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Procedimentos Restauradores na Clínica Infantil

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Lara de Aquino Santos 
Procedimentos Restauradores na Clínica Infantil 
Odontologia Minimamente Invasiva
 
CÁRIE DA PRIMEIRA INFÂNCIA: 
 
→ É definida como a presença de uma ou 
mais superfícies cariadas (cavitada ou 
não cavitada), perdidas ou restauradas 
(devido à cárie) em qualquer dente 
decíduo de uma criança com menos de 
seis anos de idade. 
REGIÃO ANTERIOR: 
 
→ Mancha branca ou cavitações em dentes 
anteriores são suspeitas de que a criança 
faz uso de mamadeira ou mamou durante 
muito tempo e abandou o hábito 
recentemente. 
REGIÃO INTERPROXIMAL: 
 
→ Crianças que não mamam ou fazem uso de 
mamadeira tendem a apresentar mais 
cáries interproximais, e isso está 
fortemente relacionado a nutrição da 
mesma, como por exemplo, ingestão de 
 
muita sacarose para pouca escovação ou 
insuficiente para a quantidade de sacarose 
ingerida. 
OBJETIVOS DO TRATAMENTO 
RESTAURADOR NA 
ODONTOPEDIATRIA: 
 
→ Reparar ou limitar os danos causados pela 
doença cárie, protegendo e preservando 
as estruturas dentárias; 
→ Restabelecer a adequada função e 
restaurar a estética quando cabível; 
→ Proporcionar uma condição que facilite a 
manutenção de uma boa higiene bucal; 
→ Manter a vitalidade pulpar quando 
possível. 
 
 
 
 
 
 
FATORES QUE DEVEM SER 
CONSIDERADOS AO REALIZAR O 
TRATAMENTO RESTAURADOR: 
 
1. DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO 
NAQUELE MOMENTO: 
O tratamento restaurador 
deve ser definido com base 
em uma adequada anamnese, 
acompanhada por um 
criterioso exame clínico e 
radiográfico, fazendo parte 
de um plano de cuidado amplo. 
 
 
 
 
Lara de Aquino Santos 
→ A criança se encontra em qual período de 
desenvolvimento? 1° período transitório, 
período intertransitório ou 2° período 
intertransitório? 
→ Quanto tempo o decíduo irá passar na 
cavidade oral? 
→ O decíduo já está com processo de 
rizólise em andamento? E o permanente 
já está com raiz formada? 
 
 É preciso ponderar se há necessidade 
de manter na cavidade oral através de 
uma restauração ou se já é o momento 
de realizar a exodontia. 
 
2. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE CARIOSA: 
→ É inicial ou já se encontra cavitada? 
→ É ativa ou inativa? 
 
3. AVALIAÇÃO DA HIGIENE BUCAL E 
DIETA DO PACIENTE; 
 
4. COMPROMISSO DOS PAIS COM O 
TRATAMENTO E DISPONIBILIDADE DE 
ATENDER AS CONSULTAS DE 
RETORNO; 
→ O tratamento é uma via de mão dupla, se 
inicia no consultório e ao mesmo tempo 
em casa; 
→ Os pais e/ou responsáveis se tornam 
coparticipante no processo de promoção 
da saúde bucal da criança. 
 
5. COOPERAÇÃO DO PACIENTE COM O 
TRATAMENTO. 
 
 
 
 
 
 
DENTE DECÍDUO 
X 
DENTE PERMANENTE: 
 
DECÍDUO: 
→ Coroa muita branca, devido a presença de 
uma maior quantidade de esmalte; 
→ Menor espessura de dentina; 
→ Menor em todas as dimensões; 
→ Crista cervical proeminente; 
→ Raízes mais estreitas; 
→ Câmaras pulpares mais volumosas e 
próximas da superfície (corno pulpar 
proeminente); 
→ Diâmetro mésio-distal da coroa dos 
molares decíduos é maior do que a 
distância cervico-oclusal; 
→ Contatos entre os dentes amplos e 
achatados (face de contato); 
→ A menor altura coronária desses dentes 
também afeta a habilidade de suportar e 
reter restaurações intracoronárias. 
PERMANENTE: 
→ Coroa mais amarelada, devido a presença 
de uma maior quantidade de dentina; 
→ Maior em todas as dimensões; 
→ Raízes mais largas; 
→ Presença de ponto de contato; 
→ Dentes permanentes jovens possuem 
câmaras coronárias volumosas. 
QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS 
ANTES DA INTERVENÇÃO: 
→ Há perda de estrutura? 
O plano de cuidado deve 
observar as questões clínicas e 
preventivas, levando em 
consideração os hábitos do seu 
paciente e os determinantes 
sociais relacionados à sua vida. 
 
