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RELATÓRIO NOÇOES DE CUSTO

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ESCOLA SUPERIOR DE CRICIÚMA - ESUCRI
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL
ROSANA DE ARAÚJO GONÇALVES
NOÇÕES DE CUSTOS
Criciúma - SC
2016
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ROSANA DE ARAÚJO GONÇALVES
NOÇÃO DE CUSTOS
Relatório do curso de graduação em engenharia civil, apresentado à Faculdade Escol superior de Criciúma, para a Prof.ª Mônica Elizabeth Daré.
Criciúma - SC
2016
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RESUMO
Noção de custos de um empreendimento com cálculos base, 
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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
32	CAPÍTULO 1	�
32.1	SEÇÃO SECUNDÁRIA	�
32.1.1	Seção Terciária	�
33	CAPÍTULO 2	�
34	CONCLUSÃO	�
	3REFERÊNCIAS	�
	3GLOSSÁRIO	�
	3APÊNDICE A	�
	3APÊNDICE B	�
	3ANEXO A	�
	3ANEXO B	�
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1 Introdução
(importante: somente a partir da introdução numera-se as páginas do trabalho. utiliza-se algarismos arábicos, sendo que, a contagem das páginas inicia na folha de rosto. Veja sobre paginação no site da Biblioteca Central http://www.pucrs.br/biblioteca/modelo.htm ).
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2. CUSTO ESTIMATIVO DE OBRA
Em uma obra, seja ela um grande empreendimento ou uma pequena residência, nas fases para estudo de viabilidade e anteprojeto, utiliza-se de indicadores de custo por metro quadrado da área construída para estimativa do valor geral a ser gasto com a obra. Ao multiplicar o parâmetro CUB (custo unitário básico) pela área a ser construída, tem-se noção do montante requerido. 
O CUB é definido na NBR 12721 em seu item 3.9 como sendo o custo por metro quadrado de construção do projeto-padrão, calculado de acordo com a metodologia estabelecida, pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil. O CUB (Custo Unitário Básico), aferido mensalmente pelos Sinduscons (Sindicatos da Indústria da Construção Civil) estaduais, refere-se ao custo dos projetos-padrão representativos. Neste caso de pesquisa, adotaremos o estado de Santa Cataria, para valores do CUB.
Ainda que o cálculo estimativo de custo seja para informar o valor aproximado para gasto em uma determinada obra, existem alguns itens que ficam exclusos deste custo unitário básico, sendo eles os seguintes itens: fundações especiais; elevadores; instalações de ar condicionado, calefação, telefone interno, fogões, aquecedores, playgrounds, de equipamento de garagem, etc.; obras complementares de terraplanagem, urbanização, recreação, ajardinamento, ligações de serviços públicos, etc.; despesas com instalação, funcionamento e regularização do condomínio além de outros serviços especiais; impostos e taxas; projeto, incluindo despesas com honorários profissionais e materiais de desenho, cópias, etc.; remuneração da construtora; remuneração do incorporador.
Para noção prévia do custo da obra, é necessário fazer uma estimativa, que é por natureza uma aproximação, uma maneira indireta de se orçar uma obra. Numa estimativa de custos não se orçam os serviços individualmente (concreto, fôrma, alvenaria); o que se faz é atrelar dados históricos a algum parâmetro relacionado com o projeto em questão (área construída, capacidade, número de assentos, extensão etc.).  Ao contrário, o orçamento se faz necessário um cálculo determinado, ou seja, medidas diretas de subconjuntos do produto final sutilizadas para determinação do custo provável de sua execução. 
Imagem 01 – Organograma de custo para obras
2.1 ORÇAMENTO ESTIMATIVO DE EMPREENDIEMNTO	
Como objeto de estudo para noção de custos, visando um orçamento estimativo, será utilizado como base de estudos o artigo “Torres com vista para o parque”, autoria de Aline Mariane, que expõe detalhadamente o empreendimento “Varandas Copacabana Residence”, localizado em frente ao parque Cascavel, na cidade de Goiânia. Entretanto, será considerado como base para os cálculos estimativos, o estado de santa Catarina, por meio de valores do CUB (custo unitário básico) estadual.
Para realização do orçamento estimativo, necessita primeiramente das informações básicas relacionadas ao tipo de empreendimento, listado na tabela a seguir.
Tabela 01 – Resumo da obra
	Tipo de imóvel:
	Empreendimento de alto padrão
	Nome:
	Varandas de Copacabana Residence
	Localização:
	Florianópolis, Santa Catarina ***
	Apresentação:
	Duas torres residenciais
	Nº de pavimentos:
	27 pavimentos-tipo, 1 mezanino, 1 térreo, 2 subsolos: Total de 31 pavimentos
	Área do terreno:
	4.638,03 m2
	Área total construída:
	39.794,57 m2
	Fundações:
	Estaca Hélice contínua
	Estrutura:
	Concreto armado
	Vedação:
	Concreto celular autoclave
	Início da obra:
	Janeiro de 2011
	Término da obra:
	Dezembro de 2013
	Revestimento externo:
	Revestimento cerâmico térmico
	*** Este empreendimento está localizado na cidade de goiás, utilizamos outra cidade/estado apenas para fins didáticos.
Para o orçamento estimativo deste empreendimento em questão, o primeiro passo é analisar a área construída que entrará no calculo, seguindo para a escolha do tipo de construção com base nos dados fornecidos pelo Sinduscon estadual, para assim então, efetuar o cálculo da área em função do custo unitário básico. 
Área total dos apartamentos: 9.252,36m2
Área total construída: 39.794,57m2
Área de garagens e outros: 15.271,11m2
Área total utilizada para calculo estimativo: 24.523,46m2
Com os dados do valor total construído extraiu-se o valor total dos apartamentos, deixando um restante de metro quadrado, sendo que o mesmo necessitou apenas 50% deste valor restante, considerando para este valor as garagens, subsolo, mezanino, corredor e outros.
2.1. Custo Médio (CUB/SC - março/2010)
O custo médio é realizado de forma simples, onde corresponde a média aritmética do custo unitário básico de todos os tipos de residência. Esse custo unitário não leva em consideração o número de pavimentos, o tipo de residência e o padrão de acabamento. Para o mês de março de 2010 o CUB médio sem desoneração, estava valendo R$ 985,95 com variação de 0,06%, como podemos observar na tabela abaixo.
À área estimada deste empreendimento foi de 24.523,47m2, multiplicando esta área total estimada pelo CUB (custo unitário básico) médio, no valor de R$ 985,95, obtemos o valor total estimado do empreendimento igual à R$ 24.178.915,25.
Tabela 02 – CUB (março/2010 – Santa Catarina)
Fonte: http://sinduscon-fpolis.org.br
2.1. Custo Médio (CUB/SC - março/2016)
O mesmo calculo da área total construída será utilizada para estipular o orçamento prévio em março de 2016, o que muda neste caso é o valor do CUB. 
À área estimada deste empreendimento como vimos anteriormente foi de 24.523,47m2, multiplicando esta área pelo CUB (custo unitário básico) médio de março de 2016, que está avaliado em R$ 1.561,56, conforme podemos observar na tabela abaixo, obtemos o valor total estimado do empreendimento igual à R$ 38.294.869,81.
 
