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DIREITO PENAL

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Direito Penal
Consumação:
Art. 14, I do Código Penal – considera consumado o crime quando realiza todos os elementos de sua definição legal.
Tentativa: 
 Art. 14, II do Código Penal – ocorre tentativa se iniciada a execução o sujeito não alcança a consumação por circunstancias alheias a sua vontade.
Punição na tentativa:
Art. 14, § ú do Código Penal – salvo disposição em contrario a tentativa terá a mesma pena do crime consumado mais diminuída de 1/3 a 2/3.
Critério da redução da pena:
Quanto mais próximo da consumação, menor a redução e vice versa.
Classificação da tentativa:
A tentativa pode ser BRANCA ou CRUENTA:
Branca: se da tentativa não resulta lesão;
Cruenta: é aquela da qual resulta lesão.
A tentativa pode ser perfeita, complexa, crime falho ou imperfeito e incompleto:
Tentativa perfeita: se o autor esgota os meios executórios ao seu despor, termina seu plano executório;
Imperfeito: o autor não esgota os meios, não completa seu plano.
Tentativas abandonadas:
A desistência voluntaria e o arrependimento eficaz:
Desistência voluntária: iniciada a execução o sujeito por ato voluntário desiste de prosseguir impedindo a consumação. Fica afastada a tentativa e o sujeito responde pelos atos já praticados.
Arrependimento eficaz: após encerrar seu plano executório o sujeito voluntariamente atua de forma eficiente a impedir a consumação. Fica afastado a tentativa e o sujeito responde pelos atos já praticados.
	Desistência voluntária
	Arrependimento eficaz
	Basta interromper a execução para impedir a consumação
	Necessária ação salvadora para impedir a consumação
Concurso de pessoas:
Classificação típica da conduta de cada colaborador:
1 – Teoria monista: todos respondem pelo mesmo crime, sendo adotada como regra no CP (art. 29 e 30).
Ex: por força da teoria monista mesmo aquele que não é funcionário público poderá responder por crime funcional, desde que em concurso de pessoas com um funcionário público.
 2 – Teoria pluralista: cada colaborador responde por um crime diferente. É adotada como exceção no direito penal em dois grupos de casos.
Previsão da conduta de cada colaborador em um tipo autônomo. Ex: corrupção (art. 317 e 333);
Cooperação dolosamente distinta: nos termos do art. 29, §2º se um dos colaboradores não quis participar do crime mais grave respondera no limite do seu dolo, ou seja, nas penas do crime que aceitou praticar. Se previsível o resultado mais grave a pena poderá ser aumentada ate a metade.
Requisitos para o concurso de pessoas:
Pluralidade de pessoas;
Liame subjetivo (adesão de uma vontade a outra);
Relevância “causal” da cooperação (a colaboração em nada interfere na dinâmica causal do fato fica afastado o concurso);
Unidade de crime (todos respondem mesmo crime).
Autoria X Participação:
No Brasil é tradicionalmente adotado a teoria objetiva formal, também chamada de teoria do verbo nuclear. Autor seria aquele que realiza o verbo e participe aquele que colabora sem realizar o verbo. 
Punição na participação:
Nos termos do art. 29, §1º, se a participação for considerada de menor importância a pena poderá ser reduzida de 1/6 a 1/3. 
Ilicitude ou antijuridicidade:
Crime é composto por:
Fato típico (previsto na lei);
Antijuridico (contrario a lei);
Culpabilidade (reprovável).
Excludente de ilicitude (LE³)
L – Legitima defesa;
E – Estado de necessidade;
E – Exercício regular de direito;
E – Estrito cumprimento do dever legal.
O consentimento do ofendido:
Se a discordância é elemento do tipo (ex: arts. 213 e 150) – Exclui a tipicidade;
A discordância não é elemento do tipo (ex: arts. 163 e 129) – Causa supra legal de excludente da ilicitude, desde que o ofendido seja capaz e o direito seja disponível.
Legitima defesa (art. 23 e 25 do CP):
Age em legitima defesa quem pratica o fato para repelir agressão injusta atual ou iminente a direito próprio ou alheio usando moderadamente os meios necessários.
Requisitos:
Agressão: é a conduta humana que ofende um bem jurídico protegido;
OBS: não cabe legitima defesa contra ataque espontâneo de animal e sim estado de necessidade. Caberá legitima defesa se o ataque de animal for comandado por ser humano.
Injusto: é a agressão não amparada pelo direito;
OBS: não cabe legitima defesa contra legitima defesa, ou seja, legitima defesa reciproca, cabe no entanto legitima defesa contra o excesso de outra legitima defesa sucessiva. 
