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Parte II Macro

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ECONOMIA – Micro e Macro
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Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
Apresentação elaborada por:
Roberto Name Ribeiro
Francisco Carlos B. dos Santos
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ECONOMIA – Micro e Macro
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Capítulo 8: Fundamentos de Teoria e
Política Macroeconômica
Introdução
Metas de Política Macroeconômica
Estrutura da Análise Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Definição: trata da evolução da economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento dos agregados econômicos. Os principais agregados são:
Teoria e Política Macroeconômica: Introdução
Renda
Emprego
Produto Nacional
Desemprego
Investimento
Estoque de Moeda 
Poupança
Taxa de Juros
Consumo
Balanço de Pagamentos
Nível Geral de Preços
Taxa de Câmbio
Negligencia o comportamento das unidades econômicas individuais, porém permite estabelecer relações entre os agregados e melhor compreensão das interações entre estes. 
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Teoria macroeconômica trata de questões de curto prazo, como por exemplo:
 Desemprego e estabilização do nível geral de preços
Teoria do desenvolvimento econômico cuida de questões de longo prazo, como:
 Progresso tecnológico e política industrial
Teoria e Política Macroeconômica: Introdução
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ECONOMIA – Micro e Macro
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1. Crescimento econômico sustentável (PIB)
	- aumento do bem estar material
	- aumento do nível de emprego
	
As políticas esconômicas procuram estimular o crescimento da capacidade produtiva da economia, ou seja, o aumento da quantidade de bens e serviços ofertados.
Importante:
Crescimento Econômico  Desenvolvimento Econômico
Crescimento econômico: crescimento da renda nacional
Desenvolvimento econômico: inclui melhoria nos indicadores sociais (pobreza, desemprego, meio ambiente, moradia etc.)
Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
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2. Estabilidade do nível geral de preços (controle da inflação)
	- inflação controlada não significa inflação zero;
	- inflação alta acarreta distorções, principalmente, sobre as 		 classes baixas e sobre as expectativas.
	
