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efeitos de diferentes tempos de alongamento

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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC 
ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO 
 
 
 
 
 
REINALDO DO NASCIMENTO SILVEIRA 
 
 
 
 
EFEITOS DE DIFERENTES TEMPOS DE ALONGAMENTO 
MUSCULAR NOS NÍVEIS DE FORÇA DE MEMBROS 
SUPERIORES EM PRATICANTES DE TREINAMENTO DE 
FORÇA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRICIÚMA, JULHO DE 2009 
REINALDO DO NASCIMENTO SILVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS DE DIFERENTES TEMPOS DE ALONGAMENTO 
MUSCULAR NOS NÍVEIS DE FORÇA DE MEMBROS 
SUPERIORES EM PRATICANTES DE TREINAMENTO DE 
FORÇA 
 
 
Monografia apresentada para obtenção do 
grau de Especialista em Fisiologia do 
Exercício no curso de Pós- Graduação da 
Universidade do Extremo Sul Catarinense, 
UNESC. 
 
Orientador: Prof. MSc.Joni Marcio de 
Farias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRICIÚMA, JULHO DE 2009
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DEDICATÓRIA 
 
Dedico este trabalho a meu avô Antonio Ignácio 
da Silveira (in memorian) e avó Maria Delurdes 
Barros da Silveira, que sempre me 
incentivaram a buscar o conhecimento. 
 4 
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Agradeço a Deus todo poderoso e soberano por me dar força nos 
momentos de dificuldades e por ter guiado meus caminhos na construção deste 
sonho. 
Agradeço a minha família, em especial a meus avôs Antonio Ignácio e 
Maria Delurdes por me apoiarem em todos os momentos de dificuldade. 
Agradeço aos mestres do curso de Especialização em Fisiologia do 
exercício da UNESC que mediaram a minha formação e a de meus colegas. 
Agradeço ao professor Joni Marcio de Farias por ter me orientado na 
realização deste trabalho. 
Agradeço a todos os amigos que torceram pela realização desta 
conquista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A instigação do pesquisador é passo 
essencial para evolução da humanidade”. 
Reinaldo do Nascimento da Silveira 
 
 6 
RESUMO 
 
Investigar os efeitos do alongamento muscular na resposta aguda neural tornou-se 
foco bastante atrativo de pesquisas atuais quando se considera que o desempenho 
da força esta diretamente relacionada a alterações dos níveis de ativação muscular. 
Este estudo avaliou os efeitos de 10 a 40 segundos de alongamento estático na 
ativação muscular e no desempenho da força precedido ao teste de repetição 
máxima de sujeitos treinados. Foram avaliados 20 homens com idade média 21,75 
(+3,49) randomizados em 4 grupos de acordo com os seguintes tempos de 
alongamento, (TF10s.), (TF20s.), (TF30s), (TF40s), TF corresponde a Treinamento 
de Força. Na etapa Controle (C) os sujeitos foram submetidos ao teste de repetição 
máxima no exercício de supino com halteres. Na etapa Experimental (E) foram 
submetidos ao alongamento estático com intensidade de 10% de 1RM, 
seguidamente realizaram o teste de repetição máxima. Nas duas etapas foram 
realizadas as análises da ativação muscular com eletromiografia de superfície. 
Como procedimento estatístico utilizou-se Anova One-Way comparando 
características antropométricas e funcionais dos grupos, o teste “t” foi utilizado para 
amostras pareadas, comparando controle e experimental, (p< 0,05). Resultados: 
Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativa (p > 0,05); no 
desempenho da força e nos níveis de ativação agonista comparando os diferentes 
tempos de alongamento da etapa (E) ao experimento sem alongamento da etapa 
(C). Concluímos com este trabalho que o exercício de alongamento nos tempos e 
intensidades estudados parecem não exercer efeito agudo sobre os níveis de 
ativação a ponto de potencializar o desempenho da força em teste de repetições 
máxima. Desta forma, outras intensidades de alongamento podem ser investigadas 
buscando modular positivamente estes resultados. 
 
Palavras chave: alongamento estático, ativação muscular, força, desempenho. 
 7 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
Figura 1 – Representação dos tipos de Unidades Motoras.......................................15 
Figura 2 – Representação dos tipos da junção muscular..........................................17 
Figura 3 – Representação do ciclo da contração muscular.......................................18 
Figura 4 – Representação do procedimento em (EMG) de superfície.......................20 
Figura 4 – Representação de um indivíduo avaliado em (EMG) de superfície..........21 
Figura 5–Representação dos picos do Sinal Retificado ...........................................26 
Figura 6 - Alocação dos eletrodos de superfície, configuração bipolar.....................29 
Figura 7 - Execução do teste de RPM com análise eletromiográfica........................29 
Figura 8 - Execução do alongamento estático em decúbito ventral..........................30 
 8 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1 - caracterização dos sujeitos.......................................................................32 
Tabela 2 - resultados do desempenho da força máxima (C) x (E )............................33 
Tabela 3- resultados do desempenhos dos níveis de ativação (C) x (E ).................34 
 
 
 
 
 9 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
ATP - Trifosfato de Adenosina. 
ATPase - Enzima da miosina o deslocamento das pontes transversas em que sua 
cadeia apresenta-se como um dos fatores que determinam a velocidade de 
contração muscular. 
2a. - Fibra de contração rápida intermediária 
2b - Fibra de contração rápida. 
(C) - grupo controle 
CEP - Comissão de ética em Pesquisa 
 UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense 
(E ) - grupo Experimental 
(EMG) - Eletromiografia 
FNP – Alongamento Neuromuscular Propioceptivo 
Na. - sódio 
K - Potássio. 
1RM- Uma repetição máxima 
RMS - Sinal Eletromiográfico Retificado 
(TF10s.), - Grupo Treinamento Força alongamento 10 segundos 
(TF20s.), - Grupo Treinamento Força alongamento 20 segundos 
(TF30s), - Grupo Treinamento Força alongamento 30 segundos 
(TF40s),- Grupo Treinamento Força alongamento 40 segundos 
Tipo 1 - Fibra de Contração Lenta 
UNESC - Universidade do Extremo sul Catarinense 
µV. - micro Voltz 
 10 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................11 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................13 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................13 
2.1 Aspectos Fisiológicos do Alongamento Muscular. .......................................13 
2.2 Treinamentos de Força.....................................................................................14 
2.3 Tipos de Força Muscular ..................................................................................17 
2.4 Eletromiografia de Superfície e Recrutamento Muscular ..............................19 
2.5 Adaptações Fisiológicas do Treinamento De Força ......................................21 
3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS...............................................................24 
3.2 População ..........................................................................................................24 
3.4 Aspectos Éticos ................................................................................................25 
3.5 Critérios de Inclusão.........................................................................................253.6 Critérios de Exclusão........................................................................................25 
3.7 Procedimentos de Pesquisa e Instrumentos ..................................................25 
3.8 Análise e Tratamento dos Dados.....................................................................29 
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS....................................................30 
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................36 
REFERÊNCIAS.........................................................................................................37 
 