 
 
Lara de Aquino Santos 
→ Há comprometimento da função oclusal, 
mastigação, fonação e convívio social do 
paciente? 
→ Há demanda por melhora estética por 
parte da família ou do próprio paciente? 
→ Qual o tempo de permanência do dente 
decíduo na cavidade bucal? 
SEQUÊNCIA CLÍNICA PARA O 
DIAGNÓSTICO: 
 
1. Exploração da região por meio da sonda 
OMS, sob uma boa iluminação e profilaxia 
prévia; 
 
2. Após a detecção da lesão cariosa em 
dentina realizar uma tomada 
radiográfica interproximal, para a 
verificação da profundidade da lesão. 
TRATAMENTO ESPECÍFICO PARA 
LESÕES DE CÁRIE EM DIFERENTES 
ESTÁGIOS E PROGRESSÃO: 
 
TRATAMENTO NÃO OPERATÓRIO DAS 
LESÕES CARIOSAS: 
 
 Lesões iniciais não cavitadas 
(mancha branca). 
 
→ São capazes de serem controladas, 
lançando mão de outros recursos sem a 
realização de uma restauração. 
Intervenção: 
 
→ Instrução de higiene oral utilizando 
dentifrício fluoretado (1000-1100 ppm); 
→ Verniz de flúor; 
→ Cariostático (cariestop). 
TRATAMENTO OPERATÓRIO DAS LESÕES 
CARIOSAS: 
 
 Lesões cavitadas, sendo elas em 
esmalte ou em dentina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Opções de Tratamento: 
 
1. Selamento da lesão; 
2. Remoção seletiva de tecido cariado; 
3. Restauração com materiais adesivos. 
Ao realizar um procedimento 
restaurador deve-se evitar a 
remoção desnecessária de 
tecido dentário, ter um cuidado 
redobrado com o complexo 
dentinopulpar e restabelecer a 
integridade e função dos 
dentes acometidos por cárie. 
 
 
Lara de Aquino Santos 
Lesões de Cárie de Pequena a Média 
Profundidade: 
 
 Lesão em esmalte a parte 
externa de dentina. 
 
→ Realizar a abertura com broca, se 
necessário; 
→ A remoção de tecido cariado nem sempre 
é necessária (analisar a consistência); 
→ Selamento da lesão com selante resinoso 
(selante invasivo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lesões de Cárie Profundas: 
 
 
 Metade interna de dentina. 
→ É necessária a abertura da cavidade 
somente para o acesso a lesão e inserir a 
colher de dentina; 
→ Remove-se parcialmente o tecido 
cariado, retirando somente a dentina 
infectada, deixando a dentina afetada, e 
procede a restauração da cavidade. 
 
 
 
 
 
Vitalidade Pulpar: 
 
→ O diagnóstico da vitalidade pulpar nas 
lesões profundas é primordial para o 
sucesso do tratamento, a fim de impedir 
o contato dessas lesões com o substrato 
do meio; 
→ Diante da OMI não há mais a necessidade 
de aplicar-se materiais específicos para 
o complexo dentinopulpar. 
Remoção Seletiva do Tecido Cariado: 
 
→ Consiste em uma intervenção 
minimamente invasiva, na qual é removida 
a camada de dentina infectada 
(superficial). 
Existem situações em que o 
controle das lesões de cárie 
iniciais pode ser mais desafiador, 
por exemplo em superfícies 
oclusais durante o processo 
eruptivo e em superfícies 
proximais. Uma alternativa 
direcionada à interceptação 
direta nessas lesões são os 
selantes e infiltrantes. 
 
Atenção em casos de hipoplasia, 
amelogênese imperfeita, 
dentinogênese imperfeita e etc. pois 
é necessário a preservação da maior 
quantidade de estrutura. 
Lara de Aquino Santos 
Dentina Infectada: 
→ Apresenta maior invasão bacteriana, 
extensa desmineralização, além de 
degradação de fibras colágenas e dos 
processos odontoblásticos; 
→ Não é passível de ser remineralizada, e 
por isso deve ser removida. 
Dentina Afetada: 
→ Apresenta-se parcialmente 
desmineralizada, com fibras colágenas 
sadias; 
→ Os processos odontoblásticos 
apresentam-se normais e 
fisiologicamente remineralizáveis, e por 
isso deve ser preservada. 
INFILTRANTES RESINOSOS: 
 
→ São materiais de alto custo, e estéticos; 
→ Indicados prioritariamente para o 
selamento de cáries iniciais em regiões 
interproximais, podendo ser utilizado 
tanto em dentes decíduos como em 
dentes permanentes; 
→ Despensa a etapa de preparo cavitário. 
PROTOCOLO CLÍNICO: 
→ Primeira aplicação por 3 minutos, sobisolamento absoluto, e fotopolimerização 
por 40 segundos; 
→ Remoção dos excessos por meio de fio 
dental e jato de ar; 
→ Segunda aplicação por 3 minutos, e 
fotopolimerização por 40 segundos; 
→ Polimento com tira de lixa. 
ODONTOLOGIA MINIMAMENTE 
INVASIVA: 
 
