Buscar

PROFESSOR PAULO LACERDA AFO EXERCÍCIOS AprovAFO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Professor Paulo Lacerda 
Twitter/Instagram: @paulojlacerda facebook.com/PauloLacerda 1 
 
(TCU-AUDITOR) O ciclo orçamentário, também 
denominado processo orçamentário, corresponde ao período 
de tempo em que se processam as atividades típicas do 
orçamento público, desde sua concepção até sua apreciação 
final. Com relação ao período de discussão, votação e 
aprovação do orçamento público, julgue o item que se segue. 
1 As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos 
projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso 
sejam compatíveis com o plano plurianual (PPA) e coma lei das 
diretrizes orçamentárias (LDO). 
A LDO foi introduzida no direito financeiro brasileiro pela 
Constituição Federal de 1988, tornando-se, a partir de então, 
o elo entre o PPA e a Lei Orçamentária Anual. Acerca da 
LDO, julgue o item seguinte. 
2 A LDO é o instrumento que expressa o planejamento dos 
governos federal, estadual, distrital e municipal para um período 
de quatro anos, objetivando garantir a continuidade dos planos e 
programas instituídos pelo governo anterior. 
3 A lei que institui o plano plurianual (PPA) deve estabelecer, de 
forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da 
administração pública federal para as despesas de capital e para 
outras delas decorrentes. Contudo, não existe um modelo 
legalmente instituído para organização, metodologia e conteúdo 
dos PPAs. 
4 O elemento básico da estrutura do orçamento-programa é o 
programa, que pode ser conceituado como o campo em que se 
desenvolvem ações homogêneas que visam ao mesmo fim. 
Contudo, a Lei n.º 4.320/1964 não criou condições formais e 
metodológicas necessárias à implantação do orçamento-
programa no Brasil. 
5 A Lei Orçamentária Anual (LOA) compreenderá o orçamento 
fiscal, o de investimento e o da seguridade social, devendo 
propiciar uma visão de conjunto e integrada das ações 
empreendidas pela administração pública. Devem integrar os 
orçamentos fiscal e da seguridade social os fundos de incentivos 
fiscais e as transferências para aplicação em programas de 
financiamento ao setor produtivo das regiões Norte, Nordeste e 
Centro-Oeste. 
6 A execução financeira dos programas do PPA pode apresentar 
um descompasso entre o desempenho de metas físicas e a 
execução orçamentária e financeira. Em geral, a apresentação de 
resultados inferiores de metas físicas, em relação à execução 
financeira, pode decorrer de deficiência no planejamento, 
dificuldades na condução de licitações ou na celebração de 
convênios e contratos, pendências ambientais e efeitos do 
contingenciamento orçamentário sobre a programação das 
despesas. 
(CENSIPAM) 
7 A realização de obra cuja execução perdure dois anos depende 
de sua prévia inclusão na lei do Plano Plurianual. 
(INMETRO) Considerando que os indicadores e metas do 
plano estratégico do INMETRO estão em consonância com 
os mega objetivos do Plano Plurianual (PPA) do governo 
federal e tendo em vista o sistema de planejamento e 
orçamento do governo federal, julgue os itens a seguir. 
8 As ações orçamentárias do INMETRO cuja execução esteja 
restrita a um único exercício financeiro estão dispensadas de 
serem discriminadas no PPA do governo federal, exceto as 
despesas de capital. 
9 Sendo a ação orçamentária o elemento organizativo central do 
PPA, ela compreende um conjunto articulado de programas em 
torno dos mega objetivos do governo federal. Com isso, 
excetuando-se as operações especiais, todas as demais ações 
orçamentárias que constem do orçamento do INMETRO e do 
seu plano estratégico e que visem modificações concretas na 
realidade social do país integram o PPA do governo federal. 
10 Os programas que constem no PPA sob a responsabilidade do 
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e 
que tenham por objetivo elevar a qualidade dos bens e serviços 
ofertados ao consumidor e contribuir para o aumento da 
competitividade das empresas nacionais devem ser considerados 
no planejamento estratégico do INMETRO. 