 11 
1 INTRODUÇÃO 
 
 As orientações para realização de seções de exercício físico por muito 
tempo foram orientadas por experiências aleatórias, que acabaram de certa forma, 
constituindo-se em dogmas, onde, por muitas vezes, pouco corroboravam com 
explicações de cunho científico. Neste contexto, o exercício de alongamento 
muscular como estratégia de preparação para realização das seções de exercício 
físico tornou-se uma comum, e que no campo prático, muitas qualidades lhe foram 
atribuídas. 
 Com a evolução no campo científico no âmbito do treinamento físico, 
algumas questões acabaram atraindo mais significamente a atenção dos 
pesquisadores, tanto para rendimento físico quanto profilaxia e tratamento clínico, 
onde se obteve um grande avanço, quanto a adaptações agudas e crônicas aos 
exercício aeróbios, resistidos, diferentemente dos exercícios de alongamento, que 
foram pouco investigados. 
 Nas ultimas décadas, as adaptações agudas entre diferente formas de 
exercício físico realizados em mesma seção de treinamento passou a ser melhor 
investigada. Esses estudos apresentaram resultados bastante controversos, quando 
buscou avaliar o alongamento muscular como finalidade de melhorar o desempenho, 
principalmente relacionados a seções de treinamento para força e potência muscular 
(FLECK, KRAEMER, 2004). 
 Em alguns estudos foi verificado efeito negativo do alongamento muscular 
no desempenho da força e potência muscular, sugerindo alguns fatores 
intervenientes, como alterações nas propriedades visco elásticas das unidades 
músculo-tendíneas, redução da ativação de unidades motoras e aumento da 
complacência músculo-tendínea (YOUNG, BEHM, 2002). 
 Outros estudos não apresentam nenhum efeito, seja ele deletério ou 
positivo para o ganho de força muscular (CHURCH, WIGGINS, 2001). Contudo, a 
utilização de exercícios de alongamento muscular como ação responsável para se 
alcançar maiores níveis de ativação muscular e conseqüentemente aumentar a 
produção de força nos exercícios resistidos ainda é pouco explorado. 
Neste sentido, apontamos o tema deste estudo: Efeitos de diferentes 
tempos de alongamento muscular nos níveis de força de membros superiores em 
praticantes de treinamento de força. 
 12 
 
1.1 PROBLEMA: Diferentes tempos de alongamento muscular interfere nos 
níveis de força de membros superiores em praticantes de treinamento de força? 
 
1.: OBJETIVOS 
Para responder o problema proposto, estabeleceram-se os seguintes 
objetivos: 
 
1.2.1 Objetivo Geral: Analisar os efeitos de diferentes tempos de 
alongamento muscular nos níveis de força de membros superiores em praticantes de 
treinamento de força. 
 
1.2.2 Objetivos Específicos: 
 
� Identificar os efeitos de 10, 20, 30, e 40 segundos de alongamento 
muscular estático nos níveis de força de membros superiores em 
praticantes de treinamento de força; 
� Comparar os desempenhos obtidos na produção de força com 
diferentes tempos de alongamento muscular estático com 
desempenhos obtidos sem exercício de alongamento estático; 
� Avaliar os efeitos do alongamento muscular estático no padrão de 
recrutamento muscular e seus efeitos no desempenho da força. 
� Verificar se existe um ponto de coorte entre os tempos de alongamento 
muscular e o melhor desempenho da força. 
 
O trabalho está estruturado com os seguintes capítulos: capitulo 1 
introdução onde realizamos uma breve apresentação do trabalho; capitulo 2 
apresentamos a fundamentação teórica com uma sucinta revisão dos autores que 
fundamentam o estudo; capitulo 3 procedimentos metodológicos descrevemos as 
etapas da pesquisa de campo; capitulo 4 cronogramas em que apresentamos os 
prazos estimados para realização de cada etapa do estudo; capitulo 5 referencias 
onde registramos as literaturas revisadas. 
 
 13 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
Neste capitulo será abordado os aspectos fisiológicos do alongamento 
muscular e do treinamento de força descrevendo suas principais adaptações 
fisiológicas agudas e crônicas, destacando a utilização da Eletromiografia de 
superfície como método para análise do padrão de recrutamento muscular nos 
estudos que avaliam fatores neurais relacionados ao desempenho no treinamento 
de força. 
. 
2.1 Aspectos Fisiológicos do Alongamento Muscular. 
 
 
Em termos gerais o alongamento muscular pode ser entendido como 
movimento articular que afasta os pontos de origem e inserção de um determinado 
músculo ou grupo muscular, tendo como resposta o alongamento das fibras 
musculares e o aumento na amplitude de articular (SHRIER, 1999). 
De modo mais específico, o American College Of Sports Medicine, (1998) 
descreve que o alongamento pode ser classificado como estático, dinâmico, passivo 
e proprioceptivo (FNP). 
No alongamento estático o sujeito permanece na posição de alongamento 
que individualmente pode sustentar; dinâmico em que realiza movimentos 
sistemáticos sobre o músculo que deseja alongar; passivo onde o sujeito permanece 
na posição de alongamento administrada por um segundo sujeito ativo que realiza e 
sustenta o movimento; e proprioceptivo (FNP) em que o sujeito também permanece 
na posição de alongamento administrada por um segundo sujeito ativo que realiza e 
sustenta o movimento, mas porem, seguido por períodos de alongamento + 
contração isométrica + alongamento. 
Os exercícios de alongamento apresentam efeitos agudos e crônicos 
sobre o tecido muscular e conjuntivo que podem ocorrer com maior magnitude 
dependendo da técnica utilizada. 
Os efeitos agudos parecem ser comuns em sua magnitude em todas as 
técnicas descritas pela literatura sendo identificada como as alterações fisiológicas 
em resposta a realização dos exercícios de alongamento, onde podem ser 
 14 
observadas mudanças na amplitude de movimento em que se realizou o exercício 
de alongamento. 
No entanto, os efeitos crônicos, definidos como a resposta de adaptação 
às seções de treinamento, podem demonstrar nas mudanças da composição do 
tendão podendo ocorrer mudanças nas propriedades viscoelásticas e nas unidades 
músculo-tendínea, onde a grande maioria dos autores descreve ser um efeito 
comum a todas as técnicas, mas que ocorre como maior eficiência quando se utiliza 
as técnicas de alongamento estático, passivo e proprioceptivo (FNP) (ACMS, 1998). 
Diversas pesquisas têm procurado identificar os possíveis efeitos do 
alongamento na melhora do desempenho e prevenção de lesões. Estudos 
realizados por Taylor et. al. (1990); Magnusson et. al, (1996) e Jonathan et. al., 
(2002) testando animais após um rotina de alongamentos realizada durante 12 dias 
avaliando a redução nos riscos de lesões musculares em movimentos concêntricos 
ou excêntrico não encontraram evidências significativas. 
Da mesma forma, Pope et al. (1998) publicaram um estudo envolvendo 
1.538 recrutas militares com idades entre 17-35 anos, com uma rotina de 
alongamento estático previamente a prática desportiva para o grupo experimental 
comparado a prática esportiva sem alongamento para o grupo controle durante 12 
semanas. Os autores não demonstraram redução estatística significativa na 
incidência de lesões, sugerindoque a incidência de lesão está estritamente ligada à 
idade e ao nível de condicionamento físico, e não à prática de alongamento estático 
antes da atividade física. 
 Outro efeito do alongamento está relacionado ao desempenho da força. 
Estudos realizados (in vitro) por Niedergerke (1954) demonstraram aumentar a força 
de contração quando se aumenta o espaçamento longitudinal entre actina e miosina 
sendo limitados pelo maior ponto de ativação das pontes transversas. 
Pesquisadores atuais têm investigado estratégias a partir do exercício de 
alongamento buscando atingir uma maior ativação das pontes transversas. 
 
