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Professor Paulo Lacerda Twitter/Instagram: @paulojlacerda facebook.com/PauloLacerda 1 (TCU-AUDITOR) O ciclo orçamentário, também denominado processo orçamentário, corresponde ao período de tempo em que se processam as atividades típicas do orçamento público, desde sua concepção até sua apreciação final. Com relação ao período de discussão, votação e aprovação do orçamento público, julgue o item que se segue. 1 As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o plano plurianual (PPA) e coma lei das diretrizes orçamentárias (LDO). A LDO foi introduzida no direito financeiro brasileiro pela Constituição Federal de 1988, tornando-se, a partir de então, o elo entre o PPA e a Lei Orçamentária Anual. Acerca da LDO, julgue o item seguinte. 2 A LDO é o instrumento que expressa o planejamento dos governos federal, estadual, distrital e municipal para um período de quatro anos, objetivando garantir a continuidade dos planos e programas instituídos pelo governo anterior. 3 A lei que institui o plano plurianual (PPA) deve estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e para outras delas decorrentes. Contudo, não existe um modelo legalmente instituído para organização, metodologia e conteúdo dos PPAs. 4 O elemento básico da estrutura do orçamento-programa é o programa, que pode ser conceituado como o campo em que se desenvolvem ações homogêneas que visam ao mesmo fim. Contudo, a Lei n.º 4.320/1964 não criou condições formais e metodológicas necessárias à implantação do orçamento- programa no Brasil. 5 A Lei Orçamentária Anual (LOA) compreenderá o orçamento fiscal, o de investimento e o da seguridade social, devendo propiciar uma visão de conjunto e integrada das ações empreendidas pela administração pública. Devem integrar os orçamentos fiscal e da seguridade social os fundos de incentivos fiscais e as transferências para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. 6 A execução financeira dos programas do PPA pode apresentar um descompasso entre o desempenho de metas físicas e a execução orçamentária e financeira. Em geral, a apresentação de resultados inferiores de metas físicas, em relação à execução financeira, pode decorrer de deficiência no planejamento, dificuldades na condução de licitações ou na celebração de convênios e contratos, pendências ambientais e efeitos do contingenciamento orçamentário sobre a programação das despesas. (CENSIPAM) 7 A realização de obra cuja execução perdure dois anos depende de sua prévia inclusão na lei do Plano Plurianual. (INMETRO) Considerando que os indicadores e metas do plano estratégico do INMETRO estão em consonância com os mega objetivos do Plano Plurianual (PPA) do governo federal e tendo em vista o sistema de planejamento e orçamento do governo federal, julgue os itens a seguir. 8 As ações orçamentárias do INMETRO cuja execução esteja restrita a um único exercício financeiro estão dispensadas de serem discriminadas no PPA do governo federal, exceto as despesas de capital. 9 Sendo a ação orçamentária o elemento organizativo central do PPA, ela compreende um conjunto articulado de programas em torno dos mega objetivos do governo federal. Com isso, excetuando-se as operações especiais, todas as demais ações orçamentárias que constem do orçamento do INMETRO e do seu plano estratégico e que visem modificações concretas na realidade social do país integram o PPA do governo federal. 10 Os programas que constem no PPA sob a responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e que tenham por objetivo elevar a qualidade dos bens e serviços ofertados ao consumidor e contribuir para o aumento da competitividade das empresas nacionais devem ser considerados no planejamento estratégico do INMETRO. O orçamento público é o planejamento feito pela administração pública para atender, durante determinado período, aos planos e programas de trabalhador por ela desenvolvidos, por meio da planificação de receitas a serem obtidas e dispêndios a serem efetuados, objetivando-se a continuidade e a melhoria quantitativa e qualitativa dos serviços prestados à sociedade. Ele é efetuado por meio de três instrumentos básico. Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias a Lei Orçamentária Anual. Com relação às características desses instrumentos de planejamento orçamentário, julgue os itens que se seguem 11 O PPA tem a mesma duração do mandato do chefe do Poder Executivo e coincide integralmente com este. 12 O conteúdo da LDO é estabelecido em dispositivos da Constituição Federal e na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 13 A iniciativa da elaboração da proposta orçamentária anual é sempre do Poder Executivo. (TCU) Com relação aos orçamentos públicos e às suas características no Brasil, julgue os itens a seguir. 