Atual ou iminente: é a agressão que esta ocorrendo ou prestes a ocorrer;
OBS: não cabe legitima defesa contra agressão passada, mas pode ser reconhecida causa de diminuição de pena ou atenuante (homicídio privilegiado).
Direito próprio ou alheio: qualquer direito próprio ou de terceiro que estiver sendo agredida pode ser defendido;
OBS: segundo entendimento majoritário os ofendidos (cerca elétrica), constituem legitima defesa pré ordenada, desde que ostensivo e devidamente empregados.
Uso moderado dos meios necessários: tanto o meio, quanto a forma de emprego para defesa devem ser somente suficientes para repelir a agressão;
OBS: caso haja abuso de direito de defesa o agente será punido por crime doloso ou culposo conforme o caso. Se o excesso for inevitável não será punido.
Estado de necessidade (art. 23 e 24 do CP):
Age em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual que não provocou por sua vontade direito próprio ou alheio cujo sacrifício não seria razoável exigir.
Requisitos:
Perigo: é qualquer situação que ameaça um bem jurídico;
Involuntário: é o perigo não provocado dolosamente pelo agente;
Atual: é o que esta ocorrendo no momento;
Direito próprio ou alheio: qualquer direito próprio ou de terceiro que estiver sendo agredido pode ser defendido;
Cujo sacrifício não seria razoável exigir-se: o bem salvo tem que ser maior ou igual ao sacrificado. 
Culpabilidade: 
É o juízo de reprovabilidade, é a censura sobre aquele que pode e deve agir de acordo com o direito.
	Elementos da culpabilidade
	Excludentes (dirimentes) da culpabilidade
	Imputabilidade 
	Inimputável 
	Potencial consciente da ilicitude 
	Erro de proibição (inevitável)
	Exigibilidade de conduta diversa
	Inexigibilidade de conduta diversa
Inimputabilidade: são 4 causas consagradas de inimputabilidade:
Menor de 18 anos (ECA);
Silvícola não adaptado (estatuto do índio);
Embriagues acidental completa;
Inimputabilidade do art. 26 do CP.
OBS: inimputável é qualquer que em razão de doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado (causa biológica) não tem condições de compreender o caráter ilícito do fato ou portar-se de acordo com tal entendimento (consequência psicológica), possível concluir que o art. 26 adota o critério (biopsicológico) para inimputabilidade. 
Consequência:
O inimputável do art. 26 que pratica fato típico e antijurídico receberá medida de segurança em uma sentença de absolvição impropria.
Semi imputabilidade: tem a mesma causa biológica (doença mental), mas a consequência psicológica é a perda de apenas parcial capacidade de alto determinação. O semi imputável que pratica fato típico e antijurídico será condenado e receberá pena ou medida de segurança (sistema vicariante);
Embriaguez: é uma intoxicação de caráter agudo gerada pela ingestão de álcool ou substancia de efeitos análogos capaz de provocar desde uma ligeira euforia até o estado comatoso;
Grau de embriaguez:
Embriaguez incompleta: é a perda dos freios inibitórios/euforia;
Embriaguez completa: é a perda de controle e auto determinação;
Embriaguez comatosa: sono profundo (desmaia e vomita).
Classificação da embriaguez:
Pré ordenada: o sujeito se embriaga para praticar o crime (circunstancia agravante);
Embriaguez voluntaria ou culposa: sujeito bebe para se embriagar ou por descuido (não afasta a imputabilidade e o autor responde normalmente);
OBS: Crise se aplica a base da culpabilidade (liberdade) de forma pura todos os completamente embriagado seria absolvidos o queseria insuportável do ponto de vista politico criminal. Solução seria não importa se o sujeito era livre no momento da lesão, mas sim se era livre na origem, na causa ao beber (teoria da ação livre na causa – actio libera in causa).
Embriaguez acidental: caso fortuito ou força maior. Se a embriaguez for completa, afasta a imputabilidade (absolvido), porém se se a embriaguez for incompleta (diminui a pena);
Patológica: alcoolismo, como qualquer doença mental gera as consequências do art. 26 do CP (pode receber medida de segurança),
Erro de proibição:
É a equivocada compreensão sobre o que é proibido e o que é permitido. Pode ser classificado como: inevitável/invencível ou evitável/vencível.
Erro de proibição inevitável/invencível:
É aquele em que o autor não sabe e nas suas condições de vida não poderia saber da proibição (exclui a culpabilidade – não tem potencial consciência da ilicitude).