2.2 Treinamentos de Força 
 
 As variáveis utilizadas para prescrever, e monitorar o volume e a 
intensidade do treinamento de força com pesos são: número de repetições, número 
de série, velocidade do movimento, intervalo entre as séries e quantidade de peso 
 15 
(ZATSIORSKY, 1999; VERKHOSHANSKI, 2001). Junto a essas variáveis a 
freqüência semanal e os exercícios escolhidos serão ajustados na periodização, 
para otimização dos resultados (VERKHOSHANSKI, 2001). 
 Os tipos de sobrecarga utilizada são: tensional e metabólica, onde cargas 
maiores com intervalos maiores caracterizam sobrecarga tensional, e cargas 
menores com intervalos menores caracterizam sobrecarga metabólica (FLECK, 
KRAEMER, 1997). 
 Sempre que os músculos esqueléticos são contraídos contra alguma 
resistência ocorrem graus variáveis de tensão nas estruturas musculares, 
proporcionais à resistência. A solicitação da função contrátil do músculo caracteriza 
uma sobrecarga de tensão (BADÍLLO, AYSTARÁN, 2001). 
 Durante o treinamento de força, unidades motoras são recrutadas de 
acordo com a intensidade do treinamento para a realização da contração muscular e 
execução do trabalho mecânico. Essas unidades motoras são formadas por 
neurônios motores alfa, e as fibras musculares por ele inervado (FLECK, KRAEMER, 
1999). 
 O recrutamento pode seguir o princípio do tamanho, em contrações que 
tem um aumento progressivo da tensão muscular produzida, ou também podem 
seguir o princípio da seletividade em movimentos explosivos recrutando, 
predominantemente, as fibras 2b (BADÍLLO, AYSTARÁN, 2001). 
 O número de repetições, os percentuais de carga máxima, e a velocidade 
do movimento caracterizam o tipo de força aplicada e a predominância de fibras 
musculares utilizadas, onde cargas acima de 90% caracterizam força máxima tendo 
predominância no recrutamento de fibras do tipo 2b. Cargas de 65% a 90% 
caracterizam força dinâmica com predominância no recrutamento de fibras 2a, e 
cargas abaixo de 65% caracterizam resistência muscular com predominância no 
recrutamento de fibras do tipo 1 (FLECK, KRAEMER, 1999). 
 As fibras musculares se diferenciam por sua velocidade de contração, 
capacidade de produzir força, e resistência de contração. Essas características são 
determinadas por fatores como velocidade de condução do potencial elétrico pelo 
axônio motor, e do tipo de miosina ATPase existente dentro da fibra muscular 
(WILMORE, COSTIL, 2001). 
A miosina ATPase de cadeia leve é capaz de hidrolisar ATP rapidamente, 
aproximadamente 600 vezes por segundo, o dobro da miosina ATPase pesada que 
 16 
é capaz de hidrolisar ATP em 300 vezes por segundo (BADILLO, AYSTARÁN, 
2001). 
 Desta forma, as fibras 2b são as mais fortes, pois possui maior velocidade 
de contração e capacidade de produzir força, do que as do tipo 2a e tipo 1, por 
serem inervadas por axônios de calibre mais espesso e por possuírem miosina 
ATPase leve (WILMORE, COSTIL, 2001). . 
 As fibras do tipo 1 são as que produzem menos força e menor velocidade 
de contração, pois são inervadas por axônios de calibre fino e por possuírem 
miosina ATPase de cadeia pesada, no entanto são as que possuem maior 
resistência de contração, por possuir alta capacidade oxidativa, alta concentração de 
mioglobina e alta densidade de membrana mitocôndrial (POWERS, HOWLEY, 
2000). 
 As fibras 2a são conhecidas como intermediárias, pois produzem maior 
velocidade de contração e mais força do que as do tipo 1, no entanto não são tão 
fortes quanto à do tipo 2b, já que seus axônios não conduzem um potencial de ação 
tão rápido quanto à do tipo 2b e sua miosina ATPase é capaz de hidrolisar ATP em 
450 vezes por segundo (FLECK, KRAEMER 1997). 
 Para que um músculo seja ativado um impulso nervoso é conduzido em 
forma de energia elétrica por meio do axônio alfa. Nesse momento ocorre uma 
despolarização de potencial de ação onde o sódio (Na), íon de carga positiva, que 
se localiza predominantemente fora da membrana celular do neurônio desloca-se 
para dentro e o potássio (k), íon de carga negativa que se localiza dentro do 
neurônio, desloca-se para fora, produzindo o potencial de ação e a condução 
nervosa (HUXLEY, 1954). 
 A velocidade do impulso aumenta de acordo com o diâmetro do axônio e 
a forma de condução do potencial de ação, em que a condução saltatória de nervos 
mielínicos permite um potencial de ação de saltos entre os nódulos de Ranvier, 
aumentando a velocidade de condução de 5 a 50 vezes, quando comparando com 
nervos amielínicos que realizam condução local (FLECK, KRAEMER 1997). 
 Quando o impulso atinge o final da parte neuronal da junção 
neuromuscular ocorrendo a sinapse, este provoca a liberação de acetilcolina 
(neurotransmissor estimulador da ação muscular) que se une a receptores 
específicos criando um potencial de ação nesta membrana, e que será conduzido 
 17 
até o centro da fibra muscular por meio do sistema dos túbulos transversos 
(HUXLEY, 1954) (FIGURA 2). 
 
 
Figura 2 - Representação da junção muscular 
Fonte: Robert & Robers (2002) 
 
 O potencial de ação promove uma corrente iônica dentro da membrana, 
que envolve a fibra muscular, provocando à liberação de cálcio do retículo 
sarcoplasmático no citoplasma (HUXLEY, 1972). 
 O cálcio liberado quebra uma molécula de ATP, localizada na cabeça da 
ponte transversa, ativando a enzima miozina ATPasse, que faz com que as pontes 
transversas desloque a actina sobre miosina (PARRY, SQUIRE, 1973 ) (FIGURA 3). 
 
 
Figura 3 - Representação do ciclo da contração muscular. 
Fonte: Robert & Robers (2002) 
 
 Os eventos de energia química e elétrica utilizada para o trabalho da 
contração muscular podem ser potencializados com adaptações proporcionadas 
pelo treinamento de força (BADÍLLO, AYSTARÁN 2001). 
 
