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EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA - 3º SEMESTRE - NOTURNO MARIA DAINA SOARES DA SILVA RELATÓRIO AULA PRÁTICA 2 : DISCIPLINA: JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS. Crateús-Ce 2017 MARIA DAINA SOARES DA SILVA RELATÓRIO AULA PRÁTICA 2: DISCIPLINA: JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS. Tutor de Práticas: Walyson Lima CRATEÚS-CE 2017 1.RELATÓRIO AULA PRÁTICA 2: Disciplina: Jogos, Brinquedos e Brincadeiras Data: 27\ 04\2017 Local: Unopar Polo de Crateús-Ce Objetivo Geral: O presente trabalho aborda a importância dos jogos/brincadeiras para a aprendizagem dos esportes nas aulas de Educação Física, considerando-as como um recurso propício à construção do conhecimento. Nessa perspectiva, ao se falar em jogos, geralmente, faz-se associação a um divertimento, brincadeira, passatempo que obedece à regras observadas durante a realização dessas atividades, contudo se sabe-se que o jogo é um processo lúdico e criativo que possibilita ao sujeito da ação modificar imaginariamente a realidade, pois funciona como elo integrador entre os três domínios do conhecimento o psicomotor, cognitivo e o afetivo-social. São objetivos de Aulas Práticas Supervisionadas obrigatórias: Desenvolver recursos pedagógicos para o trato com o jogo e brincadeira nos campos de atuação da Educação Física. Demostrar a importância da inserção lúdica: Jogo, brinquedos e brincadeiras na construção do processo aprendizagem na educação, como um modelo prático de vivência e de uma pedagogia escolar transformadora no exercício do aprender. Analisar a importância do lúdico na formação da criança. Compreender que jogos e brincadeiras fazem parte da vida de toda criança e podem ser usados como instrumentos de aprendizado na sala de aula. Descrição das Atividades e Materiais Utilizados: JOGOS SÍBOLOCOS Também chamado de faz-de-conta, caracteriza-se por recriar a realidade usando sistemas simbólicos, ele estimula a imaginação e a fantasia da criança, favorecendo a interpretação e ressignificação do mundo real. É considerado por diversos autores como fundamental para o desenvolvimento, favorecendo a interação com o outro e possibilitando a expressão das emoções e percepções vivenciada na relação que a criança, estabelece com o mundo real. Essa atividade estimule o desenvolvimento psicomotor, cognitivo, emocional, social e cultural das crianças. Pipoca: A atividade acontece em um grande círculo. O professor ensina música é ensina os comandos de movimentos em que deverão repetir em cada parte da música: Uma dica é ir aumentado gradativamente a velocidade da música e, consequentemente, a dos movimentos. Para aumentar o grau de complexidade, pode-se pedir para os alunos que se deem as mãos, em pequenos grupos, e aumentar o número de participantes por grupo a cada vez que se canta. Uma pipoca estourando na panela, Outra pipoca vem correndo conversar Ai começa um tremendo falatório, E ninguém mais consegue se entender. É um tal de ploc (pulo pra frente) Plo-ploc ploc ploc (4 pulos pra trás) Plo-ploc ploc ploc (4 pulos pra direita) Plo-ploc ploc ploc (4 pulos pra esquerda) É um tal de ploc (pulo pra frente) Plo-ploc ploc ploc (4 pulos pra trás) Plo-ploc ploc ploc (4 pulos pra direita) Plo-ploc ploc ploc (4 pulos pra esquerda) Material Utilizado: Nenhum Faixa Etária: acima de 4 anos Tempo Estimado: 3 a 5 minutos Local da Atividade: sala de aula ou quadra O pato: Essa atividade trabalha: linguagem corporal, lateralidade, Memória, sequência, concentração, coordenação motora, movimento. Com o grupo sentado em círculo, o participante escolhido para começar olha para a pessoa ao seu lado esquerdo e pergunta: “Você viu o pato?”. Este por sua vez responde: “Que pato?”. O primeiro participante, então, replica: “O pato...”, ao mesmo tempo em que faz um gesto como bater palmas ou bater os pés, por exemplo. O jogador do lado esquerdo diz então: “Ah! O pato...”, imitando o gesto e virando-se para o aluno à esquerda dela. O diálogo se repete e, ao dizer “O pato...”, o segundo participante imita o gesto do primeiro e acrescenta um novo, fazendo o movimento logo em seguida. A brincadeira segue com cada participante imitando os gestos dos anteriores e inventando um gesto novo, repetindo o diálogo. Dica: a brincadeira fica mais desafiadora se os gestos não puderem se repetir, o que vai exigir bastante memória dos jogadores. Quem erra a sequência sai da roda. Material Utilizado: Nenhum