O orçamento público é o planejamento feito pela 
administração pública para atender, durante determinado 
período, aos planos e programas de trabalhador por ela 
desenvolvidos, por meio da planificação de receitas a serem 
obtidas e dispêndios a serem efetuados, objetivando-se a 
continuidade e a melhoria quantitativa e qualitativa dos 
serviços prestados à sociedade. Ele é efetuado por meio de 
três instrumentos básico. Plano Plurianual, Lei de Diretrizes 
Orçamentárias a Lei Orçamentária Anual. Com relação às 
características desses instrumentos de planejamento 
orçamentário, julgue os itens que se seguem 
11 O PPA tem a mesma duração do mandato do chefe do Poder 
Executivo e coincide integralmente com este. 
12 O conteúdo da LDO é estabelecido em dispositivos da 
Constituição Federal e na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 
13 A iniciativa da elaboração da proposta orçamentária anual é 
sempre do Poder Executivo. 
(TCU) Com relação aos orçamentos públicos e às suas 
características no Brasil, julgue os itens a seguir. 
14 O processo orçamentário inicia-se com a fixação das metas de 
resultado fiscal. Nesse sentido, a redução da relação entre 
dívida/PIB depende, entre outros fatores, do superávit primário. 
Uma das formas de alcançar esse objetivo é rolar a maior parcela 
possível dos juros, capitalizando-os, de modo que tais encargos 
não precisem ser pagos a curto prazo. 
15 A partir da CF, os chamados gastos tributários se 
incorporaram à Lei Orçamentária Anual. Para atender a essa 
exigência, o valor de cada renúncia fiscal passou a ser 
demonstrado como dedução da receita correspondente, em 
coerência com o princípio do orçamento líquido. 
16 Na hipótese de o presidente da República vetar projeto 
introduzido na proposta orçamentária por iniciativa parlamentar, 
ou no caso da aprovação, pelo Congresso Nacional, de emenda 
supressiva cancelando projeto constante da proposta 
encaminhada pelo Poder Executivo, os recursos correspondentes 
serão automaticamente destinados à suplementação de dotações 
originariamente insuficientes. 
17 No sistema brasileiro de planejamento e orçamento, exige-se 
a integração entre o plano plurianual, a lei de diretrizes 
orçamentárias e o orçamento anual. Para tanto, o plano 
plurianual é organizado em programas e ações, enquanto o 
orçamento anual compreende o s mesmos programas e 
transforma as ações em projetos e atividades e o s seus 
desdobramentos em subprojetos e subatividades. 
18 Tanto a Lei do Plano Plurianual 2000-2003 como o Projeto 
de Lei do Plano Plurianual 2004-2007 utilizam dois tipos de 
mensuração: indicadores, que quantificam a situação que os 
programas tenham por objetivo modificar, e metas, que 
correspondem aos bens e serviços necessários para alcançar os 
objetivos. 
19 Instituído pela Constituição Federal de 1988, o plano 
plurianual, de vigência coincidente com a do mandato do chefe 
do Poder Executivo, estabelece, de forma regionalizada, as 
diretrizes, os objetivo s e as metas da administração pública 
federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e 
para as relativas aos programas de duração continuada. 
5. (SGA) A respeito de orçamento público, julgue os itens 
que se seguem. 
20 A lei de diretrizes orçamentárias deve compreender as metas 
e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de 
Professor Paulo Lacerda 
Twitter/Instagram: @paulojlacerda facebook.com/PauloLacerda 2 
 
capital para o exercício financeiro seguinte, orientar a elaboração 
da lei orçamentária anual, e ainda dispor sobre os critérios e a 
forma de limitaçãode empenho nas hipóteses previstas na lei de 
responsabilidade fiscal. 
21 A lei de diretrizes orçamentárias deve conter as alterações na 
legislação tributária, de forma que, se determinado tributo for 
criado, este somente poderá ser cobrado após a aprovação da lei 
orçamentária. 
22 A lei orçamentária anual é de iniciativa do presidente da 
República, mas admite emenda parlamentar que vise criar nova 
despesa, independentemente da anulação de outras despesas. 
(TCDFT) Instituído pela Constituição da República de 1988, 
o sistema orçamentário brasileiro é formado por três 
instrumentos: o plano plurianual (PPA), a lei de diretrizes 
orçamentárias (LDO) e o orçamento anual. Acerca dos 
citados instrumentos, julgue os itens a seguir. 
