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Projeto Integrador II (2) terminado RETIFICADO

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XIII MOSTRA DO PROJETO INTEGRADOR 
	 	FACULDADE UNA UBERLÂNDIA 
	Engenharias	www.una.br 
 
 
XIII MOSTRA DO PROJETO INTEGRADOR 
	 	FACULDADE UNA UBERLÂNDIA 
	Engenharias	www.una.br 
 
 
 
 
 
 
PENEIRA ELÉTRICA ROTATIVA RECICLADA 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADOR II 
 
 
 
 
Professora: Engª Ivana Pires 
 
Alunos: 
Danilo de Oliveira Lima - 741710044 
Caio Henrique Verissimo Gutierrez -741710065
Frederico marques Baesse Oliveira - 132074052 
Natã Henrique Lemes Borba - 201720008 
Thiago Nunes de Oliveira-741710069
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo
Este trabalho técnico desenvolvido por alunos de graduação do curso de Engenharia Civil da Una, Campus Uberlândia, Unidade Karaíba, diz respeito a elaboração do projeto de um equipamento industrial denominado peneira elétrica rotativa reciclada, que funciona peneirando biomassa (areia e solo, por exemplo) e retirando impurezas da mesma de modo a garantir confiabilidade no emprego nas obras de construção civil. Os grandes diferenciais desta peneira elétrica rotativa reciclada é o baixo custo obtido pelos estudantes através da aquisição de materiais e componentes oriundos de ferro velho, bem como, a maior versatilidade quando comparamos com as demais existentes no mercado brasileiro.
INTRODUÇÃO
 A areia ela resulta da fragmentação de rochas tais como basalto, granito, sílica, gnaisse, calcário e quartzo. Conforme a ABNT NBR 7211 que diz respeito aos agregados para concreto, obrigatoriamente, a areia deve passar por peneira com abertura de malha de até 4,8 mm. Pode ser obtida por meio de fontes naturais, como através de britagem, leitos de rios, ou industrializada. 
A areia reciclada é um produto com dimensão máxima característica inferior a 4,8 mm obtido dos resíduos de concreto da construção civil e demolição., é ainda pouco empregada exigindo verificar-se a existência de contaminação por madeira, metais, cerâmica, etc. 
De acordo com a lei regente no município, para a aquisição desse material e necessário o alvará municipal com a autorização do Ministério de Minas Gerais, Energia e o Licenciamento Ambiental; (para impedir extrações ilegal do material que irá gerar prejuízos ao meio ambiente).
Geralmente, a areia é comercializada por metro cúbico (m³). "O problema é que, principalmente a natural, aumento de volume quando úmida ou quando revolvida", conta Ercio Thomaz, pesquisador do Centro de Tecnologia do Ambiente Construído (CETAC) do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Desta forma, para aferir-se a quantidade recebida no canteiro de obras, o ideal é contabilizar-se a quantidade de equipamentos capazes de medir o teor de umidade do material. 
Quando falamos em areia, basicamente, temos 2 (dois) tipos: 
Industrializada: obtida a partir de rochas britadas, normalmente sem contaminantes como materiais orgânicos e argilas apresentando maior uniformidade no tamanho dos grãos. Em relação aos naturais, tem textura mais áspera e grãos no formato de placas significativamente alongadas e, justamente por isso, apresentam maior atrito interno possuindo maior superfície maior exigindo mais água e aglomerantes. "Deve-se tomar cuidado para a argamassa não ficar muito dura, muito retrátil e com maior risco de ocorrência de fissuras de retração", diz Ercio Thomaz.
Por outro lado, a textura “rugosa” pode ser interessante para os serviços de chapisco ou locais com a necessidade de acabamento rústico. 
Natural lavada: caracterizada pelos grãos redondos e com menor superfície específica necessitando de menos água produzindo argamassas com melhor trabalhabilidade, conforme afirmação do engenheiro Eugênio Pacelli, do escritório Pacelli Engenharia Civil. 
Além disso, é importantíssimo comentar rapidamente sobre impurezas. A sujeira na areia normalmente causa reações ditas de expansão, redução da aderência, fissuras de retração e, inclusive, descolamento dos revestimentos, ou seja, segundo Thomaz, “As impurezas orgânicas podem impedir o endurecimento do cimento". 
A Norma ABNT NBR 7211 limita ao valor de 3% para materiais finos, 3% a quantidade de torrões de argila e 10% de impurezas orgânicas. Sem o laudo laboratorial em mãos ou na impossibilidade de enviar uma amostra para análise, uma das maneiras de se examinar se a areia está limpa, é inspecionar a cor. Quanto mais rosada, provavelmente mais argila e mais silte estão presentes na areia. Porém, essa não é uma regra totalmente isenta de erros porque a cor depende da rocha da qual é proveniente.
DESENVOLVIMENTO
Foi criado o equipamento peneira elétrica rotativa reciclada com a finalidade de possibilitar a filtragem das impurezas que são comuns na areia empregada na construção civil, de forma, a maximizar esse procedimento manual de canteiro de obras ganhando-se em agilidade, economizando-se tempo e, consequentemente, diminuindo custos e aumentando lucros. 
A peneira elétrica rotativa foi denominada de “reciclada” porque na mesma, empregou-se apenas materiais em bom estado de conservação ditos seminovos já utilizados em outros sistemas/estruturas/máquinas industriais. 
Na sua totalidade, os materiais empregados para a fabricação do equipamento, foram comprados em um ferro velho existente na cidade de Uberlândia-MG, isto é, foram reutilizados de modo a empregar-se outras funções para as estruturas e os componentes elétricos e mecânicos.
Suporte/Base do projeto da peneira
Fonte: O autor.
A figura 2.1.1 retrata a base da peneira elétrica encontrada no ferro velho, que será utilizada como suporte do projeto.
 