	Tipos de inflação:
 demanda
 custos
 inercial
Inflação: aumento contínuo e generalizado do nível geral de preços.
Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
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3. Equilíbrio Externo
Déficit externo mais forte, implica em perda de reservas, o que pode levar a uma moratória;
Superávit externo mais prolongado, o governo deve emitir moeda gerando inflação ou expansão da dívida interna (Risco).
4. Distribuição Eqüitativa de Renda
	 - política de longo prazo;
	 - aumento do poder de compra das classes mais baixas;
	 - desenvolvimento econômico.
Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Os objetivos de política macroeconômica não são independentes, podendo ser conflitantes.
Crescimento
Econômico
e
Distribuição
de renda
Renda Aumenta
Aumenta a renda dos pobres, sem reduzir a dos ricos (abranda conflitos sociais).
Em países 
subdesenvolvidos 
(conflitante)
Aumenta-se a parte dos lucros e da poupança dos mais ricos na renda nacional (Teoria do Bolo).
Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política Macroeconômica (Inter-relações e conflitos entre objetivos)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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 Metas de 
Redução de
 Desemprego
e
Estabilidade 
de 
Preços
Com aumento
 de compras
Reduz-se o desemprego. 
Aproximando do pleno emprego, os recursos tendem a escassear, provocando um aumento dos custos de produção. Podendo aumentar a inflação (exceto, quando estiver ocorrendo um significativo aumento de produtividade).
Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política Macroeconômica (Inter-relações e conflitos entre objetivos)
O administrador público (policy-maker) tem de fazer escolhas quanto à ênfase a ser dada a diferentes objetivos. Cada combinação afeta diferentes grupos na sociedade de diferentes maneiras, e qualquer escolha estará sujeita à objeção política pelos representantes dos grupos para os quais a escolha alternativa é pior.
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Teoria e Política Macroeconômica: Estrutura da Análise Macroeconômica
O governo deve atuar em duas frentes: i) na capacidade produtiva (Produção Agregada) e ii) nas despesas planejadas (Demanda Agregada) permitindo à economia operar a pleno emprego, com baixas taxas de inflação e distribuição justa de renda. 
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Política Fiscal: decisões sobre a arrecadação e os gastos do governo;
Política Monetária: decisões sobre o volume de moeda na economia, a taxa de juros e o crédito;
Política Cambial e Comercial: combate a inflação x equilíbrio externo, saldo do BP equilibrado;
Política de Rendas: interferências na formação de Preços e Salários, desenvolvimento econômico.
Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de Política Macroeconômica (Política Fiscal)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Instrumentos
 disponíveis
Inibe Consumo 
e Investimento
Anti-
inflacionárias 
Estimula consumo 
 e Investimento
Maior 
Crescimento
Diminuir 
(Enxugar)
Aumento da tx.
Aumento 
do estoque
Diminuição da tx.
RESULTADO
Melhor Dist.
de Renda 
Solução mais 
complexa
Estoque 
monetário
Reservas 
compulsórias
Open Market
Venda de
 títulos
Compra 
de títulos
Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de Política Macroeconômica (Política Monetária)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Política Fiscal 
Política Monetária
Como política
econômica pode...
Combinação
Combinação
Melhoria na
distr. de renda
Mais eficiente 
(tributação e gastos)
Mais difusa 
e genérica
Efeitos 
imediatos
Não tem. Depende de
mudança na Legislação e
Princípio da anterioridade.
Depende apenas de 
decisões diretas das
autoridades monetárias.
Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de Política Macroeconômica (Política Fiscal X Política Monetária)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Política que atua sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da economia.
Política Cambial 
Taxa de Câmbio (Fixo, Flutuante, Bandas etc.)
Controle do Governo
Política Comercial
Instrumentos de incentivo às exportações
e/ou estímulo/desestímulo às importações,
sejam fiscais, creditícios, seja estabeleci-
mento de cotas etc.
Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de Política Macroeconômica (Política Cambial e Comercial)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Apêndice – Capitulo 11
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional
Órgãos de Regulamentação e Fiscalização do Mercado
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ECONOMIA – Micro e Macro
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ESTRUTURA DO SFN – DIVISÃO NORMATIVA
B.B.
BNDES
CEF
Comissões
Consultivas
Responsável pelo
funcionamento do 
mercado financeiro e
de suas instituições.
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ECONOMIA – Micro e Macro
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CMN: Conselho Monetário Nacional
Composição: Ministro da Fazenda, Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e Presidente do Banco Central.
Controlar o volume dos meios de pagamentos;
Controle do valor interno da moeda: inflação
Regular o valor externo da moeda e o BP;
Orientar a aplicação de recursos
Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras (IFs);
Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública (interna e externa);
Estabelecer limites para a remuneração das operações e serviços bancários ou financeiros;
Determinar as taxas de compulsório; redesconto de liquidez;
Estabelecer normas a serem seguidas pelo BC nas operações com títulos públicos;
Regulamentação, fiscalização e funcionamento de todas as IFs que operam no país.
ESTRUTURA DO SFN – DIVISÃO NORMATIVA
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ECONOMIA – Micro e Macro
*Banco Central do Brasil: BACEN / BC
Órgão executivo central do SFN
Banco dos Bancos: Depósitos compulsórios, redescontos de liquidez;
Gestor do SFN: Normas / Autorizações / Fiscalização / Intervenção;
Executor de Política Monetária: Controle dos MP, Orçamento Monetário / Instrumentos de Política Monetária;
Banco Emissor: Emissão de meio circulante (papel moeda e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo CMN);
Representante junto as IFs internacionais;
	
