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Infecções do Sistema Nervoso Causas virais Mais importantes RAIVA – vírus não espécie específico CINOMOSE – vírus mais comum em cães (sistêmico) Encefalomielites equinas - zoonose Vírus do Nilo Ocidental (equinos) – zoonose Gênero Flavivírus Homem e equino - hospedeiros acidentais Casos descritos no Brasil Febre do Nilo Ocidental – “West Nile” Mais importantes Vírus do Nilo Ocidental (equinos) – zoonose 28/04/20 ARBOVIROSES Encefalomielites equinas – AULA DE HOJE Vírus do Nilo Ocidental (equinos) Dengue Febre Amarela... Arbovírus (de “arthropod borne virus”) Grupo de vírus que se mantém no ambiente por meio da transmissão entre hospedeiros vertebrados, viabilizada por artrópodes hematófagos. Esses vírus multiplicam-se nos tecidos dos artrópodes e são transmitidos por suas picadas a novos vertebrados. DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA Fonte: Instrução Normativa MAPA nº50, 23/09/13 É uma inflamação do encéfalo e da medula espinhal, de caráter contagioso e evolução aguda. Produzida por um vírus que afeta cavalos e mulas (também o homem e as aves). ENCEFALOMIELITES EQÜINAS ENCEFALOMIELITES EQÜINAS Família: Togaviridae Gênero: Alphavirus Espécies: EEE Eastern equine encefalomielitis WEE Western equine encefalomielitis VEE Venezuelan equine encefalomielitis Desde 1938: casos em humanos – EEE e WEE foram isolados nas mesmas regiões de ocorrência em animais. O Ciclo do Vírus 70nm – envelopado - ssRNA vírus Sensíveis ao éter e clorofórmio Distribuição da EEE 1. EEE – Encefalomielite Equina do Leste : Mais frequente no Brasil. Forma oriental maligna (mais virulento) Prognóstico: Desfavorável 90% de óbito Brasil: Estados de SP, MG, PE, BA, RJ e AM Panamá, México, Brasil, Cuba, Egito SP: Vale do Ribeira foram identificados anticorpos em humanos para os três vírus EEE e WEE: surtos epizoóticos em eqüinos nos Estados do PA, RJ e SP EEE: últimos isolamentos em eqüinos no Estado de SP: Itapetininga e Amparo Distribuição da EEE no Brasil Estados brasileiros marcados em azul tem ocorrência Distribuição da WEE 2. WEE – Encefalomielite Equina do Oeste : Forma ocidental mais leve ( menos virulento) Prognóstico: Favorável 20 a 30% de óbito Apesar de que no Brasil é mais comum a encefalite equina do leste(EEE), o vírus da WEE foi encontrada em aves da Amazônia, no Pantanal e na mata atlântica do Rio de Janeiro. Áreas marcadas em azul tem ocorrência Distribuição da VEE VEE – Encefalomielite Equina Venezuelana Prognóstico: Reservado 20 a 40% de óbito É encontrado na região amazônica Brasil: sem importância (Ag ausente da vacina) Áreas marcadas em verde tem ocorrência Os vetores são biológcos Nas glândulas salivares Mosquitos diversos Culex sp, Aedes sp Piolhos (aves) Carrapatos Porta de entrada: pele, através da picada. Ciclo silvestre Manutenção do vírus na natureza Ave-mosquito-ave FONTE DE INFECÇÃO Fonte de infecção: aves silvestres (faisão, pomba, patos, pavão) e mamíferos selvagens (macacos, roedores). Transmissão EEE (LESTE) - Aves migratórias - Persistência em aves? Transmissão: forma indireta, através de vetores artrópodes e/ou mosquitos (Culex sp., Aedes sp.). Transmissão WEE (OESTE) Transmissão: forma indireta, através de vetores artrópodes e/ou mosquitos (Culex sp., Aedes sp.). Patogenia 1 - Multiplicação viral no ponto de inoculação; 2 - Replicação nos tecidos linfóides 3 - Disseminação do vírus 4 - Migração pelas células sanguíneas para o SNC Duração da doença: 3-8 dias Clínica Febre alta (viremia) Incoordenação Sonolência Perda parcial da visão Ranger dos dentes Deglutição dificultada ...em estágios mais avançados, paralisia; Período de incubação: 1-3 semanas Fonte: Barbosa et al., 2013 Surto de encefalomielite equina Leste na Ilha de Marajó, Pará Clínica Necrópsia: cuidados !!! Coleta de amostra SNC Via de eliminação: sangue Histopatologia Necrose neuronal extensa Neuronofagia* Infiltração perivascular mononuclear Edema intersticial * Destruição de neurônios por ação fagocitária Perivasculite mononuclear em encéfalo de equino, HE, obj.16x. Humanos HOSPEDEIROS ACIDENTAIS: Febre, dor de cabeça, conjuntivite, vômitos e letargia, rigidez de nuca, convulsões e reflexos alterados. 50-75% ocorre morte. recuperação leva a demência, epilepsia, paralisia e cegueira. Diagnóstico indireto: ELISA - detecta imunoglobulinas da classe IgM específicas para são utilizados no diagnóstico da infecção aguda. Testes confirmatórios: Inibição da Hemaglutinação ou Soroneutralização Diagnóstico mais indicado Diagnóstico confirmatório Diagnóstico confirmatório Controle !!! Controle do vetor; Isolamento de animais suspeitos; Proibição de transporte ou venda de equinos nas zonas afetadas. Tratamento Sacrifício é obrigatório se confirmado e notificado; Os cavalos que sobrevivem a doença podem ter sequelas: transtornos motores e visuais. Prevenção Fluvac EWT PLUS VACINA INATIVADA ASSOCIADA CONTRA ENCEFALOMIELITE (cepas Leste e Oeste), INFLUENZA E TÉTANO. Encefalomielite e Influenza são cultivadas em substrato de linhagem estável de células. Indicações: 9 meses de idade ou mais Duas doses, intervalo de 7-10 dias. Repetição anual. Prevenção Lexington-8 VACINA INATIVADA ASSOCIADA COMPOSIÇÃO DO PRODUTO Vírus da ENCEFALOMIELITE EQÜINA leste e oeste, INFLUENZA EQÜINA cepa A/equine1/Praga/1/56, A/equine2/Miami 1/63 e HERPES VÍRUS EQÜINO tipo 1 e 4 Indicações: A partir de 3 meses de idade. 3ml cada dose, via IM. Três doses, intervalo de 2-4 semanas. Revacinação semestral. ENCEFALOMIELITES EQÜINAS Febre alta, incoordenação, sonolência, perda parcial da visão, ranger dos dentes, deglutição dificultada e, em estágios mais avançados, paralisia; Transmitida por insetos que sugam sangue; O vírus não é transmitido de cavalo para cavalo; Medida de controle - Vacina. Notificação em caso de suspeita clínica. "Doença do sono" "Peste de cegar"
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