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Doenças crônicas

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17/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/4
Doenças crônicas
NESTA AULA TRATAREMOS SOBRE O QUE É DOENÇA CRÔNICA, COMO ELA SE CARACTERIZA, QUAIS
SEUS FATORES DE RISCO E COMO PREVENIR-SE DELA. ALÉM DISSO, VEREMOS QUAIS OS FATORES
PSICOLÓGICOS DE PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS.
O modo de viver da população mudou ao longo do tempo devido às transformações ocorridas na sociedade.
Esse modo de viver, agir e pensar está relacionado ao comportamento adquirido, ou seja, ao comportamento
operante que é reforçado pela própria sociedade.
Tais comportamentos, entretanto, facilitam ou dificultam o acesso às condições mais favoráveis à saúde que
repercutem na alteração dos padrões de adoecimento. Colesterol elevado, tensão arterial elevada,
obesidade, tabagismo e consumo de álcool são considerados fatores de risco para doença crônica não-
transmissível (DCNT).
Tais doenças, atualmente, são consideradas epidemia e constituem um sério problema de saúde pública,
independentemente da condição econômica do país, ou seja, tanto em países desenvolvidos quanto em
desenvolvimento.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define como doenças crônicas as doenças cardiovasculares
(cerebrovasculares, isquêmicas), as neoplasias, as doenças respiratórias crônicas, diabetes mellitus e
recentemente podemos elencar a síndrome da imunodeficiência adquirida.
A OMS também inclui nesse rol aquelas doenças que contribuem para o sofrimento dos indivíduos, das
famílias e da sociedade, tais como as desordens mentais e neurológicas, as doenças bucais, ósseas e
articulares, as desordens genéticas e as patologias oculares e auditivas.
Considera-se que todas elas requerem contínua atenção e esforços de um grande conjunto de equipamentos
de políticas públicas e das pessoas em geral.
Para conhecer um pouco mais sobre essas atividades, veja o slideshow abaixo. Este slideshow faz
parte da sequência desta aula e, portanto, é essencial para a aprendizagem.
SLIDESHOW (https://ead.uninove.br/ead/disciplinas/web/_g/psicos40/a10s01_psicos40.htm)
Essas doenças representam cerca de 59% do total de 57 milhões de mortes por ano e 46% do total de
doenças. No ano de 2005, cerca de 35 milhões de pessoas morreram de doenças crônicas no mundo, o que
corresponde ao dobro das mortes relacionadas às doenças infecciosas.
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Deve-se ressaltar que as DCNT estão relacionadas a incapacidades e, muitas vezes, pode acontecer de forma
prematura.
Outro ponto importante a respeito desses dados é que pode ocorrer a subnotificação dos dados de
mortalidade, ou seja, em algumas mortes a notificação pode não ter ocorrido. E segundo a Organização Pan-
Americana, 388 milhões de pessoas, em todo o mundo, morrerão de uma doença crônica nos próximos dez
anos.
Caracterização das DCNT
As DCNT se caracterizam por ter uma etiologia múltipla, muitos fatores de risco, longos períodos de
latência, curso prolongado, origem não infecciosa e, também, por sua associação a deficiências e
incapacidades funcionais.
A etiologia múltipla das DCNT não permite que elas possuam causas claramente definidas. No entanto, as
investigações biomédicas tornaram possível identificar diversos fatores de risco.
Fatores de risco
Os fatores de risco podem ser classificados em "não-modificáveis" (sexo, idade e herança genética) e
"comportamentais" (tabagismo, alimentação, inatividade física, consumo de álcool e outras drogas). Os
fatores de risco comportamentais são potencializados pelos fatores condicionantes socioeconômicos,
culturais e ambientais.
Prevenção de doenças crônicas e seus agravos
A prevenção de doenças crônicas ou o seu agravo deve ser feita por mudança de comportamento, ou seja, há
a necessidade alterar os hábitos como alimentação, prática de atividade física e evitar o álcool e o tabaco,
dentre outros. Tais mudanças refletem na redução dos fatores de risco em mais de 80% dos casos de
ocorrência de doenças cardíacas coronárias, 90% dos casos de diabetes de tipo 2 e de um terço das
ocorrências de cancro.
Aspectos psicológicos de pacientes portadores de
doença crônica
Dos idosos, 69% relatam ter pelo menos uma doença crônica, sendo a hipertensão e a artrite as mais
comuns (Lima-Costa, Barreto e Giatti, 2003). Essas patologias estão ligadas à incapacidade funcional, ou
seja, o idoso sente dificuldade em realizar as atividades de vida diária e este fato interfere nos fatores
psicológicos do idoso. É natural que se instalem, sentimentos de ansiedade, revolta, medo do futuro,
cansaço e desalento.
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O paciente pode manifestar diferentes sentimentos que variam de acordo com a história de cada paciente,
de seu momento de vida, de suas experiências anteriores e das informações que recebeu no convívio
familiar, social e cultural que nasceu e cresceu, podendo apresentar medo, angústia, raiva, culpa,
ressentimento, revolta, em geral, permeados pela incerteza e insegurança de futuro. Esses são sentimentos
comuns e podem gerar quadros de ansiedade e depressão.
Uma vez doente, o indivíduo passa a deparar-se com sentimentos de impotência e dependência, além das
alterações em sua imagem corporal decorrentes do tratamento.
Com frequência, essa patologia prejudica ou impede o indivíduo de desempenhar seu papel no âmbito
familiar e profissional, como também, geram importantes mudanças no aspecto físico. Além disso, a
incerteza relacionada à eficácia do tratamento proposto está presente o tempo todo.
REFERÊNCIA
Baroni, C. F; Bartilotti, M. B. Aspectos psicológicos do câncer de mama. Disponível em:
www.clinicaathos.com.br (http://www.clinicaathos.com.br/artigo2.asp). Acesso em: 17 mar. 2009. 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Diretrizes e
recomendações para o cuidado integral de doenças crônicas não-transmissíveis: promoção da saúde,
vigilância, prevenção e assistência / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância à Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2008. p. 72. – (Série B. Textos Básicos de Atenção à Saúde)
(Série Pactos pela Saúde 2006; v. 8). Disponível em: www.portal.saude.gov.br
(http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/volume8livro.pdf). Acesso em: 17 mar. 2009. 
Lima-Costa, M. F; Barreto, S. M; Giatti, L.  Condições de saúde, capacidade funcional, uso de serviços de
saúde e gastos com medicamentos da população idosa brasileira: Um estudo descritivo baseado na
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Cad. Saúde Pública: 2003, v. 19, n. 3, p. 735-743. Disponível
em: www.scielosp.org (http://www.scielosp.org/pdf/csp/v19n3/15877.pdf). Acesso em: 17 mar. 2009. 
Portal da Saúde. Ministério da Saúde.  O que são doenças crônicas?  Disponível em:
www.portaldasaude.pt/portal
(http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/doencas/doencas+cronicas/doenca
scronicas.htm)Acesso em: 17 mar. 2009. 
Rabelo, D. F; Cardoso, C. M. Auto-eficácia, doenças crônicas e incapacidade funcional na velhice.Psico-USF,
v. 12, n. 1, p. 75-81, jan./jun. 2007. Disponível em: www.bvs-psi.org.br (http://www.bvs-
psi.org.br/php/index.php). Acesso em: 17 de dezembro de 2008. 
World Health Organization. Chronic diseases.
03 / 03
17/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 4/4

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