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RESUMO_DIREITO_PENAL_

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– Vias de Fato. 
DIREITO PENAL III Resumo
 
Art. 14 – Diz-se o crime... 
Art. 121 – Homicídio Simples.... Até Art. 128 – Não se pune aborto praticado pelo 
médico. 
Início da Vida Morte 
 
 Aborto Infanticídio Homicídio 
 
 
Vida Intra-Uterina Vida Extra-Uterina 
 
 Estado Puerperal 
Vida Intra-Uterina 
 Fecundação – Esperma entra no óvulo (Rogério Greco; Demanto). 
 Nidação – Fixação do óvulo no útero, e ocorre de 7 a 14 dias após a 
fecundação (Bittencourt; Damásio de Jesus; Hungria). 
 
Infanticídio – Mãe mata o próprio filho, após o parto, sob estado puerperal. 
*Se houver f alta de qualquer um dos 3 elementos haverá um homicídio e não um infanticídio. 
 
Art. 121 CAPUT – Homicídio Simples – Pena de 6 a 20 anos. 
*O Homicídio simples pode ser considerado crime hediondo, desde que praticado por 
grupo de extermínio, mesmo que por uma só pessoa. (Lei 8072/90). 
 
§ 1º - Homicídio Privilegiado (Relevante valor social ou moral – Ex: Eutanásia {Matar 
uma pessoa que esta sofrendo e pede pra morrer}) - Pena reduzida 1/6 a 1/3. 
“Animus Necandi” (Vontade de matar) – Para haver homicídio, é necessário haver 
vontade de matar. 
 
§ 2º - Homicídio Qualificado (Consequência Jurídica maior; Crimes mais Graves, 
Hediondos – Lei 8072/90). Pena 12 a 30 anos. 
*O Crime pode ser Privilegiado + Qualificado, mas NÃO será hediondo (Art. 75 CP). 
*O Máximo da pena por crime no Brasil é 30 anos. 
 
§ 3º - Homicídio Culposo – Sem intenção de matar. 
≠ do Art. 302 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), que é uma Legislação Especial. 
 
§ 4º - Aumento da Pena 
 
§ 5º - Perdão Judicial – Há denúncia, o réu é condenado, somente não cumprirá a 
pena. 
 
 Eutanásia Ativa – Praticar um ato lesivo, dentro de certas circunstâncias e 
condições, que conduz à m orte desejada pelo próprio paciente terminal (Ex: 
Injeção Letal); Eutanásia significa “Morte sem grandes sofrimentos”. 
Ortotanásia (ou Eutanásia Passiva) – Caract eriza-se pela limitação ou 
suspensão do esforço terapêutico, ou seja, do tratamento ou dos 
procedimentos q ue estão prolongando a vida de doentes terminais, sem 
chance de cura (Ex: desligamento de aparelhos hospit alares); Ortotanásia 
significa “Morte no tempo certo”. 
 
Infrações Penais (Atividades Ilícitas) 
 
o Contravenções Penais – Penas de prisão simples (Lei de contravenções 
Penais). 
o Crimes – Detenção e Reclusão. 
 Detenção - Corresponde a regimes de semi-liberdade onde os crimes 
são mais brandos e o preso aguarda uma possibilidade de sa ída breve 
(Prisão temporária, preventiva e etc). 
 Reclusão 
 Crimes Hediondos – Mais Graves (Lei 8072/90); 
 Crimes “Normais” 
 Crimes de Menor Potencial Ofensivo – Menos Graves (Lei 9099). 
 
 Art. 121, § 2º, I II do CP – Homicídio Qualificado (T ortura é um meio para 
matar, há vontade de matar); 
 Lei 9455/97 – Lei de tortura (Apenas torturar, não há vontade de matar, a 
Tortura é um fim). 
 
