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ADM MOD4 AULA1 ANEXO1 (2)

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AULA TELETRANSMITIDA DE ADMINISTRAÇÃO
ANEXO 1 - MÓDULO 4
AULA 1 - UNIDADE CURRICULAR CADEIA DE SUPRIMENTOS
Os produtos para chegar aos consumidores finais “passam” por várias empresas. Cada empresa é um elo de uma rede de abastecimento que precisa ser monitorada e controlada para que seja eficaz. 
A gestão adequada dessa rede permite uma produção otimizada para oferecer ao cliente final o produto certo, na quantidade certa, no local certo e no momento certo. O objetivo é reduzir os custos ao longo da cadeia, tendo em conta as exigências do cliente, isso é qualidade: entregar o que o cliente quer, no preço e nas condições que ele espera.
A gestão da cadeia de suprimentos é um processo que consiste em gerenciar estrategicamente diferentes fluxos (de bens, serviços, finanças, informações) bem como as relações entre empresas, visando alcançar e/ou apoiar os objetivos organizacionais.
Veja uma representação de uma cadeia de produtos plásticos.
Vamos falar um pouco mais sobre as atividades da cadeia de suprimentos:
1. Mapear, acompanhar e ajustar processos.
Identificar e detalhar todos os processos da cadeia de suprimentos permite que as organizações tenham controle e acompanhem seus produtos até chegarem ao consumidor final. Acompanhando os processos de perto é possível identificar rápida e facilmente seus pontos fracos e ameaças, possibilitando uma ação corretiva mais eficiente, sem deixar que o problema cresça. 
Fazendo assim os ajustes necessários, corrigindo distorções e adaptando às mudanças do mercado sem maiores transtornos e perdas para a empresa.
2. Compartilhar sistema de gerenciamento da cadeia de suprimentos com os fornecedores.
Envolver os fornecedores na gestão de abastecimento de seus produtos, aproxima as organizações da cadeia de suprimentos, fazendo com que as decisões sejam tomadas em conjunto e os resultados mais rápidos que possam ser sentidos rapidamente pelo consumidor final.
A falta de produtos no varejo, por exemplo, prejudica não só o comerciante mas também a indústria que deixa de vender, abrindo oportunidade para que o consumidor experimente outras marcas mais disponíveis na loja. Afinal se não há uma determinada marca no supermercado, facilmente ela será substituída por outra no momento da compra. 
Para isso, indústria e o varejo já contam com tecnologia que permite o controle dos estoques do varejo pela indústria. Não necessitando mais da figura do vendedor para fazer os pedidos.(VMI)
3. Evitar faltas e desperdício de material em estoque por meio de uma melhor previsão de demanda.
Comprar em excesso e deixar que o produto encalhe na prateleira ou comprar pouco e perder venda, são coisas opostas que os empresários não querem. Mas que são muito comuns nas organizações.
Comprar a quantidade certa é um desafio para os gestores de suprimentos. Para isso eles aprimoram cada vez mais suas técnicas de previsão de demanda. Olhando não só para sua empresa, mas como dos demais componentes da cadeia.
Para uma previsão de demanda mais próxima da realidade é necessário conhecer e acompanhar o histórico de vendas da empresa no mesmo período do ano anterior. Identificar tendências de mercado para corrigir distorções, tanto para mais como para menos, e alterar pedidos de acordo com a nova necessidade do consumidor.
4. Buscar parceiros inovadores e eficientes.
Associar-se a parceiros que tenham capacidade de auxiliar no desenvolvimento de novos produtos e processos, com a rapidez exigida pelo consumidor é também fundamental para a melhoria da cadeia.
Um exemplo de parceria de sucesso é entre a Coca-Cola e o grupo italiano Mossi & Ghisolfi fabricante de resinas e embalagens PET. As duas gigantes se uniram para revolucionar o mercado com refrigerantes de tamanhos variados para atender a todo tipo de consumidor. A Coca-Cola foi pioneira na embalagem de 3L e contou com sua parceira para desenvolvimento da nova embalagem que é muito procurada em períodos festivos.
5. Promover integração entre as equipes envolvidas na cadeia de suprimentos.
Integrar e alinhar as equipes envolvidas melhora a gestão da cadeia e permite que o fluxo de informações seja mais eficiente pela empresa.
A equipe de vendas precisa fornecer informações mais precisas possíveis para a produção programar a fabricação de produtos nas quantidades e qualidades requisitadas pelos clientes. Ao mesmo tempo que a equipe de produção precisa solicitar as matérias-primas nas quantidades exatas para que o setor de compras providencie a tempo e não paralise o processo de fabricação.
Planejando e alinhando as etapas e equipes as empresas podem equilibrar a demanda com a capacidade produtiva. alinhado com as vendas, pode oferecer o melhor ponto de equilíbrio entre a demanda dos clientes e a capacidade produtiva da organização.
6. Unificar software de gestão para a cadeia de suprimentos.
Existem softwares no mercado que oferecem módulos específicos por setor/atividade integrados que compartilham informações entre os departamentos da empresa e entre os elos da cadeia de suprimentos. A informação “imputada” no sistema é a mantida sem alterações por onde passa, evitando ruídos na comunicação e agilizando ações e decisões da empresa e dos parceiros. Evitando também erros humanos.
7. Monitorar o desempenho dos fornecedores.
Contar com fornecedores que mantenham a qualidade do produto, efetuem entregas no prazo, tenham preços justos, tenham flexibilidade de ajuste de capacidade de produção/entrega é fator determinante para o sucesso da cadeia. 
A concorrência não é mais entre empresas, mas entre as cadeias de suprimentos. A mais eficiente chega primeiro ao consumidor e consequentemente vende mais. Por isso monitorar o desempenho dos fornecedores por meio de indicadores, aferido com regularidade, é importante para garantir bons resultados para todos da cadeia.

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