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Estudos Comparativos do Comportamento Social de Diferentes Espécies de Primatas Janaina Maria Roseane Tathiane Primatas – (do latim prima = primeiros). Os primatas são um grupo de animais mamíferos que incluem: Como outros animais com aspeto menos hominidio: Macacos – Chimpanzés – Gorilas – Orangotangos – Gibões – Seres humanos. Lémures – Társios – Lóris. Prossímios Símios/grandes primatas 2 Primatas – (do latim prima = primeiros). A ordem dos Primatas divide-se em duas subordens: Primatas As principais características dos primatas são as formas das mãos e dos pés. Outra característica importante dos primatas é o desenvolvimento dos órgãos dos sentidos, especialmente a visão (binocular) Cinco dedos nas mãos e nos pés Unhas no lugar de garras Polegares – ajuda a subir em árvores Primatas diferenciam as cores e localizam as coisas em três dimensões. E os cérebros relativamente grandes. Primatas – Adaptação à vida em sociedade O comportamento social que surgiu no grupo dos primatas foi um importante fator em sua evolução, pois relaciona-se com o desenvolvimento do encéfalo Estão entre os animais mais sociais do planeta Foram casais, família ou grupos Cuidado com a prole Associações com espécies diferentes de primatas Primatas – Cuidado com A PROLE Quanto mais moderno o primata, maior o tempo destinado aos cuidados com o filhote, resultando em um maior aprendizado por parte deste. O contato com a mãe é necessário ao desenvolvimento psíquico normal. Fêmeas que não cresceram com a mãe (como em zoológicos , por exemplo) não aprendem a cuidar de seus filhotes. Primatas – Adaptação à vida em sociedade Tirando orangotangos e algumas espécies de lémures e gálagos, todos os primatas levam uma vida em grupo. Primatas – Comportamento social Pode ocorrer subdivisões dentro dos grupos Cada individuo atua de acordo com a posição social que ocupa no bando Vantagens da vida em bando: Proteção Defesa de recursos Procura de alimentos Oportunidades de fêmeas Primatas – Comportamento social Comunicação: Apresentam comportamento de marcação de território pelo cheiro, demarcando áreas para a alimentação e a reprodução, com liberação de feromônios. A vocalização entre os primatas podem comunicar diferentes mensagens, como: idade, sexo, o grupo que pertence, identificar indivíduos e auxiliar mãe a encontrar seus filhotes. A estrutura que permite a vocalização varia entre as espécies, em termos de duração e frequência dos sons. Primatas – Comportamento social A catagem social ou alocatagem é um comportamento afiliativo observado entre indivíduos aparentados ou não, e tem essencialmente duas funções: higiénica e de fortalecimento das relações sociais entre os indivíduos. A duração e frequência deste comportamento são relacionados a maior ou menor intensidade das relações entre os indivíduos. Estas interações podem durar horas entre os indivíduos que partilham uma amizade ou elevado grau de parentesco. Primatas – Comportamento social Uma capacidade observada nos primatas humanos e não humanos é a de alterar desfechos competitivos e posições de dominância Uma forma de Politica Hierarquias Manter a ordem Esta capacidade de vincular de um modo afetivo outros indivíduos ou grupos é referida como poder. No segundo quadrinho!! 11 Primatas – Sistemas sociais Richard Wrangham estabeleceu – Classificação de acordo com os movimentos migratórios das fêmeas entre os grupos Sistemas patrifocais: fêmeas saem do grupo em que nasceram. Fêmeas que estão no grupo não são, ao passo que os machos são, já que eles permanecem no bando em que nasceram, e esta associação entre os machos é bastante influente em seu comportamento. Grupos nesse sistema costumam ser menores. Esta organização é encontrada em chimpanzés, em que os machos, que são aparentados, se unem para defender o território. macaco-aranha e o muriqui possuem tal sistema social. Sistemas matrifocais: os machos saem do grupo em que nasceram. Grupos nesse sistema costumam ser maiores. Este sistema é encontrado no lémur-de-cauda-anelada, nos macacos-pregos. Primatas – Sistemas sociais Sistemas monogâmicos - consistem em casais, acompanhados de seus filhotes. O cuidado parental e defesa do território é compartilhado entre os membros do grupo. Os juvenis deixam o bando quando se tornam adolescentes. Gibões possuem tal sistema social, mas é importante frisar que "monogamia" nesse sistema não implica fidelidade sexual. Espécies solitárias - geralmente, constituem-se de machos que vivem sozinhos, defendendo extensos territórios que incluem os territórios de várias fêmeas. Esse tipo de organização é encontrado em prossímios. Orangotangos não defendem território mas efetivamente possuem esse sistema social. Primatas – chimpanzés Os chimpanzés formam comunidades compostas por 20 a 150 membros e com uma organização social de mistura e separação. As relações sexuais são “promíscuas”: os machos adultos copulam, dentro da mesma comunidade, com qualquer fêmea, e as fêmeas receptivas copulam com vários machos. As fêmeas de chimpanzés são exogâmicas, passam uma parte do seu tempo com outras fêmeas que não partilham qualquer tipo de parentesco, e despendem mais energia a cuidar da sua descendência, investindo os machos essa energia no seu sucesso reprodutivo. Uma fêmea mantém apenas contato social com a sua unidade familiar normalmente até à sua pré–adolescência, e no final da sua adolescência interage mais com o resto da sua comunidade, principalmente quando se encontra sexualmente madura. Primatas – Gorila Cada grupo de gorilas é liderado por um enorme macho adulto, conhecido como "costas prateadas" em razão de seu dorso peludo cinza-prateado. O líder é o membro do grupo mais expressivo em termos vocais e físicos, e seu uivo significando "não se aproxime“. O bando de gorilas é geralmente formado por um macho adulto ou idoso e três a quatro fêmeas com suas crias. Como as fêmeas acasalam com um macho de cada vez, a competição entre os machos solitários é intensa. Os machos que não procriam tentam tomar os haréns e matar os filhotes, possivelmente para que eles não venham a acasalar com as fêmeas. O período de gestação é quase igual ao humano, em duração: 260 dias. Depois, a fêmea dedica longo período à amamentação e cuidado do filhote. Em geral, cada casal produz apenas uma cria cada três anos. Referências OSORIO, Georgina. Enciclopedia Vida Na Terra – Primatas. Editora Impala, 2010. POUGH, F.H.; JANIS, C.M.; HEISER, J.B. A vida dos vertebrados. São Paulo: Atheneu. 3ª ed., 2008. Freeman, S., e Herron, J. C. (2009). Análise Evolutiva. Porto Alegre: Artmed A PRIMATOLOGIA NO BRASIL. Editores Stephen F. Ferrari José Rímoli. Disponivel em <http://www.biologiageralexperimental.bio.br/edicoes/primata/livro.pdf>
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