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Fisiologia do sistema digestório RESUMO

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Digestorio Medicina.ppt
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FISIOLOGIA MÉDICA
Sistema Digestório
Prof. M.Sc. Geraldo Almeida
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SISTEMA DIGESTÓRIO
Constituição
Tubo Digestório: boca – faringe – esôfago – estômago – intestino delgado (duodeno - jejuno/íleo) – intestino grosso (ceco – cólon ascendente – cólon transverso – cólon descendente – curva sigmóide – reto) e ânus.
Órgãos Anexos: dentes, língua, musculos, glândulas salivares, pâncreas, fígado e vesícula biliar.
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BOCA
Glândulas salivares
3 pares: parótidas, submandibulares e sublinguais.
Saliva
~ 1,5 L/dia
pH = 6,4 – 7,5
Composição: água, eletrólitos, bicarbonato e enzimas.
Funções
Lubrificação dos alimentos – deglutição.
Remoção de resíduos
Proteção aos dentes
Digestão  amilase salivar (ptialina)  amido
Lipase lingual
Ferritina
Lisozima
Enzima Muco
Secreção salivar
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Secreção salivar
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ESTÔMAGO
Válvas
Esfíncter
Cárdia e Piloro
Muco protetor
Prostaglandinas!!!
Reabsorção de CL- por HCO3-
Pepsinogênio e sua ativação
.Estímulos para a produção de sucos digestivos
Psíquicos  visão, audição, olfato e paladar
Mecânicos  mastigação, deglutição e movimentos do TGI
Hormonais  hormônios (gastrina, enterogastrona, colecistocinina…)
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INTESTINO DELGADO
Principal local de digestão e absorção do organismo.
Tubo muscular com aproximadamente 6 metros de comprimento por 3 a 4 cm de diâmetro.
Dividido em: duodeno (25 cm), jejuno e íleo (~6 metros).
Com vilosidades (grandes dobras) e microvilosidades (aumento da área de absorção – borda em escova)
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INTESTINO DELGADO
Duodeno
Recebe: 
Suco pancreático – PP
Produzido pelo pâncreas; principal suco digestivo do TGI.
Composição: água, eletrólitos, bicarbonato e enzimas para carboidratos, proteínas, lipídios e ácidos nucléicos.
~1,5-2 L/dia.
pH = 8,0 – 9,0.
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INTESTINO DELGADO
Duodeno – CCK OBS: duod e jej - Ferro 
Recebe: ferritina, transferrina, ferroportina e hepcidina
Bile ou suco biliar 
Produzido pelo fígado e armazenado na vesícula biliar. 
~700 mL – 1,1 L/dia
Emulsificação de lipídios
“Bile NÃO é enzima!!!”
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INTESTINO DELGADO
Jejuno-Íleo - VIT B12+FI
Produz: 
Suco intestinal ou entérico
Produzido por glândulas do jejuno-íleo.
Composição: água, eletrólitos, enzimas (sacarase, maltase e lactase, peptidases e lipase entérica).
~1,8-2 L/dia.
pH = 7,5-8,0.
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INTESTINO GROSSO
Composição: ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, curva sigmóide e reto  1,5 m de comprimento.
Ânus  liberação das fezes armazenadas no reto.
Não realiza digestão de nutrientes.
Funções:
Armazenamento e liberação das fezes
Absorção de água
Absorção e secreção de íons
Bactérias da flora intestinal realizam a produção de algumas vitaminas.
Composição das fezes: resíduos da digestão, pigmentos biliares, bactérias vivas e mortas, fibras de celulose, entre outras.
Cor das fezes relacionada com a adição de pigmentos estercobilina e urobilina derivadas da degradação da bilirrubina.
Odor relacionado com produtos da ação bacteriana  indol, escatol, mercaptanas e sulfeto de hidrogênio.
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ENZIMAS DIGESTIVAS
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ALGUNS HORMÔNIOS
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O VIP é produzido em muitos tecidos de vertebrados, incluindo o intestino delgado , pâncreas e o núcleo supraquiasmático do hipotálamo no cérebro. 
Sua meia-vida no sangue é de apenas dois minutos.
O VIP tem como efeitos:
Estimula a contração no coração, provoca vasodilatação coronária, aumenta a glicogenólise, reduz a pressão arterial.