OBS: erro de proibição x ignorância legis neminem excusat. O erro ora estudado não incide sobre a existência da lei, mas sim sobre o conteúdo proibitivo que ela vincula.
Erro de proibição evitável/vencível:
É aquele em que o autor não sabe, mas nas suas condições de vida poderia saber da proibição (diminui a pena).
Inexigibilidade de conduta diversa:
São duas as causas legais de inexigibilidade de conduta diversa:
Coação moral irresistível: o sujeito obriga terceiro a praticar ação ou omissão. Nesse caso o constrangido terá afastada sua culpabilidade respondendo pelo crime o coator;
Obediência hierárquica: ordem aparentemente legal de superior para inferior com vinculo público. Superior responde pelo crime e o inferior tem afastada sua culpabilidade.
Aplicação da pena:
Regime inicial de cumprimento de pena:
Aberto;
Semiaberto;
Fechado.
Critério para determinar o regime inicial é a quantidade da pena:
	
	Reclusão
	Detenção 
	Pena menor que 04 anos
	Aberto 
Semiaberto e Fechado
	Aberto
Semiaberto
	Pena maior que 04 anos e menor que 08 anos
	Semiaberto
Fechado
	Semiaberto
	Pena maior que 08 anos
	Fechado
	Semiaberto
OBS: Possível concluir pela inviabilidade de regime inicial fechado na detenção.
EXCEÇÃO: No entanto determinada situações excepcionais pode resultar em regimes mais graves que os recomendados pela quantidade da pena:
Reincidência: o reincidente recebera sempre o mais grave regime possível para a espécie não importando a quantidade da pena;
OBS: Sumula 296 do STJ – reincidente condenado a pena menor que 04 anos de reclusão em regime semiaberto se favoráveis às circunstância.
Circunstâncias do caso concreto recomendam regime mais grave;
OBS: Sumula 719 e 718 do Supremo – a opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime não é motivo suficiente para fixar regime mais grave. É necessário fundamentação nas peculiaridades no caso concreto.
OBS: Sumula 440 do STJ – se a pena foi fixada no mínimo não será admitida à imposição de regime mais grave (baseado na gravidade em abstrato do crime).
Regime inicial fechado automático por força da lei. REVOGADO. A lei de crimes hediondos prevê o regime inicial fechado obrigatório. Foi considerado inconstitucional pelo plenário do Supremo Tribunal Federal.
OBS: De forma contraria prevalece no Supremo que o regime inicial fechado obrigatório previsto na lei de tortura é constitucional.
Art. 387, §2º do CPP: ao fixar o regime inicial de cumprimento de pena o Juiz deverá descontar o tempo de prisão provisória. 
Reincidência (art. 63 do CP): é aquele que pratica novo crime depois do trânsito em julgado de sentença condenatória por crime anterior. 
	Condenado com Trânsito em julgado
	Pratica novo
	
	Crime
	Crime
	Reincidente – CP
	Crime
	Contravenção
	Reincidente – LCP
	Contravenção
	Contravenção
	Reincidente – LCP
	Contravenção
	Crime
	Primário
LCP – Lei de Contravenção Penal
Não geram reincidência:
Crimes políticos;
Crimes militares próprios: é aquele previsto na legislação militar sem correspondente no código penal comum.
Período depurador (art. 64 do CP) a reincidência será depurada automaticamente 05 anos depois da extinção da pena, contado o período de prova do SURSIS e do livramento condicional.
Súmula 605 do STJ: a superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de medida socioeducativa em curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não atingida a idade de 21 anos, ou seja, ainda que o adolescente infrator complete 18 anos, não irá arquivar o procedimento especial de apuração de ato infracional, podendo então, prosseguir com o feito e aplicar medida socioeducativa ate que o mesmo complete 21 anos.
Súmula 593 do STJ: o crime de estupro de vulnerável (art. 217-A) configura-se com a conjunção carnal ou pratica de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante o eventual consentimento da vítima para a prática de ato, experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o agente.
Súmula 599 do STJ: o principio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública. Ex: Peculato (art. 312 do CP – apropriação ou desvio) – não se tutela apenas o patrimônio público, mas se tutela também a moralidade administrativa.
Súmula 589 do STJ: é inaplicável o principio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticadas contra a mulher no âmbito das relações domesticas.
Súmula 588 do STJ: a pratica de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça no âmbito domestico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. Não se aplica também, a Lei 9.099 na lei maria da penha.
Súmula 533 do STJ: não tem transação penal e nem suspensão condicional do processo no âmbito da maria da penha. 