Art. 122 – Induzimento, Instigação ou Auxílio ao Suicídio. 
o Induzimento – Criar a idéia na cabeça da vítima, onde não havia nenhuma 
vontade de se matar; 
o Instigação – A vítima já tem a idéia, o terceiro somente encoraja, apóia a 
vítima; 
o Auxílio – O terceiro ajuda a vítima com meios materiais, com recursos. 
*Não se pune a auto -lesão, exceto se foi provocada para fraudar seguro, pois ai passa 
a ser estelionato.
Quando um t erceiro participa diretamente no suicídio, ele comete um homicídio (Ex: chuta o banco de alguém que esta prestes a ser enforcar) 
 
Art. 123 – Infanticídio 
Se a mãe, após o parto, sob estado puerperal, matar uma criança no berçário, ciente 
de q ue esta matando seu próprio f ilho, ela comete um infanticídio; E se houver ajuda de um terceiro (Ex: Enfermeira), este terceiro também comete Infanticídio. 
Ar t. 30 – Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, 
salvo quando Elementares do Crime. 
*1. Que é da natu reza do elemento ou que serve de elemento: Molécula elementar. 2. Relativo ou pertencente às primeiras noções de uma arte ou d e uma ciência; rudimentar, simples: Gramática 
elementar. 3. Principal, fundamental. 
 
Art. 124 ( Auto-Aborto) – Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento. 
Exceção da Teoria Monista – Um terceiro que provoca um aborto sem (Art. 125) ou com (Art. 126) o consentimento da gestante, responde por um crime diferente do crime 
praticado pela gestante (Art. 124). 
Art. 125 e 126 – Aborto provocado por terceiro. 
Art. 127 – Aumento de pena. 
Art. 128 – Não se pune (≠ não é crime) o aborto praticado pelo médico. 
I – Se não há outro meio de salvar a vida da gestante (Aborto Sentimental); 
II – Se a g ravidez resulta de estupro, e o aborto é procedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal. 
 Aborto Eugênico – Provocar abort o em fetos que irão nascer com algum 
problema, para purificação da raça (Raça Ariana). 
 
Art. 129 – Lesões Corporais (Simples ou Leve) – Não há “Animus Mecandi”. 
Art. 129, § 1º - Lesão Corporal de Natureza Grave. 
III – Debilidade permanente dos: 
Membros: Cabeça, Tronco, Pernas... 
Sentidos: Olfato, Tato, Paladar, Audição e Visão. 
Funções: Respiratória, Sanguínea... 
IV – Aceleração do Parto – Antecipar. 
 
Art. 129, § 2º - Lesão Corporal de Natureza Gravíssima. 
II – Enfermidade Incurável – Exceto a AIDS. 
III – Perda ou Inutilização dos: 
Membros: Cabeça, Tronco, Pernas... 
Sentidos: Olfato, Tato, Paladar, Audição e Visão
Funções: Respiratória, Sanguínea... 
{Ex: O sentido visão, se uma pess oa perde o olho, ela f ica debilidade, po is ainda tem outro olho 
e conseguirá enxerg ar, então o crim e será de natur eza grave (§ 1º), o m esm o já NÃO acontece 
com os Membros, pois são individuais (Se uma pessoa perde um a perna, perde um m embro), 
então o crime será de natureza gravíss ima (§ 2º)}. 
IV – Deformidade permanente – Deformidade estética (Dano moral na esfera Cível). 
V – Aborto 
 
Art. 129, § 3º - Lesão corporal seguida de morte. 
Preterdolo – Quando há dolo + culpa no mesmo crime. 
O agente cometeu o crime de lesão Dolosamente, mas se a vítima morre devido à lesão, o resultado foi Culposo, pois o agente não quis matar (No passado houve dolo). 
≠ Leis de Contravenções Penais (3.688 / 41) – Vias de Fato. 
Art. 21 da Lei – Praticar vias de fato contra alguém. 
Não há lesão (Ex: empurra uma pessoa que não se machuca). 
 
Art. 129, § 5º - Substituição da pena, somente lesões leves. 
II – Pessoa bate a apanha ao mesmo tempo ≠ Rixa. 
 
Art. 129, § 6º - Lesão Corporal Culposa (Não teve o dever de cuidado). 
Negligência, Imprudência ou Imperícia. 
 
Art. 129, § 9º - Lesão corporal com violência domiciliar (Lei 11.340 – Lei Maria da Penha). 
 
Art. 129, § 10º - Aumenta-se a pena de lesões cometidas contra pessoas próximas. 
Art. 129, § 11º - Aumenta-se a pena de lesões cometidas contra pessoas portadoras 
de deficiências. 
 
*Medidas Protetivas – O juiz pode mandar sair da casa à parte agressora, e se houver um menor já determinará a pensão a ser paga. 
 