23 O PPA do DF, cujo período de vigência deve coincidir com o 
do mandato do governador, tem como finalidade estabelecer, por 
região administrativa, as diretrizes, os objetivos e as metas, 
quantificados física e financeiramente, da administração pública, 
para as despesas de capital e outras delas decorrentes, bem como 
para as relativas a programas de duração continuada. 
24 A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) trouxe novos 
conteúdos para a LDO. Assim, ao mesmo tempo que estabelece 
diretrizes para a elaboração da lei orçamentária, a LDO passa a 
ser um pré-orçamento, estabelecendo metas de resultado, 
estimando as receitas nas suas principais fontes e fixando as 
despesas por funções de governo. 
25 Considere a seguinte situação hipotética. Um projeto de lei 
orçamentária anual foi encaminhado ao Poder Legislativo, 
prevendo a realização de um conjunto de investimentos que não 
constavam da lei do PPA. Nessa situação, para que a aprovação 
da lei orçamentária seja constitucional, o relator da matéria deve 
propor que essa lei seja aprovada com a referida programação, 
ressalvando, entretanto, que os investimentos cuja execução 
ultrapasse um exercício financeiro só poderão ser iniciados após 
sua inclusão no PPA. 
26 De acordo com a LRF, as LDOs, entre outros conteúdos, 
disporão acerca do equilíbrio entre receitas e despesas. No anexo 
de metas fiscais que acompanha cada LDO, deverão ser 
estabelecidas metas anuais para a redução e a eliminação de 
eventuais déficits orçamentários de maneira progressiva durante 
a vigência do PPA. 
27 Considere a seguinte situação hipotética. Um projeto de lei de 
iniciativa do Poder Executivo propõe a criação de cargos de 
médicos e de outros profissionais com vistas a ampliar o número 
de equipes do programa Saúde da Família. Nessa situação, como 
se trata de despesa nova de caráter continuado, o projeto, de 
acordo com a Constituição da República, deve vir acompanhado 
de estimativa de impacto orçamentário-financeiro e de 
declaração do ordenador da despesa de que o projeto tem 
adequação à lei orçamentária e compatibilidade com o PPA e 
com a LDO. Para que a proposição possa ser apreciada, será 
necessário, ainda, que exista dotação orçamentária suficiente e 
autorização específica na LDO. 
A lei orçamentária anual compreende três orçamentos: o 
fiscal, o da seguridade social e o do investimento das 
empresas. Questões como prazos, elaboração e organização 
desses orçamentos devem ser tratadas em lei complementar, 
ainda não aprovada. À luz do tratamento dado a esses 
assuntos pela Constituição da República e pela Lei Orgânica 
do Distrito Federal (LODF), assim como pelas LDOs do DF, 
que vêm suprindo eventuais lacunas, julgue os seguintes 
itens. 
28 Os orçamentos fiscal e da seguridade social compreenderão 
apenas a programação dos Poderes, seus fundos, órgãos e 
entidades da administração direta, bem como autarquias e 
fundações públicas. 
29 Para efeito da organização do orçamento de investimento das 
empresas, consideram-se as despesas com aquisição de ativo 
imobilizado. Por outro lado, as empresas cujas programações 
constem integralmente do orçamento fiscal ou do orçamento da 
seguridade social não integrarão o orçamento de investimento. 
30 O orçamento da seguridade social compreenderá as despesas 
relativas a saúde, emprego, trabalho, previdência social e 
assistência social e será elaborado com base nos programas de 
trabalho dos órgãos incumbidos de tais serviços, integrantes da 
administração direta e indireta. 
31 Na hipótese de o exercício financeiro iniciar-se sem lei 
orçamentária aprovada, a Constituição da República autoriza, até 
a entrada em vigor do orçamento, a realização provisória das 
despesas, à razão de um doze avos dos valores da proposta, a 
cada mês. 
32 Considere a seguinte situação hipotética. Durante a 
apreciação de projeto de lei orçamentária, após o encerramento 
do prazo de apresentação de emendas, a comissão de orçamento 
da casa legislativa recebeu do chefe do Poder Executivo 
mensagem que propunha modificações no projeto. Nessa 
situação, não é possível acolher as modificações propostas pelo 
Poder Executivo. 