2.3 Tipos de Força Muscular 
 
 18 
 A força muscular é apresentada por alguns autores com uma definição 
geral, entre eles Barbanti, (1979) define força muscular como a capacidade de 
exercer tensão muscular contra uma resistência, envolvendo fatores mecânicos e 
fisiológicos que determinam a força em algum movimento particular. Para Zatsiorsky 
(1999) força é a capacidade de exercer tensão muscular contra uma resistência, 
superando, sustentando ou cedendo à mesma. 
O princípio da definição geral fundamenta-se nos eventos fisiológicos da 
contração muscular e de que forma esta exerce tensão contra uma resistência. 
Quando entendida nas suas diversas manifestações esta se sustenta nas 
potencialidades em que estes eventos fisiológicos da contração muscular podem ser 
realizados (VERKOSHANSKI, 2001). 
Desta forma, toda manifestação reflete a tensão muscular produzida, 
sendo definida como a capacidade das pontes cruzadas em ativar-se para produzir 
força, com isso, os músculos apresentam diferentes formas de transformar sua 
própria tensão em força (BADÍLLO, AYSTARÁN 2001). 
Neste sentido, outros autores definem força muscular quanto às suas 
manifestações, apresentadas em: força máxima, força explosiva e força de 
resistência (BOMPA, 2002). No qual força máxima: é a maior força que o sistemaneuromuscular pode mobilizar através de uma contração máxima voluntária, 
ocorrendo dinâmica ou estática (WEINECK, 1999;). 
A força explosiva é definida como a força produzida na unidade de tempo 
(BADILLO, AYESTÄRAN, 2001). Por fim se define a força de resistência como a 
capacidade do sistema neuromuscular sustentar níveis de força moderados por 
intervalos de tempo prolongado (BOMPA, 2002). 
 No âmbito esportivo estas manifestações são entendidas como valências 
físicas, que se caracterizam pela especificidade de cada modalidade. Em busca da 
melhora dessas valências os atletas realizam o treinamento de força, onde as 
variáveis e os fatores que intervem na melhora das diferentes manifestações da 
força são organizados e estruturados nos métodos do planejamento, para o melhor 
desenvolvimento da manifestação da força que se deseja alcançar 
(VERKOSHANSKI, 2001). 
 
 
 19 
2.4 Eletromiografia de Superfície e Recrutamento Muscular 
 
 
 Sendo um dos instrumentos de crescente adesão nos estudos atuais em 
treinamento de força, a técnica de captar o potencial elétrico gerado nos músculos, 
atualmente é conhecida como Eletromiografia (EMG), forma esta obtida por 
fisiologistas ingleses e norte-americanos (KUMAR, MITAL, 1996). 
 A EMG pode ser divida em dois tipos: Eletromiografia de Profundidade, 
onde os eletrodos são colocados no interior do músculo em contato direto com as 
fibras musculares; e Eletromiografia de Superfície, quando os eletrodos são 
colocados sobre a pele captando a soma da atividade elétrica de todas as fibras 
musculares ativas (FLECK e KRAEMER, 1997). (FIGURA 4). 
A configuração desses eletrodos pode ser Monopolar e Bipolar. Na 
Monopolar um eletrodo é colocado sobre a fibra muscular de interesse, e o outro que 
é chamado de referência é colocado num ponto não afetado pela atividade do feixe 
muscular de interesse, medindo-se a diferença de potencial entre estes dois pontos 
(THOMAS, 199 apud RODRIGUEZAÑS, s/d). 
Na Bipolar, os dois eletrodos são colocados sobre o feixe muscular que se 
deseja estudar, e o terceiro, chamado terra, é colocado em uma região não afetada 
medindo-se a diferença de potencial elétrico dos dois eletrodos que estão sobre a 
região de interesse, tendo-se como referência o eletrodo terra (THOMAS, 199 apud 
RODRIGUEZAÑS, s/d). 
 
Figura 4 - Representação dos eletrodos sobre o feixe muscular que se deseja estudar. 
 
 
 Os sinais nervosos emitidos por potenciais de ação são desencadeados 
por uma freqüência de estimulações por meio das unidades motoras, que 
 20 
potencializarão a contração muscular. Durante esses eventos é gerada uma 
descarga elétrica identificada pelos eletrodos de superfície (KUMAR, MITAL, 1996). 
 
Figura 5 - Representação de um indivíduo avaliado em EMG de superfície. 
 
 
Dessa forma, a Eletromiografia (EMG), possibilita o estudo da função 
neuromuscular a partir da detecção da atividade elétrica produzida expressa pelo 
Sinal Médio Retificado (RMS) que tem com unidade de medida o micro Volts (µV). 
(POLLOCK, 2000). 
O registro da atividade elétrica nos músculos pode ser utilizado para 
avaliação da quantidade ou forma de recrutamento das fibras musculares, que 
representam, proporcionalmente, pela amplitude do Sinal Retificado, a participação 
de unidades motoras recrutadas (LUNDY-E KAN, 2000; EMG SYSTEM DO BRASIL, 
2002). 
 A atividade elétrica é detectada por meio de eletrodos de superfície sobre 
o músculo em contração, e o método de análise realiza-se através da média da 
amplitude e dos picos do Sinal Retificado expresso no monitor conforme (Figura 5), 
em que a atividade elétrica é proporcional a tensão muscular produzida durante a 
contração muscular (ROBERT & ROBERGS, 2002). 
 
Figura 6 - Representação dos picos do Sinal Retificado expresso no monitor em EMG de superfície. 
 
 21 
 As unidades motoras para se ativarem obedecem a “lei do tudo ou nada”, 
ou seja, elas se ativam ou não se ativam. Quando a tensão muscular aumenta, a 
atividade elétrica também aumenta, pois aumentam o número de unidades motoras 
ativas. Para que esses eventos ocorram com estas potencialidades, os potenciais de 
ação emitidos pelo axônio motor aumentam a sua intensidade e a sua freqüência 
(POLLOCK, 2000; POWERS, HOWLEY, 2000). 
A melhora neste grau de recrutamento, e no aumento da freqüência dos 
potenciais elétricos, são potencializado por meio dos estímulos do treinamento 
contra resistência, e refletem um aumento da tensão muscular produzida e 
automaticamente um aumento da força traduzida de acordo com a sua manifestação 
(BADILLO, AYSTARÁN, 2001). 
 No entanto, quando se atinge uma força máxima (100%), a freqüência de 
potenciais de ação pode continuar aumentando, isso implicaria em uma melhora no 
intervalo de tempo para se atingir a força máxima, muito visada nos protocolos de 
treinamento atuais, pois refletem uma manifestação de força na forma de potência 
ou força explosiva (WEINECK, 1999 BELL, 2000; FLECK, KRAEMER, 1999). 
 