14 O processo orçamentário inicia-se com a fixação das metas de resultado fiscal. Nesse sentido, a redução da relação entre dívida/PIB depende, entre outros fatores, do superávit primário. Uma das formas de alcançar esse objetivo é rolar a maior parcela possível dos juros, capitalizando-os, de modo que tais encargos não precisem ser pagos a curto prazo. 15 A partir da CF, os chamados gastos tributários se incorporaram à Lei Orçamentária Anual. Para atender a essa exigência, o valor de cada renúncia fiscal passou a ser demonstrado como dedução da receita correspondente, em coerência com o princípio do orçamento líquido. 16 Na hipótese de o presidente da República vetar projeto introduzido na proposta orçamentária por iniciativa parlamentar, ou no caso da aprovação, pelo Congresso Nacional, de emenda supressiva cancelando projeto constante da proposta encaminhada pelo Poder Executivo, os recursos correspondentes serão automaticamente destinados à suplementação de dotações originariamente insuficientes. 17 No sistema brasileiro de planejamento e orçamento, exige-se a integração entre o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e o orçamento anual. Para tanto, o plano plurianual é organizado em programas e ações, enquanto o orçamento anual compreende o s mesmos programas e transforma as ações em projetos e atividades e o s seus desdobramentos em subprojetos e subatividades. 18 Tanto a Lei do Plano Plurianual 2000-2003 como o Projeto de Lei do Plano Plurianual 2004-2007 utilizam dois tipos de mensuração: indicadores, que quantificam a situação que os programas tenham por objetivo modificar, e metas, que correspondem aos bens e serviços necessários para alcançar os objetivos. 19 Instituído pela Constituição Federal de 1988, o plano plurianual, de vigência coincidente com a do mandato do chefe do Poder Executivo, estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivo s e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 5. (SGA) A respeito de orçamento público, julgue os itens que se seguem. 20 A lei de diretrizes orçamentárias deve compreender as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de Professor Paulo Lacerda Twitter/Instagram: @paulojlacerda facebook.com/PauloLacerda 2 capital para o exercício financeiro seguinte, orientar a elaboração da lei orçamentária anual, e ainda dispor sobre os critérios e a forma de limitaçãode empenho nas hipóteses previstas na lei de responsabilidade fiscal. 21 A lei de diretrizes orçamentárias deve conter as alterações na legislação tributária, de forma que, se determinado tributo for criado, este somente poderá ser cobrado após a aprovação da lei orçamentária. 22 A lei orçamentária anual é de iniciativa do presidente da República, mas admite emenda parlamentar que vise criar nova despesa, independentemente da anulação de outras despesas. (TCDFT) Instituído pela Constituição da República de 1988, o sistema orçamentário brasileiro é formado por três instrumentos: o plano plurianual (PPA), a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) e o orçamento anual. Acerca dos citados instrumentos, julgue os itens a seguir. 23 O PPA do DF, cujo período de vigência deve coincidir com o do mandato do governador, tem como finalidade estabelecer, por região administrativa, as diretrizes, os objetivos e as metas, quantificados física e financeiramente, da administração pública, para as despesas de capital e outras delas decorrentes, bem como para as relativas a programas de duração continuada. 24 A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) trouxe novos conteúdos para a LDO. Assim, ao mesmo tempo que estabelece diretrizes para a elaboração da lei orçamentária, a LDO passa a ser um pré-orçamento, estabelecendo metas de resultado, estimando as receitas nas suas principais fontes e fixando as despesas por funções de governo. 