No sistema digestivo, induz o relaxamento do músculo liso (esfíncter esofágico inferior, estômago, vesícula biliar), estimula a secreção de água e bicarbonato no suco pancreático e biliar, causa a inibição da secreção de ácido gástrico e a absorção a partir do lúmen intestinal. No intestino estimula a secreção de água e electrólitos, estimula a contração do músculo liso entérico, dilata vasos sanguíneos periféricos e inibe a resposta à gastrina (hormônio que estimula a secreção de ácido gástrico). 
Aumenta a lubrificação da vagina. 
No hipotálamo atua regulando o ciclo circadiano.
Referências
Umetsu Y, Tenno T, Goda N, Shirakawa M, Ikegami T, Hiroaki H (May 2011). "Structural difference of vasoactive intestinal peptide in two distinct membrane-mimicking environments". Biochimica Et Biophysica Acta 1814 (5): 724–30. doi:10.1016/j.bbapap.2011.03.009. PMID 
Fahrenkrug J, Emson PC (September 1982). "Vasoactive intestinal polypeptide: functional aspects". British Medical Bulletin 38 (3): 265–70. PMID 
 Said SI (April 1986). "Vasoactive intestinal peptide". Journal of Endocrinological Investigation 9 (2): 191–200. doi:10.1007/bf03348097. PMID 
Bergman RA, Afifi AK, Heidger PM. "Plate 6.111 Vasoactive Intestinal Polypeptide (VIP)". Atlas of Microscopic Anatomy: Section 6 - Nervous Tissue. www.anatomyatlases.org. Retrieved 2009-02-06.
 Ottesen B, Pedersen B, Nielsen J, Dalgaard D, Wagner G, Fahrenkrug J (1987). "Vasoactive intestinal polypeptide (VIP) provokes vaginal lubrication in normal women". Peptides 8 (5): 797–800. doi:10.1016/0196-9781(87)90061-1. PMID 
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INERVAÇÃO SIMPÁTICA NO TGI
 LOCALIZAÇÃO 
 Controle dos movimentos 
e secreções do TGI
 ATIVAÇÃO SIMPÁTICA:
	Inibição das atividades motoras e secretórias;
	Contração da muscular da mucosa e de alguns esfíncteres via 	circuitos neurais do SNE.
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INERVAÇÃO PARASSIMPÁTICA NO TGI
 NERVO VAGO:
	Porção superior do TGI;
	Parede do estômago;
	Intestino delgado
	Cólon ascendente (IG) 
 ATIVAÇÃO PARASIMPÁTICA:
	Estímulo das atividades motoras e secretórias.
 NERVO PÉLVICO:
	Porção inferior do TGI;
	Cólon transverso, 
descendente e sigmóide (IG) 
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SGI tem como função: incorporar ao organismo água e nutrientes que suprem as necessidades energéticas dos seres vivos.
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ABSORÇÃO: 
Intestino Delgado: (água e nutrientes)  duodeno, jejuno e íleo
Intestino Grosso → absorção nula (água e sais) 
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Digestão Humana
Extracelular
Envolve processos mecânicos e químicos
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Processos Mecânicos
Mastigação
Deglutição
Movimentos peristálticos
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Processos Químicos
Envolve a participação de enzimas hidrolíticas.
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Tubo Digestório
Boca -Faringe - Esôfago - Estômago - Intestino Delgado - Intestino Grosso - Ânus
Glândulas Anexas: Glândulas Salivares
 Fígado 
 Pâncreas
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Digestão na Boca
Mastigação
Insalivação
Estrutura: língua, 	 		 dentes
 glândulas salivares:
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Saliva
Constituição: água (95%), muco, sais minerais diversos, enzimas digestórias, entre as quais se destacam a Amilase salivar
pH: 7,0
Lipase lingual
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Digestão no Estômago
Estômago: órgão saculiforme que produz suco gástrico.