2.5 Adaptações Fisiológicas do Treinamento De Força 
 
 Algumas adaptações promovidas pelo treinamento de força já estão 
bastante esclarecidas há algum tempo na literatura como o aumento da força e da 
massa muscular, outras são bastante recentes como adaptações vasculares 
proporcionando aumentos na capacidade de vasodilatação, redução da resistência a 
insulina, e até mesmo aumento no número de mitocôndrias. 
 Estudos recentes afirmam também ocorrer biogênese mitocondrial 
decorrente do treino de força, esta adaptação é sinalizada inicialmente via AMP 
Kinase (AMPK), que induz que aumenta o NFR, um fator transcricional que se liga 
ao promotor da ALA sintase e mTFA que aumenta a transcrição de (AMPK) e 
conseqüentemente aumentos de citocromo c e mitocôndrias (HOOD, 2001; 
GORDON, et. al., 2001; BERGERDON, et al., 2001). 
 O endotélio vascular por sintetizar e liberar óxido nítrico (NO) para 
dilatação fluxo-dependente das artérias em períodos de incremento do trabalho 
cardíaco, efeito que ocorre durante a realização dos exercíos físicos aeróbios e 
resistidos, é um importante modulador do tônus e da função vasomotora. 
 22 
 Diante a esta evidencias, o treinamento de força tem se mostrado bastante 
eficiente em reverter adquiridos por sujeitos pouco ativos com quadros de lipemia 
pós-prandial, hiperglicemia, estresse e níveis de expressão de (NO), o que promove 
disfunção endotelial que contribui para o início de aterosclerose, onde em indivíduos 
sedentários observou-se aumentos do fluxo sanguíneo pelas células endoteliais 
estimulando a atividade da enzima óxido nítrico sintase (NOS) e conseqüentemente 
aumentos na produção de (NO) (ABRU et al., 2001; KELM, 2002, GIELEN et al., 
2001). 
 Desta forma aumentos no diâmetro dos vasos podem ser observados 
onde estudos sugerem que o (NO) é um dos sinais cruciais para as mudanças 
adaptativas na expressão gênica conduzindo ao aumento do fluxo coronariano 
diminuindo riscos de isquemia miocárdica (WROBLEWSKI, COOKE, 2000). 
 Outros fatores além da vasodilatação foram associados como anti- 
aterogênicos sendo, inibição da agregação plaquetária, a proliferação celular e 
adesão as células leucocitárias ( WROBLEWSKI, COOKE, 2000) 
 Já as adaptações da força nas primeiras seções de treinamento ocorrem 
prioritariamente por ajustes neurais da coordenação intramuscular ocorrendo 
aumento do recrutamento de unidades motoras, maior sincronização das unidades 
motoras recrutadas. (SALE, 1990; CARVALHO, SILVEIRA, 2007). 
Os aumentos do recrutamento ocorrem devido aos novos estímulos 
proporcionados pelo treinamento de força, que passam a ativar unidades motoras 
anteriormente não estimuladas, especialmente as 2a e 2b, demonstrado em 
pesquisas com Eletromiografia de Superfície (EMG),sendo observados aumentos 
da amplitude do Sinal Médio Retificado (SILVEIRA, FARIAS, 2007). 
Com a melhora do sincronismo, ocorre um recrutamento de unidades 
motoras de modo mais coordenado, e dessa forma necessitando de uma freqüência 
de estímulos menor para uma mesma ou maior produção de força (SILVEIRA, 
FARIAS, 2007). 
 A melhora da força por meio do mecanismo da coordenação 
intermuscular ocorre devido à melhora de ajustes neurais dos músculos agonista e 
antagonista, onde os músculos antagonistas contraem-se menos, produzindo menor 
co-ativação para o trabalho do músculo agonista, onde este mecanismo parece ser 
mais eficaz quando com músculo antagonista treinado. (SILVEIRA, FARIAS, 2008). 
 23 
 Apesar de estudos recentes com células em cultura terem demonstrado 
aumentos na transcrição gênica de proteínas envolvidas nos mecanismos de 
hipertrofia muscular com apenas uma seção de eletro estimulações, estudos (in vivo) 
têm demonstrado que a cinética da adaptação promove hipertrofia em períodos 
superiores a 12 semanas de treinamento, mecanismo que também explicada 
melhora da força como adaptação ao treinamento (JOZI, et al., 2000). 
 A melhor coordenação muscular e a hipertrofia resultam em aumento nos 
níveis de força muscular (SALE, 1990). Desta forma, a produção de força máxima 
pode ser entendida como um resultado de estimulação neural, ativação muscular e 
energia disponível para contração muscular (FLECK, KRAEMER, 1999). 
 Um planejamento adequado e uma ótima manifestação de força nas 
seções de treinamento constituem requisitos fundamentais para evolução do 
praticante, visto que este é o principal estímulo que potencializará as adaptações 
fisiológicas ao treinamento de força (VERKOSHANSKI, 2001). 
 Neste sentido, estratégias que buscam aperfeiçoar a força durante as 
seções de treinamento, por exemplo, uso de suplementação alimentar, tempo de 
recuperação fisiológica adequados, uso de exercício de alongamento estático 
realizados em série única, precedido da realização do exercício de força passaram a 
ser investigados por diversos pesquisadores. 
 Especificamente o uso do exercício de alongamento buscando 
potencializar a força (in vivo) se sustenta no pressuposto de se tentar atingir uma 
amplitude ideal para ativação das pontes transversas, visto que experimentos (in 
vitro) como realizados por Huxley e Niedergerke (1954); Huxley e Handson (1954); 
Huxley (1957) demonstrarem aumentar a força de contração quando se aumenta o 
espaçamento longitudinal entre actina e miosina até determinados pontos. 
No entanto, apesar deste conhecimento estar disseminado há algum 
tempo, a dificuldade de se medir e quantificar este estágio anatômico (in vivo) tem 
limitado bastante a maioria dos estudos. Sendo assim, buscar uma estratégia 
aplicável nas seções de treinamento apresenta-se bastante relevante para o 
treinamento de força. 
Desta forma buscamos entender se existe um ponto de corte entre os 
tempos de alongamento que potencializem uma amplitude ótima para produção de 
força em músculo esquelético. 
 24 
3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS 
 
Os estudos de campo controlados e randomizados são estudos 
descritivos que de característica experimental onde se busca comparar o efeito de 
uma intervenção entre grupos, ou diferentes etapas de um mesmogrupo, 
denominadas controles e experimental em seres humanos, no qual o investigador 
distribui o fator de intervenção a ser analisado de forma aleatória através da técnica 
da randomização; dessa forma, o grupo experimental e de controle são formados por 
um processo aleatório de decisão, podendo se referir a fármacos, técnicas ou 
procedimentos (PEREIRA, 1995) 
Desta forma, esta pesquisa se caracteriza como de campo do tipo 
descritiva a qual tem como propósito principal utilizar os dados para avaliar prática, 
programa e eventos (ESCOSTEGUY, 1999; THOMAS E NELSON, 2002; PEREIRA, 
1995). 
 
3.2 População 
 
A população do presente estudo foi formada por alunos da Academia 
Super Shape – Criciúma - SC, do sexo masculino, voluntários, praticantes de 
treinamento de força. 
 Para recrutamento da população realizou-se divulgação por email no qual 
se encaminha um convite para participar do estudo, divulgando-se o horário e a 
freqüência semanal, e ainda com comunicativos fixados no mural da própria 
academia. 
 
3.3 Amostra 
 
 A seleção da amostra foi realizada por meio de um questionário, conforme 
apêndice A, no qual foram avaliados os consumos de suplementos nutricionais de 
qualquer natureza, e lesões neuromusculares. 
 Foram avaliados 20 sujeitos do sexo masculinos idade média 21,75 
(+3,49), com experiência de 2 a 3 meses de treinamento que não faziam uso 
suplemento de qualquer natureza. Foram randomizados em 4 grupos de acordo com 
 25 
os seguintes tempos de alongamento para o treinamento de força 10, 20, 30 e 40 
segundos respectivamente (TF10s), (TF20s), (TF30s), (TF40s). 
Todos os indivíduos foram informados detalhadamente sobre os 
procedimentos utilizados no estudo mediante termo de consentimento informado 
conforme apêndice B. 
As imagens (fotos) somente foram utilizadas mediante declaração 
individual de cada voluntário conforme apêndice C. 
 
3.4 Aspectos Éticos 
 
 O protocolo experimental foi aprovado pela Comissão de Ética em 
Pesquisa (CEP) da Universidade do Extremo Sul Catarinense – (UNESC) em 
decorrência de envolver seres humanos conforme parecer anexo a este estudo. 
 
3.5 Critérios de Inclusão 
 
Fizeram parte do estudo indivíduos praticantes de treinamento de força 
com tempos de treinamentos de 2 a 3 meses, com idade superior a 18 anos, que 
apresentarem o termo de consentimento informado livre e esclarecido assinado, 
conforme apêndice B. 
 
