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Lutas e artes marciais

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Educação Física - Licenciatura
andrei jose strapazzon
David Mohr Werlang
TAYANE RAFAELA PEREIRA DOS SANTOS
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Quilombo 
2017
andrei jose strapazzon
David Mohr Werlang
TAYANE RAFAELA PEREIRA DOS SANTOS
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Trabalho apresentado ao Curso Educação Física – Licenciatura da UNOPAR - Universidade Pitágoras Unopar, para as disciplinas Fisiologia do Exercício Metodologia de Ensino Futsal e Futebol Metodologia do Ensino de Lutas Metodologia do Ensino de Handebol Seminário da Prática - Metodologias do Ensino da Educação Física: Jogos Coletivos e Lutas 
Prof. Mario Balvedi, Márcio Teixeira, Thiago Camata, Túlio Bernardo Macedo Alfano, Raphael Gustavo Testa.
Quilombo 
2017
Sumário
41 INTRODUÇAO	�
52 DESENVOLVIMENTO	�
52.1 LUTAS E ARTES MARCIAIS QUE SÃO MODALIDADES OLÍMPICAS	�
92.2 CAPACIDADES MOTORES.	�
103 LUTAS NA ESCOLa	�
114 ANALISE	�
136 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS	�
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1 INTRODUÇAO
Há milhares de anos as lutas vêm sendo praticadas por milhões de pessoas em todo o mundo. A verdade é que, desde que o homem passou a ter conhecimento de que com suas habilidades poderia vencer adversários ma luta pela sua própria sobrevivência, a humanidade passou a desenvolver técnicas de caça com a utilização do próprio corpo, baseadas em observação aos animais predadores no ataque às suas próprias presas.
 Queremos com nosso estudo podermos insentivar a pratica de lutas e artes marciais não como um modo de “brigar”, mas como os guerreiros da antiga china enfatizavam que a luta era um modo de melhorar a saude e o bem estar fisico, emocional e espiritual. Vemos que nos dias atuais essas praticas foram deixadas apenas para o cinema onde vemos lutas sempre pela sua vida mas elas são mais que isso elas são uma extensao da vida uma forma de deixar seu corpo bem disposto.
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2 DESENVOLVIMENTO
2.1 LUTAS E ARTES MARCIAIS QUE SÃO MODALIDADES OLÍMPICAS
BOXE
O boxe ou pugilismo é um esporte de combate, no qual os lutadores usam apenas os punhos, tanto para a defesa, como para o ataque. A palavra deriva do inglês to box, que significa bater, ou pugilismo (bater com os punhos), expressão utilizada na Inglaterra entre 1000 e 1850.
Remontando aos séculos XVIII e XIX, quando de seu surgimento na Inglaterra, o boxe era praticado com as mãos nuas. Essas lutas com as mãos descobertas eram frequentemente brutais, de modo que o boxe acabou sofrendo mudanças, em 1867, com a formulação das Regras de Queensberry, que previam rounds de três minutos, separados por um intervalo de um minuto, além do uso obrigatório das luvas. Essas regras entraram em vigor em 1872.
O boxe foi primeiramente considerado um desporto olímpico, em 688 a.C., na 23ª olimpíada; seu vencedor foi Onomastus de Esmirna, que foi quem definiu as regras do esporte. [1] Posteriormente, quando do ressurgimento dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, nas Olimpíadas de 1896, em Atenas, o boxe não foi incluído como uma das modalidades da competição. [2] O boxe somente foi incluído a partir das Olimpíadas de 1904, a terceira da Era Moderna, em St. Louis, e desde então foi praticado em todas suas edições posteriores, com exceção às Olimpíadas de 1912, em Estocolmo.
JUDÔ
O judô foi incluído pela primeira vez nos Jogos Olímpicos na edição de Tóquio 1964. Ausente na edição seguinte, Cidade do México 1968, a modalidade retornou quatro anos depois, sendo disputada até os dias atuais.
Disputada por categorias de acordo com o peso, a definição dos ganhadores das medalhas de ouro e prata são conhecidos após os combates em eliminação simples, seguindo o cruzamento. Duas medalhas de bronze são distribuídas no sistema de repescagem.