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ESTÔMAGO
Órgão exócrino e endócrino que digere os alimentos e secreta hormônios
É uma dilatação do tubo digestivo onde o bolo alimentar é processado até formar um fluido viscoso – quimo
Digestão do alimento – ácido clorídrico, pepsina, lipase gástrica, e produção de hormônios (gastrina, grelina, etc)
Três regiões com estruturas histológicas diferentes:
	Cárdia
 Fundo	
 Corpo 
	Antro/Piloro
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TIPOS CELULARES DA MUCOSA GÁSTRICA
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Glândula Oxíntica
Céls epiteliais de superfície
Céls mucosas 
Céls parietais
Céls principais 
Pepsinogênio
HCl, 
fator intrínseco
Muco
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Auxilia na digestão de proteínas
Converte pepsinogênio em pepsina
Ação bactericida
Insert fig. 18.9
Secreções gástricas – Células Parietais 
HCl
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Secreção Gástrica
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Resumo das secreções gástricas
Secreções gástricas - Células Parietais HCl
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Deficiência do fator intrínseco causa deficiência de Vitamina B12 e fixação do ferro (anemia perniciosa)
- Glicoproteína que forma um complexo com vit B12 
 Complexo resistente à digestão permitindo a absorção da vitamina B12 no íleo
 Liberado em resposta aos mesmos estímulos que provocam secreção de HCl
Secreções gástricas - Células Parietais 
Fator Intrínseco
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 Estimula:
 Secreção de ácido
 Crescimento celular 
  motilidade GI
  contração do esfíncter pilórico
 Atua nas células enterocromafins para liberar histamina
Secreções gástricas - Células G 
Gastrina
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Secreções gástricas 
Histamina
 Sintetizada e armazenadanas células enterocromafins (lamina própria das glândulas gástricas)
 Secreção estimulada por:
	Gastrina
	Acetilcolina
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ECL cell
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HISTOFISIOLOGIA DO ESTÔMAGO
Glândulas gástricas – 2 a 3 litros de suco gástrico por dia
Suco gástrico – água, HCl, pepsinogênio (pepsina), lipase gástrica e muco (protetor)
O quimo é lançado no duodeno (intestino delgado) de forma intermitente graças a contração coordenada da camada muscular e o relaxamento do esfíncter pilórico
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Suco Gástrico
Líquido incolor, produzido diariamente (2 litros)
Constituição: Enzimas digestórias
 Ácido Clorídrico
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Ácido Clorídrico
Garante o meio extremamente ácido (pH = 2,0) para a ação da pepsina.
Ação antisséptica.
Permite a abertura da válvula pilórica.
Estimula a secreção do suco pancreático.
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Pepsina
Principal enzima gástrica.
Função: Quebrar lig. peptídicas.
proteína  Peptídeos.
É originada do Pepsinogênio, que em contato com o ácido clorídrico transforma-se em pepsina.
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Regulação da Secreção Gástrica
Psíquicos: Sensação de fome, cheiro ou visão do alimento.
Mecânicos: mastigação.
Hormonais:
 Gastrina: Estimula a secreção.
 Enterogastrona: Inibe
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Digestão no Intestino Delgado
É um tubo muscular que começa na válvula pilórica.
Apresenta 6 metros de comprimento e 3 cm de diâmetro.
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Intestino Delgado
Subdivide-sem em três partes: Duodeno
Jejuno 
Íleo
Ocorre o lançamento de três sucos digestórios: a bílis, suco pancreático e suco entérico
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Bílis
Produzida pelo Fígado e armazenada na Vesícula Biliar.
Liberada no duodeno através do canal colédoco.
Tem a função de emulsionar lipídios, facilitando a atuação das lipases.
Determina a coloração das fezes.
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Pâncreas
Glândula alongada, anexa ao duodeno, situado sob o estômago. Produz o suco pancreático rico em enzimas e com pH em torno de 9,0.
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Suco Pancreático
Rico em Bicarbonato de Sódio, que neutraliza no intestino a acidez do quimo gástrico.
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Suco Pancreático
Tripsina (protease):
 Proteínas  peptídeos
Amilopsina (Amilase): 
Amido  Maltose  Glicose
Lipases: Lipídios 
 Ácidos Graxos + Glicerol
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Suco Entérico
Também conhecido como suco intestinal
pH; 7,0
Sua produção é estimulada pelo hormônio denominado Secretina (cel “S” do duodeno e jejuno)
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Suco Entérico
Peptidase: 
Peptídeos  aminoácidos
Maltases: Maltose  Glicose
Lactases: Lactose Glicose
Sucrases: Sacarose  Glicose
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Vilosidades Intestinais
São dobras que aumentam consideravelmente a superfície de absorção do intestino.
Os nutrientes digeridos são absorvidos principalmente no intestino.
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Intestino Grosso
Tubo muscular com cerca de 1,5 m de comprimento e 7 cm de diâmetro.
Inicia-se na válvula ileocecal e termina na válvula anal.
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Intestino Grosso
Divide-se em três segmentos:
 Ceco
Cólon: Cólon ascendente
 Cólon Transverso
 Cólon Descendente
Reto
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Intestino Grosso
Reabsorção de água.
Formação e acúmulo de fezes.