3.6 Critérios de Exclusão 
 
Foram excluídos do estudo indivíduos que não concluíram todas as 
etapas propostas pelo estudo; que utilizavam algum efeito ergogênico farmacológico 
ou suplementação alimentar; e que seja portadores de algum tipo de lesão ou 
alteração neuromuscular. 
 
3.7 Procedimentos de Pesquisa e Instrumentos 
 
 No primeiro encontro os indivíduos foram esclarecidos sobre todas as 
etapas da pesquisa verbalmente pelo pesquisador, e pôr meio do preenchimento do 
termo de consentimento livre informado. 
 26 
 Posteriormente foram acordadas as datas para realização das avaliações 
pertinentes ao estudo, bem como, horários das seções de treinamento de cada 
grupo. 
 Divididos em quatro grupos randomizadamente passaram por duas etapas 
determinadas como etapa controle e etapa experimental respeitando um intervalo de 
48 horas de descanso entre as respectivas seções de avaliação de cada etapa. 
 Na etapa controle os sujeitos realizaram as avaliações: antropométricas 
que obedeceram à padronização segundo Petroski (2007) para cálculo da densidade 
corporal, modelo matemático de Siri (1961) para estimativa do percentual de 
gordura, procedimento descrito pôr Armantrout et al. (2008) para análise 
eletromiográfica, e teste de repetições máxima segundo Guedes (2006). 
 Para realização da análise Eletromiográfica foi utilizada configuração 
Bipolar, onde os dois eletrodos são alocados sobre o feixe muscular que se deseja 
estudar, e o terceiro, chamado terra, é alocado em uma região não afetada 
(tornozelo direito) medindo-se a diferença de potencial elétrico dos dois eletrodos e 
captando a soma da atividade elétrica de todas as fibras musculares ativas do 
músculo peitoral maior tomando como valor de análise o Sinal Médio Retificado 
(RMS), tendo-se como referência o eletrodo terra. 
 27 
 
 
Figura 6 - Alocação dos eletrodos de superfície, configuração bipolar. 
 
 No teste de Repetições Máximas os sujeitos foram orientados a realizar o 
máximo de repetições suportável até fadiga muscular identificada pôr ineficiência 
mecânicapara realização do movimento em uma única série no exercício de supino 
horizontal com halteres calculando-se a força máxima produzida segundo Guedes 
(2006), que propõe modelo matemático: Força Máxima = carga / 100% - (2 x n° 
Repetições realizadas) 
 
 
 Figura 7 - Execução do teste de RPM com análise eletromiográfica. 
 
 A etapa experimental foi realizada após 48 horas onde foram submetidos 
ao alongamento estático com adução do ombro em decúbito ventral com braços 
totalmente estendidos tendo como músculo agonista o peitoral maior em que a 
amplitude respeitou o grau máximo de desconforto realizado em um único 
movimento mantendo-se estaticamente pelo tempo previamente determinado. Para 
avaliar a resistência foi utilizado dois alteres correspondendo a 10% de 1RM do 
exercício resistido de adução abdução do ombro em decúbito ventral com cotovelo 
semi-flexionado calculado segundo protocolo Guedes (2006). 
 28 
 
 
 Figura 8 - Execução do alongamento estático em decúbito ventral. 
 
 O tempo de permanência estática de alongamento pertinente a cada grupo 
nos experimentos foi: (TF 10seg) 10 segundos, (TF 20seg) 20 segundos, (TF 
30seg) 30 segundos, e (TF 40seg) 40 segundos. 
 Posteriormente os sujeitos foram submetidos ao teste de repetições 
máxima no exercício supino horizontal com halteres e análise eletromiográfica que 
obedeceram aos mesmos critérios da etapa controle, realizando 30 segundos de 
intervalo entre o exercício de alongamento e o teste. 
 A condução dos experimentos nas etapas controle e experimental de 
avaliação foram conduzidas pelos mesmos avaliadores (três), as avaliações foram 
individuais, ou seja, avaliadores e o avaliado, nos mesmos horários no laboratório de 
biomecânica da Clinica de Fisioterapia da UNESC, não era permitido realizar 
aquecimento prévio. 
 Os Instrumentos utilizados na pesquisa foram: 
A) um cronômetro da marca Texano, para monitoramento dos intervalos 
de descanso entre as series de exercício. 
B) uma barra de 12 kg e anilhas de 1 kg a 10 kg Righetto, que serão 
utilizados para a realização das séries de repetição máxima do exercício supino reto. 
C) um aparelho de supino livre da marca Plematletic. 
D) uma sala de avaliação física disponibilizada pela Academia Super 
Shape. 
E) um eletromiógrafo e Biofeedback - EMG System, que foi utilizado para 
análise do nível de atividade elétrica muscular e co-ativação muscular utilizando a 
eletromiografia de superfície com configuração dos eletrodos Bipolar. 
 29 
F) eletrodos da marca Biologic System, que foram utilizados para captar 
nível de atividade elétrica muscular e co-ativação muscular utilizando a 
eletromiografia de superfície com configuração dos eletrodos Bipolar. 
 
3.8 Análise e Tratamento dos Dados 
 
 Os dados descritivos foram apresentados com média e desvio-padrão. 
Após randomização das características antropométricas, o desempenho da força e 
dos níveis de ativação na fase controle foram comparadas pelo teste (One way) 
ANOVA. O desempenho da força e dos níveis de ativação na fase controle e 
experimental foram comparados pelo teste “t” para amostras pareadas com nível de 
significância (p<0,05). 
 
 30 
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
 
 A tabela 1 apresenta a caracterização dos sujeitos quanto: idade (anos) , 
estatura (Cm), peso corporal (Kg). Massa Magra Corpórea (MMC) em (Kg), 
percentual de gordura corpórea (G%), desempenho da força e níveis de ativação em 
RMS expresso em micro Voltz (µV) na fase controle. 
 
Tabela - 1 
 
Variáveis TF10 TF20 TF30 TF40 (p>0,05) 
Idade 22,8+3,49 24,2+3,96 19,6+1,51 20,4+3,28 0,10 
Peso 69,18+9,05 70,52+11,78 68, 26+9,46 71,38+9,13 0,89 
Estatura 173+4,38 174+7,4 177+6,11 178+6,43 0,58 
MMC 59,63+5,03 59,71+6,30 61,03+7,26 61,33+6,78 0,99 
G% 13,4+4,25 14,8+6,14 10,7+3,63 14+2,25 0,41 
Força 76,03+15,48 91,12+34,13 88,29+44,89 80,79+44,70 0,9) 
RMS 11.489,2+2.522 13.367,4+7.310 14.440,2+ 6.653 13.476,8+4.932 0,80 
Os dados são apresentados em média + desvio padrão. Abreviaturas: Treinamento de Forca 10, 20, 
30, 40 segundos respectivamente, (TF10s), (TF20s.), (TF30s.), (TF40s.). (MMC) Massa corpórea 
magra, (G%) percentual de gordura corpórea. (RMS) Sinal médio Retificado. 
 
 Os resultados obtidos na caracterização da amostra não apresentam 
diferença estatística significante (p>0,05) sugerindo homogeneidade entre os grupos 
o que qualifica a comparação dos resultados entre fase controle a experimental dos 
grupos. 
 Esses resultados classificam o perfil antropométrico da amostra como 
dentro da média para o sexo e idade apresentados quanto a distribuição do 
percentual gordura, onde se obteve uma amplitude média de (13,4% +4,25%) a 
(14% +2,25%), segundo classificação proposta por Pollock & Wilmore,1993. 
 Na tabela 2 são apresentados os resultados do desempenho da força 
máxima nas etapas controle e experimental em Kgf. 
 
