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Patos-PB 2013 JOSÉ ROBERTO VIRGULINO SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO ADMINISTRAÇÃO 3º SEMESTRE ANÁLISE ADMINSTRATIVA ESTATÍSTICA: O perfil metodológico, científico e comportamental nas empresas atuais. Patos-PB 2013 ANÁLISE ADMINSTRATIVA ESTATÍSTICA: O perfil metodológico, científico e comportamental nas empresas atuais. Trabalho apresentado em requisito a Produção Textual individual relativa ao 3º Semestre, Portfólio para as Disciplinas de: Contabilidade Geral Vânia Silva e Régis Garcia Matemática Financeira Helenara R. Sampaio Comportamento Organizacional Monica Silva Estatística Marcelo Viegas Teoria Econômica Financeira Prof.ª Regina Malassise Metodologia Científica Rodrigo Trigueiro Da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR JOSÉ ROBERTO VIRGULINO SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................1 2 PESQUISA DE MATERIAIS RELACIONADOS (QUESTÕES)................................2 2.1.1 QUESTÃO 1 - ESTATÍSTICA POR ANÁLISE.....................................................2 2.1.2 QUESTÃO 2 - USO RESTRITO..........................................................................3 2.1.3 QUESTÃO 3 - TOMADA DE DECISÕES............................................................4 3 COMPORTAMENTO LABORAL (QUESTÕES)......................................................5 3.1.1 QUESTÃO 1 - VALORIZAR O COMPORTAMENTO.........................................5 3.1.1.1 QUADRO 1......................................................................................................6 3.1.2 QUESTÃO 2 - ASPECTOS CULTURAIS...........................................................6 4 CAPITAL HUMANO..................................................................................................7 4.1.1 IMPORTÂNCIA DA QUALIFICAÇÃO..................................................................7 4.1.1.1 GRÁFICO 1......................................................................................................7 4.1.1.1 QUADRO 2.......................................................................................................8 5 CONCLUSÃO.........................................................................................................09 REFERÊNCIAS..........................................................................................................10 1 1 INTRODUÇÃO Em cumprimento às diretrizes e metas propostas das disciplinas do 3º período como consta no material de orientação do portfólio, ao desenvolver a habilidade da escrita por meio da coesão, coerência, objetividade e clareza respondendo aos questionamentos propostos, elaborados pelos professores das disciplinas do curso de administração da UNOPAR, para aprofundar os conteúdos ministrados integrando o crescimento acadêmico e a ascensão intelectual, esse trabalho analisa o uso da estatística dentro da administração nas organizações e suas utilidades além do teor primitivo das exatas, como também o comportamento, atividade funcional e aspectos culturais de pessoas e locais em conjunto, para habilitar os gestores na liderança e tomada de decisões nas empresas, e ainda avalia visões externas acerca da qualificação profissional, no caso específico, dos professores para promoção do crescimento econômico, utilizando quadros e gráfico. 2 2 PESQUISA DE MATERIAIS RELACIONADOS (QUESTÕES) 2.1.1 QUESTÃO 1 A estatística por meio da análise de probabilidades pode ajudar as empresas a preverem cenários em seus planejamentos? Com certeza a resposta é sim, agente ver isso constantemente no comércio globalizado de hoje, as grandes multinacionais desenvolvem produtos que dominam as vendas de imediato em suas sedes, e a mesma estratégia é utilizada para suas franquias no restante do mundo, e com as companhas publicitárias é possível produzir a necessidade popular por determinado artigo, e o cenário a ser previsto encaixa-se na mesma probabilidade. O desenvolvimento econômico de países como o Brasil, atraem muitos investidores