Buscar

Atps saude publica

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE - UNIDADE II
CURSO DE ENFERMAGEM
ANA PAULA BENITES RA 8068815121
ANTÔNIO FABRICIO RA 9906096424
KAMILAANDRADE RA 8202936799
KAREN CAROLINE RA 8091901976
LAURA AUGUSTA GOMES RA 9856503904
MARCIA MENDES RA 8073847933
PATRICIA DE MOURA ARAUJO RA 8637267808
RENATO LAURENTINO DE BARROS RA 8404117041
SANDRAVALESKA RA 8483187468
AMABELE ALINE RA 8206988002
MILENA CINTRA RA 8404111159
ALINE AQUINO RA 8411132550
DIENIFER RA 8487218811
NEUZA RIBEIRO RA 8410994808
JOSE JERONIMO RA 8488205621
COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA E O PAPEL DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA DO PORTADORDE TRANSTORNO MENTAL
CAMPO GRANDE – MS 
2016
ANA PAULA BENITES RA 8068815121
ANTÔNIO FABRICIO RA 9906096424
KAMILAANDRADE RA 8202936799
KAREN CAROLINE RA 8091901976
LAURA AUGUSTA GOMES RA 9856503904
MARCIA MENDES RA 8073847933
PATRICIA DE MOURA ARAUJO RA 8637267808
RENATO LAURENTINO DE BARROS RA 8404117041
SANDRAVALESKA RA 8483187468
AMABELE ALINE RA 8206988002
MILENA CINTRA RA 8404111159
ALINE AQUINO RA 8411132550
DIENIFER RA 8487218811
NEUZA RIBEIRO RA 8410994808
JOSE JERONIMO RA 8488205621
COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA E O PAPEL DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA DO PORTADORDE TRANSTORNO MENTAL
Trabalho apresentado para obtenção de nota parcial da disciplina de Enfermagem em Saúde Mental, 5ºsemestre, do curso de Enfermagem, da Anhanguera Educacional, Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande, unidade II, sob a orientação da Professora. Me. Rosângela F. P. Nantes.
INTRODUÇÃO
Este trabalho apresenta um quadro sobre a inclusão da temática do relacionamento terapêutico e da comunicação terapêutica da enfermagem. Visando sua importância do tratamento adequado ao paciente, melhorando sua condição mental. 
OBJETIVOS
O objetivo deste trabalho é mostrar como a comunicação terapêutica e o papel do enfermeiro na assistência do portador de transtorno mental é importante para ajudar a conviver na sociedade e mostrar como os familiares e a comunidades a olhar de modo diferente assim ter um bom desenvolvimento social tanto o paciente, quanto a família e a sociedade.
METODOLOGIA
Este estudo começou com uma pesquisa bibliográfica, ou seja, um estudo de fontes secundárias sobre o tema, com o objetivo de informar sobre o transtorno mental. São inúmeros os estudos que podem ser especificados sob este tema e suas características mais importantes. Desse modo reunimos nossas pesquisas e opiniões e concluímos nosso trabalho utilizando algumas citações de livros, e de pesquisadores que achamos interessantes ressaltar.
DESENVOLVIMENTO:
Pesquisa de caráter histórico, com fundamentos da História social, desenvolvida em 2008, que objetivou identificar a legislação federal de saúde mental de 1935-2001 e analisar os modos de tratamento preconizados ao portador de transtorno mental. (SCIELO). 
Através dessa pesquisa, destacou o acompanhamento do portador de transtorno mental pela Unidade Básica de Saúde e ressaltaram a importância das associações na rede de saúde mental. Atribuíram à inclusão da família no tratamento a melhora na relação familiar e a aceitação da doença. Devida superlotação dos manicômios, segregação, tutela, terapêutica expressa em descuidado e maus tratos aos portadores de transtornos mentais, sofreram críticas importantes a partir do final da II Guerra Mundial. Naquela época chegaram a ser comparados aos campos de concentração, devido precárias condições de assistência e desrespeito aos direitos humanos, não muito diferentes de hoje. Devido essa realidade demandou a necessidade de reformulação das práticas na assistência e a proposição de um novo modelo de atenção à saúde mental, o modelo psicossocial. 
Sua consolidação ocorreu com a Lei 10.216/2001 que garantiu aos usuários de serviços de saúde mental a universalidade e integralidade de acesso e o direito à assistência, descentralizando o modelo de atendimento. Iniciou-se uma estruturação da rede assistencial, aproximando serviços dos usuários e implantando ações baseadas nas necessidades da população (SCIELO).
Graças essa lei muitos doentes mentais, tiveram melhoria de vida e a família também. Devido à redução de leitos/hospitais psiquiátricos e a de institucionalização de pessoas internadas por longos períodos, foram implantados serviços substitutivos ao modelo tradicional e ações da saúde mental na atenção básica, construindo uma rede assistencial na própria comunidade. Todo esse processo de reforma psiquiátrica levou à desospitalização dos PTM e retorno destes à família e sociedade, onde devem ser reinseridos e assistidos. Graças essa lei muitos doentes mentais, tiveram melhoria de vida e a família também puderam ter uma vida mais tranquila, pois um paciente psiquiátrico é muito complicado. 