→ Exerce o respeito sistemático aos 
tecidos originais, e isso implica no 
reconhecimento de que materiais 
restauradores tem um valor biológico 
menor do que os tecidos originais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAIS QUE PODEM SER 
UTILIZADOS NO TRATAMENTO 
RESTAURADOR: 
1. Ionômero de vidro (convencional ou 
modificado por resina); 
2. Resina composta; 
3. Amálgama (a sua utilização ainda é uma 
realidade nos serviços públicos); 
4. IRM (em muitos serviços públicos não 
possuem CIV, e com isso só resta a opção 
de se utilizar ele como material 
restaurador provisório); 
5. Coroa de aço. 
 
Um dos pontos da OMI é o 
comprometimento do paciente com a 
abordagem de promoção de saúde, 
assumindo a responsabilidade dos 
cuidados diários com a higiene oral e 
alimentação adequada, que são 
fundamentais para a preservação e a 
manutenção de sua dentição natural 
por toda a vida. 
 
Lara de Aquino Santos 
IONÔMERO DE VIDRO 
CONVENCIONAL: 
 
CARACTERÍSTICAS: 
→ Boa liberação de flúor; 
→ Adesão química ao dente; 
→ Estética não muito boa; 
→ Baixa resistência ao desgaste; 
→ CETL similar ao da estrutura dental; 
→ Biocompatibilidade; 
→ Menor sensibilidade a umidade quando 
comparados com compósitos. 
IONÔMERO DE VIDRO 
MODIFICADO POR RESINA: 
 
CARACTERÍSTICAS: 
→ Liberação razoável de flúor; 
→ Adesão química ao dente menor em 
classe IV de Black; 
→ Estética regular; 
→ Regular resistência ao desgaste. 
TRATAMENTO RESTAURADOR 
ATRAUMÁTICO (ART): 
 
→ É uma técnica que surgiu nos anos 80 com 
o objetivo de proporcionar o tratamento 
odontológico em regiões carentes, onde 
muitas vezes não havia energia elétrica 
ou quaisquer possibilidades de utilização 
de instrumentais rotatórios. 
COMO É REALIZADO: 
→ Realiza-se uma escovação supervisionada 
de início; 
→ Procede o alargamento da cavidade por 
meio de cortadores de margem gengival; 
→ Realiza-se a escavação do tecido cariado, 
amolecido e infectado, de forma 
minimamente invasiva, através de uma 
colher de dentina; 
→ Lava-se com algodão molhado e seca com 
algodão seco; 
→ Realiza-se o isolamento relativo com os 
roletes de algodão, e insere o CIV 
convencional de alta viscosidade com a 
espátula n°1; 
→ Protege o remanescente dental com 
vaselina e realiza-se a compressão 
digital; 
→ Procede a checagem da oclusão, por meio 
de papel carbono e aplica-se o verniz com 
flúor. 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVOS DO ART: 
→ Consiste em uma mínima abordagem 
associada a promoção de saúde e 
tratamento definitivo da doença cárie. 
O elemento dentário 
deve estar 
obrigatoriamente 
cavitado para que se 
possa realizar o ART, 
visto que a utilização da 
alta rotação é inviável. 
 
Lara de Aquino Santos 
APLICABILIDADE: 
→ Crianças e adolescentes; 
→ Adultos e idosos; 
→ Pacientes hospitalizados. 
VANTAGENS: 
 
→ Menos estresse ao paciente; 
→ Tratamento não invasivo; 
→ Maior acessibilidade; 
→ Não requer anestesia e cadeira 
odontológica. 
DESVANTAGENS: 
 
→ Inexistência de monitoramento 
longitudinal para avaliação dos 
resultados; 
→ Falta de treinamento dos profissionais; 
→ Iluminação adequada; 
→ Falta de isolamento absoluto. 
RESINA COMPOSTA: 
 
CARACTERÍSTICAS: 
→ Não há liberação de flúor; 
→ Adesão ao dente por sistema adesivo; 
→ Estética muito boa; 
→ Alta resistência ao desgaste; 
→ Hidrofóbica – sensível a fluidos orais 
(adesividade comprometida). 
AMÁLGAMA: 
 
CARACTERÍSTICAS: 
→ Requer preparo cavitário mais agressivo; 
→ Alta durabilidade; 
→ Ótima resistência ao desgaste; 
→ Estética ruim; 
→ Adesão mecânica ao dente. 
COROAS DE AÇO: 
 