Súmula 542 do STJ: mulher vitima de violência domestica no âmbito familiar, em que a mesma é agredida pelo companheiro, a lesão corporal é sempre processada pela ação pública incondicionada.
Súmula 600 do STJ: para configuração da violência domestica e familiar não se exige a coabitação entre autor e vítima.
Súmula 587 do STJ: para a incidência da majorante é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da federação, sendo suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual.
Lei 13.445/17 e art. 232-A do CP: Promoção de migração ilegal, ou seja, promover, por qualquer meio, com o fim de obter vantagem econômica, a entrada ilegal de estrangeiro em território nacional ou de brasileiro em país estrangeiro (pena de reclusão de 2 a 5 anos e multa). OBS: revogada a lei do estrangeiro.
Lei 13.497/17 e art. 1º, § único da Lei 8.072/90: Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e crime de genocídio (diferenças raciais, religiosas..), consideram-se hediondos, todos tentados ou consumados.
Principio da insignificância – exclui a tipicidade material:
Mínima ofensividade da conduta do agente;
Nenhuma periculosidade social da ação;
Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
Inexpressividade da lesão jurídica provocada;
O réu não pode ser reincidente ou ter mal antecedentes (criminoso habitual).
OBS: não incide nos crimes praticados com violência ou grave ameaça e no crime de moeda falsa.
Tentativa abandonada (art. 15 do CP):
Desistência voluntaria - o agente desiste voluntariamente de prosseguir na execução do crime;
Desistência eficaz - o agente toma uma providencia para impedir a produção do resultado.
OBS: em ambos os casos, o sujeito somente responde pelos atos já praticados.
Erro de tipo acidental:
Erro sobre a pessoa – erro in persona – o agente confunde a sua vítima com outra;
Erro na execução – aberratio ictus – o agente erra a pontaria. 
OBS: em ambos os casos devem ser levados em conta as condições ou qualidades da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
Infrações penais que não admitem tentativa:
Contravenção penal;
Crimes culposos;
Crimes preterdolosos(lesão corporal seguida de morte);
Crimes unissubsistentes (não admite fracionamento nos atos executórios – ameaça por palavra);
Crimes omissivos próprios.
OBS: plurisubsistente admite tentativa (ameaça por escrita – envio carata, porem não chega na caixa de email da pessoa).
Crime impossível (art. 17 do CP) - ineficácia absoluta do meio de execução: 
Falsificação grosseira, matar o morto, dentre outros.
Súmula 145 do STF: não há crime, quando a preparação do flagrante pela policia torna impossível a sua consumação, ou seja, flagrante preparado ou provocado.
Súmula 567 do STJ: sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto.
Prescrição:
Art. 115 do CP – São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 anos, ou, na data da sentença, maior de 70 anos.
Art. 119 do CP – no caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente.
Crimes omissivos: “deixar de” 
Próprios – Dever de agir – Ex: acidente, não prestar ajuda (omissão de socorro – art. 135 do CP);
Impróprios – Dever de agir e impedir o resultado – Responde pelo resultado – art. 13, §2º do CP – Ex: mãe deixa de amamentar a criança, até vira falecer (responde por homicídio). Assumir responsabilidade (salva vida) e criar o risco (jogar amigo na piscina e deixa-lo se afogar).
Iter criminis: caminho do crime
Cogitação – introduz na mente a conduta criminosa (sonha/cogita em como matar a sogra);
Atos preparatórios – Não constitui conduta punível 
OBS: Exceção –associação criminosa – Ex: 4 pessoas se reúnem para cometer crime ou possuir maquina para falsificar moeda. Lei do anti terrorismo.
Execução – 
Consumação –
OBS: Exaurimento não esta incluso no iter criminis – policial pedi dinheiro (ato consumado).
Tentativa: art. 14, II do CP
Inicio da execução do delito;
Não consumido por circunstancia alheia a sua vontade;
Causa de diminuição de pena
EX: entro na residência para pegar um objeto, porem ao entrar na residência a policia chega (diminuição de pena – tentativa de furto).
OBS: crime culposo não admite tentativa. Contravenção penal não admite tentativa.
Desistência voluntaria: não esgota os meios executórios (entra na casa para furtar celular, porém ao pegar o celular, desiste por não gostar da marca e devolve, responde por violação de domicilio);
Arrependimento eficaz: esgota os meios executórios, porem evita o resultado (descarrega arma na vitima, porem se arrepende e leva a mesma ao hospital, responde por lesão corporal grave).