	É por meio do BC que o Estado intervém diretamente no SFN e indiretamente na economia.
ESTRUTURA DO SFN – DIVISÃO NORMATIVA
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ECONOMIA – Micro e Macro
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CVM: Comissão de Valores Mobiliários (Lei 6404/76)
Normatização e fiscalização do mercado de valores mobiliários (ações, debêntures e, mais recentemente, fundos de investimento);
Fiscalizar a emissão, registro, distribuição e negociação de títulos das S.A. de capital aberto;
Disciplinar o funcionamento das bolsas de valores.
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) 
Subordinada ao Ministério da Fazenda, fiscaliza as companhias de seguros privados (seguradoras) e as entidades abertas de previdência;
Assumirá as funções de regulação do mercado de resseguros (MP em questionamento), permitindo a privatização do IRB.
Superintendência de Previdência Complementar (PREVIC, antiga SPC)
Ligada ao Ministério da Previdência e Assistência Social, fiscaliza as entidades fechadas de previdência complementar, tenham elas patrocinadores públicos ou privados.
ESTRUTURA DO SFN – DIVISÃO NORMATIVA
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ECONOMIA – Micro e Macro
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BB: BANCO DO BRASIL
Adiministrar a Câmara de Compensação de cheques e outros papéis;
Efetuar os pagamentos e suprimentos necessários à execução do Orçamento Geral da União;
A aquisição e o financiamento dos estoques de produção exportável;
Agenciamento dos pagamentos e recebimentos fora do país;
Operação de Fundos de Investimento Setorial;
Crédito rural;
Política de preços mínimos para produtos agropastoris;
Execução do serviço da dívida pública consolidada;
Compra e venda de moeda estrangeira por ordem própria ou do BC;
Arrecadação de tributos federais e estaduais.
ESTRUTURA DO SFN – SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
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ECONOMIA – Micro e Macro
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BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do país;
Fortalecer o setor empresarial do país;
Atenuar os desequilíbrios regionais, criando novos pólos de produção;
Promover o crescimento e a diversificação das exportações;
FINAME e BNDESPAR
CEF: Caixa Econômica Federal
Políticas do Governo Federal para habitação popular e saneamento básico  Banco de apoio ao trabalhador de baixa renda;
Prestação de serviços de natureza social delegada pelo Governo Federal;
FGTS, PIS, loterias, Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social (FAS)
ESTRUTURA DO SFN – SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Composto pelas instituições
bancárias e não bancárias
que atuam em operações de
intermediação financeira.
ESTRUTURA DO SFN – SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Bancos Comerciais
Caixas Econômicas
Bancos de Desenvolvimento
Cooperativas de Crédito
Bancos de Investimento
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento – Financeiras
Sociedades Corretoras
Sociedades Distribuidoras
Sociedades de Arrendamento Mercantil (leasing)
Associações de Poupança e Empréstimo
Sociedades de Crédito Imobiliário
Fundos Mútuos de Investimento
Entidades Fechadas de Previdência Privada
Seguradoras
Companhias Hipotecárias
Agências de Fomento
Bancos Múltiplos
Bancos Cooperativos
Composta por 18 agentes no total:
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ECONOMIA – Micro e Macro
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CARACTERIZAÇÃO DOS AGENTES OPERATIVOS SEGUNDO SUA ATUAÇÃO
Plan1
		
		
				Crédito de Curto Prazo		Bancos Comerciais
						Caixas Econômicas
						Bancos Cooperativos / Cooperativas de Crédito
						Bancos Múltiplos com Carteira Comercial
		
				Crédito de Médio e LP		Bancos de Desenvolvimento
						Bancos de Investimento
						Caixas Econômicas
						Bancos Múltiplos com Carteira Comercial de Invest. e Desenv.
		
				Crédito para Financiamento de Bens de Consumo Duráveis		Sociedades de Crédito, Financeimento e Investimento - Financeiras
						Caixas Econômicas
						Bancos Múltiplos com Carteria de Aceite
		
				Sistema Financeiro de Habitação		Caixas Econômicas
						Associações de Poupança e Empréstimo
						Sociedades de Crédito Imobiliário
						Cias Hipotecárias
						Bancos múltiplos com carteira hipotecária
		
				Intermediação no Mercado de Capitais		Sociedades Corretoras
						Sociedades Distribuidoras
						Bancos de Investimento
						Bancos Múltiplos com Carteira de Investimento
						Agentes autônomos de investimento
		
				Seguros e Capitalização		Seguradoras
						Corretoras de Seguro
						Entidades Abertas de Previdência Privada
						Entidades Fechadas de Previdência Privada
						Sociedades de Capitalização
		