 
 31 
Tabela - 2 
 
Grupo Força controle Força experimental (p > 0,05) 
TF10 76, 03 +15, 48 76, 02 +25, 29 (p > 0, 99) 
TF20 91, 12 +34, 13 76, 47 +25, 87 (p > 0, 50) 
TF30 88, 29 +84, 49 70, 97 +14, 92 (p > 0, 45) 
TF40 80, 79 + 40, 70 66, 83 +23, 65 (p > 0, 53) 
Treinamento de Forca 10, 20, 30, 40 segundos respectivamente, (TF10s), (TF20s.), (TF30s.), 
(TF40s.) 
 
 Comparando o desempenho da força na etapa controle com a 
experimental não se observou diferença estatística significante, sugerindo que o 
exercício de alongamento estático não teve efeito sobre o desempenho da força nos 
tempos de alongamento estudados. 
Em estudo semelhante Fermino et. al. (2005) avaliou a produção de força 
após exercícios de alongamento passivo de 20 segundos e aquecimento específico 
com volume de 15 repetições com 50% da carga de 10 RM, análise realizada 
através do volume de repetições em três séries não encontrando diferença 
estatística entre os protocolos de alongamento e aquecimento 
Efeito agudo aproximado foi demonstrado por Fermino et. al (2005) 
avaliando 11 sujeitos submetidos ao alongamento de 30 segundos estático para 
membros inferiores na fase experimental e ao aquecimento isolado realizado através 
de 20 repetições do próprio exercício com carga leve na fase controle, previamente a 
realização de um teste de 10 RM no exercício leg press 45°, sendo respeitadas 48 
horas de intervalo entre a aplicação dos testes. Os resultados não apresentaram 
diferenças estatística entre o exercício de alongamento e o aquecimento específico 
prévio ao teste. 
Em outro estudo Francisco et. al. (2004) também avaliaram volumes 
maiores de repetições e não encontraram diferenças significativas no número 
máximo de repetições no exercício supino horizontal com 80% de 1 RM utilizando 
dois protocolos distintos. O primeiro foi caracterizado pela execução de 15 
repetições com 40% da carga de 1 RM do próprio exercício, e o segundo constituído 
de três exercícios de alongamento para os músculos envolvidos no supino em uma 
série, com tempo de tensão de 20 segundos. 
 32 
Este efeito também foi verificado por Simão et. al (2004) em dois 
protocolos de aquecimento comparado ao exercício de alongamento estático isolado 
em um teste de 1 RM no exercício leg press, onde utilizaram para grupo1: 10 
minutos de exercício aeróbico com intensidade de 60-80% da freqüência cardíaca 
máxima, grupo 2: aquecimento específico com 20 repetições com cargas leves e 
grupo 3: seis exercícios de alongamento de uma série de 10 segundos até o limiar 
de dor para os grupos musculares envolvidos no teste. Em conclusão, não foi 
observada diferença significativa da força nos diferentes protocolos estudados. 
No entanto, outros autores observaram efeito agudo deletério dos 
exercícios de alongamento muscular no desempenho da força comparando o 
aquecimento semalongamento na fase controle, e alongamento estático associado 
ao processo de aquecimento na fase experimental sendo: alongamento estático + 
corrida; alongamento estático + exercícios específicos na fase experimental. 
Os resultados demonstraram que os menores valores na produção de força 
explosiva foram encontrados quando antecedidos de exercícios de alongamento 
estático no processo de aquecimento, porém, quando comparados os resultados da 
fase experimental os maiores valores no desempenho força explosiva foram 
encontrados em alongamento + exercícios específicos (YOUNG, BEHM 2002; 
CHURCH, et. al 2001; TRICOLI ; PAULO ,2002; MAREK et. al 2005; WALLMANN 
et. al 2005). 
A comparação de diferentes formas de alongamento apresentou menores 
valores para o alongamento com facilitação neuro-muscular propioceptiva (FNP) do 
que para o alongamento estático. O FNP foi realizado permanecendo passivamente 
em posição estático por 20 segundos, seguido de contração isométrica máxima 
durante 10 segundos, após realizava-se uma séries de alongamento buscando 
amplitude até o limiar de dor máxima, sendo assim, um com de alta intensidade 
(CHURCH, et. al 2001). 
Em outro estudo para o teste de 1 RM no exercício leg press, encontram 
resultados significativamente menores para os indivíduos que realizaram 
antecipadamente ao teste, uma sessão de alongamento estático com duração de 20 
minutos, em comparação aos indivíduos que realizaram o teste nenhum tipo de 
protocolo de alongamento (TRICOLI ; PAULO ,2002). 
 33 
Apesar de os estudos realizados pôr Young, Behm (2002); Church, et. al 
(2001); Marek et. al (2005); Wallmann et. al (2005) avaliarem potência muscular e o 
presente avaliar força dinâmica, e este fator diferenciar significativamente os 
mecanismos de ativação muscular, chama-se atenção para intensidade do 
alongamento em que os autores utilizaram parâmetro subjetivo de desconforto 
máximo suportável, o que sugere tensão máxima sobre uma amplitude máxima de 
alongamento. 
Diferentemente do presente estudo que foi conduzido quantificando-se a 
intensidade em 10% de 1 RM do exercício resistido crucifixo com mesma 
biomecânica na fase excêntrica do exercício de alongamento estático utilizado. 
Desta forma sugere-se que controlar a intensidade a partir de resultados 
percentuais de 1RM possa ser uma estratégia com papel importante na modulação 
dos resultados para força dinâmica e que podem ser investigados em estudos 
futuros avaliando potência muscular. 
No entanto, quando se analisa a variável tempo de alongamento os 
resultados sugerem não ser um fator determinante quando realizados entre 10 e 40 
segundos com seção única, pois neste estudo não se observou diferença entre os 
grupos. 
Esta análise se reforça quando se compara o protocolo dos estudos 
realizados por Young, Behm (2002), Church, et. al (2001); Tricoli ; Paulo (2002) que 
utilizaram diferentes tempos de alongamento e intensidade semelhantes 
apresentaram resultados aproximados. 
Em contrapartida, o tempo da seção bem como o numero de séries de 
alongamento parece exercer influencia negativa ao desempenho da força como 
demonstrado no estudo realizados pó Sale, (2002) que demonstrou efeito deletério 
ao desempenho da força após uma seção de 30 minutos de alongamento muscular. 
 A tabela 3 apresenta resultados do desempenhos dos níveis de ativação 
em RMS expresso em micro Voltz (µV) na fase controle e experimental . 
 
 34 
Tabela – 3 
 
 
Grupo RMS controle RMS experimental (p > 0,05) 
TF10 11.489,2 +2.522, 7 12.311,2 +4.269, 8 (p > 0, 72) 
TF20 13.367,4 +7.310, 9 13.033,2 (+5.758) (p > 0, 75) 
TF30 14.440, 2 +6.653, 1 14.356,8 +5.320, 7 (p > 0, 77) 
TF40 13.476,8 4.932, 4 15.715 +11.341, 7 (p > 0, 83) 
Treinamento de Forca 10, 20, 30, 40 segundos respectivamente, (TF10s), (TF20s.), (TF30s.), 
(TF40s.) 
 