OBS: Ambos iniciam a execução do delito, mas não consuma por vontade própria. Não cabe tentativa.
Arrependimento posterior (art. 16 do CP): depois da consumação do delito – crimes praticados sem violência ou grave ameaça a pessoa. Reparação do dano causado ou restituição da coisa, porem até o recebimento da denuncia ou queixa crime. (Causa de diminuição de pena de 1/3 a 2/3). Ex: Furto o celular, ao chegar em casa, resolve restituir o bem, responde por furto consumado, com diminuição de pena. Não cabe grave ameaça. 
Crime impossível art. 17 do CP: inicia o delito/execução, porém o meio é ineficaz, por não conseguir a consumação. Fato atípico, NÃO RESPONDE POR NADA.
Ineficácia absoluta do meio – Ex: gravida deseja abortar e toma chá de bolso (MEIO), e nada acontece;
Impropriedade absoluta do objeto – coisa ou pessoa sobre a qual recai a conduta – Ex: descarregar arma (OBJETO) na pessoa, porem a mesma já havia morrido de ataque cardíaco.
Cristiane, revoltada com a traição de seu marido, Pedro, decide matá-lo. Para tanto, resolve esperar que ele adormeça para, durante a madrugada, acabar com sua vida. Por volta das 22h, Pedro deita para ver futebol na sala da residência do casal. Quando chega à sala, Cristiane percebe que Pedro estava deitado sem se mexer no sofá. Acreditando estar dormindo, desfere 10 facadas em seu peito. Nervosa e arrependida, liga para o hospital e, com a chegada dos médicos, é informada que o marido faleceu. O laudo de exame cadavérico, porém, constatou que Pedro havia falecido momentos antes das facadas em razão de um infarto fulminante. Cristiane, então, foi denunciada por tentativa de homicídio.
crime impossível por absoluta impropriedade do objeto. A hipótese narrada é típico caso de crime impossível. Aplica-se a regra do art. 17 do Código Penal: “Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime”. Há, destarte, duas hipóteses para o crime ser impossível: a) por ineficácia absoluta do meio: meio é aquilo que se emprega para a prática do delito (v. g. tentar matar alguém com revólver de plástico); ou b) por absoluta impropriedade do objeto: objeto material é a pessoa ou a coisa sobre a qual incide a conduta ilícita (v. g. tentar matar um cadáver). Cristiane, destarte, não poderia matar Pedro, pois ele já se encontrava morto antes de ser atingido pelas facadas. Houve crime impossível por absoluta impropriedade do objeto.
Erro de tipo art. 20 do CP: erro sobre o elemento constitutivo do tipo legal incriminador. Falsa percepção da realidade. Pratica conduta típica sem saber. 
Erro de tipo invencível: Exclui o dolo e a culpa – fato atípico. Ex: João e Maria ambos na balada, trocam olhares, porem João chama Maria para irem em um lugar reservado e praticam conjunção carnal. No outro dia é denunciado por cometer estupro de vulnerável, vez que Maria possuía 13 anos.
Erro de tipo vencível: Exclui o dolo, porem responde culposamente, se o crime permitir a modalidade culposa. 
Ex: João deixa celular carregando para ir ao banheiro, porem maria tira celular de João para colocar o seu. João ao voltar do banheiro, pega o celular de maria que esta carregando, pensando ser seu (falsa percepção). No crime de furto não permite a modalidade culposa, desta forma não responderá por nada.
Erro de proibição art. 21 do CP: erro sobre a ilicitude da conduta, pois pratica a conduta sabendo, porem falta potencial consciência da ilicitude. Ex: sabe que esta portando pouca quantidade de maconha para fins medicinais, não sabendo se proibido. “Achado não é roubado” deve devolver para não responder crime art. 169 do CP. 
Erro Inevitável – isento de pena – causa de exclusão da culpabilidade. 
Erro Evitável – responde pelo delito praticado – redução de pena de 1/6 a 1/3. 