Fonte: http://sinduscon-fpolis.org.br
2.1.2 Custo correspondente à tipologia (CUB/SC - março/2010)
Por meio de tabelas direcionadas, deve-se localizar o custo específico deste empreendimento. Para este caso, a resultante é o projeto padrão residencial (R), tipo multifamiliar, acima de 16 pavimentos (R-16) e padrão de acabamento alto, seguindo assim o custo unitário básico no valor R$ 1.121,30 por metro quadrado.
Tabela 02 – CUB (março/2010 – Santa Catarina)
Fonte: http://sinduscon-fpolis.org.br
Para o calculo final da estimativa do custo desta obra, deve-se então efetuar a multiplicação da área construída encontrada pelo custo unitário básico tipologia, encontrado, como segue:
Em resumo, em março de 2010 o valor do CUB tipologia estava em R$ 1.121,30, resultando em um valor total do empreendimento em R$ 27.498.166,91. É necessário ressaltar que este valor estimado não incluem os itens mencionados no início do capitulo, como taxas, elevadores, impostos e outros.
2.1.2 Custo correspondente à tipologia (CUB/SC - março/2016)
Como no item anterior o calculo é realizado da mesma forma,exceto pela tabela, que neste caso seja utilizado o CUB tipologia do mês de março do ano de 2016. Para este período notamos que o CUB tipologia estimado, no R-16 em alto padrão é de R$ 1.756,12, levando em consideração a à construída de 24.523,47m2, obtemos o valor estimado da obra em R$ 43.066.156,14.
Tabela 03 – CUB, sem desoneração (março/2016 – Santa Catarina)
 
Fonte: http://sinduscon-fpolis.org.br
É necessário ressaltar que este valor estimado encontrado pelo CUB tipologia não avalia, neste caso, o orçamento final estimado do empreendimento, sendo ainda necessário adicionar valores de impostos, taxas, serviços extras, projetos, impostos e outros.
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Exemplo:
Sobre mercado financeiro, Fortuna (1996, p. 15) considera:
O mercado financeiro permite que um agente econômico qualquer, sem perspectivas de aplicação, em algum empreendimento próprio, da poupança que é capaz de gerar, seja colocado em contato com outro, cujas perspectivas de investimento superam as respectivas disponibilidades de poupança.
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4 Conclusão
Onde se expõe o fechamento das idéias do estudo, são apresentados os resultados da pesquisa, e partindo da análise destes resultados, tiram-se as conclusões e se for necessário, as sugestões relativas ao estudo. 
Observação: É opcional a apresentação dos desdobramentos relativos à importância, síntese, projeção, repercussão, encaminhamento e outros.
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REFERÊNCIAS
ENGEL, J.; BLACKWELL, R. D.; MINIARD, P. W. Comportamento do consumidor. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
AMADO, Jorge. Capitães de areia. Rio de Janeiro: Record, 1991. 233 p. 
______. Gabriela cravo e canela. São Paulo: Martins, 1958. 453 p. 
PRADO, Geraldo. A arena científica. Ciência da Informação, Brasília, v. 24, n. 2, 1995. Recensões. Disponível em:<http://www.ibict.br/cionline/inicio.htm>. Acesso em: 16 dez. 2003.
JOHANSSON, Henry J. et al. Processos de negócios: como criar sinergia entre a estratégia de mercado e a excelência operacional. São Paulo: Pioneira, 1995. (Biblioteca Pioneira de Administração e Negócios). Tradução de: Business process reengineering.
(mais exemplos no site da Biblioteca Central da PUCRS http://www.pucrs.br/biblioteca/modelo.htm).
27 (pavimentos) x 4 (apartamentos por pavimentos) x 85,67m2 (área de cada apartamento) = 9.252,36m2
39.794,57m2 (área total construída) – 9.252,36m2 (área total dos apartamentos) = 30.542,21m2 x 50% = 15.271,11m2
9.252,36m2 (área total dos apartamentos) + 15.271,11m2 (área de garagens e outros) = 24.523,47m2
24.523,47m2 x R$ 1.121,30 = R$ 27.498.166,91
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