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ENCEFALITES - ARBOVIRUS

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ARBOVÍRUS
Encefalites 
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Considerações gerais
ARBOVÍRUS (Arthropod Borne Viruses)
Agentes virais transmitidos por artrópodes
Famílias Virais:
Togaviridae / Flaviviridae / Bunyaviridae / Reoviridae
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Considerações gerais
Manifestações clínicas
Síndrome febril (Mucambo, Oropouche)
Síndrome febril com exantema (Oropouche, Dengue, Mayaro) 
Febre hemorrágica (Febre amarela, Dengue)
Encefalite (Encefalite Equina Leste, Encefalite Equina Oeste, Encefalite Equina venezuelana, Rocio, Vírus São Luís, Vírus do Nilo Ocidental, Powassan, La Crosse)
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Considerações gerais
Encefalite por arbovírus 
Causada por vírus transmitidos mediante a picada de insetos.
O vírus entra pela corrente sanguínea e se dispersa para o cérebro, causando inflamação das células nervosas (encefalite) ou da meninge (meningite). Essas duas infecções do cérebro frequentemente ocorrem juntas.
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Considerações gerais
A encefalite é uma das formas mais graves das arboviroses - morte ou sequelas graves (disfunção residual motora ou psicológica) nos sobreviventes.
Infecções humanas:
 Subclínicas
Infecções clínicas - variam na severidade de doença febril a meningoencefalite fatal.
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Considerações gerais
Incidência de doença neuroinvasiva e morte:
 varia de acordo com o agente etiológico;
 idade do indivíduo infectado;
fatores não biológicos como vigilância, hospitalização e tratamento. 
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Considerações gerais
Oito arbovírus: doença encefalitogênica em humanos e animais domésticos:
Togaviridae (gênero Alphavirus)
Encefalite equina leste (EEEV)
Encefalite equina oeste (WEEV) 
Encefalite equina venezuelana (VEEV)
Flaviviridae (gênero Flavivirus)
Rocio (ROCV)
São Luís (SLEV)
Vírus do Nilo Ocidental (WNV)
Powassan (POWV)
Bunyaviridae (gênero Bunyavirus)
LaCrosse (LACV)
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Considerações gerais
EEEV, WEEV, VEEV, SLEV, WNV e ROCV: são responsáveis por quadros de doença endêmica-epidêmica.
LACV e POWV: infecções esporádicas e endêmicas.
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Considerações gerais
Encefalites equinas nas Américas: EEEV, WEEV, VEEV e WNV.
No Brasil há registro da circulação dos vírus EEEV, WEEV, VEEV, WNV, SLEV e ROCV. 
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Encefalites equinas
Vírus da encefalite equina do leste (EEEV): causador da encefalite equina do leste.
Vírus da encefalite equina do oeste (WEEV): causador da encefalite equina do oeste.
Vírus da encefalite equina venezuelana (VEEV): causador da encefalite venezuelana.
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Encefalites equinas
Envelopados.
 Esféricos.
 25 a 70 nm de diâmetro.
Genoma de RNA de filamento simples e sentido positivo ~ 11.000 nucleotídeos.
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http://www.cdc.gov/EasternEquineEncephalitis/Transmission.html
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EEEV
Causa a mais grave encefalite entre os arbovírus.
Mortalidade de metade a ¾ dos pacientes resultando em graves sequelas debilitantes.
É endêmico ao longo da costa leste dos EUA .
Canadá até áreas do A. Norte e A. Sul incluindo o Caribe.
A. Norte: mosquito Culiseta melanura (pássaros-amplificadores do vírus).
Culex: EEEV na A. Sul.
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Casos de encefalite prováveis e confirmados de EEEV em humanos nos EUA 1964-1997
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Mapa mostrando a localização de isolamentos de cepas do EEEV, linhagens I a IV (Brault et al, Am J Trop Med Hyg 61:1281-2, 1993).
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Casos de encefalite prováveis e confirmados de WEEV em humanos nos EUA 1964-1997
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Sintomas
Humanos:
Febre, cefaléia, vômito, conjuntivite, rigidez na nuca e letargia.
 Rápida progressão: alterações nos reflexos, espasticidade muscular, convulsões, delírio e coma.
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VÍRUS DO OESTE DO NILO
Primeiro isolamento: West Nile, Uganda, 1937
 1999 – Nova Iorque: morte de aves e humanos – encefalites.
 Vetor: 14 espécies de culicídeos – Cullex pipiens
 Reservatório: Aves (+ 160 espécies).
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VÍRUS DO OESTE DO NILO
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Cães, gatos, jacaré americano
Ciência Rural, v.39, n.2, mar-abr, 2009.
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Patogenia
Assintomática: 80%.