Tony, a pedido de um colega, está transportando uma caixa com cápsulas que acredita ser de remédios, sem ter conhecimento que estas, na verdade, continham Cloridrato de Cocaína em seu interior. Por outro lado, José transporta em seu veículo 50g de Cannabis Sativa L. (maconha), pois acreditava que poderia ter pequena quantidade do material em sua posse para fins medicinais. Ambos foram abordados por policiais e, diante da apreensão das drogas, denunciados pela prática do crime de tráfico de entorpecentes. Considerando apenas as informações narradas, o advogado de Tony e José deverá alegar em favor dos clientes, respectivamente, a ocorrência de:
C) Erro de tipo e erro de proibição - É o gabarito. Como Tony não sabia que estava transportando droga, incorrerá em erro de tipo, o qual incide sobre elemento constitutivo do tipo (“droga”, no caso) e tem fundamento no art. 20, caput, do CP. No que se refere a José, o erro é de proibição, o qual incide sobre o caráter proibitivo do fato (art. 21 do CP). José sabia que transportava droga, mas, naquela situação, achava que não praticava crime. No primeiro caso temos erro de tipo, previsto no art. 20 do CP, pois o agente praticou o fato típico por incidir em ERRO sobre um dos elementos do tipo penal (substância entorpecente), já que acredita que não se tratava de substância entorpecente, e sim de remédio. No segundo caso tivemos erro de proibição, pois o agente sabia exatamente o que estava carregando, mas acreditavaque sua conduta era lícita perante o Direito Penal, ou seja, trata-se de um erro sobre a existência ou limites da norma penal. Portanto, ERRO DE PROIBIÇÃO, nos termos do art. 21 do CP.
 
Eslow, holandês e usuário de maconha, que nunca antes havia feito uma viagem internacional, veio ao Brasil para a Copa do Mundo. Assistindo ao jogo Holanda x Brasil decidiu, diante da tensão, fumar um cigarro de maconha nas arquibancadas do estádio. Imediatamente, os policiais militares de plantão o prenderam e o conduziram à Delegacia de Polícia. Diante do Delegado de Polícia, Eslow, completamente assustado, afirma que não sabia que no Brasil a utilização de pequena quantidade de maconha era proibida, pois, no seu país, é um habito assistir a jogos de futebol fumando maconha. Sobre a hipótese apresentada, assinale a opção que apresenta a principal tese defensiva.
Eslow está em erro de proibição direto inevitável, razão pela qual deve ser isento de pena. Justificativa: Trata-se de uma hipótese de erro de proibição, do art. 21 do CP, pois o agente sabia exatamente o que fazia, embora não soubesse o alcance da ilicitude de sua conduta, o que o isenta de pena, nos termos do CP. Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984). Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984). Realmente Eslow poderá ser beneficiado pelo erro de proibição, posto que em tese, por ser de outro país onde o consumo da referida substância é legalizado, por erro acreditou que aqui também fosse, isto é, ele desconhecia a proibição existente. Trata-se de uma hipótese de erro de proibição, do art. 21 do CP, pois o agente sabia exatamente o que fazia, embora não soubesse o alcance da ilicitude de sua conduta, o que o isenta de pena, nos termos do CP. 
Erro quando a pessoa art. 20, §3º do CP: Erra quanto a identidade – Ex: quer matar o pai, porem efetua o disparo em ambiente esta escuro, mas atinge o tio. Mãe em estado puerperal, vai ate o berçário e mata criança diversa pensando ser sua filha. Responde considerando as condições da vitima pretendida, agravante. 
Wellington pretendia matar Ronaldo, camisa 10 e melhor jogador de futebol do time Bola Cheia, seu adversário no campeonato do bairro. No dia de um jogo do Bola Cheia, Wellington vê, de costas, um jogador com a camisa 10 do time rival. Acreditando ser Ronaldo, efetua diversos disparos de arma de fogo, mas, na verdade, aquele que vestia a camisa 10 era Rodrigo, adolescente que substituiria Ronaldo naquele jogo. Em virtude dos disparos, Rodrigo faleceu. Considerando a situação narrada, assinale a opção que indica o crime cometido por Wellington.
C) Homicídio consumado, considerando-se as características de Ronaldo, pois houve erro sobre a pessoa. No caso em tela, temos o fenômeno do erro sobre a pessoa, previsto no art. 20, §3º do CP. Neste caso, o agente responde pelo crime de acordo com as características da vítima pretendida, e não de acordo com as características da vítima atingida. Assim, Wellington responderá por homicídio doloso consumado, considerando-se as características pessoais de Ronaldo, a vítima visada.
Erro na execução (aberratio ictus) art. 73 do CP: Tem plena convicção da pessoa pretendida, porem atinge pessoa diversa (erro de pontaria). Ex: quer matar o pai, mas ao efetuar disparo, acerta o tio, ou seja, erra a pontaria (homicídio doloso). Responde considerando as condições da vitima pretendida, agravante.
OBS: resultado duplo, atinge pessoa pretendida e pessoa diversa (art. 70 do CP – concurso formal de crime). Pena do crime mais grave e aumentar.