 É considerada o padrão ouro de 
tratamento em odontopediatria no 
exterior. 
CARACTERÍSTICAS: 
→ São materiais pré-fabricados 
extracoronários, confeccionados em 
diversos tamanhos; 
→ A adesão é mecânica e química (por meio 
do CIV); 
→ Não libera flúor; 
→ Possui estética ruim, porém apresenta 
excelente resistência ao desgaste. 
Importante: 
→ São indicadas somente para molares 
decíduos; 
→ Ela permanece na cavidade oral até o 
elemento dentário esfoliar; 
→ Não necessita de materiais para a 
proteção do complexo dentinopulpar. 
Lara de Aquino Santos 
 
 
 
 
ASPECTOS NECESSÁRIOS PARA A 
INDICAÇÃO: 
→ O elemento dentário decíduo deve 
apresentar diagnóstico de vitalidade 
pulpar ou ter sido submetido a 
pulpectomia prévia; 
→ No mínimo ou mais de duas faces 
comprometidas; 
→ Apresentar lesões de cáries extensas. 
TÉCNICA CONVENCIONAL 
X 
HAAL TECHNINQUE: 
 
Técnica Convencional: 
 
→ Se assemelhava ao preparo de uma 
prótese fixa. 
Hall Techninque: 
 
→ É considerada uma releitura da técnica 
tradicional, inserida na abordagem da 
odontologia minimamente invasiva, pois 
não requer preparo cavitário. 
Protocolo Clínico da Hall Techninque: 
 
 
 
 
→ A introdução de um elástico separador 
um dia antes permite uma adequada 
inserção da coroa; 
→ Testagem da coroa de aço no dente em 
questão; 
→ Remoção da dentina infectada; 
→ Profilaxia; 
→ Inserir o cimento na peça (CIV tipo I) e 
levar em posição; 
→ Pedir para o paciente ocluir; 
→ Remover os excessos. 
STRIP CROWNS 
(COROAS DE ACETATO): 
 
CARACTERÍSTICAS: 
→ São materiais maleáveis, pré-fabricados, 
confeccionados em diversos tamanhos; 
→ Apresenta estética bem estabelecida; 
→ Não necessita de acabamento e 
polimento; 
→ O elemento dentário deve ser preparado 
para receber a coroa (com mínima 
intervenção) e ela servirá como uma 
espécie de moldeira. 
É considerada um tratamento 
restaurador direto, pois não é 
enviada para laboratório. 
 
Não requer anestesia e 
preparo do elemento dentário. 
 
Lara de Aquino Santos 
Importante: 
→ São indicadas para dentes anteriores em 
situações de grande destruição dentária 
(mais de duas paredes comprometidas); 
→ Não permanecem na cavidade oral, devem 
ser removidas após a presa da resina 
composta; 
→ Podemos cortar a extremidade cervical 
caso fiquem compridas, mas justas no 
elemento dentário. 
PROTOCOLO CLÍNICO DE USO DAS 
COROAS DE ACETATO: 
 
→ Testagem da coroa de acetato no 
elemento dentário em questão; 
→ Realização de um orifício na extremidade 
cervical; 
→ Condicionamento ácido e aplicação do 
sistema adesivo; 
→ Inserção da resina composta na 
superfície interna da coroa; 
→ Levar em posição, remover os excessos e 
fotopolimerizar; 
→ Remover a coroa por meio de uma sonda 
exploradora. 
PINO DE FIBRA DE VIDRO: 
 
→ Tem por objetivo o restabelecimento da 
forma, função e estética; 
→ Indicado para dentes decíduos 
anteriores, com extrema destruição 
coronária, com necessidade endodôntica; 
→ As restaurações são realizadas com 
resina composta com auxílio das matrizes 
de celuloide (coroa de acetato). 
VANTAGENS: 
→ Resultado estético e de rápida solução; 
→ Dispensa etapa laboratorial; 
→ Dura até a esfoliação decídua. 
Importante: 
→ Sua extensão varia de 0,5 a 1 mm; 
→ São contraindicados nas situações onde 
há estresse oclusal, sobremordida ou 
bruxismo. 
TÉCNICA SANDUÍCHE: 
→ Foi desenvolvida empregando cimentos 
ionoméricos e resinas considerando as 
melhores propriedades de cada material; 
→ O cimento ionomérico é utilizado para 
reproduzir a dentina devido a sua 
habilidade de selamento e adesão, o qual 
é coberto por resina devido a superior 
resistência e estética; 
→ As coroas de aço são comumente 
cimentadas com CIV por suas 
características favoráveis. 
O QUE CONSIDERAR NA ESCOLHA 
DO MATERIALRESTAURADOR: 
→ Tempo que o dente ainda terá na boca; 
→ Risco de cárie do paciente; 
→ Características do material restaurador; 
→ Localização do dente; 
→ Tamanho e localização da cárie dentária; 
→ Existência ou não de comprometimento 
pulpar.

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