(CEARÁPORTOS) Julgue os itens a seguir, relativos ao 
Plano Plurianual (PPA), às Diretrizes Orçamentárias e ao 
projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA). 
33 O PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, os 
objetivos e as metas da administração federal para as despesas de 
capital e outras delas decorrentes e para as despesas relativas aos 
programas de duração continuada. 
34 O PPA deve ser encaminhado pelo Poder Executivo ao Poder 
Legislativo até o quarto mês do primeiro mandato do governo e 
deverá ser aprovado, no máximo, até seis meses após ter sido 
recebido pelo Legislativo. 
35 A Lei de Diretrizes Orçamentárias permite que a 
administração defina, em um determinado ano, os objetivos, 
metas e prioridades que constarão de sua proposta orçamentária 
do ano seguinte. Ela deverá ser encaminhada ao Poder 
Legislativo, pelo Poder Executivo, até o final do primeiro 
semestre e deverá ser aprovada pelo Poder Legislativo, no 
máximo, até sessenta dias após o seu recebimento. 
36 A Lei Orçamentária Anual é o instrumento de planejamento 
utilizado pelo governo para gerenciar as receitas e as despesas 
públicas em cada exercício financeiro. 
37 O princípio da universalidade acha-se consagrado no 
parágrafo 5.º do art. 165 da Constituição Federal, que estabelece 
que a LOA compreenderá o orçamento fiscal e o orçamento de 
investimento das empresas em que a União, direta ou 
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a 
voto. 
(ADEPARÁ) A Constituição da República trouxe diretrizes 
inovadoras de grande significado para a gestão pública, 
destacando-se a criação dos novos instrumentos, como o 
plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias. Com 
esses instrumentos, valoriza-se o planejamento, as 
administrações obrigam-se a elaborar planos de médio prazo 
e esses mantêm vínculos estreitos com os orçamentos anuais. 
Ao definir detalhadamente a composição da lei orçamentária 
anual, a Constituição criou condições objetivas para a efetiva 
observância do princípio da universalidade, ou seja, a 
inclusão de todas as receitas e despesas no processo 
orçamentário comum. A esse respeito, julgue os itens 
subseqüentes. 
38 As disposições constitucionais sobre matéria orçamentária 
têm caráter de norma geral, devendo, no que for aplicável, ser 
Professor Paulo Lacerda 
Twitter/Instagram: @paulojlacerda facebook.com/PauloLacerda 3 
 
observadas por todos os entes da federação, ou seja, estados, 
municípios e o Distrito Federal. 
39 Como uma das principais novidades do novo marco 
constitucional, o plano plurianual (PPA) passa a constituir a 
síntese dos esforços de planejamento de toda administração 
pública, orientando a elaboração dosdemais planos e programas 
de governo, assim como do próprio orçamento anual. 
40 De acordo com a Constituição da República, a lei que instituir 
o PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, os 
objetivos e as metas da administração pública federal, para as 
despesas de capital e outras delas decorrentes e para os 
programas de duração continuada. 
41 Conforme o dispositivo constitucional, as despesas de capital 
ocupam lugar central no plano. Desde a edição da lei n.º 
4.320/1964, a despesa de capital é uma categoria de classificação 
de despesas incorporada aos orçamentos públicos. Compreende 
as subcategorias investimentos, inversões financeiras e 
transferências de capital, ou seja, os recursos transferidos a 
outros entes para aplicação em despesas de capital. 
42 Todas as despesas de capital devem, obrigatoriamente, 
constar do plano plurianual. 
43 Ato das disposições constitucionais transitórias estabelece 
que, no âmbito federal, o projeto de lei do plano plurianual será 
encaminhado pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional até 
quatro meses antes do encerramento da sessão legislativa – 15 de 
dezembro. Para os demais entes da federação, legislação própria 
poderá fixar outro calendário, tendo em vista atender a 
peculiaridades locais. 
44 O PPA cobrirá o período compreendido entre o início do 
primeiro ano do mandato presidencial e o final do primeiro 
exercício do mandato subseqüente. Essa regra, entendida como 
norma geral, é extensiva aos demais entes da federação. O plano 
plurianual tem, portanto, a mesma duração do mandato do chefe 
do Poder Executivo. 