Pedro, jovem rebelde, sai à procura de Henrique, 24 anos, seu inimigo, com a intenção de matá-lo, vindo a encontrá-lo conversando com uma senhora de 68 anos de idade. Pedro saca sua arma, regularizada e cujo porte era autorizado, e dispara em direção ao rival. Ao mesmo tempo, a senhora dava um abraço de despedida em Henrique e acaba sendo atingida pelo disparo. Henrique, que não sofreu qualquer lesão, tenta salvar a senhora, mas ela falece. Diante da situação narrada, em consulta técnica solicitada pela família, deverá ser esclarecido pelo advogado que a conduta de Pedro, de acordo com o Código Penal, configura:
B) crime de homicídio doloso consumado, apenas, sem causa de aumento em razão da idade da vítima. No presente caso tivemos um homicídio doloso consumado, pois houve erro na execução, na forma do art. 73 do CP. Não há aumento de pena em razão da agravante de ter sido praticado contra pessoa idosa, pois consideram-se as condições pessoais da vítima visada, e não as da vítima atingida, nos termos do art. 73 c/c art. 20, §3º do CP.
Aberratio criminis – conduta diversa da pretendida art. 74 do CP: bem jurídico erra o meio da execução ou acidente. Ex: queria atingir o carro com uma pedra, porem atinge pessoa, a qual vem a óbito. Responde por culpa, homicídio culposo. Porem se atingir os dois (carro e pessoa), com uma única conduta, responde pelo art. 70 do CP “concurso formal de pessoa”.
Exclusão da ilicitude art. 23 do CP: Comete conduta típica, porem não é ilícita. Permitida pela lei.
Estado de necessidade – art. 24 do CP – salvar de situação de perigo – ação humana, evento da natureza ou comportamento de animal. Ex: prédio pegando fogo com João e Maria dentro, porem apenas 1 pode se salvar, então João mata Maria. Cão vem para atacar João, porém João mata o cão com uma pedra;
Legitima defesa – art. 25 do CP – cessar injusta agressão – Uso moderado do meio necessário. Ex: João caminhando com o cão, que instiga atacar Maria, a qual pega uma barra de ferro para matar o cão;
Estrito cumprimento dever legal – agente público pratica fato típico – Ex: prisão em fragrante cometida por policial, o qual usa de força moderada para cessar resistência de alguém (art. 292 do CPP);
Exercício regular do direito – Ex: cidadão comum realiza a prisão em fragrante. Violência esportiva, ou seja, dois jogadores ao dividir a bola, um machuca o outro.
OBS: Consentimento do ofendido – Ex: João subtrai celular de Maria, a qual permite tal conduta. Conduta atípica.
Causa excludente de culpabilidade: 
Inimputabilidade – enfermidade mental (art. 26 do CP), menoridade, embriaguez completa e acidental (art. 28, §1º do CP);
OBS: caráter biopsicológico - enfermidade mental e inteiramente incapaz de compreender a conduta. Sentença absolutória impropria, com aplicação de medida de segurança (internação ou tratamento ambulatorial – art. 97 do CP). 
Falta de potencial de consciência da ilicitude – Erro de proibição;
Inexigibilidade de conduta diversa – Art. 22 do CP – coação moral irresistível e obediência hierárquica (superior militar recebe ordem NÃO manifestadamente ilegal – delegado obriga policial civil prender pessoa em flagrante, sendo que a mesma não se encontra mais em flagrante). 
Ex: traficante obriga/ameaça morador a guardar droga na residência, ou seja, o morador foi coagido (coação moral irresistível – exclui a culpabilidade).
João obriga fisicamente Maria a falsificar documento (coação física irresistível – exclui a tipicidade).
Teoria da norma
Tempo (art. 4º do CP) e lugar (art. 6º do CP) do crime:
Ex: Barbara nascida no dia 23/01/1999 (não tinha 18 anos completo) praticou fato dia 15/01/17 sequestrou (sequestro – crime permanente) namorado ate o dia 25/01/17 (atingiu a maioridade). Barbara irá responder pelo CP, pois o crime se consumou quando já era maior. 
OBS: Crime permanente (consumação se prolonga no tempo) e crime instantâneo (momento único).
Ubiquidade mista - ação/omissão e resultado. Ex: João levou tiro em Ubiratã e morreu em Cascavel (tanto faz onde será processado).
Lei penal no tempo:
Abolitio criminisart. 2º do CP – existe lei proibindo tal crime, ai vem uma lei 30 dias depois revogando a lei. PODE retroagir em favor do réu.