				Arrendamento mercantil (leasing)		Sociedades de Arrendamento Mercantil
						Bancos Múltiplos com Carteira de Arrendamento Mercantil
Plan2
		
Plan3
		
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Capítulo 13: Inflação
Conceito
Distorções Provocadas
Causas
O Imposto Inflacionário
A curva de Phillips
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Definição: inflação é o aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços.
Custos gerados pela inflação:
o Balanço de Pagamentos (desequilíbrio interno e externo);
as expectativas (perda das expectativas);
ilusão monetária: ocorre principalmente quando a inflação é alta e estável, levando os agentes econômicos a tomarem decisões equivocadas.
Inflação: Conceito
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Distribuição de Renda
Os que mais perdem são os trabalhadores de baixa renda (não mantêm aplicação financeira , pois tudo que ganham, gastam na subsistência).
Os empresários, que conseguem repassar os aumentos de custos provocados pela inflação, garantem os lucros.
O governo ganha via correção de impostos e tarifas públicas.
Balanço de Pagamentos
Elevadas taxas de inflação, em níveis superiores ao aumento de preços internacionais, encarecem o produto nacional relativamente ao produzido no exterior. Assim, provocam o estímulo às importações e desestímulo às exportações, diminuindo o saldo da balança comercial. 
Inflação: Distorções
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Formação de Expectativas
O setor privado, em particular o setor empresarial, são bastante sensíveis com relação aos investimentos, dado a imprevisibilidade da economia e portanto dos lucros.
Mercado de Capitais
Em um processo inflacionário, o poder de compra da moeda deteriora-se e portanto há um estímulo na aplicação de bens de raiz (Terra, imóveis). E desestímulo na aplicação no mercado de capitais financeiros (No Brasil, a correção monetária minimizou esse desestímulo pois, os papéis públicos e caderneta de poupança, passaram a ser reajustados por um índice próximo ao crescimento da inflação).
Inflação: Distorções
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Inflação: Tipos de inflação
Inflação de Demanda: excesso de demanda agregada em relação à produção disponível. Ocorre principalmente quando a economia estiver em pleno emprego. Abaixo do pleno emprego, um aumento na produção de bens e serviços, pela maior utilização de recursos antes desempregados, não, necessariamente, ocorrerá aumento generalizado de preços.
A curto prazo, a demanda agregada é mais sensível à alterações de política econômica que a oferta agregada (longo prazo). Assim, a política preconizada para combatela seria a que provocasse redução desta procura por bens e serviços. 
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Inflação: Tipos de inflação
Inflação de Custos: inflação de OFERTA. O nível de demandapermanece o mesmo, mas os custos de certos insumos aumentam e são repassados aos preços dos produtos. Está associada, também, ao monopólio e oligopólio (de certas empresas) que conseguem elevar seus lucros acima da elevação dos custos de produção.
Também pode se causada por aumentos autônomos nos preços de matérias-primas básicas, os chamados choques de matérias-primas (crise do petróleo, choques agrícolas). Política adotada: Controle direto de preços (via política salarial rígida, fiscalização sobre os lucros dos oligopólios, controle de preços dos produtos). 
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Inflação: Tipos de inflação
Inflação de Inercial: provoca a perpetuação das taxas de inflação anteriores, que são sempre repassados aos preços correntes. 
Inflação de Expectativas: estaria associada aos aumentos de preços provocados pelas expectativas dos agentes de que a inflação futura tende a crescer, e eles procuram resguardar suas margens de lucro.
Hiperinflação: os fatores que levam a uma hiperinflação são:
Crise orçamentária;
Governo não consegue se financiar via emissão de títulos;
Neste caso o governo começa a se financiar via emissão de moedas.
Como acabar com uma hiperinflação?
Fazer ajuste fiscal;
Regras que acabem com a monetização do déficit;
Reforma monetária;
Âncora cambial
Independência do BC (fim da monetização do déficit).
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Sistema de Metas de Inflação (“Inflation Target”)
