Buscar

CIAP P1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Material desenvolvido pelo acadêmico Jhony Ross A. Martins 
RESUMO REFERENTE A PRIMEIRA PARCIAL DE CLÍNICA INTEGRADA DE 
ATENÇÃO PRIMÁRIA II – 1.2018 
PLANEJAMENTO CLÍNICO 
Deve estabelecer as prioridades e o encadeamento lógico para a resolução dos 
problemas bucais do paciente, com o objetivo de restabelecer e manter a saúde bucal. 
Sequência: 
1. Exame: anamnese, exame clínico extra-oral, exame clínico intra-oral, exame 
radiográfico, exame de modelos de estudo em ASA, exames complementares 
necessários 
* O exame era levar você ao diagnóstico 
2. Diagnóstico, que permite conhecer as informações gerais do paciente – queixa 
principal e expectativas, além de: condições periodontais, presença de cárie, 
restauração insatisfatória, vitalidade pulpar, tratamentos endodônticos, espaços 
anodônticos, condições oclusais, próteses e condições 
sociais/psicológicas/econômicas do paciente. 
* O diagnóstico é indispensável para desenvolver o planejamento 
3. Planejamento 
Deve se adequar as condições físicas – sociais e emocionais do paciente 
Verificar a necessidade de atendimento nas demais áreas  Realiza um 
Planejamento Clínico Integrado 
* Que por fim levará ao plano de tratamento 
4. Plano de Tratamento 
Ordenação racional e cronológica das atividades que deverão ser executadas para se 
alcançar um objetivo final 
Levar em consideração: motivação e preferência do paciente, condição sistêmica, 
comportamento do paciente frente ao atendimento, conhecimento e experiência do 
cirurgião dentista, capacidade financeira. 
Quando possível  divisão da sessão clínica por quadrantes para otimização do 
atendimento 
Principio da necessidade e da oportunidade 
Tempo + Custo  Deve ser escolhido pelo paciente, ou seja, se houver a 
possibilidade de desenvolver mais de uma opção, isso deve ser feito. 
Aqui deve ser feita uma orientação cronológica das atividades: Cirúrgico – Periodontal 
básico – Endodôntico – Restaurador – Protético provisório – Periodontal cirúrgico – 
Protético definitivo 
Material desenvolvido pelo acadêmico Jhony Ross A. Martins 
 