Faixa Etária: Acima de 7anos Tempo Estimado: 5 a 10 Minutos Local da Atividade: Sala de aula ou quadram corporal, Lateralidade, Memória, Sequênci A cobra: O professor ensina a música ainda que deverá ser cantada: “A cobra não tem pé, a cobra não tem mão, quero ver como ela sobe no pezinho de limão. Ela estica, ela encolhe. Ela tem um corpinho todo mole.” Depois ensinada a música, o professor vai colocando os movimentos que os alunos deverão repetir de frente para o outro. Movimentos incluídos: caminha para o centro batendo o pé, volta pra toda batendo palmas. Ela estica( alonga os braços ), ela encolhe( fica de cócoras), ela tem um corpinho todo mole( imitando a cobra subindo se rastejando). Material Utilizado: Nenhum Faixa Etária: 3 anos acima Tempo Estimado: 3 a 5 minutos Local da Atividade: sala de aula ou quadra Contação de Histórias/História de um Rei: Em grupos o professor vai iniciar uma historia ( por exemplo : História de um rei) e a cada comando do contador da história, os alunos deverão em seus grupos, usarem a criatividade e imaginação pra retratarem o se pede usando o próprio corpo e dos colegas. Material Utilizado: Nenhum Faixa Etária: 7 anos acima Tempo estimado: 5 a 10 minutos Local da Atividade: sala de aula ou quadra Telefone Sem Fio Humano: Em fila indiana ou em círculo, de costas para cada colega, o Professor diz alguma coisa no ouvido do primeiro da fila que deverá criar um gesto , movimento, um som que deverá ser repassado ao colega , e assim sucessivamente para o outro, até que se chegue no final da fila. Todos irão passar o comando inicial repetindo. Quando chegar no último analisam se o movimento chegou como saiu e o último aluno que recebeu o movimento deve dizer o que o movimento representava. Uma das regras desse jogo, é que o movimento só poderá ser feito uma única vez para o outro colega. Por esse motivo é comum a imitação ser mal entendido e por isso passado aos demais colegas de forma cada vez mais deturpada, chegando totalmente diferente ao ouvinte final, e isso é o que torna a brincadeira divertida. Material Utilizado: Nenhum Faixa Etária: 7 anos acima Tempo Estimado: 10 a 15 minutos Local da Atividade: sala de aula ou quadra Montanha Russa: Colocam se os alunos em cadeiras como se estivessem sentados em uma montanha russa no parque. O professor começa a inserir movimentos e sons como se eles estivessem passeando no brinquedo, por exemplo: quando sentam qual barulho faz dá trava de segurança, qual movimento se faz quando o brinquedo sobe, quando desce, quando muda de direção e quando termina o passeio. (Obs: Atividade de imitação que pode ser também aplicada como motivacional). Material Utilizado: Cadeira Faixa Etária: 7 anos acima Tempo Estimado: 10 a 15 minutos Local da Atividade: sala de aula ou quadra Importância Acadêmica da prática: A importância de brincadeiras na prática pedagógica desenvolve diferentes atividades que contribuem para inúmeras aprendizagens e para aplicação da rede de significados construtivos tanto para crianças quantopara jovens e adultos. As brincadeiras funcionam como exercícios necessários e úteis a vida. O exercício de brincar possibilita assegurar a sobrevivência de sonhos e promover uma construção de conhecimentos vinculados ao prazer de viver e aprender de uma forma natural e agradável. Podemos dizer que nas brincadeiras ultrapassamos a realidade, transformando-a através da imaginação. Considerações Finais: Conclui-se que, esse trabalho foi desenvolvido com a finalidade de aprendizado a prática de brincadeiras que é essencial para o desenvolvimento das crianças, utilizando os jogos, brinquedos e brincadeiras. O papel da brincadeira na aprendizagem como um instrumento pedagógico importante no desenvolvimento cognitivo do aluno, e facilitador na assimilação de conhecimentos, necessita que o professor busque sempre ampliar conhecimentos sobre o lúdico, e utilize com mais frequência técnicas que envolvam brincadeiras, proporcionando o desenvolvimento integral dos mesmos. Percebe-se assim que o professor deve planejar, incluir os jogos e brincadeiras nas atividades cotidianas de modo a tornar as aulas mais dinâmicas e atrativas para os alunos. Os jogos e brincadeiras são atividades que identificam os seres humanos em diferentes espaços e tempos, contribuindo para a construção da vida social e coletiva, fortalecendo a prática social e criando laços de solidariedade entre os sujeitos que delas participam.
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