internacionais, a Ascenção das classes C e D desperta a atenção do mundo empresarial que acredita e integra esse mercado, e a análise das probabilidades é o que fundamenta tais investimentos. Há alguns dias, o presidente do Wal-Mart Brasil, Vicente Trius, foi o único executivo da operação internacional convidado a falar para uma platéia de investidores da maior cadeia de varejo do mundo. Ele revelou ao público que as vendas da filial só saltaram de R$ 1,7 bilhão para R$ 12,9 bilhões em cinco anos graças às compras de um novo público, classificado por ele como a extensão da classe média. Em outras palavras, a classe C. Em outubro, o Brasil despertou interesse de outro americano: Tom Falk, presidente mundial da Kimberly-Clark, fabricante das fraldas Turma da Mônica. Ele veio ao Brasil para conhecer de perto o mercado emergente que mais cresce dentro da companhia. Ele gera receitas de US$ 1 bilhão (ou 11% do total global), cinco vezes mais que há cinco anos. Os relatos acima não são fatos isolados. O Brasil, que há uma década sequer era mencionado nos balanços das multinacionais de consumo, nunca ganhou tanto destaque como agora nas planilhas dessas empresas. O País já é o quinto mais procurado por múltis para investimentos, segundo estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado no começo de outubro. É fato que a valorização do real ajudou a engordar os números das filiais, mas isso não explica tudo. Há dezenas de milhões de brasileiros, sedentos por consumir itens básicos, subindo na pirâmide social, tomando empréstimo fácil e fazendo a festa das empresas. (nqm 2007) 3 2.1.2 QUESTÃO 2 O uso da estatística seria restrito aos profissionais da área de matemática e estatística? Justifique sua resposta. Não, citemos, por exemplo, um empresário que quer abrir uma rede de lojas de roupas no interior da Paraíba, se ele é atualizado e qualificado para o empreendimento, antes de tudo fará um levantamento da área geográfica, do perfil da população, até mesmo da média de altura do público alvo junto às fontes de pesquisa como o IBGE, os dados serão úteis, para que desde as cores e números das peças, até no posicionamento e tamanho dos manequins essas informações sejam aplicadas. Então não diz respeito apenas a profissionais das exatas, mas até mesmo a uma dona de casa que no interior de uma região rural, calcula a quantidade de pessoas presentes diariamente para as refeições e o volume de comida necessário, para não haver negligência ou desperdício em sua casa. E já que mencionamos esse tema de alimentos, é relevante dizer que nessa modalidade o planejamento estatístico é muito mal feito pelos poderes públicos e indústrias alimentícias no Brasil, como a matéria abaixo mostra, pobreza e injustiça resultam desse descaso: O Brasil é o quarto produtor mundial de alimentos (Akatu, 2003), produzindo 25,7% a mais do que necessita para alimentar a sua população (FAO). De toda esta riqueza, grande parte é desperdiçada. Segundo dados da Embrapa, 2006, 26,3 milhões de toneladas de alimentos ao ano tem o lixo como destino. Diariamente, desperdiçamos o equivalentea 39 mil toneladas por dia, quantidade esta suficiente para alimentar 19 milhões de brasileiros, com as três refeições básicas: café da manhã, almoço e jantar (VELLOSO, Rodrigo. Comida é o que não falta. Superinteressante. São Paulo: Ed. Abril, nº 174, março/2002). De acordo com o caderno temático “A nutrição e o consumo consciente” do Instituto Akatu (2003), aproximadamente 64% do que se planta no Brasil é perdido ao longo da cadeia produtiva: 20% na colheita; 8% no transporte e armazenamento; 15% na indústria de processamento; 1% no varejo; 20% no processamento culinário e hábitos alimentares.