25 Considere a seguinte situação hipotética. Um projeto de lei orçamentária anual foi encaminhado ao Poder Legislativo, prevendo a realização de um conjunto de investimentos que não constavam da lei do PPA. Nessa situação, para que a aprovação da lei orçamentária seja constitucional, o relator da matéria deve propor que essa lei seja aprovada com a referida programação, ressalvando, entretanto, que os investimentos cuja execução ultrapasse um exercício financeiro só poderão ser iniciados após sua inclusão no PPA. 26 De acordo com a LRF, as LDOs, entre outros conteúdos, disporão acerca do equilíbrio entre receitas e despesas. No anexo de metas fiscais que acompanha cada LDO, deverão ser estabelecidas metas anuais para a redução e a eliminação de eventuais déficits orçamentários de maneira progressiva durante a vigência do PPA. 27 Considere a seguinte situação hipotética. Um projeto de lei de iniciativa do Poder Executivo propõe a criação de cargos de médicos e de outros profissionais com vistas a ampliar o número de equipes do programa Saúde da Família. Nessa situação, como se trata de despesa nova de caráter continuado, o projeto, de acordo com a Constituição da República, deve vir acompanhado de estimativa de impacto orçamentário-financeiro e de declaração do ordenador da despesa de que o projeto tem adequação à lei orçamentária e compatibilidade com o PPA e com a LDO. Para que a proposição possa ser apreciada, será necessário, ainda, que exista dotação orçamentária suficiente e autorização específica na LDO. A lei orçamentária anual compreende três orçamentos: o fiscal, o da seguridade social e o do investimento das empresas. Questões como prazos, elaboração e organização desses orçamentos devem ser tratadas em lei complementar, ainda não aprovada. À luz do tratamento dado a esses assuntos pela Constituição da República e pela Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF), assim como pelas LDOs do DF, que vêm suprindo eventuais lacunas, julgue os seguintes itens. 28 Os orçamentos fiscal e da seguridade social compreenderão apenas a programação dos Poderes, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta, bem como autarquias e fundações públicas. 29 Para efeito da organização do orçamento de investimento das empresas, consideram-se as despesas com aquisição de ativo imobilizado. Por outro lado, as empresas cujas programações constem integralmente do orçamento fiscal ou do orçamento da seguridade social não integrarão o orçamento de investimento. 30 O orçamento da seguridade social compreenderá as despesas relativas a saúde, emprego, trabalho, previdência social e assistência social e será elaborado com base nos programas de trabalho dos órgãos incumbidos de tais serviços, integrantes da administração direta e indireta. 31 Na hipótese de o exercício financeiro iniciar-se sem lei orçamentária aprovada, a Constituição da República autoriza, até a entrada em vigor do orçamento, a realização provisória das despesas, à razão de um doze avos dos valores da proposta, a cada mês. 32 Considere a seguinte situação hipotética. Durante a apreciação de projeto de lei orçamentária, após o encerramento do prazo de apresentação de emendas, a comissão de orçamento da casa legislativa recebeu do chefe do Poder Executivo mensagem que propunha modificações no projeto. Nessa situação, não é possível acolher as modificações propostas pelo Poder Executivo. (CEARÁPORTOS) Julgue os itens a seguir, relativos ao Plano Plurianual (PPA), às Diretrizes Orçamentárias e ao projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA). 33 O PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as despesas relativas aos programas de duração continuada. 34 O PPA deve ser encaminhado pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo até o quarto mês do primeiro mandato do governo e deverá ser aprovado, no máximo, até seis meses após ter sido recebido pelo Legislativo. 35 A Lei de Diretrizes Orçamentárias permite que a administração defina, em um determinado ano, os objetivos, metas e prioridades que constarão de sua proposta orçamentária do ano seguinte. Ela deverá ser encaminhada ao Poder Legislativo, pelo Poder Executivo, até o final do primeiro semestre e deverá ser aprovada pelo Poder Legislativo, no máximo, até sessenta dias após o seu recebimento. 36 A Lei Orçamentária Anual é o instrumento de planejamento utilizado pelo governo para gerenciar as receitas e as despesas públicas em cada exercício financeiro. 37 O princípio da universalidade acha-se consagrado no parágrafo 5.