Figura 1 Peneira esférica/circular do equipamento.
Fonte: O autor.
A figura 2.1.2 iremos adaptar a peneira em uma estrutura metálica circular para poder fazer a peneiração dos materiais “grãos”. A peneira será presa através de parafusos 5/16.
Figura 3- Motor Weg de 1cv trifásico
Fonte: O autor.
Motor mostrado na figura 2.1.3 será utilizado para a rotação da peneira de estrutura circular. A adaptação do motor com a peneira: será através de uma polia que será adaptada na estrutura cilíndrica, com a utilização de uma correia que fará a peneira rotacionar.
2.1.4 Figura 4- Inversor de Frequência
Fonte: O Autor
Inversor de frequência mostrado na figura 4 servirá para regular a velocidade de rotação da peneira.
ESCOLHA DO PROJETO
Com o foco de melhorias na área de construção Civil nós alunos da faculdade UNA de Uberlândia resolvemos escolher um projeto que fosse eficaz com o âmbito de diminuir o custo de mão de obra e com a utilização de materiais descartados em ferro velhos, fazendo um reaproveitamento desse material. Foi utilizado mão de obra estudantil (apenas com o auxílio de um mecânico industrial pleno). 
Após longas pesquisas, estudos de dimensionamento, custo, mão de obra da máquina, reaproveitamento de materiais, chegamos à conclusão que se tornaria viário fazer o projeto em escala real, com algumas mudanças: O uso de polia em vez de ser usado o acoplamento, a facilidade da troca da tela para manutenção e a troca da peneira para poder peneirar grãos com outras dimensões referentes as máquinas já existentes no mercado brasileiro.
O tema foi escolhido nas aulas de Projeto Integrador II com o auxílio da Profª Engª Ivana Pires. 
Materiais e componentes mecânicos é elétrico: 
	ITEM
	DESCRIÇÃO TÉCNICAS
	QTDE
	UNID
	1
	Motor elétrico 1 CV WEG 
	1
	PÇ
	2
	Acoplamento flexível motor elétrico – eix
	1
	PÇ
	3
	Suporte/Base do motor elétrico de chapa de aço carbono #16
	1
	PÇ
	4
	Suporte/Base do equipamento de chapa de aço carbono #16
	1
	PÇ
	5
	Base da peneira rotativa – Tambores Φ21” 
	1
	PÇ
	6
	Tela metálica # 1,2 mm (podendo ser substituída por outra malha)
	1
	PÇ
	7
	Inversor de frequência
	1
	PÇ
	8
	Eixo barra roscada de aço carbono 1045 Φ3/4”
	1
	PÇ
	9
	Rolamento UC 2042
	PÇ
	10
	Mancal de escorregamento simples com 2 parafusos de aperto 
	4
	PÇ
	11
	Graxa comum para lubrificação de equipamentos industriais 
	2
	PÇ
	12
	Eletrodo revestido E60XX
	1
	VB
ANÁLISE DE CUSTO E MATERIAIS 
Para a fabricação do equipamento peneira elétrica rotativa os matérias utilizadas e preço de cada material está de mostrado na figura a seguir (4.1.).
Figura 4: Custo do Projeto.
	ITEM
	 
