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Introdução e Conclusão A2

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Introdução
Na física, pode-se definir o movimento harmônico simples por meio da lei de Hooke, na qual apresenta a expansão versus a força aplicada com uma linha reta que passa pela origem. Este experimento tem por objetivo assimilar, através da atividade aplicada em laboratório, o alongamento de uma mola helicoidal, obtido com a aplicação de uma força deformadora, utilizando massas aferidas, determinando a constante elástica de uma mola helicoidal através do método oscilatório (dinâmico), e linearizando as equações trabalhadas, representando graficamente os dados experimentais e utilizando regressão linear para a determinação da grandeza estudada.
Comentários Finais, Questões e Conclusão
O período do movimento harmônico simples é o menor tempo necessário para um corpo ou partícula completar uma volta, e no movimento harmônico simples o período independe da amplitude, ou seja, pode-se dizer que ele depende apenas da massa M da partícula e da constante elástica da mola. De tal forma, a equação abaixo mostra o período de oscilação de uma massa M equilibrada com uma mola de constante k. 
E para realizar-se as comparações (levando em consideração as janelas de incerteza) de , com e , pode-se escrever as equações acima como: 
Ao comparar-se T√k e 2π√M, devería-se obter valores numericamente iguais, levando em consideração as incertezas de ambos os resultados, o que era esperado pois nas equações acima as duas estão igualadas 
Porém, segundo os dados, o valor da constante elástica calculada é de 14,2 ± 0,2 N/m. O que não era esperado. Visto que, considerando apenas o coeficiente angular do gráfico no qual relaciona os pesos com a deformação, o valor determinado foi de 19,9 ± 0,4 N/m. A diferença entre o determinado e o calculado é próximo de 5,8 N/m. O que pode ter acontecido para que resultasse neste valor tão divergente é a contagem do tempo em relação a 20 oscilações ter sido feita de forma errônea. Pela teoria, para que pudesse coincidir com o coeficiente angular o tempo de 20 oscilações deveria ser menor próximo de 7,5 segundos. Isto é, um segundo menor ao medido. 
	Afinal, é preciso de uma percepção bem aguçada para parar o cronômetro à medida que chegasse a 20 oscilações instantaneamente. No mínimo, necessitaria de repetir várias vezes para que os valores fossem mais próximos do real. Por isto, o valor da constante calculado com mais medidas de tempo de oscilações não foi tão bem aproveitado. Logo, o valor da constante elástica da mola considerando o tempo de oscilação ser está longe do real.
A equação 2π√(M+m/3 ) leva em consideração a massa do corpo suspenso e a massa da mola, e ao compararmos com T√k nota-se uma pequena diferença no resultado. Pode-se dizer que a massa da mola é desprezível, e esta se aproxima da que chamamos de mola ideal. A mola ideal é descrita como uma mola sem massa e que possa ser deformada sem perder suas propriedades elásticas, ou que esteja sempre sofrendo alterações proporcionais às forças aplicadas sobre elas, e que tenha capacidade de voltar a sua posição de equilíbrio assim que sejam removidas as forças aplicadas sobre elas. Neste experimento, observou-se que a mola sofria tensão proporcionalmente as massas que eram adicionadas, se aproximando em parte de uma mola ideal. Porém, uma mola ideal é fisicamente difícil de ser obtida, já que uma mola por mais leve que seja sempre será considerada um corpo com massa, e após determinada a deformação, perder a sua elasticidade. 
Caso a mola seja cortada ao meio, a sua constante elástica será alterada. A nova constante será o dobro da constante inicial, já que se torna mais difícil extender uma mola de comprimento L/2 do que uma de comprimento L (o mesmo peso mg pendurado na meia-mola, produz somente metade da deformação anterior),logo, como o ΔX será menor, levará a uma constante elástica maior, e consequentemente a um período de oscilação menor, já que quanto maior o denominador, menor o resultado.
Portanto, se a mola for cortada o novo período será inferior ao período de oscilação medido anteriormente.
Qualquer mola real tem massa. Se esta massa for levada em consideração, isto mudará as expressões para o período de oscilação de um sistema mola-massa. Como esta massa não é nula, sua influência pode ser descrita como o termo m/3. Este termo surge na massa inercial oscilante pois, ao se considerar que a energia cinética total do sistema massa-mola e que a mola se distende uniformemente durante o movimento oscilatório, obtém-se um gráfico do tipo senoidal, desta forma, para um período total, se divide por três.
Através deste experimento, foi possível visualizar os conceitos da lei de Hooke, por meio das medidas da distensão da mola e das forças aplicadas a esta, e assim determinar a constante elástica da mola por meio da regressão linear, e pelo fato da mola realizar um movimento harmônico simples, medimos o seu período de oscilação provando a relação das equações. 
Portanto, a distensão da mola iria variar de acordo com a massa adicionada ao sistema, assim como o período de oscilação irá se alterar proporcionalmente.

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