º do art. 165 da Constituição Federal, que estabelece que a LOA compreenderá o orçamento fiscal e o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. (ADEPARÁ) A Constituição da República trouxe diretrizes inovadoras de grande significado para a gestão pública, destacando-se a criação dos novos instrumentos, como o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias. Com esses instrumentos, valoriza-se o planejamento, as administrações obrigam-se a elaborar planos de médio prazo e esses mantêm vínculos estreitos com os orçamentos anuais. Ao definir detalhadamente a composição da lei orçamentária anual, a Constituição criou condições objetivas para a efetiva observância do princípio da universalidade, ou seja, a inclusão de todas as receitas e despesas no processo orçamentário comum. A esse respeito, julgue os itens subseqüentes. 38 As disposições constitucionais sobre matéria orçamentária têm caráter de norma geral, devendo, no que for aplicável, ser Professor Paulo Lacerda Twitter/Instagram: @paulojlacerda facebook.com/PauloLacerda 3 observadas por todos os entes da federação, ou seja, estados, municípios e o Distrito Federal. 39 Como uma das principais novidades do novo marco constitucional, o plano plurianual (PPA) passa a constituir a síntese dos esforços de planejamento de toda administração pública, orientando a elaboração dosdemais planos e programas de governo, assim como do próprio orçamento anual. 40 De acordo com a Constituição da República, a lei que instituir o PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal, para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para os programas de duração continuada. 41 Conforme o dispositivo constitucional, as despesas de capital ocupam lugar central no plano. Desde a edição da lei n.º 4.320/1964, a despesa de capital é uma categoria de classificação de despesas incorporada aos orçamentos públicos. Compreende as subcategorias investimentos, inversões financeiras e transferências de capital, ou seja, os recursos transferidos a outros entes para aplicação em despesas de capital. 42 Todas as despesas de capital devem, obrigatoriamente, constar do plano plurianual. 43 Ato das disposições constitucionais transitórias estabelece que, no âmbito federal, o projeto de lei do plano plurianual será encaminhado pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional até quatro meses antes do encerramento da sessão legislativa – 15 de dezembro. Para os demais entes da federação, legislação própria poderá fixar outro calendário, tendo em vista atender a peculiaridades locais. 44 O PPA cobrirá o período compreendido entre o início do primeiro ano do mandato presidencial e o final do primeiro exercício do mandato subseqüente. Essa regra, entendida como norma geral, é extensiva aos demais entes da federação. O plano plurianual tem, portanto, a mesma duração do mandato do chefe do Poder Executivo. 45 O conteúdo da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) é estabelecido em dispositivos da Constituição da República e, a partir de 2000, por meio da chamada Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). De conformidade com a Constituição, a LDO compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientar a elaboração da lei orçamentária anual e, além disso, disporá sobre as alterações na legislação tributária, mas não estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento, por falta de legislação especifica. 46 A LRF (Lei Complementar n.º 101/2000) ampliou o significado e a importância da LDO, ao atribuir-lhe a incumbência de disciplinar inúmeros temas específicos. Assim, as LDOs passam a dispor, também, sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, as metas fiscais e os riscos fiscais, entre outros assuntos. 47 Os prazos para encaminhamento ao Poder Legislativo do projeto de lei das diretrizes orçamentárias e sua devolução serão definidos na lei que disporá sobre as questões orçamentárias em geral. 48 Conforme disposição constitucional, a lei orçamentária anual é constituída por dois orçamentos, o fiscal e o da seguridade social. 49 A Lei n.º 4.320/1964 é norma geral que disciplina a apresentação da proposta e da lei orçamentária. Elaborada pelo Poder Executivo e apreciada pelo Poder Legislativo, deve estar organizada e conterá a exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis. 50 Os créditos suplementares configuram uma das modalidades de créditos adicionais, mecanismos de retificação do orçamento durante sua execução. No que tange às operações de crédito, o novo entendimento constitucional não mudou quase nada em relação ao fixado pelas constituições anteriores, de forma que o mecanismo regulamentador é a Constituição de 1988. 