Art. 130 – Perigo de contágio venéreo (Ação Pública Condicionada) 
O crime vai se consumar mesmo que a vítima não se contamine; 
*Se o agente expuser a vítima à doença, mas a vítima já estava contaminada coma mesma doença, o crime é impossível, exceto se agravar a doença da vítima. 
* a AIDS não é considera doença venérea.
Art. 131 – Perigo de Contágio de moléstia grave (Exs: febre am arela, peste, varíola). 
Não importa a forma de contágio; 
O Agente tem que saber que esta com a doença. 
O crime vai se consumar mesmo que a vítima não se contamine; 
*Se o agente expuser a vítima à doença, mas a vítima já estava contaminada com a 
mesma doença, o crime é impossível, exceto se agravar a doença da vítima. 
* a AIDS não é considera doença venérea. 
 
Art. 132 – Perigo para vida ou saúde de outrem (Perigo direto e iminente). 
Colocar a vida de uma pessoa em risco, mas sem o crime acontecer. 
Pena - ...Se não constitui crime mais grave (Subsidiário); Situação de risco para a pessoa mais que não seja consumado um crime mais grave, um resultado mais grave. 
 
Art. 133 – Abandono de Incapaz. 
Art. 134 – Exposição ou abandono de recém nascido. 
 
Art. 135 – Omissão de socorro (Dever de au xílio mút uo as pessoas que precisam de 
socorro) – Ação pública incondicionada. 
*Obrigação de ajudar quem necessita de socorro (Ex: ferido, machucado), mas sem 
colocar sua própria vida em risco, exceto q uem t enha obrigação legal de prestar 
socorro (Ex: bombeiros, policiais). 
*Somente haverá omissão de socorro quando a pessoa tem condições de ajudar e não 
ajuda, mas sempre será obrigatório que a pessoa ligue a autoridade competente (Ex: bombeiros, policiais). 
*Se houver várias pessoas que podem prestar socorro e nenhuma presta, todas 
respondem por omissão de socorro, mas se uma já esta ajudando as outras não serão 
obrigadas a ajudar. 
*Se a vítima recusar a receber ajuda, mesmo assim é obrigatório a pessoa prestar ou chamar socorro (vida – direito indisponível). 
 
Art. 136 – Maus Tratos (Somente acontece nos casos de educação, ensino, 
tratamento ou custódia). 
Crime Próprio – Somente pode ser praticado por q uem tenha responsabilidades sobre outra pessoa, e somente pode acontecer sobre a pessoa a quem tenha outro como seu responsável. 
Art. 137 – Rixa (Não há como individualizar a conduta de cada pessoa, exige no 
mínimo 3 pessoas em luta corporal) – Confusão g eneralizada, não da para saber 
quem bateu e quem apanhou. 
*O Crime de rixa existe para evitar impunidades. 
*O cr ime e a conduta q ue puder ser individualizada responderá por lesão, e os demais 
por rixa. 
 Pré-Ordenada (Ex Propósito) – Marcada com antecedência; Programada. 
 Não-Ordenada (Ex Improviso) – Ocorre por acaso, sem antecedência. 
*Tentativa de Rixa – Por ocorrer antes da consumação do crime nos casos de rixas pré ordenadas. 
Ação Penal 
 
Iniciativa 
Pública (Estado) Art. 100 CP – Denúncia. 
○Incondicionada – Não depende de Condição; Crimes mais Graves. 
○Condicionada – Depende de Representação da Vítima ou Requisição do 
Ministro justiça. 
*A lei ira d izer quais os casos depende de representação ou de requisição do ministro da justiça. 
 
Privada (Particular) – Depende de Queixa. 
○Exclusiva – Depende de “Queixa”. 
○Personalíssima (Art. 236 CP)– “Depende de Queixa do Contratante 
Enganado” (Somente queixa do ofendido). 
○Subsidiária da Pública – Inércia do Promotor; Vem da Pública. 
 
