessório (pois privilegiava a diversão) e, por isso, não necessário para os autores de narrativas históricas.
	
	D
	O papel do leitor/ouvinte de discursos históricos é nulo, segundo a concepção de Tucídides.
	
	E
	Segundo Nicolazzi, para Tucídides, o papel do leitor está limitado a sua crítica da “visão do acontecido”, que o distancia do discurso histórico por esse ser construído pelos “historiadores” de outrora a partir de ilações sem provas.
Questão 3/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Considere o seguinte trecho: 
 “O primeiro passo para trabalhar com uma fonte é retirar dela dados de sua produção bem como seu conteúdo explícito. Tratando-se de um documento escrito, por exemplo, inicia-se com sua decifração, leitura e contextualização. […]. Diferentes documentos exigem, portanto, diferentes especialidades, como aprender a ler textos manuscritos medievais ou modernos. […] Além disso, a interpretação de um documento legal é diferente, por exemplo, da de um artigo de revista, em que a diagramação é um componente importante da informação. Sem esquecer que outros tipos de documentos exigem métodos específicos: métodos de análise de imagens são diferentes dos de monumentos que, por sua vez, serão diferentes para objetos de uso cotidiano. […] O primeiro passo para uma adequada análise histórica é o conhecimento adequado das fontes com as quais se trabalha. Não existem documentos que sejam mais ou menos verdadeiros, mais ou menos intencionais”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antonio. Teoria da História. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 20, 21 e 25. 
De acordo com o fragmento acima e o texto-base Historiografia e Narrativa: Do Arquivo ao Texto, no que diz respeito às questões propostas pelo historiador-leitor e à interpretação das fontes para a construção do discurso histórico, analise as afirmativas abaixo:
I. Segundo os teóricos da história, é possível capturar os significados e a realidade do passado de forma absoluta, construindo a história como uma imagem perfeita do passado.
II. Segundo os historiadores, é possível construir uma relação perfeita e natural entre o narrado e o vivido, ou seja, entre o discurso histórico engendrado no presente e a experiência real vivida no passado.
III. Os leitores devem ter em mente que a base das questões postas pelos historiadores em suas pesquisas precedem a escolha do corpus documental.
IV. Os problemas levantados pelos historiadores no seu presente são elementos que nortearão a análise e a crítica das fontes, bem como a sua pertinência na pesquisa histórica em andamento.
V. A verdade histórica é facilmente alcançada pelo historiador-leitor se ele se ativer à proposta de compreensão totalizante da história a partir dos conceitos e significados reais que estão expostos nas fontes como reflexos do passado. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 20.0
	
	A
	I, III e V
	
	B
	II, III e IV
	
	C
	II e IV
	
	D
	I e V
	
	E
	III e IV
Você acertou!
“É preciso ir mais além e observar que as questões propostas pelas pesquisas precedem a escolha do corpusdocumental, orientando a análise e crítica das fontes, apontando a pertinência da documentação. Bloch pensa os problemas criados com paixão, no universo da imprevisibilidade das ações humanas. Nessa perspectiva, Antônio Montenegro, sensível aos signos da matéria da história, também procura destituir a verdade aprisionada em um império totalizador, quebrando correspondências simplificadoras entre conceitos, palavras e o mundo material/real. Procura situar-se no fio da navalha, para desnaturalizar o jogo tenso da linguagem e da história: ‘[...] voltamos ao começo desse percurso, ao movimento, à impossibilidade de capturar de forma absoluta os significados; ou mesmo determiná-los, mediante uma relação que se deseja natural entre o dito e o vivido ou o que se imagina real. Rachar as palavras, romper seus liames naturalizados e evidentes com as coisas, com o que se denomina real.’” (texto-base, p. 4-5).
Questão 4/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Tenha em mente o trecho a seguir: 
“Isso significa que toda a pretensão à universalidade na historiografia, ainda que legitima, só pode encontrar abrigo seguro numa posição, aquém ou além do discurso de história; posição, pois, meta-historiográfica”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/109370/000411925.pdf?sequence=1>. Acesso em: 21 maio 2017. 
Examinando esse trecho e o texto-base Paul Ricoeur e a subjetividade do texto histórico, assinale a alternativa que indica como a noção de história universalizante deve ser encarada pelos leitores:
Nota: 20.0
	