 
 Comparando os resultados do desempenho dos níveis de ativação na 
fase controle e experimental não se observou diferença estatisticamente significante 
sugerindo que o exercício de alongamento estático na intensidade realizada não 
apresentou efeito sobre os níveis de ativação muscular em nenhum dos tempos 
estudados. Os resultados do presente estudo estão de acordo com os achados 
descritos por parte da literatura que não apresentaram diferença significativa quando 
realizado alongamento muscular em diferentes protocolos de avaliação do 
desempenho da força dinâmica. 
Resultados controversos ao presente estudo foram descritos por 
Wallmann (et. al 2005) que demonstram atenuação no desempenho dos saltos 
vertical quando o mesmo era antecedido de exercícios de alongamento estático. Da 
mesma forma, Marek (et. al 2005) verificaram efeito deletério sobre respostas 
eletromiográficas nos extensores do joelho quando antecedidos do método de 
alongamento estático e de facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) quando 
avaliaram o torque e a potência muscular. 
Já Simão et. al. (2003) investigaram a influência alongamento FNP 
comparado ao aquecimento específico no desempenho da força muscular através 
do teste de 1 RM no exercício supino horizontal. O aquecimento específico foi 
realizado com duas séries de 20 repetições com cargas leves adotando 30 
segundos entre as séries. O alongamento FNP conduziu-se o movimento no limite 
máximo sustentando por 6 segundos, seguido de 5 segundos de contração 
isométrica e posterior alongamento por 6 segundos no limite máximo sustentado. 
 35 
Não foram observadas diferenças significativas nas cargas mobilizadas no teste de 
1RM entre o alongamento FNP e o aquecimento específico. 
Resultados aproximados foram encontrados por Young e Elliott (2001) 
não encontrando diferenças no desempenho do salto utilizando o alongamento FNP 
e o alongamento estático, onde o FNP foi realizado com uma contração isométrica 
submáxima de 5 segundos do músculo agonista seguida de alongamento passivo de 
15 segundos. 
Portanto, existem evidencias sugestivas de que a variável intensidade 
possa ser capaz de modular os resultados dos níveis de ativação muscular, pois 
grande parte dos estudos que apresentaram efeito deletério não controlaram esta 
varaável, porém, os estudos até o presente momento são insuficientes para 
descrever uma estratégia de alongamento capaz de alterar os fatores neurais a 
ponto de se atingir níveis de ativação que se reflita em melhora no desempenho da 
força muscular e da potência muscular. 
 36 
5 CONCLUSÃO 
 
Os resultados apresentados no presente estudo demonstram que o 
exercício de alongamento estático não altera negativamente os níveis de ativação e 
o desempenho da força em teste de repetições máxima quando se controla a 
intensidade no alongamento estático. Esses resultados não apresentaram um ponto 
de coorte entre os tempos de alongamento 10, 20, 30, e 40 segundos para a 
melhora no desempenho da força e alteração dos níveis de ativação muscular. 
Essas evidências sugerem ser necessária realização de estudos 
adicionas avaliando diferentes intensidades de alongamento, pois, esse pode ser um 
fator, que venha a modular os resultados negativos para potência muscular 
apresentado por outros autores. 
Estes resultados não devem contra-indicar a realização do alongamento 
estático nas seções de treinamento de força e potência muscular, pois grande parte 
da literatura avaliou o desempenho em situações de teste para força dinâmica e 
potência muscular, e desta forma, não são conclusivos para uma seção de 
treinamento ficando em aberto para estudos futuros avaliar este efeito. 
Os resultados da literatura atual apesar de conflitantes até o presente 
momento parecem apontar para um consenso, o exercício de alongamento muscular 
estático parece não alterar o desempenho da força dinâmica e alterar negativamente 
o desempenhoda potência muscular. 
. 
 
 
 37 
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 43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 APÊNDICES 
 44 
Apêndice A - Questionário para inclusão e exclusão da Amostra 
 
 
 
Nome ---------------------------------------------------------------------------- 
Idade-------------- anos. 
1) Você disponibiliza de 15 min por dia sendo entre 8:00 e 17horas em dois dias 
ininterruptos para fazer parte do estudo? 
 ( ) sim ( ) Não 
 2) Você está realizando treinamento de força por um período de 2 a 3 meses com 
freqüência semanal mínima de três seções semanais? 
 ( ) Sim ( ) Não 
 3) Você faz uso de algum suplemento alimentar? 
 ( ) Sim ( ) Não 
 Se sim, qual ---------------------- 
4 ) Você utiliza algum tipo de farmacológico? 
 ( ) Sim ( ) Não 
 Se sim, qual ---------------------- 
Você possui alguma alteração ou lesão neuromuscular? 
 ( ) Sim ( ) Não 
 
 
 
 ______________________________ 
Assinatura do participante 
 
 
 
 
 
 
 
 Criciúma (SC)_ __de ______________de 2008. 
 45 
Apêndice B - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO 
PARTICIPANTE 
 
 Estamos realizando um projeto para o Trabalho de Conclusão de Curso 
em Fisiologia do Exercício (TCC) intitulado’ EFEITOS DE DIFERENTES TEMPOS 
DE ALONGAMENTO MUSCULAR NOS NÍVEIS DE FORÇA DE MEMBROS 
SUPERIORES EM PRÁTICANTES DE MUSCULAÇÃO ”. O (a) sr(a). foi 
plenamente esclarecido de que participando deste projeto, estará participando de 
um estudo de cunho acadêmico, que tem como um dos objetivos AVALIAR OS 
EFEITOS DE DIFERENTES TEMPOS DE ALONGAMENTO MUSCULAR NOS 
NÍVEIS DE FORÇA DE MEMBROS SUPERIORES EM PRÁTICANTES DE 
MUSCULAÇÃO. Embora o (a) sr(a) venha a aceitar a participar neste projeto, estará 
garantido que o (a) sr (a) poderá desistir a qualquer momento bastando para isso 
informar sua decisão. Foi esclarecido ainda que, por ser uma participação voluntária 
e sem interesse financeiro o (a) sr (a) não terá direito a nenhuma remuneração. 
Desconhecemos qualquer risco ou prejuízos por participar dela. Os dados referentes 
ao sr (a) serão sigilosos e privados, preceitos estes assegurados pela Resolução nº 
196/96 do Conselho Nacional de Saúde, sendo que o (a) sr (a) poderá solicitar 
informações durante todas as fases do projeto, inclusive após a publicação dos 
dados obtidos a partir desta. Autoriza ainda a gravação da voz na oportunidade da 
entrevista. 
 A coleta de dados será realizada pelo pesquisador Reinaldo do 
nascimento da Silveira (fone: 99274823) do 7ª curso de especialização em Fisiologia 
do Exercício da UNESC e orientado pelo professor Joni Marcio de farias(99781088). 
O telefone do Comitê de Ética é 3431.2723. 
 
 
 ______________________________________________________ 
 Assinatura do Participante 
 
 
 
 Criciúma (SC)_ __de ______________de 2008. 
 46 
Apêndice C – Declaração para uso de imagens (foto) 
UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE 
Curso de Especialização em Fisiologia do Exercício 
 
DECLARAÇÃO 
 
 Eu_____________________________________________ declaro para 
devidos fins deste estudo liberar a utilização de minhas imagens (fotos) para 
contribuir a realização desta pesquisa podendo ser publicado como material 
científico. 
 
 
 ______________________________________________________ 
 Assinatura do Participante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Criciúma (SC)_ __de ______________de 2008.

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