	 VALOR 
	QNT
	 SAIDA 
	 
	DESCRICAO
	 
	 
	 
	1
	Ferragem 
	 R$ 199,90 
	1,00
	 R$ 199,90 
	2
	Peneira 
	 R$ 130,00 
	1,00
	 R$ 130,00 
	3
	Tinta 
	 R$ 28,00 
	1,00
	 R$ 28,00 
	3
	Rolamentos 
	 
	4 
	 R$ 80,00 
	5
	Polia 
	 
	 
	 R$ 85,00 
	6
	Motor 
	 
	 
	 R$ - 
	7
	Mão de obra do soldador e Ferramentas 
	 R$ 300,00 
	1,00
	 R$ 300,00 
	8
	Lixa 
	 
	 
	 R$ 10,00 
	9
	Parafusos 
	 
	 
	 R$ 15,00 
	10
	Correia 
	 
	 
	 R$ 10,00- 
	11
	Ferro chato 2"x1/8
	 R$ 39,83 
	1,00
	 R$ 39,83 
	12
	Parafusos sextavo 3/8x2"
	 R$ 0,55 
	8,00
	 R$ 4,40 
	13
	Porca Atravante 3/8
	 R$ 0,30 
	8,00
	 R$ 2,40 
	14
	Arruela lisa 3/8
	 R$ 0,11 
	16,00
	 R$ 1,76 
	15
	Broca Aço rapida 3/8 irwi
	 R$ 25,00 
	1,00
	 R$ 25,00 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	TOTAL DE SAÍDAS
	 
	 
	 R$ 930,39
Preço da máquina de peneirar areia no mercado brasileiro e de R$ 2.800,00 uma diferença de custo de aproximadamente R$ 2.068,71.
A diferença tratada em porcentagem desta maquina feita por nos alunos da Faculdade UNA, e de apenas 26,12% de um valor de uma máquina que já esteja em comercio brasileiro.
A máquina está em preço de custo e não comercial.
Figura 5: Gráfico de Custo.
Fonte: O autor.
Gráfico demostrando a diferença de custo da máquina elabora pelo o grupo de alunos da faculdade Una e da máquina de um mercado brasileiro.
CONCLUSÃO
A peneira elétrica rotativa, e bastante eficiente, diminui no custo de mão de obras fazendo com que tenha mais agilidade na hora de peneirar, sua manutenção será barata e facilidade na hora de ter que trocar alguma peça por desgaste ou se houver danificação na peça. 
Vantagem:
Troca da tela com agilidade, se estiver com desgaste;
Troca da tela com rapidez se quiser peneirar quaisquer grãos até 4,8mm;
Troca de engrenagem;
Sua base foi feita com pés de apoio, ou seja, não é necessária a construção de bases especiais de concreto para o equipamento;
Tem facilidades de peneirar areia molhada
Desvantagem:
Aperta parafusos se acaso froixar;
E necessário que esta máquina esteja em chão nivelado;
Desgaste por corrosão se acaso pegar chuva;
Desgaste do material com o passar do tempo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://tics.ifsul.edu.br/matriz/conteudo/disciplinas/_pdf/apostila_mcb.pdf
INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL Programa de Fomento ao Uso das TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO - TICS
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-692535689-peneira-eletrica-rotativa-_JM
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