45 O conteúdo da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) é 
estabelecido em dispositivos da Constituição da República e, a 
partir de 2000, por meio da chamada Lei de Responsabilidade 
Fiscal (LRF). De conformidade com a Constituição, a LDO 
compreenderá as metas e prioridades da administração pública 
federal, incluindo as despesas de capital para o exercício 
financeiro subseqüente, orientar a elaboração da lei orçamentária 
anual e, além disso, disporá sobre as alterações na legislação 
tributária, mas não estabelecerá a política de aplicação das 
agências financeiras oficiais de fomento, por falta de legislação 
especifica. 
46 A LRF (Lei Complementar n.º 101/2000) ampliou o 
significado e a importância da LDO, ao atribuir-lhe a 
incumbência de disciplinar inúmeros temas específicos. Assim, 
as LDOs passam a dispor, também, sobre o equilíbrio entre 
receitas e despesas, as metas fiscais e os riscos fiscais, entre 
outros assuntos. 
47 Os prazos para encaminhamento ao Poder Legislativo do 
projeto de lei das diretrizes orçamentárias e sua devolução serão 
definidos na lei que disporá sobre as questões orçamentárias em 
geral. 
48 Conforme disposição constitucional, a lei orçamentária anual 
é constituída por dois orçamentos, o fiscal e o da seguridade 
social. 
49 A Lei n.º 4.320/1964 é norma geral que disciplina a 
apresentação da proposta e da lei orçamentária. Elaborada pelo 
Poder Executivo e apreciada pelo Poder Legislativo, deve estar 
organizada e conterá a exposição circunstanciada da situação 
econômico-financeira, documentada com demonstração da 
dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a 
pagar e outros compromissos financeiros exigíveis. 
50 Os créditos suplementares configuram uma das modalidades 
de créditos adicionais, mecanismos de retificação do orçamento 
durante sua execução. No que tange às operações de crédito, o 
novo entendimento constitucional não mudou quase nada em 
relação ao fixado pelas constituições anteriores, de forma que o 
mecanismo regulamentador é a Constituição de 1988. 
51 Aprovado na comissão própria, o relatório proposto pelo 
relator do projeto de lei orçamentária traz um substitutivo ao 
projeto de lei encaminhado pelo Poder Executivo. O substitutivo, 
resultado da fusão do projeto de lei com as emendas aprovadas, 
será, então, discutido e votado pelo plenário da casa legislativa 
de forma a ser formalizada pela decretação pelo Poder 
Legislativo, sancionada pelo chefe do Poder Executivo e 
promulgada somente pelo Poder Judiciário. 
52 Além de examinar e emitir parecer acerca do projeto de lei 
orçamentária, a comissão mista tem de cumprir algumas 
atividades, exceto a de examinar e emitir parecer sobre os planos 
e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na 
Constituição da República. 
53 As emendas de bancada regional — até o limite de duas 
emendas — de interesse de cada região macroeconômica 
definida pelo IBGE deverão ser aprovadas pela maioria absoluta 
dos deputados e senadores representantes de cada região, 
devendo cada ente estadual ou o Distrito Federal estar 
representado por, no mínimo, 40% de sua bancada. 
54 De acordo com a programação de desembolso por meio da 
execução da despesa pública, a norma brasileira determina que o 
Poder Executivo, no prazo de até sessenta dias após a publicação 
da lei orçamentária, estabelecerá a programação financeira e o 
cronograma de execução mensal de desembolsos. 
(SGA/AJJ-DF) A respeito de orçamento público, julgue os 
itens que se seguem. 
55 Pelo princípio da universalidade, todas as receitas e despesas 
da administração devem estar previstas na lei orçamentária. O 
princípio da não-afetação determina a vedação de vinculação de 
receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas 
algumas hipóteses previstas na Constituição Federal. 
56 A lei de diretrizes orçamentárias deve compreender as metas 
e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de 
capital para o exercício financeiro seguinte, orientar a elaboração 
da lei orçamentária anual, e ainda dispor sobre os critérios e a 
forma de limitação de empenho nas hipóteses previstas na lei de 
responsabilidade fiscal. 
57 A lei de diretrizes orçamentárias deve conter as alterações na 
legislação tributária, de forma que, se determinado tributo for 
criado, este somente poderá ser cobrado após a aprovação da lei 
orçamentária. 