>>> FASES: 
FASE DE URGÊNCIA 
Deve ser priorizado – dor, inchaço, sangramento ou infecção 
FASE DE CONTROLE DA DOENÇA OU ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL 
É onde vamos preparar a boca do paciente para receber os tratamentos 
restauradores/reabilitadores eliminando os agentes etiológicos e estabilizando a sua 
saúde bucal. 
Nessa fase, devemos contar com a participação ATIVA do paciente através de 
mudança de hábitos de higiene e alimentar 
FASE RESTAURADORA/REABILITADORA 
São todos os procedimentos necessários para reabilitar de forma definitiva o paciente 
Se necessário, deve ser feito encaminhamentos, por exemplo encaminhar ele para 
uma Unidade Básica de Saúde para resolver o quadro de dor existente. 
FASE DE MANUTENÇÃO 
É onde vamos reavaliar o risco e a atual condição bucal do paciente 
Se houver necessidade, pode ser feita nova intervenção 
Fatores de proteção: dentifrício fluoretado, boa higiene bucal, não fumante, sem 
historio de doença sistêmica relevante, ausência de cárie e restauração 
Fatores de risco: higiene bucal ruim, fumante, presença de cárie e restauração  
aumenta o risco de doença bucal 
A partir dos fatores, classifica o paciente em: 
a) Baixo Risco: intervalo de retorno mais estendido 
b) Médio Risco: se for adulta de 3 a 24 meses, em criança de 3 a 12 meses 
c) Alto Risco: intervalo mais curto de retorno 
REMOÇÃO PARCIAL DO TECIDO CARIADO 
Filosofia da Mínima Intervenção 
Massler (1967) e Fusayama (1997) alteraram o modelo cirúrgico de intervenção na 
cárie dental incentivando a remoção SELETIVA do tecido cariado 
Características da Dentina Afetada: 
- Pobre conteúdo mineral 
Material desenvolvido pelo acadêmico Jhony Ross A. Martins 
- Propriedade mecânicas reduzidas 
- Presença de 14 a 53% de água, ou seja, de umidade. 
- Redução da sua dureza 
- Smear Layer mais espessa 
- Camada híbrida mais espessa 
- Obliteração dos túbulos 
- Presença de proteases que são responsáveis pela destruição da matriz de dentina 
dentro das lesões 
- Problemas na adesão 
* A dentina afetada é diferente em características morfológicas – químicas – físicas 
quando comparada a dentina normal uma vez que apresenta menor resistência de 
união e má qualidade na formação da camada híbrida, afetando diretamente a 
longevidade da restauração 
* Estudos clínicos de remoção incompleta de tecido cariado demonstram que a 
remoção completa das paredes circundantes é suficiente para garantir a longevidade 
das restaurações 
TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO (ART/TRA) 
A principal vantagem da técnica é justamente a de ser sem trauma. 
O foco do ART é a intervenção mínima na Odontologia  Conservação 
Limitações: 
- Necessário treinar 
- Possibilidade de negligência do operador 
- Lesões pequenas uma vez que a dificuldade de remoção é grande 
- Propriedades físicas e mecânicas do material restaurador – CIV (tempo para presa, 
manipulação correta, entre outros) 
- Proximal 
- Com o tempo o material vai ficando descolorido e rugoso 
Vantagens: 
- Técnica pouco invasiva – maior conservação de estrutura dentária 
- Dispensa uso de equipamentos odontológicos 
- Simples e de baixo custo operacional 
Material desenvolvido pelo acadêmico Jhony Ross A. Martins 
- Acessível para pessoas carentes 
- Não utiliza anestésico (só em casos necessários) 
- Mínima sensibilidade pré e pós-operatória 
- Ganho de maior confiança do paciente 
- Uso de CIV: liberação de flúor – material restaurador adesivo 
- Adesão química ao dente 
Indicação do ART 
- Dentes permanentes e decíduos 
- Ausência e exposição pulpar, história de dor, edema, fístula 
- Abertura suficiente para o escariador de dentina pequena 
- Classe I (Face Oclusal) – metanálise: melhor que amálgama 
- Classe II (Proximais) – ter cuidado para não contaminar – boa sobrevida 
- Proximal: mais ou menos 10 minutos para a presa – esperar para tirar a matriz 
Classificação do CIV 
- Convencional 
- Reforçado por metal 
- Reforçado por RC 
- Alta viscosidade: Fuji IX (GC), Ketac Molar (3M), Vitro Molar (DFL) 
O que faz o flúor presente no CIV? 
Contém até 28% de flúor em sua composição 
Responsável por: prolongar o tempo de trabalho do material uma vez que sem o flúor 
a pasta é impossível de ser trabalhada 
Liberado por 8 anos ou mais, sendo elevado no começo (até uma semana) e assim 
em diante vai diminuindo gradualmente, porém tem capacidade de incorpora Flúor do 
meio (reservatório) 
 Muito indicado para pacientes de alto risco de doença cárie 
Porque o CIV de alta viscosidade é o preferido para a técnica? 
- Maior durabilidade 
- Facilidade de manipulação e inserção na cavidade 
Material desenvolvido pelo acadêmico Jhony Ross A. Martins 
Instrumentais: espelho, sonda exploradora, pinças, kit ART Duflex, curetas 
dentinárias, machado 14/15 
* Se for necessário, e tiver disponível, utiliza a seringa centrix para inserção do 
material na cavidade 
PASSO A PASSO DA TÉCNICA: 
1. Remover o tecido cariado amolecido com cureta (parede lateral e fundo) 
* Começa nas laterais com força, pois nessa região será necessária uma boa adesão 
* Parede de fundo deve ir com maior leveza e preservar a dentina amolecida 
* Dentina escurecida ou pigmentada que estiver endurecida deve ser mantida 
2. Realizar o isolamento relativo 
3. Secar a cavidade com jato de ar ou bolinhas de algodão 
4. Aplicar o condicionamento ácido em dentina por 10 a 15 segundos e então preparar 
o CIV com as especificações do fabricante 
5. Lavar com bolinhas molhadas e secar com bolinha seca 
* Se secar diretamente o CIV nãoconseguirá fazer a quelação (ligação química) com o 
dente 
6. Inserir o material na cavidade com espátula apropriada enquanto o material estiver 
com brilho 
* No vídeo, ela inseriu com colher de dentina 
7. Realizar a pressão digital com o dedo devidamente lubrificado 
* Caso o cimento seja fotopolimerizável, deve então proceder por 40 segundos 
8. Remover os excessos com lâmina de bisturi 
9. Checar oclusão com papel carbono e proceder ajustes necessários 
10. Proteger a superfície com verniz cavitário (ou esmalte de unha incolor, ou vaselina, 
ou adesivo) fazendo os selamento. 
11. Orientar que o paciente não coma nada antes de 1 horas após o procedimento 
pois o CIV ainda não penetrou em dentina. 
Cuidados para prevenir falhas: 
- Limpar e secar a cavidade adequadamente 
- Usar proporção pó e líquido do material correta 
- Prevenir contaminação com umidade 
Material desenvolvido pelo acadêmico Jhony Ross A. Martins 
- Não remover precocemente a matriz 
- Remover os excessos com bisturi 
- Acabamento na próxima sessão apenas 
Limitação da espatulação: 
- Quantidade especificada pelo fabricante 
- 1 gota com o vidro totalmente na vertical 
- Pó deve ser aglutinado ao líquido > dividir em 2 porções e manipular por 15 
segundos cada 
Falhas no proporcionamento do pó: 
Muito pó  Diminui o tempo de trabalho e de presa/geleificação – Reduz a 
adesividade – Diminui a translucidez 
Pouco pó  Mistura fluida – Aumento da solubilidade – Diminui a resistência à 
abrasão 
Falhas no proporcionamento do líquido: 
Falta de líquido  Pouca adesividade 
Excesso de líquido  Porosidade – Aumento da solubilidade – Diminuição da 
resistência à fratura e ao desgaste 
É muito importante lembrarmos da necessidade de utilizar essa técnica em 
conjunto com a educação e motivação do paciente quanto a sua higiene bucal!

Continue navegando