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* Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Centro Universitário Estácio SC Curso de Enfermagem Ensino Clinico Teórico IV Cuidados de enfermagem ao paciente com problemas renais Prof.ª Msc. Maristela Azevedo Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * O RIM: “o que é um ser humano além de uma máquina engenhosa feita para transformar, com infinita habilidade, o vinho tinto de Xerez em urina?” in Sete Contos góticos de Isak Diensen. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Rins humanos servem para converter mais de 1.700 L de sangue por dia em cerca de um litro de concentrado altamente especializado chamado urina. (Porto, 2009) . SISTEMA EXCRETOR Funções dos rins: Regulação da composição iônica do sangue Manutenção da osmolaridade do sangue Regulação do volume sanguíneo Regulação da pressão arterial Regulação do pH do sangue Liberação de hormônios Regulação do nível de glicose no sangue Excreção de resíduos e substancias estranhas. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * (Porto, 2009) . SISTEMA EXCRETOR Rim é formado de tecido conjuntivo O néfron é uma longa estrutura tubular que possui, em uma das extremidades, uma expansão em forma de taça, denominada cápsula de Bowman milhares de unidades filtradoras = néfrons, conecta com o túbulo contorcido proximal, que continua pela alça de Henle E pelo túbulo contorcido distal que desemboca em um tubo coletor. São responsáveis pela filtração do sangue e remoção das excretas. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * (Porto, 2009) . COMO FUNCIONA O RIM O sangue chega no Rim pela artéria renal A artéria renal se ramifica no interior do rim formando milhares de arteríolas aferentes Cada uma se ramifica dentro da cápsula de Bowman do néfron Tem força suficiente para que parte do plasma passe para a cápsula de Bowman constituindo o filtrado glomerular Formando um enovelado de capilares denominado glomérulo O sangue arterial é conduzido sob alta pressão nos capilares do glomérulo (70-80 mmHg) O filtrado glomerular passa para o túbulo contorcido proximal onde ocorre a reabsorção ativa do sódio. A saída do sódio provoca remoção do cloro fazendo com que a concentração do líquido dentro desse tubo fique menor (hipotônico) do que do plasma dos capilares que o envolvem Com isso, quando o líquido percorre o ramo descendente da alça de Henle, há passagem de água por osmose do líquido tubular (hipotônico) para os capilares sanguíneos (hipertônicos) – ao que chamamos reabsorção Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * (Porto, 2009) . COMO FUNCIONA O RIM O sangue chega no Rim pela artéria renal O ramo eferente percorre regiões do rim com gradientes (taxa de variação da função) crescentes de concentração. Perde mais água para os tecidos, de forma que, na curvatura da alça de Henle, a concentração do líquido tubular é alta. Na alça ocorre a remoção de sódio, ficando o líquido tubular hipotônico. O líquido muito concentrado passa a percorrer o ramo ascendente da alça de Henle Ao sair do néfron, a urina entra nos dutos coletores, onde ocorre a reabsorção final de água Quando o sangue passa pelo túbulo contorcido distal ocorre reabsorção da agua por osmose para os capilares sanguíneos. A urina vai para a bexiga para ser eliminada Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Nefrite (glomerulonefrite) é um termo usado para descrever enfermidades renais, nas quais a parte filtrante do rim (glomérulo) está inflamada. ITE= inflamação. Marcada por intensa resposta inflamatória, caracterizada por edema intersticial, graus variados de lesão tubular e infiltração de células mononucleares, produzindo súbito declínio das funções renais. Pode ser causada por: drogas, infecções, desordens imunológicas, idiopáticas. Nefrose, é um termo usado para descrever uma condição na qual existe grande perda de proteína na urina, habitualmente em associação com níveis reduzidos de proteína no sangue. OSE= Degeneração Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * * OBS : É FREQUENTE A ASSOCIAÇÃO DESTAS 2 SÍNDROMES ! GLOMERULOPATIAS : DOENÇAS QUE AFETAM AS FUNÇÕES DO GLOMÉRULO RENAL Ocorrendo perda abrupta da superfície de filtração → redução da excreção de líquidos, pequenos solutos, eletrólitos → SÍNDROME NEFRÍTICA