*Quando se fala só Pública é Pública Incondicionada. 
*Representação – Manifestação de Vontade (Ex: Represento Contra...). 
*Na Ação Incondicionada, quando acaba o prazo do promotor para dar I niciativa, a Vítima pode tomar a I niciativa, e oferecer Queixa, ent ão a Ação passa a ser Privada 
Subsidiária da Pública. 
*Prazo para oferecer a Queixa é de 6 meses. 
A representação pode ser exercida pessoalmente ou por procurador com poderes 
especiais. 
A forma pode ser escrita ou oral e será direcionada ao Juiz, Promotor ou Autoridade policial. 
Art. 102 – A representação será irretratável depois de oferecida a denúncia. 
 
Crimes Contra a Honra 
Honra Objetiva – Forma como a pessoa é vista pela sociedade onde vive (Imagem). 
Honra Subjetiva – Imagem que se t em de si mesmo ( Auto imagem); Íntimo; Só 
desrespeita ao próprio indivíduo e a sociedade não tem nada a ver. 
*A honra subjetiva pode ser violada mesmo que seja verdade. 
 
CALÚNI A (138) 
DIFAM AÇÃO (139) 
INJÚRIA (140) 
Honra 
Objetiva 
Objetiva 
Subjetiva 
Consumação 
Quando o 
conhecimento da 
ofensa chega a 3º 
Quando o 
conhecimento da 
ofensa chega a 3º 
Com o conhecim ento 
da vítima 
Exceção de 
Verdade 
Possível 
Possível, se 
funcionário Público 
Imposs ível 
Pena 
06M à 02A e m ulta 
03M à 01ª e m ulta 
01M à 06M e m ulta 
Exceção da Verdade – Se a pessoa provar q ue o q ue disse de out ra é verdade ela fica isenta de pena. 
*Na Injúria, não há exceção de verdade, porque não interesse se é verdade ou não, não se admite a prova. 
*Na Difamação a exceção da verdade somente existe contra servidores públicos no exercício de suas funções, porque o estado quer saber sobre seus funcionários. 
*Calúnia, Difamação e Injúria são competências do juizado especial, mas se houver 
crime de calúnia cumulado com algum outro crime e atingir a pena superior a 02 anos 
a competência passa a ser da justiça comum. 
 
 Calúnia (Art. 138) – Dizer que uma pessoa cometeu um crime; Não precisa de 
muitos detalhes, mas precisar ser um fato criminoso específico. 
 Difamação (Art. 139) – Dizer alguma coisa de outra pessoa que ofenda sua 
reputação; Não precisa de muitos detalhes, m as precisar ser um f ato ofensivo 
específico. 
 Injúria ( Art. 140) – Dizer algum defeito pessoal de alguém; Não precisa de um 
fato, e sim de uma qualidade negativa ofensiva a pessoa. 
o § 2º - Injúria Real (Vias de fato art. 21 da lei 3688). 
o § 3º - Injúria por preconceito, onde a vontade do ag ente é ofender 
(≠ crime de racismo, lei 9454).
Pode acontecer que uma mesma pessoa cometa vários crimes contra a honra, num 
mesmo (Concurso de crime) – Ex: Calúnia e difamação. 
*Os crimes contra a honra podem ser escritos, falados, por gestos, por símbolos, por agressões físicas, etc. 
o Tentativa dos crimes contra a honra – Depende do meio empregado para 
ofender (Ex: Escrito, é difícil haver tentativa). 
 
Art. 41 – Disposições Comuns (Aumento de pena) 
III – Meio que facilite a divulgação. 
*Lei de Imprensa (5250/62), a parte que se r efere aos crimes contra a honra desta lei foram declaradas inconstitucionais, utilizando então os crimes contra a honra do CP. 
 
Art. 42 – Exclusão do Crime 
I – Ofensa irrogada em juízo (Poder Judiciário). 
II – Critica literária não é considerado crime cont ra honra, exceto se estiver claro a intenção de ofender. 
 
Art. 143 – Retratação 
Querelado – Autor da ofensa (Réu). 
Querelante – Quem sofre a ofensa (Vítima). 
*Cabalmente – Ex: Publicar um artigo com pedido de desculpas a vítima. 
 