58 A lei orçamentária anual é de iniciativa do presidente da 
República, mas admite emenda parlamentar que vise criar nova 
despesa, independentemente da anulação de outras despesas. 
59 A Lei de Responsabilidade Fiscal determinou que a Lei de 
Diretrizes Orçamentárias contivesse um anexo de metas fiscais, 
que inclui o resultado primário, que poderá ser deficitário ou 
superavitário. 
(ANAC-TÉCNICO) Julgue os itens a seguir, relativos a 
questões de orçamento público. 
60 O orçamento de investimento das empresas estatais faz parte 
da lei orçamentária anual. 
61 O plano plurianual contém as metas e as prioridades da 
administração pública federal, incluindo as despesas de capital 
para o exercício financeiro subsequente, e orienta a elaboração 
da lei orçamentária anual, entre outras atribuições. 
(SENADO-AONSULTOR) O plano plurianual é o principal 
instrumento de planejamento de médio prazo das ações do 
governo brasileiro, conforme determina a Constituição da 
República. Para o período de 2000 a 2003, o plano 
Professor Paulo Lacerda 
Twitter/Instagram: @paulojlacerda facebook.com/PauloLacerda 4 
 
apresentado pelo governo ao Congresso, que recebeu o nome 
de Avança Brasil, trouxe mudanças de grande impacto no 
sistema de planejamento e orçamento federais. Foi adotado 
um novo conceito de programa, segundo o qual as ações e os 
recursos do governo são organizados de acordo com os 
objetivos a serem atingidos. Coerente com o plano de 
estabilização fiscal, a quantificação dos programas e de suas 
ações foi fundamentada na previsão de recursos fiscais para 
o período. Internet: <http://www.abrasil.gov.br>(com 
adaptações). Julgue os itens abaixo, relativos à lei que dispõe 
acerca do plano plurianual para o período de 2000 a 2003. 
62 As codificações de programas e ações do plano serão 
observadas nas leis de diretrizes orçamentárias, nas leis 
orçamentárias anuais e nos projetos que os modifiquem. 
63 O Poder Executivo deve enviar ao Congresso Nacional, até o 
dia 15/4 de cada exercício, relatório de avaliação do plano 
plurianual que deve conter, entre outras informações: o 
demonstrativo, por programa e para cada indicador, do índice 
alcançado ao término do exercício anterior comparado com o 
índice final previsto; e a avaliação, por programa, da 
possibilidade de alcance do índice final previsto para cada 
indicador e de cumprimento das metas físicas e da previsão de 
custos para cada ação, relacionando, se for o caso, as medidas 
corretivas necessárias. 
64 A exclusão ou alteração de programas constantes da Lei do 
plano plurianual para o período de 2000 a 2003 ou a inclusão de 
novo programa serão propostas pelo Poder Executivo nos 
projetos de lei de diretrizes orçamentárias. 
65A inclusão, exclusão ou alteração de ações orçamentárias e de 
suas metas, quando envolverem recursos dos orçamentos da 
União, poderão ocorrer por intermédio da lei orçamentária anual 
ou de seus créditos adicionais, alterando-se na mesma proporção 
o valor do respectivo programa. 
66 O Poder Executivo está autorizado a efetuar a alteração de 
indicadores de programas e a incluir, excluir ou alterar outras 
ações e respectivas metas, exclusivamente nos casos em que tais 
modificações envolvam recursos dos orçamentos da União. 
(STJ) O ciclo orçamentário corresponde a um período de 
quatro anos, que tem início com a elaboração do PPA e se 
encerra com o julgamento da última prestação de contas do 
Poder Executivo pelo Poder Legislativo. Trata-se, portanto, 
de um processo dinâmico e contínuo, com várias etapas 
articuladas entre si, por meio das quais sucessivos 
orçamentos são discutidos, elaborados, aprovados, 
executados, avaliados e julgados. Tendo o texto acima como 
referência inicial, julgue os itens que se seguem. 