GRECO ROMANA OU LUTA LIVRE
A luta livre tem sua origem na Grécia Antiga. Assim como o pancrácio, a luta livre também era um esporte importante nos festivais gregos. Era parte do Pentatlo na Grécia Antiga, um campeonato atlético que também incluía corrida, saltos, lança e lançamento de discos. Os gregos reconheciam a luta livre como uma excelente forma de desenvolver a destreza física e mental. Este apreço pela modalidade fez com que passasse a ser um esporte oficial nos Jogos Oímpicos a partir de 704 b.C. As competições de luta livre são até mencionadas na literatura grega, incluindo a Odisséia de Omero, que data de 800 a. C.
A moderna luta greco-romana foi desenvolvida na França no início do século 19, e era parte do treinamento dos soldados de Napoleão. Em sua versão moderna, a luta livre é mais um esporte que uma arte marcial. Não se deve confundi-la com a luta livre, pois a luta grego-romana segue um estilo rigidamente centrado na parte superior do corpo, em que o competidor pode usar somente os membros superiores e atacar o oponente acima da cintura. O objetivo é imobilizar os dois ombros de um adversário até a rendição.
A luta greco-romana integra os Jogos Olímpicos modernos desde 1896, mas a luta livre e a greco-romana têm entrado em declínio nos últimos anos. Muitas escolas e faculdades retiraram o esporte do currículo, e a técnica corre o risco de ser eliminada dos Jogos Olímpicos devido à modificações em sua estrutura.
TAEKWONDO
Os primórdios remontam ao século I A.C., quando a região que é hoje a Coreia se encontrava dividida em três reinos: Shilla, Koguryo e Paekje. Já desde esses tempos ancestrais que os povos desenvolviam técnicas de combate corpo-a-corpo, utilizando-as não só para as guerras que se iam sucedendo, mas também para competições e torneios. Pensa-se que terá sido no reino de Koguryo que surgiu o Taekkyon, a forma mais antiga de Taekwondo que é conhecida, mas foram os guerreiros de Shilla que acabaram por desenvolver e divulgar a arte.
Com a Dinastia Koryo, e consequente unificação da península, o Taekkyon foi utilizado ainda mais como instrumento de luta, com aplicação directa ao exército. Se até então a vertente recreativa desta arte marcial ainda assumia uma forte componente na sua essência, passou a ser desenvolvida e estudada como arma militar, capaz de decidir combates e guerras. Nos primórdios desta dinastia, a perícia em Taekkyon era mesmo o único requisito necessário para admissão e subida hierárquica no exército coreano. Ao mesmo tempo, desenvolveu-se também o combate competitivo entre os próprios guerreiros, o que pode ser considerado como o nascimento da vertente desportiva da arte marcial nacional.
No entanto, a invenção da pólvora e de outras armas relegaram o Taekkyon para segundo plano, e acabou mesmo por se transmitir de geração em geração apenas como costume popular. O advento da Dinastia Yi, em grande parte baseada no confucionismo (que rejeitava este tipo de práticas), também contribuiu para a perda de importância das artes marciais tradicionais, que a um dado ponto mais não eram do que um jogo de crianças.
A ocupação japonesa em 1910 quase desferia o golpe final nesta tradição milenar. A proibição de costumes populares (incluindo a interdição explícita de Taekkyon) foi uma das estratégias de opressão do povo coreano, e por pouco não teria mesmo sucesso! Contudo, esta estratégia acabaria por se tornar uma faca de dois gumes: parte da população abandonou a sua terra, procurando refúgio na vizinha China, e outros partiram para o Japão. O contacto com estas duas culturas permitiu o contacto com as respectivas artes marciais, com vários coreanos a aprenderem Kung-Fu e Karaté.
O fim da ocupação em 1945 originou uma enorme necessidade de reafirmação dos valores nacionais, e é nesse âmbito que nascem várias escolas de artes marciais, nalguns casos lideradas por praticantes de Kung-Fu e Karaté. Ao mesmo tempo que algumas se especializavam nestes estilos estrangeiros, outras pretenderam retomar as tradições perdidas, recuperando artes marciais antigas como o Taekkyon.
É neste contexto quenasce o Taekwondo como o conhecemos, fruto da investigação do passado secular dos costumes e tradições coreanas, mas também influenciado por artes marciais chinesas e japonesas. É em 1955, uma altura em que já abundavam escolas e mestres, e se davam os primeiros passos na divulgação internacional dessa arte marcial, que surge a proposta de unificação nacional da arte marcial, dotando-a de identidade e denominação próprias: é aí que é adoptado o termo Taekwondo, e a actividade é aplicada ao exército coreano.