	A
	Os leitores de textos históricos têm de ter em mente a impossibilidade de um historiador produzir, de acordo com métodos históricos e a sua possibilidade de trabalho, uma obra histórica globalizante.
Você acertou!
“Na tarefa do filósofo isso se justifica pela esperança de recuperar, em um único discurso, todos os discursos parciais de todos os filósofos. A possibilidade limite do sistema é essa, que ao fim a história é potencialmente uma. No entanto, tal possibilidade da existência de uma história que englobe tudo, resultará na descaracterização da própria história, tornando-a uma lógica filosófica. Desse modo, pensar em história universal só é possível enquanto objetivo que se almeja, mas que nunca se realiza” (texto-base, p. 2).
	
	B
	Os textos históricos totalizantes e universais são aqueles que os leitores podem considerar como verdadeiras obras históricas, por se enquadrarem dentro de uma lógica filosófica universalizante.
	
	C
	Os textos de história que não se propõem a abordar uma história universal são descaracterizados em sua natureza, não sendo passíveis de serem interpretados conforme os pressupostos teórico-metodológicos da História.
	
	D
	Para o leitor, o que deve definir o nível de cientificidade de uma obra histórica é se ela se enquadra ou não numa história universal.
	
	E
	Os leitores devem atentar para o fato de que a noção de uma história universal é o objeto de pesquisa de todos os historiadores, independente do contexto em que vive e de seus interesses temáticos.
Questão 5/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Leia a afirmação abaixo: 
“A narração de acontecimentos do passado está consignada em historiografias. Define-se historiografia como narrativa das ações humanas do passado. Esses acontecimentos reunidos em configurações textuais podem ser lidos, interpretados e contados de novo”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/12120/12120_1.PDF e https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/12120/12120_3.PDF>. Acesso em: 23 maio 2017. 
Avaliando este trecho e o texto-base A Escrita História: Distinções entre o texto literário e o texto historiográfico, em relação ao gênero de discurso historiográfico, indique a afirmativa correta:
Nota: 20.0
	
	A
	O discurso historiográfico, de acordo com Bakhtin, enquadra-se no gênero de discurso primário.
	
	B
	Sendo um discurso complexo, a historiografia se enquadra em um discurso ideológico que tem por finalidade expor aos seus leitores uma única verdade.
	
	C
	A historiografia não se pretende como um discurso científico, uma vez que é permeada por uma ideologia.
	
	D
	Conforme a definição de Bakhtin, o discurso historiográfico pode ser classificado no gênero de discurso secundário (complexo), que compreende, entre outros tipos, o discurso científico.
Você acertou!
“Bakhtin (1997) propõe a seguinte classificação para os gêneros do discurso: 1) Gênero de discurso primário (simples) – ‘diálogo cotidiano’ / ‘os tipos do diálogo oral: ‘linguagem das reuniões sociais, dos círculos, linguagem familiar, cotidiana’ e ‘carta’; e 2) Gênero de discurso secundário (complexo) – ‘romance, o teatro, o discurso científico, o discurso ideológico’. O texto de História enquadrar-se-ia, pois, no segundo grupo, tendo em vista que busca constituir um discurso científico – ‘uma ciência em marcha’ nas palavras de Marc Bloch (2001) –, ou ao menos, busca guardar certa relação de proximidade com a cientificidade e/ou com as denominadas ciências humanas” (texto-base, p. 2).
	
	E
	Reconhece-se como discursos de gênero historiográfico, além dos textos históricos, também os romances históricos e os textos jornalísticos.

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