51 Aprovado na comissão própria, o relatório proposto pelo relator do projeto de lei orçamentária traz um substitutivo ao projeto de lei encaminhado pelo Poder Executivo. O substitutivo, resultado da fusão do projeto de lei com as emendas aprovadas, será, então, discutido e votado pelo plenário da casa legislativa de forma a ser formalizada pela decretação pelo Poder Legislativo, sancionada pelo chefe do Poder Executivo e promulgada somente pelo Poder Judiciário. 52 Além de examinar e emitir parecer acerca do projeto de lei orçamentária, a comissão mista tem de cumprir algumas atividades, exceto a de examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na Constituição da República. 53 As emendas de bancada regional — até o limite de duas emendas — de interesse de cada região macroeconômica definida pelo IBGE deverão ser aprovadas pela maioria absoluta dos deputados e senadores representantes de cada região, devendo cada ente estadual ou o Distrito Federal estar representado por, no mínimo, 40% de sua bancada. 54 De acordo com a programação de desembolso por meio da execução da despesa pública, a norma brasileira determina que o Poder Executivo, no prazo de até sessenta dias após a publicação da lei orçamentária, estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolsos. (SGA/AJJ-DF) A respeito de orçamento público, julgue os itens que se seguem. 55 Pelo princípio da universalidade, todas as receitas e despesas da administração devem estar previstas na lei orçamentária. O princípio da não-afetação determina a vedação de vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas algumas hipóteses previstas na Constituição Federal. 56 A lei de diretrizes orçamentárias deve compreender as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro seguinte, orientar a elaboração da lei orçamentária anual, e ainda dispor sobre os critérios e a forma de limitação de empenho nas hipóteses previstas na lei de responsabilidade fiscal. 57 A lei de diretrizes orçamentárias deve conter as alterações na legislação tributária, de forma que, se determinado tributo for criado, este somente poderá ser cobrado após a aprovação da lei orçamentária. 58 A lei orçamentária anual é de iniciativa do presidente da República, mas admite emenda parlamentar que vise criar nova despesa, independentemente da anulação de outras despesas. 59 A Lei de Responsabilidade Fiscal determinou que a Lei de Diretrizes Orçamentárias contivesse um anexo de metas fiscais, que inclui o resultado primário, que poderá ser deficitário ou superavitário. (ANAC-TÉCNICO) Julgue os itens a seguir, relativos a questões de orçamento público. 60 O orçamento de investimento das empresas estatais faz parte da lei orçamentária anual. 61 O plano plurianual contém as metas e as prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, e orienta a elaboração da lei orçamentária anual, entre outras atribuições. (SENADO-AONSULTOR) O plano plurianual é o principal instrumento de planejamento de médio prazo das ações do governo brasileiro, conforme determina a Constituição da República. Para o período de 2000 a 2003, o plano Professor Paulo Lacerda Twitter/Instagram: @paulojlacerda facebook.com/PauloLacerda 4 apresentado pelo governo ao Congresso, que recebeu o nome de Avança Brasil, trouxe mudanças de grande impacto no sistema de planejamento e orçamento federais. Foi adotado um novo conceito de programa, segundo o qual as ações e os recursos do governo são organizados de acordo com os objetivos a serem atingidos. Coerente com o plano de estabilização fiscal, a quantificação dos programas e de suas ações foi fundamentada na previsão de recursos fiscais para o período. Internet: <http://www.abrasil.gov.br>(com adaptações). Julgue os itens abaixo, relativos à lei que dispõe acerca do plano plurianual para o período de 2000 a 2003. 62 As codificações de programas e ações do plano serão observadas nas leis de diretrizes orçamentárias, nas leis orçamentárias anuais e nos projetos que os modifiquem. 63 O Poder Executivo deve enviar ao Congresso Nacional, até o dia 15/4 de cada exercício, relatório de avaliação do plano plurianual que deve conter, entre outras informações: o demonstrativo, por programa e para cada indicador, do índice alcançado ao término do exercício anterior comparado com o índice final previsto; e a avaliação, por programa, da possibilidade de alcance do índice final previsto para cada indicador e de cumprimento das metas físicas e da previsão de custos para cada ação, relacionando, se for o caso, as medidas corretivas necessárias. 64 A exclusão ou alteração de programas constantes da Lei do plano plurianual para o período de 2000 a 2003 ou a inclusão de novo programa serão propostas pelo Poder Executivo nos projetos de lei de diretrizes orçamentárias. 