Deste então, tem-se verificado uma sucessão de marcos históricos na divulgação e crescimento a nível nacional e internacional do Taekwondo. Em 1971 é nomeado desporto nacional da Coreia, e um ano depois é criado o Kukkiwon, o centro da modalidade, responsável pela sua gestão, investigação e desenvolvimento a nível global. Um ano depois é criada a World Taekwondo Federation, órgão máximo mundial responsável pela organização de torneios e competições, e principal divulgador internacional desta arte marcial.
Aquele que é talvez o momento mais alto da história do Taekwondo é a sua presença nos Jogos Olímpicos de Seul, na condição de demonstração do desporto nacional (um velho costume dos Jogos Olímpicos entretanto extinto). O sucesso dessa presença levou à sua repetição, com o mesmo estatuto, em 1992 (Barcelona), até que o Taekwondo foi oficialmente adoptado como modalidade olímpica em Sidney, em 2000. Constitui, a par do Judo (e num sentido mais lato, do Boxe e da Luta Livre), o restrito leque de artes marciais com esse estatuto!
O KARATÊ
O mais novo integrante das artes marciais nas olimpiadas.
É uma arte marcial desenvolvida nas ilhas de Ryukyu que é agora Okinawa, Japão. Ela se desenvolveu a partir das artes marciais indígenas das Ilhas Ryukyu, sob a influência de artes marciais chinesas, particularmente Fujian White Crane. O Karatê é agora uma arte de golpes usando socos, pontapés, golpes de joelho, cotoveladas e técnicas de mão aberta. Um praticante de karatê é chamado um karateka.
A História do Karatê
O Karate desenvolvido no reino de Ryukyu foi trazida para o continente japonês no início do século 20, durante um momento de intercâmbio cultural entre os japoneses e os chineses. Ele foi sistematicamente ensinado no Japão após a era Taisho. Em 1922, o Ministério da Educação japonês convidou Gichin Funakoshi a Tokyo para dar uma demonstração de karatê. Em 1924 a universidade de Keio estabeleceu o primeiro clube do karatê da universidade no Japão e em 1932, as universidades japonesas principais tiveram clubes do karaté. Nesta era de crescente militarismo japonês o nome foi mudado de (“mão chinesa”) para (“mãos vazias”) – ambos os quais são pronunciadas karate – para indicar que os japoneses desejaram desenvolver a fórmula de combate no estilo japonês.
2.2 CAPACIDADES MOTORES.
Em alguns movimentos de luta o controle motor e a precisão é fundamental para que se consiga realizar o movimento. A exemplo dos golpes que se realizam pulando e atacando com um dos pés, muito comuns no Taekwondo, um mínimo de destreza motora é requisito para que evitar uma queda ou uma lesão por luxação nos joelhos ou tornozelos.
O praticante desenvolve sua postura e equilíbrio, como características básicas para a realização dos movimentos de ataque e defesa. O próprio ato de caminhar e outras ações do dia-a-dia tornam-se mais eficientes em decorrência da aquisição de conhecimentos relativos à postura e posição plantar.
Aptidão física é “a habilidade de desempenhar tarefas diárias sem fatigar-se, e de possuir amplas reservas de energia para fins lucrativos e necessidades de emergência”.
A prática desportiva especializada do judô passa a desenvolver naturalmente as qualidades físicas específicas do judô, contudo, se não forem dosadas e trabalhadas adequadamente, respeitando a individualidade biológica e as necessidades de cada faixa etária, podem influir negativamente no desenvolvimento da criança.
Ainda, as qualidades físicas que podem ser melhoradas com a prática do Judô: resistência aeróbica, resistência muscular localizada, resistência anaeróbica, força, velocidade, potência muscular.
Um combate sempre exige dos dois oponentes o máximo de esforço físico. Com o aprimoramento dos gestos técnicos, há uma redução na exigência do esforço para se alcançar o mesmo objetivo. O aluno aprende a poupar e utilizar mais estrategicamente suas reservas de energia.
Com a prática de combate, percebe-se que para vencer é importante um bom condicionamento físico e, então, ocorre um aumento de interesse em praticar exercícios e atividades visando a melhora do desempenho.