67 Na esfera federal, o Poder Executivo é obrigado, anualmente, 
a enviar ao Poder Legislativo um conjunto de informações que 
permitam o acompanhamento e a avaliação do cumprimento das 
metas estabelecidas para as programações definidas no PPA, 
contemplando: a execução física e orçamentária das ações para 
os exercícios já encerrados; demonstrativo, por programa e por 
indicador, dos índices alcançados ao término do exercício 
anterior e dos índices finais previstos; avaliação, por programa, 
da possibilidade de alcance do índice final previsto para cada 
indicador e de cumprimento de metas, com indicação das 
medidas corretivas necessárias; e as estimativas das metas físicas 
e valores financeiros não só para o exercício a que se refere a 
proposta orçamentária, mas também para os três exercícios 
subseqüentes. 
68 Dependerá de lei complementar a regulamentação do PPA, da 
LDO e do orçamento anual, no tocante a exercício financeiro, 
vigência, prazos, elaboração e organização. A referida lei deverá 
estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da 
administração direta e indireta e condições para instituição e 
funcionamento dos fundos. Enquanto isso, na esfera federal, os 
prazos para o ciclo orçamentário estão estabelecidos no ADCT. 
(CENSIPAM) julgue 
69 A aprovação pela comissão mista de planos, orçamentos 
públicos e fiscalização de projeto de decreto legislativo 
autorizando a execução de dotações constantes na lei 
orçamentária anual sob condição suspensiva, no caso de 
subtítulos, convênios, parcelas ou sub-trechos em que foram 
identificados indícios de irregularidades graves levantados pelo 
TCU, dependerá de justificação das medidas saneadoras 
adotadas pelo órgão responsável. 
70 O Presidente da República deve enviar o projeto anual de lei 
de diretrizes orçamentárias até oito meses antes do encerramento 
do exercício financeiro, e o Congresso Nacional deverá devolvê-
lo para sanção até o encerramento do primeiro período da 
legislatura, que não será interrompida sem a aprovação do 
projeto. 
71 Se o presidente da República enviar mensagem para propor 
modificação do projeto de lei orçamentária anual, antes que a 
matéria seja votada na Comissão Mista de Orçamento, poderá 
indicar como fonte de recursos para os novos gastos propostos a 
anulação de despesas previamente existentes, ainda que incidam 
sobre dotações de pessoal e serviço da dívida. 
72 O processo orçamentário é autossuficiente: cada etapa do 
ciclo orçamentário envolve elaboração e aprovação de leis 
independentes umas das outras. 
73 No período do regime autoritário (1964-1984), o processo 
orçamentário brasileiro foi completamente reorganizado com o 
fortalecimento do Poder Legislativo e a recuperação do 
orçamento fiscal, que expressava a totalidade das receitas e das 
despesas públicas. 
74 O Congresso Nacional está impedido de incluir na Lei 
Orçamentária Anual receitas que o Poder Executivo tenha 
omitido no projeto de lei respectivo. 
75 O Poder Legislativo pode tomar a iniciativa de propor 
alterações à Lei Orçamentária Anual aprovada. 
(INMETRO) Considerando as normas gerais aplicáveis ao 
orçamento público, julgue os próximos itens. 
76 Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício 
financeiro pode ser iniciado sem prévia inclusão no plano 
plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime 
de responsabilidade. 
77 As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não 
podem ser aprovadas quando incompatíveis com o plano 
plurianual. 
78 Não podem ser utilizados os recursos que, em decorrência de 
veto, de emenda ou de rejeição do projeto de lei orçamentária 
anual, ficarem sem despesas correspondentes. 
79 É vedado consignar na lei orçamentária crédito com 
finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada. 
(TCU) Com relação à competência para legislar sobre 
orçamento, julgue o item que se segue. 
80 Atualmente, compete à União, aos estados e ao Distrito 
Federal legislar concorrentemente sobre o orçamento, limitando-
se a União a estabelecer normas gerais e cabendo aos estados 
exercer competência suplementar. 
4(STJ) Em matéria orçamentária, as vedações 
constitucionalmente definidas incluem o(a) 
81 início de programas não-incluídos como prioridade na LDO. 
82 realização de operações de crédito que excedam o montante 
das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante 
créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, 
aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. 
83 abertura de crédito adicional sem prévia autorização 
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. 
Professor Paulo Lacerda 
Twitter/Instagram: @paulojlacerda facebook.com/PauloLacerda 5 
 
84 transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos 
de uma categoria de programação para outra ou de um órgão 
para outro, sem prévia autorização legislativa. 