Novatio Legis in mellius art. 2º, paragrafo único – melhora a lei (no tempo do crime a pena era maior, vem uma lei 30 dias depois e diminui a pena). PODE retroagir em favor do réu.
Lei incriminadora – Não existe crime (conduta atípica), vem uma lei e passa a existir. NÃO podendo retroagir.
Novatio legis in pejus – aumenta a pena para o crime. NÃO podendo retroagir.
OBS: mesmo processo com sentença condenatória transitada em julgada, vem lei mais benéfica no tempo em que o réu esta cumprindo pena, pode ser aplicada (retroage).
Súmula 711 do STJ – crime permanente.
Lei de drogas: 
Revogada – art. 12 da Lei 6.368/76– 3 a 15 anos;
Vigente – art. 33 da Lei 11.343/06– 5 a 15 anos (crime hediondo);
Trafico privilegiado art. 33, §4º da Lei 11.343/06 (não é crime hediondo).
Súmula 501 do STJ – não pode combinar as penas.
Lei excepcional: (evento – vigente durante a copa do mundo);
Lei temporária: (data – lei terá duração até a data tal).
Ambos tem vigência determinada (valida ate nova lei entrar em vigor).
Ex: Lei A pena de 3 a 10 anos (vigente entre dia 30/03/18 até 31/12/18) comete crime em 01/07/18, porém o processo vai concluso em 03/01/19, aplicara a lei vigente na época do crime. 
Bárbara, nascida em 23 de janeiro de 1999, no dia 15 de janeiro de 2017, decide sequestrar Felipe, por dez dias, para puni-lo pelo fim do relacionamento amoroso. No dia 16 de janeiro de 2017, efetivamente restringe a liberdade do ex-namorado, trancando-o em uma casa e mantendo consigo a única chave do imóvel. Nove dias após a restrição da liberdade, a polícia toma conhecimento dos fatos e consegue libertar Felipe, não tendo, assim, se realizado, em razão de circunstâncias alheias, a restrição da liberdade por dez dias pretendida por Bárbara. Considerando que, no dia 23 de janeiro de 2017, entrou em vigor nova lei, mais gravosa, alterando a sanção penal prevista para o delito de sequestro simples, passando a pena a ser de 01 a 05 anos de reclusão e não mais de 01 a 03 anos, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Bárbara, imputando-lhe a prática do crime do Art. 148 do Código Penal (Sequestro e Cárcere Privado), na forma da legislação mais recente, ou seja, aplicando-se, em caso de condenação, pena de 01 a 05 anos de reclusão. Diante da situação hipotética narrada, é correto afirmar que o advogado de Bárbara, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, deverá pleitear
A) a aplicação do instituto da suspensão condicional do processo. Súmula 711 do STF “A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. ”Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena. 
Lei penal no espaço art. 5º e 7º do CP:
Principio da territorialidade art. 5º do CP – aplica-se a lei brasileira aos crimes cometidos dentro do território. Território por extensão (navios e aeronaves).
OBS: Navios e aeronaves de caráter público, a serviço do governo brasileiro, será aplicado lei brasileira para qualquer lugar que seja encontrado no mundo.
OBS: Navios e aeronaves de caráter privado, em alto mar ou aéreo, será aplicado lei penal brasileira. 
Principio da extraterritorialidade art. 7º do CP - Incondicionada - crimes cometidos contra a vida ou liberdade e crimes contra administração publica cometidos por funcionário publico. Será aplicada a lei brasileira.
Princípios:
Principio real/proteção; 
Principio da justiça penal universal;
Principio da nacionalidade (ativa ou passiva):
Ativa (brasileiro fora do pais comete crime)
Passiva (brasileiro sofre crime fora do pais).
Concurso de pessoa - art. 29, 30 e 31 do CP: mais de uma pessoa.
Autor – praticou o verbo
Participe – não pratica o verbo – moral (induzimento ou instigação) ou material
Requisitos do concurso de pessoas - Pluralidade de agentes; Relevância causal de cada conduta; Liame subjetivo entre os agentes. 
Concurso de crimes – art. 69. 70, 71 e 72 do CP: mais de um crime ocorrendo
Concurso de normas: mais de uma norma concorrendo para ser aplicada ao caso concreto.
Súmula 444 do STJ
Art. 64, §2 do CP: reincidência cessa 5 anos a contar do cumprimento ou extinção da pena.
Livramento condicional – período de prova: condenado que já cumpri a pena, e tem boa conduta, ou seja, antecipação do retorno do condenado ao convívio social. Pode computar no período dos 5 anos para cessar a reincidência

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