3 LUTAS NA ESCOLA
Quais esportes de lutas e artes marciais olímpicas e não olímpicas desenvolvidos na escola? 
Olimpico – Carate ou Karate, Não olimpico Roda de capoeira
Quais são as metodologias para o desenvolvimento dessas modalidade?
As metodologias são a musica, trabalhos de pesquisa em grupo e após apresentaçao uma visita nas academias que oferecem essas modalidades e atividades ludicas.
Como é a aceitação dos alunos na prática da modalidade de lutas nas aulas de educação física e principalmente o envolvimento de meninos e meninas?
No começo há uma certa rejeiçao por ambas as partes, mas no momento que eles começam a conhecer e respeitar, e a visirar as academias, ter contato com as lutas muitos começam a gostar e outros optam por praticar elas.
Qual é a estrutura e quais são os materiais disponíveis na escola para o desenvolvimento da modalidade de lutas? 
Não temos muitos materiais especificos, trabalhamos bastante com materiais ludicos
Quais são as principais dificuldades encontradas para realização da modalidade lutas e artes marciais nas aulas de educação física?
A falta de espaço e material especifico para a modalidade.
Quais as principais capacidades motoras desenvolvidas ?
As capacidades motoras necessararias para um melhor desempenho nas sutas são força, flexibilidade, restintencia e coordenaçao.
4 ANALISE 
Podemos avaliar o ensino de lutas em nossas escolas de certa forma como pobre devido a falta de materias para uma realizaçao correta, observamos tambem que essa pratica seria um meio completo para um aumento na capacidade de coordenaçao motora, bem como a questao do respeito e comportamento que essas artes marciais empregam em seus codigos.
Apartir da entrevista vemos o pouco conhecimento que os alunos possuem sobre as modalidades, sendo que isso causa uma certa rejeiçao quando lhe é mostrado as lutas mas após um relacionamento e conhecimento das mesmas fica evidenciado que as lutas atraem os alunos para sua pratica. 
Quando devidamente ensinada as artes marciais influenciam muito na formaçao afetiva evidenciado pela forma como ela é ensinada tendo em vista que emprega o respeito e o carater, e tambem na formaçao motora dando aos praticantes um grande controle de seus movimento assim levando a uma coordenaçao ampla do proprio corpo.
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5 CONSIDERAÇOES FINAIS
Tendo em vista os aspectos observados percebemos que as lutas são uma forma de ensinamento de praticas não somente fisicas mas tambem mentais e emocionais, vemos tambem que as mesmas estao em uma certa deficiencia quando se trata do seu ensinamento na sociedade que vivemos podemos por assim dizer que ela não é valorizada da forma que merece.
Buscamos que com esses dados apresentados possamos demonstrar que a pratica dessas artes são de uma grande importancia para um desenvolvimento melhor por parte dos praticantes enfatizando que uma arte que leva ao bem estar completo dos seus alvos.
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6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALMEIDA, Ruyter da Costa . A Influência d o Karatê no desenvolvimento motrício em crianças. Revista Eletrônica de Educação Física, edição 2006I. Disponível em: Acesso em: 11 abr. 2010. 
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BETTI, Mauro; ZULIANI, Luiz Roberto.Educação Física Escolar: um a proposta de diretrizes pedagógicas. Revista Mackenzie de Edu cação Física e Esporte, I(I): 73 - 81, São Paulo: 2002. 
CAZETTO, F. F. A influência do esporte espetáculo sobre o modelo de competição dos mais jovens no Judô. 2009. 210 f. (Dissertação) – Faculdade de educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2009. 
 Del V ECCHIO, F.B .; FRANCHINI, E. Lu tas, artes marciais e esportes de combate: possibilidades, experiências e abordagens no currículo em educação física. In: SOUZA NETO, S.; HUNGER, D. (Orgs.). Formação profissional em educação física: estudos e pesquisas. Rio Claro: Biblioética, 2006. p.99-109. 
FERREIRA, Heraldo Simões; As Lutas na Educação Física Escolar. Fortaleza: Revista de Educação Física, n.135, nov. de 2006, p.36 -44. SILVA, José Milton Ferreira da. A Linguagem do Corpo n a Capoeira. Rio d e janeiro: Sprint, 2003.
http://cbw.org.br/modalidades/historia-da-luta-olimpica/
https://www.olympicchannel.com/pt/playback/novo-esporte-nas-olimpiadas-2020-karate/
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