85 utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos 
dos orçamentos fiscais e de investimentos das estatais para suprir 
necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos. 
86 instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia 
autorização legislativa. 
87 transferência voluntária de recursos e a concessão de 
empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos 
governos federal e estaduais e suas instituições financeiras, para 
pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, 
dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. 
(ANAC-TÉCNICO)Julgue os itens a seguir, relativos a 
questões de orçamento público. 
88 Os créditos orçamentários adicionais são classificados, 
exclusivamente, como suplementares, especiais ou 
extraordinários. 
89 Os créditos especiais e os extraordinários têm vigência no 
exercício financeiro em que são autorizados, salvo se o ato de 
autorização for promulgado nos últimos 6 meses do exercício, 
caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão 
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. 
(STF) JULGUE 
90 A CF, ao tratar dos créditos extraordinários, referiu-se, 
corretamente, às despesas imprevistas, e não às imprevisíveis, 
pois, no primeiro caso, admite-se que houve erro de previsão, 
enquanto, no segundo, as despesas não podiam mesmo ser 
previstas. 
91 A reabertura de créditos especiais não utilizados, que tiverem 
sido autorizados até quatro meses antes do encerramento do 
exercício, está condicionada à existência de superavit financeiro 
apurado no balanço patrimonial, ao final desse mesmo exercício. 
(INMETRO) JULGUE 
92 A alocação dos créditos orçamentários na lei orçamentária 
anual deverá ser feita diretamente à unidade orçamentária 
responsável pela execução das ações correspondentes. 
(DFTRANS-CONTADOR) Os créditos extraordinários são 
destinados a despesas urgentes e imprevistas. Quanto aos 
requisitos para sua abertura e vigência, julgue os itens a 
seguir. 
93 A abertura de créditos extraordinários depende da existência 
de recursos e deve ser precedida de justificativa. 
94 Se a autorização para a abertura dos créditos extraordinários 
for promulgada nos quatro últimos meses do exercício, esses 
créditos poderão ser reabertos nos limites dos seus saldos, sendo 
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. 
95 Créditos adicionais são autorizações de despesas não-
computadas ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento. 
96 Os créditos extraordinários podem ser abertos por medida 
provisória e não carecem de aprovação prévia pelo Poder 
Legislativo. 
(MI) julgue 
97 O princípio orçamentário da não vinculação ou não afetação 
das receitas abrange todos os tributos, ressalvadas as hipóteses 
expressamente mencionadas em lei. 
(SESA/ES) Acerca de orçamento público, julgue os itens 
seguintes. 
98 O princípio da não afetação das receitas envolve apenas o 
produto da arrecadação de impostos e é impraticável no caso de 
operações de crédito por antecipação de receita. 
(FUB_ASSISTENTE DE ADMINISTRAÇÃO) 
Julgue os itens a seguir, a respeito dos princípios 
orçamentários. 
99 A autorização para a abertura de créditos suplementares e a 
contratação de operações de crédito são excepcionalidades ao 
princípio da exclusividade no que se refere à lei orçamentária. 
(TRT/8ª_Técnico Administrativo/2016_Adaptada) 
100 Os valores estabelecidos para a efetivação das despesas 
autorizadas deverão ser proporcionais aos valores previstos para 
a arrecadação das receitas. Essa afirmativa faz referência ao 
princípio orçamentário da proibição e estorno. 
 
 
1C 2E 3E 4C 5E 6C 7C 8C 9E 10C 
11E 12C 13C 14E 15E 16C 17E 18C 19E 20C 
21E 22E 23E 24E 25C 26E 27E 28E 29C 30E 
31E 32E 33C 34E 35E 36C 37E 38C 39C 40C 
41C 42E 43C 44E 45E 46C 47E 48E 49C 50E 
51E 52E 53E 54E 55C 56C 57E 58E 59C 60C 
61E 62C 63C 64E 65C 66E 67C 68C 69C 70E 
71C 72E 73E 74E 75E 76C 77C 78E 79C 80C 
81E 82C 83E 84C 85E 86C 87C 88C 89E 90E 
91E 92C 93E 94C 95C 96C 97E 98C 99C 100E

Continue navegando