Art. 144 – A vítima pode pedir explicações em juízo, de uma f rase dita a ela e que deu 
a entender algum tipo de ofensa, e se o réu não quiser dar as explicações ou não 
satisfazerem o juiz, ele (réu) responderá pela ofensa.
Art. 145 ( Calúnia, Difamação e Injúria) – Ação penal Privada, que se dá atr avés de queixa-crime, salvo quando usado de violência para ofender alguém (Art. 140 – Injúria real). 
Parágrafo Único – Ação Penal Pública Condicionada, que se dá através dá r equisição do Ministro da Justiça. (Súmula 714 do STF). 
*A Ação Penal Pública (Condicionada e Incondicionada) tem q ue haver denúncia do MP, mesmoa condicionada depois da representação necessita da denúncia do MP. 
Prazos do MP para Oferecer Denúncia 
Crimes Comuns – 15 dias 
Crimes Eleitorais – 10 Dias 
Crimes de Imprensa – 10 dias 
Crimes Falimentares – 2 ou 5 dias 
Crimes contra a economia popular – 2 dias 
Crimes contra abuso de autoridade – 48 horas 
Tóxicos – 3 dias 
 
LIBERDADE 
Art. 146 – Constrangimento Ilegal 
Crime Subsidiário – Só existe na ausência da outro crime; Se for meio para prática de outro crime, este deixará de existir. 
Só haverá constrangimento ilegal quando o ato não configurar outro crime. 
*Constranger – Dificultar, limitar. 
Armas Próprias 
Armas Impróprias 
Construídas para fins de ataque ou 
defesa; 
Arma Branca – Faca. 
Arma de Fogo – Onde há uma explosão. 
Não foram usadas para fins de ataque ou defesa, mas podem ser usadas para praticar crimes – ex: Tesoura. 
 
Art. 149 – Redução a condição análoga à de escravo 
Diminuir alguém ao mesmo estado de um escravo (Coisa); Retirar tudo de um ser 
humano. 
*Ação penal pública incondicionada; *Competência da justiça federal; 
*Todas as condutas do artigo, deve haver animus (vontade) do agente de r eter o 
trabalhador no local de trabalho. 
 
Art. 150 – Violação de Domicílio 
Art. 5º, XI da CF – A inviolabilidade de domicílio, não pode ocultar crimes. 
*Basta entrar na casa, não precisa fazer nada. 
*Casa – Barraca, caverna, debaixo de viaduto, um quarto de hotel alugado, escritório. 
*Dia – Art. 172 CPC, 6 ás 20 horas. 
§ 4º - Se quem invadir uma casa for uma autoridade, não haverá invasão de domicílio e sim abuso de autoridade.
Art. 163 – Dano 
Danificar, estragar as coisas dos outros. 
Destruir – A coisa desaparece, some; 
Deteriorar – A coisa apenas estraga, diminuindo ou perdendo seu valor de mercado; 
Inutilizar – A coisa não presta mais para a função a qual ela se destinava. 
*O dano qualificado não é competência do juizado especial; 
*O crime de dano não admite modalidade culposa, somente dolosa; 
III – Ex: preso que quebra a cela para fugir; 
IV – Motivo egoístico (Ex: estragar a coisa de outra pessoa para proveito de quem pratica o crime). 
 
Art. 167 – Ação Penal 
Nos casos do art. 163 “Caput”, e do inciso IV de seu parágr afo e do art. 164 somente se procede mediante queixa-crime (Ação Penal Privada). 
 
Art. 168 – Apropriação Indébito 
A posse do agente no primeiro momento é lícita (Ex: Empresta alguma coisa a alguém 
e após o uso esta pessoa não quer devolver a coisa). 
Consumação – Quando o agente resolve não devolver a coisa. 
*Como a pena mínima é de 1 ano cabe Suspensão Condicional do Processo previstos 
no art. 89 da lei 9099, mas a competência deste crime não é do juizado especial. 
 
Art. 181 á 183 – Disposições Gerais 
Art. 181 – É isento de pena quem comete crimes contra o patrimônio (todos os crimes contra o patrimônio) em prejuízo: 
I – Do cônjuge, na constância da sociedade conjugal; 
II – De ascendente ou descendente, por parentesco cível ou natural; 
 
Art.182 – As pessoas do art. 182 não são isentas de pena, mas para isso é preciso 
representação da vítima. 
 
Art. 183 – Se f or um crime de roubo ou extorsão não se aplica os arts. 181 e 182, pois 
existe violência ou grave ameaça; 
Ou ao estranho que participa do crime; 
Ou se o crime é praticado contra pessoa maior de 60 anos.

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