É um estudo de natureza qualitativa, que teve por objetivo conhecer como os enfermeiros que atuam em saúde mental obtiveram conhecimentos sobre a família durante sua formação acadêmica, visualizam a mesma em sua prática cotidiana e como deveria ser a formação profissional considerando a família no cenário da assistência. (SCIELO).
Conforme o trecho acima, a importância do enfermeiro conhecer a família do paciente, a família tem sido convidada a compor os vários cenários de atenção à saúde e a participar ativamente no processo do cuidado ao portador de transtorno mental. É fato decorrente dos pressupostos da reforma psiquiátrica que busca a inclusão do portador na família e sua reintegração no meio social. A família deve estar inserida nos serviços de saúde, e preconizada sua presença desde a Constituição que a considera a base da sociedade, devendo receber, portanto, especial proteção do Estado. A legislação em saúde mental desde a primeira portaria, a 224/92, que norteava os serviços de saúde mental indicava o atendimento do familiar como uma das atividades a serem desenvolvidas pelos profissionais. A portaria 336/2002 que regulamenta os centros de atenção psicossocial (CAPS) relaciona o atendimento à família entre as ações a serem executadas pela equipe técnica, e a Portaria 251/2002 que estabelecem diretrizes e normas para assistência em hospital psiquiátrico, incluem programas específicos e interdisciplinares visando ao tratamento de acordo com a necessidade de cada usuário e de sua família.
A enfermagem procura, desde seu surgimento enquanto profissão, acompanhar essas mudanças e redimensionar suas finalidades terapêuticas, com o auxílio das mais diversas áreas do conhecimento, como filosofia, sociologia, psicologia e antropologia. Elas têm fornecido subsídios teórico-práticos à complexidade que essas mudanças trouxeram. Permitem a (re) construção do conceito de ser humano, como também disponibilizam as diferentes possibilidades de se trabalhar com ele, visando à promoção de sua saúde integral. (SCIELO)
A enfermagem lida com a dor e o sofrimento do ser humano desde que se conhece como enfermagem. É inerente à profissão o cuidado prestado ao indivíduo e à sua família de maneira a garantir-lhes boas condições de saúde física e mental e permitir o autodescobrimento de mecanismos de enfrentamento das adversidades, da dor e do sofrimento que determinadas ocasiões impõem. Sofrer vai além do saber e do plano físico. Ele se caracteriza como uma junção de vertentes éticas, morais, religiosas, psicológicas, sociais e culturais. O sofrimento é mais que uma simples ameaça à integridade biológica, mas também à sua integridade como homem, como sujeito de ação, de reação e que possui necessidades próprias, específicas, que precisa de atenção e cuidado solidário Nessa perspectiva,inserimos o sofrimento psíquico, enquanto construto da área da saúde mental. Sua complexidade nos permite ir além de nossa interpretação cognitiva. É um processo subjetivo, social, além de cultural, e suas dimensões atingem não só àquele que sofre como também a quem o rodeia. É uma condição em que a pessoa pode não interagir com a realidade objetiva das demais, tornar-se enfraquecida e, até mesmo, questionaro sentido da própria vida. Uma das características da área da saúde mental foi exatamente a de buscar uma interpretação precisa à complexidade do adoecimento psíquico. 
O relacionamento terapêutico enfermeiro-paciente se torna um substancial instrumento de ajuda e entendimento do outro. Cada paciente possui comportamentos específicos e diferentes maneiras de pensar e agir. A enfermagem deve se adaptar à singularidade do ser humano, compreendendo-o em toda sua trajetória de vida e planejando a assistência de acordo com suas necessidades. (SCIELO)
A constituição da Psiquiatria Pineliana do século XIX consiste no marco inicial, que aglutinou todas as formas de sofrimento psíquico e as caracterizou como doença mental. A tecnologia de ponta nessa área, atualmente, tem sido a relação entre sujeitos, à necessidade de se focar as atenções ao sofrimento da pessoa, que tem histórias singulares, irreproduzíveis, intransferíveis, bem como as possibilidades terapêuticas aplicáveis em cada caso. A psicanálise e a reforma psiquiátrica foram movimentos importantes contra o reducionismo da psiquiatria clássica, que caracterizava qualquer manifestação psíquica como doença mental. A psiquiatria preventiva foi um desses movimentos que se encarregou de centrar suas atenções no cliente e não em sua doença. As práticas terapêuticas da psiquiatria foram redimensionadas ao considerar o sofrimento psíquico como multifatorial, não tendo enfoque exclusivamente biomédico, mas também social, psicológico, político e cultural.