(Banco de Alimentos) 4 2.1.3 QUESTÃO 3 De que forma a estatística pode auxiliar no processo de tomada de decisão dos gestores dentro de uma organização empresarial? No exemplo do empresário da loja de confecção, na questão anterior, vislumbramos uma resposta a essa pergunta, no entanto, para complementar vamos refletir um pouco mais. A estatística auxilia de forma preponderante em todo o processo de planejamento estratégico, tático e operacional; toda decisão imediata e futura se baseia nesse plano, com isso, os gestores dispõem de mais precisão e segurança nas medidas a serem tomadas dentro de um projeto em uma organização, e quanto mais consistentes esses mecanismos, melhor será o desenvolvimento administrativo. Agora me veio à mente uma estória¹ contada por consultores e oradores em palestras motivacionais, acerca do otimismo e pessimismo; a qual menciona dois agentes de vendas de uma grande empresa de calçados nos EUA, que são enviados pelo diretor da mesma ao país da Índia para averiguar possíveis mercados promissores em duas diferentes regiões, em ambos os locais foi percebido uma característica marcante e de grande implicação para o negócio: todos os cidadãos da cidade e do campo não usavam qualquer tipo de calçado, pra onde quer que se voltassem só se viam homens, mulheres e crianças descalços. Diante disso, o primeiro agente consultor telefonou para a sede da empresa e sugeriu o cancelamento de todos os projetos direcionados àquele País sob o argumento de que ali ninguém usava nada nos pés e por isso o empreendimento estaria fadado ao fracasso; porém, não foi pequena a surpresa dos diretores quando receberam a ligação do segundo consultor que de forma eufórica apresentou uma incrível possibilidade que desde o primeiro momento esteve viva em sua mente, o fato de que ao se produzirem os primeiros sapatos naquele lugar, seria uma novidade tão empolgante que toda a população seria atraída para o produto, e com certeza seria sucesso garantido. Isso ilustra esse detalhe de como a estatística pode ser utilizada de diferentes formas em diferentes mentes pelos gestores que liderem uma organização. 5 3 COMPORTAMENTO LABORAL (QUESTÕES) 3.1.1 QUESTÃO 1 Por que as organizações devem valorizar e se preocupar com o comportamento dos indivíduos no contexto laboral? Por que o desempenho no trabalho é de suma importância na produtividade e qualidade, resultando no fortalecimento da própria empresa e de sua marca como mecanismo eficiente de durabilidade. As grandes corporações da tecnologia da informação que atuam na internet e também no desenvolvimento de softwares e hardwares, como Google e Apple, por exemplo, revolucionaram esse conceito de trabalho e rotina laboral dos funcionários, e desde então veio a surgir no cenário mundial o que chamaram de geração Y, um novo modelo de mão de obra que evoluiu desde o século passado como pode ser notado no quadro 1, para um estilo mais aberto de jornada de trabalho, onde o empregado pode trabalhar no escritório ou a partir de casa, no conforto do seu sofá, não usando com isso desculpa para o ócio, porém justificando com uma maior produtividade, como podemos perceber no texto a seguir: Observamos que, no ambiente de trabalho, os “Ys” tendem a não utilizar, nem gerar manuais. O processo de aprendizagem é baseado na tentativa e erro. Além disso, muitas vezes, não planejam suas atividades, buscando o improviso com certo grau de impaciência em relação aos resultados e ao tempo necessário para atingi-los. Tal ansiedade e impaciência (características da juventude), talvez sejam geradas em função de uma necessidade de ter voz ativa nas corporações e também por não gostarem de autoritarismo. Como a maioria das empresas segue modelos antiquados de gestão, baseados na hierarquia e no autoritarismo, essas características acabam sendo vistas como defeito e não como qualidade. (Fragola 2013) Com horários flexíveis, liderança descentralizada, e estilo improvisado de trabalhar e se vestir, a geração Y é a revolução no comportamento laboral dentro das novas organizações, que dessa forma inusitada, valorizam e estimulam seus quadros efetivos gerando mais eficiência e produtividade. 