Ocorrendo aumento difuso da permeabilidade do capilar glomerular à passagem de proteínas → proteinúria maciça → ou de células sanguíneas (hematúria) → SÍNDROME NEFRÓTICA Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Doenças glomerulares Fonte: adaptado de Robbins & Contran, 2005, p.1010 Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * GLOMERULONEFRITE Inflamação do glomérulo com perda abrupta da superfície de filtração → redução da excreção de líquidos, pequenos solutos, eletrólitos Aguda Rapidamente progressiva Crônica a) Pós estreptocócica: lesões provocadas por imunocoplexos ou lesões provocadas por células (T) b) Pós infecciosa não estreptocócica c) Por IgA Sinais e sintomas Hematúria, edema (tropismo- periocular), clerence de creatinina diminuída (120-140mL/min), proteinuria subnefrotica, ureia aumentada (Crianças 1,8 - 6,4mmol/l; Adultos 2,5 - 6,4mmol/l, > de 60 anos de 2,9 - 7,5 mmol/l), cultura e ASLO positivos, oligúria,anúria. classificacao Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Patogênese da lesão glomerular Por anticorpos reagindo dentro do glomérulo com antígenos glomerulares insolúveis fixos (intrínseco) ou plantados dentro dos glomérulos (chegam pela corrente sanguínea). lesão resultante de deposição de complexos antígeno-anticorpo circulantes no glomérulo. Na nefrite por imunocomplexo circulante ocorre o aprisionamento de complexos antígenos dentro dos glomérulos. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Inflamação do glomérulo Sinais e sintomas Proteinúria (superior a 3,5 g∕24 h) + hipoalbuminemia (albumina sérica inferior a 3,5 g/dL + edema. Hiperlipidemia, Hipercoagubilidade (trombose venosa), a proteinuria (ocorre pela alteração da membrana basal do glomérulo). Classificação Elevação exagerada da permeabilidade dos glomérulos Secundaria: Diabete mellitus, LES, Amiloidose, Pre-eclampias, HIV, Doenças parasitarias, Hepatite viral, Vasculites, Neoplasias, Drogas Primaria: Lesões mínimas, glomeruloesclerose, segmentar focal, Nefropatia membranosa, Glomerulonefrite membranoproliferativa, Nefrites Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Na síndrome nefrotica - aumento difuso da permeabilidade do capilar glomerular à passagem de proteínas → proteinúria maciça → ou de células sanguíneas (hematúria) Desarranjo na parede capilar dos glomérulos A parede do capilar e seu endotélio agem como barreira ...por onde passa o filtrado glomerular...a permeabilidade aumentada resulta em escape do plasma para o filtrado = proteinúria maciça. Proteinúria Edema (perda da pressão osmótica e retenção do sódio) Síntese aumentada de lipoproteína no fígado, transporte anormal de partículas lipídicas circulantes e catabolismo diminuído Os lipídios aparecem na urina porque as moléculas extravasam pela parede do capilar glomerular Pacientes vulneráveis a infecção (estafilococos e pneumococos) pela perda da imunoglobulina e complemento na urina são frequentes devido a perda de fatores anticoagulantescomo antitrombina III Hipoalbuminemia Hiperlipidemia Complicações trombóticas e tromboembólicas Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * INSUFICIENCIA RENAL AGUDA Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Complicações Causas IRA- é a perda rápida da função renal devido a dano aos rins, resultando em retenção de produtos de degradação nitrogenados Choque circulatório; Sepse (infecção generalizada); Desidratação; Queimaduras extensas; Excesso de diuréticos; Obstrução renal; Insuficiência cardíaca grave; Glomerulonefrite aguda (inflamação nas unidades filtrantes do rim, chamadas glomérulos). Classificação Pré-renal: causada por hipoperfusao - Sede, hipotensão ortostática, Redução de pressão venosa jugular,Sinais de desidratação. Renal: causada por isquemias ou nefrotoxicoses - oligúria e anuria. Pós renal: causada pela obstrução renal - elevação da ureia e creatinina. Infecções, anemias, sangramento gastrointestinal, AVE, complicações cardiovasculares, diurese vigorosa, hipovolemia, hipercalemia, acidose metabólica. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Em 85 a 90% dos casos de IRA a causa é isquêmica ou nefrotóxica. Não costuma responder bem a reposição volêmica. Estudos randomizados mostraram que o uso de nifedipina é benéfico nestes casos quando o paciente precisa receber contraste radiológico. Recomenda-se o cuidado com o uso de drogas nefrotóxicas (anfotricina-B,cisplatina). Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Nas fases iniciais tem se usado doses baixas de dopamina (produz vasodilatação renal e diminui a resistência intra-renal). Pode-se usar associado furosemida, que deve ser suspensa caso não surgir o efeito diurético. Redução do volume hídrico pode ser indicado nos pacientes oligúricos ou anúricos. A hemodiálise profilática precoce continua no entanto representando uma alternativa eficaz e freqüentemente utilizada. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * É indicativo de diálise quando surge: - Débito urinário < que 200 mL em 12 horas; Potássio sérico > 6,6 mEqL; Acidose grave: pH < 7,0; Uréia sérica: > 80-100 mgdL(100 a 150); Encefalopatia atribuída à uremia; Miopatias ou neuropatias atribuída à uremia; Pericardite atribuída à uremia; Alterações severas no sódio sérico (> 155 mEqL ou < 120 mEqL; IRA causada por toxinas ou drogas dialisáveis. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * INSUFICIENCIA RENAL CRÔNICA Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * IRA Fraqueza, adinamia e fadiga fácil (correlacionado com o grau de anemia). Queixa de prurido, edema e pele facilmente escoriável, anorexia, náuseas, vomito, que se agravam conforme azotemia. Dispneia progressiva, dor retroesternal, noctúria, dor, dormência e caibras nas pernas, impotência e perda da libido, irritabilidade e incapacidade de concentração. Sinais: aparência debilitada, palidez, equimoses, edema. Hálito com odor de urina (urêmico), presença de cardiomegalia, sonolência ou estupor. Asterixis, mioclonia, neuropatia periférica. INSUFICIENCIA RENAL CRONICA- perda da função dos rins de forma progressiva e irreversível. Sinais e sintomas Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * INSUFICIENCIA RENAL CRONICA – clearence de creatinina: 120-140mL/min Estágios a) Estagio I: Pacientes com clearance de creatinina maiores que 90 ml/min, com diabetes, hipertensão, rins policísticos. b) Estagio II: Pacientes com clearance de creatinina entre 60 e 89 ml/min, conhecida como fase de pré-insuficiência renal. c) Estagio III: Pacientes com clearance de creatinina entre 30 e 59 ml/min. O rim já tem reduzida a sua capacidade de produzir a eritropoietina pela medula óssea, levando o paciente a apresentar anemia progressiva. Os pacientes insuficientes renais apresentam uma doença chamada osteodistrofia renal, que ocorre pela elevação do PTH e pela queda na produção de vitamina D, hormônios que controlam a quantidade de cálcio nos ossos e no sangue. O resultado final é uma desmineralização dos ossos, que começam a ficar fracos e doentes. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * INSUFICIENCIA RENAL CRONICA Estágios d) Estagio IV: Pacientes com clearance de creatinina entre 15 e 29 ml/min. Está é a fase pré-diálise. Acontecem os primeiros sintomas e as análises laboratoriais evidenciam várias alterações. O paciente apresenta níveis elevados de fósforo e PTH, anemia, acidose, Hipercalemia, emagrecimento e sinais de desnutrição, piora da hipertensão, enfraquecimento ósseo, aumento do risco de doenças cardíacas, diminuição da libido, diminuição do apetite, cansaço, edema nos MMII etc. e) Estagio V: Pacientes com clearance de creatinina menor que 15 ml/min. Surgem sintomas de uremia, redução do volume urinário, edema importante, arritmias cardíacas, náusea e vômitos. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Tratamento Causas INSUFICIENCIA RENAL CRONICA Hipertensão arterial, diabete, doença policística renal, cálculos urinários, glomerulonefrite, infecções urinarias de repetição, cálculos urinários de repetição, mieloma múltiplos, LES, abuso de anti-inflamatórios, gota grave e amiloidose. Não há cura para a insuficiência renal crônica, O objetivo do tratamento da IRC é impedir o avanço da doença ou, na pior das hipóteses, desacelerar a taxa de perda da função renal. Evitar as complicações da IRC. Uso de medicamentos para controle da anemia, alterações dos eletrólitos, do metabolismo do osso, os edemas, etc. Nos estágios finais da doença, quando o rim já não mais funciona, o tratamento indicado é a hemodiálise, a diálise peritonial ou o transplante renal. Controle da proteinúria/albumina (3,5 a 4,5g/dl), níveis de ureia(20-40mg/dL), creatinina (0,6 a 1,3 mg/dl), acido úrico (3,5 e 7,2 mg/dL), bicarbonato (13,4, 22-26 mmol/L), Na (138-142mEq/l), K (3,5 a 5 mmol/L), Cl (100 - 108mEq/litro), Ca (9 - 10.5 mg/dL ou 2.2 - 2.6 mmol/L) . Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Cistite e uretrite Cistite é a inflamação na BEXIGA. Uretrite é a inflamação na URETRA. E de ocorrência comum, com elevada incidência entre as mulheres (no homem após os 50 anos). Sinais e sintomas: polaciúria, disúria, urgência e piúria. Desconforto e sensação dolorosa na região supra pubica. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Irritação da parede vesical Concentração espasmódica da bexiga Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm Desejo de urinar acompanhado da mesma dor quando o órgão estiver vazio ou imediatamente após a micção = estranguria Urina turva, com odor desagradável, são encontrados no exame do sedimento urinário, piocitos, hemácias, células epiteliais. Na uretrite aguda, pode ser encontrado queimor intenso ou dor durante a micção. Leucorreia entre as micções. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * lesões Fibróticas provocadas pela infiltração inflamatória Redução do tecido renal funcionante Polaciúria, dor lombar, fraqueza geral, HAS, urina com presença de piocitos, bactérias e proteínas em pequena quantidade Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Fatores predisponentes Obstipação crônica Baixa ingesta hídrica Vida sexual ativa Hipoestrogenismo Retardar demasiadamente a micção Distopias genitais (cistocele, enterocele...) Bexiga neurogênica Litíase Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.MágadaTessmann Schwalm * Tratamento Antibioticoterapia (dose única, 3 – 7 dias) Sulfametoxazol + Trimetropin (400+80 mg, 14dias; 800+160 mg, 7 dias) Norfloxacina 400 mg 12/12 h, 7 dias Ciprofloxacina 250 mg 12/12h, 7 dias Levofloxacina 250 mg 1x/dia, por 7 dias Gatifloxacina 400 mg, dose única Amoxacilina + Ac. Clavulanico 500+125 mg, 8/8h, 3 dias Nitrofurantoína 100 mg 6/6h, 7 dias Ampicilina 500 mg 6/6h, 7 dias Fosfomicina trimetamina 3g, dose única. Antiespasmódicos / Analgésicos / AINH Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Síndrome uretral aguda Quando as mulheres apresentam disúria, polaciúria e leucocituria embora a colonização de bactérias na urina seja não-significante. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prostatite Caracterizada por dor na região sacra e perineal que são acompanhadas de desconforto retal e testicular. Pode surgir piuria e hematúria. A prostatite bacteriana aguda provoca febre alta, calafrios, disúria e polaciúria. Dor intensa ao toque retal. A prostatite bacteriana crônica pode ser assintomática. Deve ser comprovada em duas culturas consecutivas do mesmo MO acima de 100 colônias mL de urina. Uretrite é mais frequente em gestantes, crianças com refluxo vesiculoretral ou alterações de Trato GI e idosos. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Pielonefrite E um transtorno renal que afeta os túbulos, interstício e pelve renal. E uma das doenças mais comuns do rim. A pielonefrite pode ser aguda ou crônica, Os agentes etiológicos dominantes são: bacilos gram-negativos, Escherichia coli, Proteus, Klebsiella e Enterobacter, Streptococcus faecalis, estafilococos. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Patogenese Vias pelas quais as bactérias atingem os rins Corrente sanguínea = infecção hematogenica Sistema urinário inferior = infecção ascendente Colonização da uretra distal e introito, Da uretra para bexiga, Multiplicação da bexiga= estase urinaria, Refluxo vesico uretral, Refluxo intra-renal. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Pielonefrite aguda Indica infecção bacteriana do trato urinário alto (rins e pelve renal) ocasionando uma síndrome clinica caracterizado por febre alta com aparecimento súbito, calafrios e dor no flanco. Geralmente e unilateral. Causas: obstrução urinaria, presença de cálculos, hipertrofia prostática, obstrução ureteral em gestantes ou mal formações que predisponha a infecção. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Pielonefrite aguda Nas mulheres e comum na primeira infância, A Escherichia colli esta presente em 75% dos casos, Sinais e sintomas: febre súbita, calafrios, náusea e vomito. Prostração, taquicardia, hipotensão arterial, dor em um ou nos dois flancos com irradiação para fossa ilíaca e região supra púbica. Pode ocorrer disúria, polaciúria, urgência urinaria, urina turva, dor e contração do musculo do ângulo costo vertebral e região lombar. Presença de piocitos, cilindros leucocitários e bactérias. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Infiltrado neutrofilico limitado ao tecido intersticial Reação envolve túbulos e produz um abcesso com a destruição dos túbulos Os lumens tubulares apresentam uma via rápida de extensão da infecção, grandes massas de neutrófilos intraluminais se estendem para os túbulos coletores. Destruição dos glomérulos Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Três complicações da pielonefrite aguda: Necrose de papila- diabéticos Pionefrose - obstrução total por falta de drenagem do exsudato supurativo Abscesso perinefretico: infiltração supurativa através da capsula renal para o tecido perinefretico. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Pielonefrite crônica E o transtorno renal tubulointersticial crônico em que inflamação tubulointersticial e cicatrização renal estão associadas ao envolvimento patológico dos cálices e da pelve. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Pielonefrite crônica Nefropatia de refluxo Pielonefrite obstrutiva crônica Sobreposição de infecção urinaria ao refluxo vesiculouretral congênito e refleuxo intra renal Inflamação e cicatrização renal leva a atrofia do parênquima renal Insuficiência renal cronica Infecções recorrentes sobrepostas as lesões osbtrutivas difusas ou localizadas Cicatrização e atrofia renal Insuficiência renal crônica Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Tratamento hospitalar Quinolonas Aminoglicosídeos Cefalosporinas de 2a. Ou 3a. Geração Ampicilina+Sulbactan Amoxacilina+Clavulanato Ampicilina + Aminoglicosídeo Tratamento cirúrgico: Obstrução do trato urinário, Pionefrose, Abscesso renal. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Urolitiase Homens são mais afetados do que mulheres, Predominância entre 20-30 anos, Predisposição familiar para formação de cálculos, Gota (doença reumatologica, inflamatória e metabólica que eleva acido úrico no sangue), cistinuria (excreção do aminoácido cistina pela urina) e hiperxaluria (superabsorcao intestinal) - doenças hereditárias caracterizadas por produção e excreção excessivos de substancias formadoras de cálculos. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Sinais e sintomas Dor, Hematuria, Náusea, Vomito, Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Tratamentos: Dialise peritoneal: filtra o sangue e remove fluidos excedentes usando um dos filtros naturais do próprio corpo, a membrana peritoneal, cavidade abdominal, contém estômago, baço, fígado e intestinos. Uma solução de Diálise Peritoneal (DP) é colocada no peritônio. A membrana peritoneal filtra os resíduos e fluidos de seu sangue para a solução. A solução que contém os resíduos é drenada de seu peritônio após várias horas e substituída por uma solução limpa. O enfermeiro especialista em nefrologia ira treinar o paciente/familiar para realizar a DP. O paciente deverá retornar à clinica pelo menos uma vez por mês , ou conforme solicitação do seu médico ou enfermeiro. Um pequeno tubo flexível chamado cateter é colocado através da parede abdominal para o interior da cavidade peritoneal. O cateter é colocado através de uma pequena intervenção cirúrgica ambulatorial. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Hemodiálise Hemodiálise é um procedimento através do qual uma máquina limpa e filtra o sangue, ou seja, faz parte do trabalho que o rim doente não pode fazer. O procedimento libera o corpo dos resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos. Também controla a pressão arterial e ajuda o corpo a manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, uréia e creatinina. As sessões de hemodiálise são realizadas geralmente em clínicas especializadas ou hospitais. Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Hemodiálise Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm * https://youtu.be/bONK8ixOgyg Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm Prof.Dra.Mágada Tessmann Schwalm
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