65A inclusão, exclusão ou alteração de ações orçamentárias e de suas metas, quando envolverem recursos dos orçamentos da União, poderão ocorrer por intermédio da lei orçamentária anual ou de seus créditos adicionais, alterando-se na mesma proporção o valor do respectivo programa. 66 O Poder Executivo está autorizado a efetuar a alteração de indicadores de programas e a incluir, excluir ou alterar outras ações e respectivas metas, exclusivamente nos casos em que tais modificações envolvam recursos dos orçamentos da União. (STJ) O ciclo orçamentário corresponde a um período de quatro anos, que tem início com a elaboração do PPA e se encerra com o julgamento da última prestação de contas do Poder Executivo pelo Poder Legislativo. Trata-se, portanto, de um processo dinâmico e contínuo, com várias etapas articuladas entre si, por meio das quais sucessivos orçamentos são discutidos, elaborados, aprovados, executados, avaliados e julgados. Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens que se seguem. 67 Na esfera federal, o Poder Executivo é obrigado, anualmente, a enviar ao Poder Legislativo um conjunto de informações que permitam o acompanhamento e a avaliação do cumprimento das metas estabelecidas para as programações definidas no PPA, contemplando: a execução física e orçamentária das ações para os exercícios já encerrados; demonstrativo, por programa e por indicador, dos índices alcançados ao término do exercício anterior e dos índices finais previstos; avaliação, por programa, da possibilidade de alcance do índice final previsto para cada indicador e de cumprimento de metas, com indicação das medidas corretivas necessárias; e as estimativas das metas físicas e valores financeiros não só para o exercício a que se refere a proposta orçamentária, mas também para os três exercícios subseqüentes. 68 Dependerá de lei complementar a regulamentação do PPA, da LDO e do orçamento anual, no tocante a exercício financeiro, vigência, prazos, elaboração e organização. A referida lei deverá estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta e condições para instituição e funcionamento dos fundos. Enquanto isso, na esfera federal, os prazos para o ciclo orçamentário estão estabelecidos no ADCT. (CENSIPAM) julgue 69 A aprovação pela comissão mista de planos, orçamentos públicos e fiscalização de projeto de decreto legislativo autorizando a execução de dotações constantes na lei orçamentária anual sob condição suspensiva, no caso de subtítulos, convênios, parcelas ou sub-trechos em que foram identificados indícios de irregularidades graves levantados pelo TCU, dependerá de justificação das medidas saneadoras adotadas pelo órgão responsável. 70 O Presidente da República deve enviar o projeto anual de lei de diretrizes orçamentárias até oito meses antes do encerramento do exercício financeiro, e o Congresso Nacional deverá devolvê- lo para sanção até o encerramento do primeiro período da legislatura, que não será interrompida sem a aprovação do projeto. 71 Se o presidente da República enviar mensagem para propor modificação do projeto de lei orçamentária anual, antes que a matéria seja votada na Comissão Mista de Orçamento, poderá indicar como fonte de recursos para os novos gastos propostos a anulação de despesas previamente existentes, ainda que incidam sobre dotações de pessoal e serviço da dívida. 72 O processo orçamentário é autossuficiente: cada etapa do ciclo orçamentário envolve elaboração e aprovação de leis independentes umas das outras. 73 No período do regime autoritário (1964-1984), o processo orçamentário brasileiro foi completamente reorganizado com o fortalecimento do Poder Legislativo e a recuperação do orçamento fiscal, que expressava a totalidade das receitas e das despesas públicas. 74 O Congresso Nacional está impedido de incluir na Lei Orçamentária Anual receitas que o Poder Executivo tenha omitido no projeto de lei respectivo. 75 O Poder Legislativo pode tomar a iniciativa de propor alterações à Lei Orçamentária Anual aprovada. (INMETRO) Considerando as normas gerais aplicáveis ao orçamento público, julgue os próximos itens. 76 Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro pode ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. 77 As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não podem ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual. 78 Não podem ser utilizados os recursos que, em decorrência de veto, de emenda ou de rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes. 79 É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada. (TCU) Com relação à competência para legislar sobre orçamento, julgue o item que se segue. 