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LES
Óstio gastroesofágico
corpo
pregas gástricas
Magenstrasse
piloro
óstio pilórico
bulbo duodenal
região antro-pilórica
fundo
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Cl
-
CO2 + H20
H2CO3
CÉLULA EPITELIAL SUPERFICIAL
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SECREÇÕES GÁSTRICAS
SECREÇÃO DE PEPSINOGÊNIO
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Sistema Digestório
 Em geral, o sistema digestório desempenha seis processos básicos:
	- ingestão: captação de alimentos e líquido pela boca (comer).
	- secreção: as células das paredes internas do TGI e dos órgãos
		 acessórios secretam um total aproximadamente de sete
		 litros de água, ácidos, tampões e enzimas no lúmen 
		 desse trato.
	- mistura e propulsão: contrações e relaxamentos alternados do
		 músculo liso das paredes do TGI.
	
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Sistema Digestório
 - digestão: processos químicos e mecânicos degradam o alimento
		 ingerido em moléculas pequenas.
 - absorção: produtos da digestão penetram nas células e 
 passam para o líquido intersticial
		 e depois ao sangue ou à linfa, circulando por todas as 
		 células do corpo. 
 - defecação: resíduos, substâncias indigeríveis, bactérias, células
		 descartadas do revestimento do TGI e materiais 
		 digeridos que não foram absorvidos saem do corpo
		 pelo ânus.
- Função imunológica: Placas de Peyer
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Histamina, é vasodilatadora envolvida em processos bioquímicos de respostas imunológicas. Exerce também função reguladora na fisiologia intestinal além de atuar como neurotransmissor. É produto da descarboxilação da histidina, aminoácido presente nos mastócitos e basófilos.
É substância de aspecto cristalino, incolor, solúvel em água, com ação vasodilatadora e constritora de músculos lisos. A histamina age em receptores H1, H2 e H3 centrais e periféricos. É um importante mediador das respostas alérgicas na pele, no nariz e nos olhos, e causa vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular (edema) e contração da musculatura lisa (brônquica e gastrointestinal) através da ativação dos receptores H1. Tem papel importante na inflamação de locais e tecidos lesionados, que surge em resposta à excitação do sistema imunológico.
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Relatado pesquisa feita em pessoas com cânceres de mamas que possuíam algum problema cardíaco, e tomavam regularmente histamina, vieram a constatar regressão significativa nos indivíduos com câncer em desenvolvimento. Pesquisa feita com mais de 20.000 pacientes. A histamina também é produzida por bactérias entéricas a partir da histidina e está presente no bolo fecal.
A histamina é liberada na ocorrência de picadas de insetos, caso haja reação alérgica, o sistema imunológico ativa os mastócitos, liberando histamina e outros agentes defensores que por sua vez irritam a pele, deixando-a avermelhada e causando coceiras eventuais
RECEPTORES DA HISTAMINA:
Árvore pulmonar: H3; coração: H1, H2 e H3; estômago: H2; intestinos: H1; m. liso bronquiolar: H1; sistema nervoso central (SNC): H1, H2 e H3; vasos sanguineos: H1 e H2.
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H1-> músculo liso, endotélio, cérebro Alergia - inflamação H2-> Células parietais gástricas, músculo cardíaco, cérebro ↑ secreção gastrica de ácido, pepsina
H3-> SNC e alguns nervos periféricos Gânglios da base, hipocampo e córtex) autoregulação H4-> Células hematopoiéticas, mucosa gástrica 
Pulmões: Broncoconstrição Músculo Liso vascular: Dilatação das vênulas pós-capilares Dilatação das arteríolas terminais Venoconstrição (veias de maior calibre) Endotélio vascular: Contração e separação das células
endoteliais 
Potente estimulante das terminações sensitivas Derme: dor Epiderme: prurido, Receptores H1. 
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A histamina aumenta a força de contração atrial e ventricular (efeito inotrópico positivo) por aumentar o influxo de íons cálcio, e aumenta frequência cardíaca (efeito cronotrópico positivo) por encurtar a despolarização diastólica no nódulo sinoatrial. Estes efeitos são atribuídos aos receptores H2. A histamina ainda atua diretamente, em receptores H1 no coração, reduzindo a velocidade de condução atrioventricular, especialmente em doses altas, induzindo arritmias. As ações sobre o coração são desprezíveis em doses usuais e inexistentes em condições fisiológicas.