 Sintomática: 20% - Febre do Oeste do Nilo
Período de incubação: 2-14 dias.
Sintomas: cefaléia, febre, astenia, artralgia e mialgia
EUA: 41% - doenças neuroinvasivas (meningite e encefalite). 
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Patogenia
Replicação no local de inoculação
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Trans R Soc Trop Med Hyg 2013; 107: 723–730
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Vírus Rocio
1976: Vale da Ribeira São Paulo.
Paraná, Pará.
Vetores: Aedes scapularis e Psorophora ferox 
Reservatórios: Aves.
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Sinais e Sintomas
Período de incubação: 7-15 dias
Morte 5 dias após início dos sintomas.
Cefaléia, vômitos, faringite, conjuntivite e distensão abdominal. 
Sintomas do SNC incluindo encefalite grave.
pode ser fatal e 20% dos sobreviventes de sofrer danos neurológicos permanentes.
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Vírus da encefalite de São Luís
Pertence ao complexo do Vírus da encefalite japonesa.
Amplamente distribuído: EUA, Canadá, Caribe, Américas Central e do sul.
Vetores: gênero Cullex
Reservatórios: Aves.
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Vírus da encefalite de São Luís
Tipo de infecção: depende da virulência da cepa.
Letalidade: 5-20% -  entre idosos.
Amazônia Brasileira: diversos isolamentos a partir de artrópodes e aves – humanos: raros.
1980: Pará – aves silvestres e animais sentinelas.
Três cepas:
 Duas no Pará e uma em São Paulo (suspeita de dengue)
 São José do Rio Preto: 4 amostras (dengue) e 2 (meningoencefalite viral).
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Sinais e Sintomas
Febre, cefaléia, mialgia, náuseas e vômitos, sonolência e exantema ou sinais neurológicos focais.
Encefalite: casos mais graves.
Frequência desse sinal clínico é maior nos pacientes com mais de 60 anos.
Crianças: convulsões como manifestação neurológica.
 Alguns casos podem apresentar sequelas neurológicas: paralisia, perda de memória ou perda da habilidade motora fina.
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PLoS Negl Trop Dis. 2013 Nov 21;7(11):e2537.
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Rodrigues SG, Nunes MR, Casseb SM, Prazeres AS, Rodrigues DS, Silva MO, Cruz AC, Tavares-Neto JC, Vasconcelos PF. J Gen Virol. 2010 Oct;91(Pt 10):2420-7.
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VÍRUS POWASSAN
1958: Powassan, Ontario (Canadá)
 1970: New Jersey, EUA
Estados Unidos, México, sudeste da Sibéria
 Transmissão: Carrapatos (Dermacentor andersoni), Ixodes cookei, Ixodes marxi, Ixodes spinipalpus.
10-15% dos casos de encefalite são fatais.
A longo prazo déficits neurológicos e / ou complicações podem ocorrer em aproximadamente 50% dos sobreviventes. 
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Sinais e Sintomas
Inespecíficos
 Doença febril branda à encefalite grave
Febre, cefaléia, artralgia, dores no corpo, rigidez na nuca, vômitos, fraqueza, perda de coordenação, confusão, dificuldades de fala ou perda de memória.
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Emerging Infectious Diseases • www.cdc.gov/eid • Vol. 19, No. 12, December 2013
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Vírus La Crosse
1960: Minnesota – garota de 4 anos morreu de meningoencefalite em La Crosse, Wisconsin.
 Reportados em 24 estados nos EUA.
90% dos casos em  15 anos.
 Transmissão: Aedes triseriatus 
 Reproduzem-se em buracos de árvores em florestas e em pneus de automóvel descartados e recipientes artificiais.
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Sinais e Sintomas
Náusea, dor de cabeça, vômitos em casos mais leves e convulsões, coma, paralisia e danos cerebrais permanentes em casos graves.
 Meningite asséptica e encefalite fatal.
 
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+ isolamento, - sem isolamento, 1evidência sorológica, 2infecção laboratorial
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Isolamento viral
 Cultura de células
 	- Mosquito: C6/36
 	- Vertebrado: Vero 
Animais de laboratório
 	- Camundongo recém-nascido 
Detecção de genoma viral
	- RT-PCR 
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ELISA/ IgM (humano): VEE, ROC, VNO e SLE
Teste de inibição da hemaglutinação (Ig totais)
Teste de neutralização em camundongos recém-nascidos
Teste de neutralização por redução de placas
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Exame histopatológico
Detecção de antígeno viral por Imunohistoquímica
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Não há tratamento
específico
Procedimento sintomáticos
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Evitar o contato com o vetor: uso de repelente, roupas, mosquiteiros, casas teladas
Diminuição da densidade populacional do vetor
Vacinas
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