80 Atualmente, compete à União, aos estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre o orçamento, limitando- se a União a estabelecer normas gerais e cabendo aos estados exercer competência suplementar. 4(STJ) Em matéria orçamentária, as vedações constitucionalmente definidas incluem o(a) 81 início de programas não-incluídos como prioridade na LDO. 82 realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. 83 abertura de crédito adicional sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. Professor Paulo Lacerda Twitter/Instagram: @paulojlacerda facebook.com/PauloLacerda 5 84 transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa. 85 utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscais e de investimentos das estatais para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos. 86 instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa. 87 transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos governos federal e estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. (ANAC-TÉCNICO)Julgue os itens a seguir, relativos a questões de orçamento público. 88 Os créditos orçamentários adicionais são classificados, exclusivamente, como suplementares, especiais ou extraordinários. 89 Os créditos especiais e os extraordinários têm vigência no exercício financeiro em que são autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos 6 meses do exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. (STF) JULGUE 90 A CF, ao tratar dos créditos extraordinários, referiu-se, corretamente, às despesas imprevistas, e não às imprevisíveis, pois, no primeiro caso, admite-se que houve erro de previsão, enquanto, no segundo, as despesas não podiam mesmo ser previstas. 91 A reabertura de créditos especiais não utilizados, que tiverem sido autorizados até quatro meses antes do encerramento do exercício, está condicionada à existência de superavit financeiro apurado no balanço patrimonial, ao final desse mesmo exercício. (INMETRO) JULGUE 92 A alocação dos créditos orçamentários na lei orçamentária anual deverá ser feita diretamente à unidade orçamentária responsável pela execução das ações correspondentes. (DFTRANS-CONTADOR) Os créditos extraordinários são destinados a despesas urgentes e imprevistas. Quanto aos requisitos para sua abertura e vigência, julgue os itens a seguir. 93 A abertura de créditos extraordinários depende da existência de recursos e deve ser precedida de justificativa. 94 Se a autorização para a abertura dos créditos extraordinários for promulgada nos quatro últimos meses do exercício, esses créditos poderão ser reabertos nos limites dos seus saldos, sendo incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. 95 Créditos adicionais são autorizações de despesas não- computadas ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento. 96 Os créditos extraordinários podem ser abertos por medida provisória e não carecem de aprovação prévia pelo Poder Legislativo. (MI) julgue 97 O princípio orçamentário da não vinculação ou não afetação das receitas abrange todos os tributos, ressalvadas as hipóteses expressamente mencionadas em lei. (SESA/ES) Acerca de orçamento público, julgue os itens seguintes. 98 O princípio da não afetação das receitas envolve apenas o produto da arrecadação de impostos e é impraticável no caso de operações de crédito por antecipação de receita. (FUB_ASSISTENTE DE ADMINISTRAÇÃO) Julgue os itens a seguir, a respeito dos princípios orçamentários. 99 A autorização para a abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito são excepcionalidades ao princípio da exclusividade no que se refere à lei orçamentária. (TRT/8ª_Técnico Administrativo/2016_Adaptada) 100 Os valores estabelecidos para a efetivação das despesas autorizadas deverão ser proporcionais aos valores previstos para a arrecadação das receitas. Essa afirmativa faz referência ao princípio orçamentário da proibição e estorno. 1C 2E 3E 4C 5E 6C 7C 8C 9E 10C 11E 12C 13C 14E 15E 16C 17E 18C 19E 20C 21E 22E 23E 24E 25C 26E 27E 28E 29C 30E 31E 32E 33C 34E 35E 36C 37E 38C 39C 40C 41C 42E 43C 44E 45E 46C 47E 48E 49C 50E 51E 52E 53E 54E 55C 56C 57E 58E 59C 60C 61E 62C 63C 64E 65C 66E 67C 68C 69C 70E 71C 72E 73E 74E 75E 76C 77C 78E 79C 80C 81E 82C 83E 84C 85E 86C 87C 88C 89E 90E 91E 92C 93E 94C 95C 96C 97E 98C 99C 100E
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