6 3.1.1.1 QUADRO 1 Fonte: Fragola 2013 3.1.2 QUESTÃO 2 Os aspectos culturais influenciam o comportamento humano no contexto das organizações? Justifique sua resposta Sim também é a resposta dessa pergunta. A cultura de um determinado lugar tem papel diferencial dentro do ambiente das empresas, tanto que cada filial de uma grande marca ou indústria, precisa se adequar ao contexto dos costumes, gostos e idiomas respectivos para ter maior afinidade e abrangência para com os clientes em potencial. Na prova do Enem 2011 veio uma questão interessante que tem relação com isso, a mesma tratava de como os índios da tribo Sapucaí estavam ingressando na era da tecnologia. Um dia, o cacique da aldeia Sapucaí me ligou: "agente não está querendo chamar computador de "computador", Sugeri a eles que criassem uma palavra em guarani, e criaram “aiú irú rive” (caixa para acumular a língua), nós brancos usamos mouse, Windows e outros termos, que eles começaram a adaptar para o idioma deles, como angojhá (rato) e oventã (janela ou Windows)” — conta Rodrigo Baggio, diretor do CDI. (ENEM 2011) 7 4 CAPITAL HUMANO 4.1.1 QUESTAO O fator de produção trabalho é representado pelo capital humano das organizações. Procure pesquisar e encontrar dados que demonstrem a importância da qualificação do trabalhador para promover o crescimento econômico. Como ponto de partida cito a questão econômica como interligada ao nível de educação desse capital humano, fazendo menção a classe dos professores em todos os níveis escolares, no gráfico 2 poderemos verificar a escalada do nível crescente desse tipo de profissional no Brasil. 4.1.1.1 GRÁFICO 1 Fonte Schwartzman 2012 A qualificação do professor tem valor e importância inigualável para o desenvolvimento de toda a nação, por que é na educação que se estabelece a eficácia para o crescimento econômico e social, todos os professores deveriam dispor de mestrados e doutorados, porém esse quesito precisa melhorar muito. 8 A amostra permite estimar a existência de cerca de 3.5 milhões de pessoas com atividade profissional na área de educação, a maior parte dos quais atuando na educação fundamental. Destas, somente 2.3 milhões, ou 65%, têm formação de nível superior. Em teoria, todos os professores universitários deveriam ter um doutorado ou pelo menos um mestrado; todos os professores de nível médio deveriam ter uma licenciatura em sua área de especialização; e todos os professores de educação básica e da pré-escola deveriam ter pelo menos nível universitário de formação. (Schwartzman 2012) 4.1.1.2 QUADRO 2Fonte Schwartzman 2012 9 CONCLUSÃO Foram absorvidas relevantemente as informações do contexto da temática estudada nesse período do curso. Ao meu parecer considero todo o material de grande proveito na ênfase dada a estatística, comportamento organizacional, teoria e metodologia, os embasamentos plenamente inseridos possibilitaram uma reflexão proveitosa para o aprendizado, com questões e comentários pertinentes para a preparação do futuro profissional de administração, e o que mais me chamou a atenção foram as implicações do capital humano como o recurso mais importante nas empresas e a necessidade de preparo e qualificação para a excelência. 10 REFERÊNCIAS 1 - Estória da literatura popular, autoria desconhecida. ENEM, Rodrigo Baggio Oficina do estudante, Enem 2011, Prova amarela, Questão 128 disponível em http://vestibular.brasilescola.com/enem/questao-128prova- amarelaenem-2011.htm 26/03/2013 FRAGOLA, Rodrigo Jonas, Gerações X e Y nas empresas, 2012, Brasília – DF, disponível em http://blogdofragola.blogspot.com.br/2012/04/geracoes-x-e-y-nas- empresas-nos-ultimos.html 26/03/2013 NQM – Spaipa, O Estado de São Paulo, 03/11/2007 Editoria Economia Pg. B17 disponível em http://www.nqm.com.br/imprimir.php?visualizar=10101048 25/03/2013 ONG, Banco de alimentos, São Paulo-SP, 2010 (info@bancodealimentos.org.br) Disponível em http://www.bancodealimentos.org.br/o-desperdicio-de-alimentos-no- brasil/ 25/03/2013 Schwartzman, Simon Schwartzman, Profissionais da educação no Brasil, 2012 Disponível em http://www.schwartzman.org.br/sitesimon/?p=3575&lang=pt-br 26/03/2013 www.portfolioead.com.br Recursos, Dicas e Modelos de Trabalhos Acadêmicos.
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