Os serviços de atenção comunitária em saúde mental devem incluir ações dirigidas aos familiares e comprometerem-se com a construção de projetos de inserção social, respeitando as possibilidades individuais e os princípios de cidadania que minimizem o estigma e promovam a qualidade de vida dos portadores de sofrimento psíquico. (SCIELO)
A enfermagem procura, desde seu surgimento enquanto profissão, acompanhar essas mudanças e redimensionar suas finalidades terapêuticas, com o auxílio das mais diversas áreas do conhecimento, como filosofia, sociologia, psicologia e antropologia. Elas têm fornecido subsídios teórico-práticos à complexidade que essas mudanças trouxeram. Permitem a reconstrução do conceito de ser humano, como também disponibilizam as diferentes possibilidades de se trabalhar com ele, visando à promoção de sua saúde integral Consideramos o relacionamento terapêutico como um desses instrumentos de cuidado que permitem essa reintegração e reorganização da pessoa que padece psiquicamente. 
Trata-se de uma tecnologia de cuidado que possui um rol de saberes e práticas destinadas ao entendimento do ser humano em sua totalidade, de suas limitações, possibilidades, necessidades imediatas e potencialidades. Permite a reflexão, o crescimento pessoal, o reconhecimento do ser humano como importante promotor do cuidado de si e o desenvolvimento de habilidades para o enfrentamento do sofrimento e da reintegração social.
A comunicação enfermeiro-paciente é denominada comunicação terapêutica, porque tem a finalidade de identificar e atender as necessidades de saúde do paciente e contribuir para melhorar a prática de enfermagem, ao criar oportunidades de aprendizagem e despertar nos pacientes sentimentos de confiança, permitindo que eles se sintam satisfeitos e seguros (STEFANELLI, 1993; ATKINSON & MURRAY, 1989).
As tendências atuais das práticas terapêuticas centradas na pessoa, ressaltando o relacionamento terapêutico e a comunicação terapêutica, foram, aos poucos, incorporadas ao ensino de enfermagem psiquiátrica das escolas de enfermagem brasileiras, sendo ressaltadas em diferentes estudos. Em estudo sobre a inserção do relacionamento terapêutico na produção científica da enfermagem psiquiátrica e saúde mental, constatou-se que existe uma preocupação dos enfermeiros em relatar suas experiências e desafios no cuidado a pacientes tendo as relações humanas como subsídio. 
A construção da sistemática dos processos de trabalho em saúde mental apresenta-se como resposta ao empoderamento da autonomia e consciência do trabalhador de enfermagem diante da reconstrução da assistência em saúde mental. Como personagem desse contexto político social, o 1459 Trabalho 336 enfermeiro deve preparar-se para construção de uma linha de cuidado psicossocial visando o resgate da consciência do sujeito cidadão frente ao adoecimento mental.
Mencionou-se que a universidade, enquanto órgão formador de novos enfermeiros tem papel fundamental no preparo teórico-prático desse profissional para a utilização do relacionamento terapêutico e da comunicação terapêutica como instrumentos de cuidado de enfermagem. Diante do exposto, o presente estudo pretende apresentar um panorama sobre a inserção da temática do relacionamento terapêutico e da comunicação terapêutica no ensino de graduação em enfermagem, mais particularmente nas universidades públicas do Estado de São Paulo.
Se para for eficaz, o processo deve ser sincero... passando (o terapeuta) a concentrar todo o seu esforço na tentativa de alcançar um profundo entendimento do mundo íntimo do cliente, o cuidador profissional (no caso do ensino o aluno) também carece de preparo técnico-científico para exercê-lo com efetividade. Tal justificativa se deve ao fato de justamente permitir a ele se conhecer e a trabalhar primeiro com as suas incompatibilidades, limitações e. 
Potencialidades para que possa se voltar à interpretação e ajuda do paciente também dotado das mesmas condições. (SCIELO)
CONCLUSÃO
Neste trabalho abordámos o assunto Comunicação Terapêutico e o Papel do Enfermeiro na Assistência do Portador de Transtorno Mental, pois a comunicação é importante em qualquer contexto de saúde, principalmente na saúde mental, pois assume uma grande importância pela natureza dos problemas, que seja pelo seu potencial de impacte que tem. Concluímos que o papel do enfermeiro no transtorno mental é importante para o paciente, pois essa doença está atingindo uma grande parte da população. Cumprimos todos os objetivos que nos tínhamos proposto, e através dessa pesquisa o grupo teve o conhecimento de grande valia sobre o tema abordado. Este trabalho foi muito importante para o conhecimento, o aprofundado deste tema, assim nos permitiu a ter mais consciência sobre o papel do enfermeiro e a comunicação terapêutica.
REFERÊNCIA:
Revista da Escola de Enfermagem da USP On-line version ISSN 1980-220X
Rev. esc. enferm. USP vol.39 no.3 São Paulo Sept. 2005
http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342005000300010 Acesso em 24 de Março de 2016
http://revistas.ufg.emnuvens.com.br/fen/article/view/861/1034 Acesso em 24 de Março de 2016
http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v39n3/10.pdf Acesso em 25 de Março de 2016 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342005000300010 Acesso em 31 de Março de 2016
http://www.abeneventos.com.br/16senpe/senpe-trabalhos/files/0336.pdf Acesso em 31 de Março de 2016

Continue navegando