Efeitos sobre o sistema vascular:
A histamina exerce um efeito vasodilatador predominantemente sobre os vasos sanguíneos finos, resultando aumento da permeabilidade vascular, em rubor, queda da resistência periférica total e redução da pressão sanguínea. A vasodilatação é o efeito biológico mais importante no homem. Ela envolve tanto receptores β1 quanto β2 distribuídos através dos vasos de maior resistência. Os receptores β1 são estimulados por concentrações baixas e apresentam maior afinidade pela histamina. Quando estimulados apresentam uma resposta dilatadora de aparecimento rápido e de curta duração. Por outro lado, a ativação dos receptores β2 causa uma dilatação de desenvolvimento mais lento e mais duradoura. Por isso, os bloqueadores β1 são capazes de bloquear, eficazmente, apenas pequenas respostas dilatadoras. Quando estão presentes doses mais altas de histamina os bloqueadores β1 conseguem apenas bloquear a fase inicial, mas não os efeitos dilatadores tardios causados pela estimulação dos receptores β2. Os efeitos de doses maior de histamina somente são completamente bloqueados pela combinação de antagonistas β1 e β2. Após a injeção de histamina no homem, a vasodilatação é mais aparente na face e partes superiores do corpo (área de rubor), que se torna quente e avermelhada.
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Neurotransmissores:
Ach – Age estimulando a motilidade e secreções e causa vasodilatação.
NOR – Diminui motilidade e secreções, aumenta a vasoconstricção.
NO – Ativam respostas inibitórias.
VIP – Inibe a motilidade e eleva a secreção do pâncreas exócrino.
PLG (bombesina) – Pep. liberador de gastrina, estimulam células G antrais.
Substância P – Estimula salivação, inibe motilidade do TGI.
NPY – Neuropept. Y, relaxa musc. lisa do TGI e sec. intestinal.
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Hormônios do Sistema Gastrointestinal:
São levados ao fígado pela circulação porta e atingem às células alvo pela circulação sistêmica.
Gastrina – Células G do antro e do duodeno, distensão da parede do estômago e ação de aa.
CCK – Produtos da hidrólise lipídica e protéica, estimula secreção enzimática do pâncreas, contrai a vesícula biliar, relaxa o esfíncter de Oddi, retarda o esvaziamento gástrico e potencializa a ação da secretina.
Secretina – Células “S” do duodeno e jejuno, é estimulada pelo H+ vindo do estômago, inibe a secreção de HCL, aumenta secreção de Bicarbonato do pâncreas e ductos biliares, inibe secreção de gastrina e potencializa a CCK.
Gastrina, CCK e motilina aumentam a motilidade, secretina inibe-a.
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GIP – Células endócrinas do delgado. É estimulado por hidrólise dos macronutrientes, diminui motilidade e eleva secreção de insulina.
Motilina – É estimulada pela distensão, aumenta a motilidade.
Candidatos a Hormônios:
PP – Polipeptídio pancreático, estimulado pela glicose, diminui secreção de bicarbonato e de enzimas do pâncreas exócrino.
Enteroglucagon – Íleo, estimulado pela hidrólise lipídica e de carboidratos, função desconhecida!
Enterooxintina – Duodeno e jejuno, estimulação desconhecida, eleva a secreção de HCL por via desconhecida.
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Parácrinos do SGI:
Secretados por células endócrinas, atingindo às células alvo nas suas proximidades, via difusão no interstício ou por circulação capilar.
Histamina – Células enterocromafins do estômago (tipo de células enteroendócrinas que ocorrem no epitélio que reveste o lúmen do trato digestivo e do trato respiratório), na região oxíntica (cél. Parietais, corpo), é estimulado pela chegada do quimo ao estômago. Inibe secreção de HCL nas células oxínticas, potencializa a ação da acetilcolina e da gastrina.
Somatostatina – Células D do estômago, é estimulada pelo pH menor que 3, inibe células G, secretoras de gastrina, agindo como regulador do pH intragástrico, neurônios colinérgicos a inibem.
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Complexo Migratório Mioelétrico:
OBS: Nos períodos interdigestivos, durante 1 a 2 h, a musculatura gástrica é quiescente. Após este tempo, ocorre intensa atividade elétrica e contrátil que se propaga da região média do corpo do estômago até o duodeno. Esta intensa atividade elétrica e motora peristáltica, denominada CMM, tem a duração de cerca de 10 min, ocorrendo periodicamente a cada 90 min, e, literalmente, empurra qualquer material que não tenha deixado o estômago durante o processo digestivo normal. A função dessa atividade é, portanto, de faxina e defesa!
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