“Bandas” fixadas para a inflação futura, controladas pela política monetária, principalmente a partir da taxa de juros (SELIC);
IT atinge diretamente o objetivo de longo prazo da política monetária: transparência e também, consistente com visão moderna das limitações da política monetária (demanda por moeda é instável, assim como a relação entre moeda e inflação);
Elege objetivo de estabilidade de preços como prioritário e impõe a avaliação de impactos a longo prazo de ações a curto prazo
Núcleo da Inflação (“Core Inflation”)
Índice de preços que expurga variações associadas aos choques de oferta, que não representem pressões persistentes sobre os preços
Inflação: Política Monetária e Inflação
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Capítulo 14: O Setor Externo
Fundamentos do Comércio Internacional
A Taxa de Câmbio
Variáveis que afetam as Exportações e as Importações Agregadas
Políticas Externas 
O Balanço de Pagamentos
A Internacionalização da Economia 
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ECONOMIA – Micro e Macro
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O que leva os países a comercializarem entre si ?
Teoria das Vantagens Comparativas: formulada por David Ricardo em 1817; sugere que cada país deva especializar-se na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente (ou que tenha um custo relativamente menor).
Desvantagens: é uma teoria estática, não leva em consideração a evolução das estruturas de oferta e demanda, nem as relações de preços entre os produtos negociados.
Teoria Moderna do Comércio Internacional (Modelo de Hecksher – Ohlin): postula que as vantagens comparativas e, logo, a direção do comércio, estarão dadas pela escassez ou abundância relativa dos fatores de produção.
O Setor Externo: Fundamentos do Comércio Internacional
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Taxa de câmbio nominal: é o preço da moeda (divisa) estrangeira em temos da moeda nacional ou vice-versa. No caso do Brasil é quanto se precisa em termos da moeda nacional (Real) para se comprar uma unidade de uma moeda estrangeira. Seu preço é determinado pela oferta e demanda de divisas. Ex.:
Brasil:		U$ 1,00 = R$ 3,10
Exterior:	R$ 1,00 = U$ 0,32 
Obs.: Como no Brasil a definição de câmbio é “diferente”; um aumento da taxa de câmbio implica em desvalorização e uma redução implica em valorização...
Ex.: U$ 1,00 = R$ 3,10  U$ 1,00 = R$ 3,50  Desvalorização
Oferta de Divisas: depende do volume de exportações e da entrada de capitais externos;
Demanda de Divisas: depende do volume das importações e da saída de capitais externos (amortização de empréstimos, remessa de lucros, pagamentos de juros, etc.).
O Setor Externo: Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais
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ECONOMIA – Micro e Macro
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OFERTA DE DIVISAS > DEMANDA DE DIVISAS
Aumenta a disponibilidade de moeda estrangeira 
(valorização cambial)
OFERTA DE DIVISAS < DEMANDA DE DIVISAS
Diminui a disponibilidade de moeda estrangeira 
(desvalorização cambial)
O Setor Externo: Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Taxa Fixa de Câmbio: o Banco Central fixa a taxa de câmbio:
Maior previsibilidade aos agentes do mercado.
Evita aumentos de preços de produtos importados, sendo, portanto, útil para controle da inflação.
Taxa de Câmbio Flutuante: a taxa é determinada pelo mercado de divisas (oferta e de demanda):
Dirty Floating: (mais adotado) regime de câmbio flutuante, mas com intensa atuação do Banco Central, na venda e na compra, que procura mantê-la em níveis relativamente estáveis;
Minibanda cambiais: o regime é flutuante, porém dentro de limites fixados pelo Banco Central.
O Setor Externo: Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais
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ECONOMIA – Micro e Macro
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O Setor Externo: Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais
Plan1
		
		
		
		
		
												Câmbio Fixo		Câmbio Flutuante
														(Flexível)
										Características
		
		
		
										Vantagens
		
		
		
										Desvantagens
Plan2
		
Plan3
		
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Valorização (apreciação)
Taxa de câmbio cai
(moeda nacional mais forte) 
Importadores pagarão menos reais por dólar e tendem a importar mais, aumentando a concorrência com os nacionais (âncora cambial).
Pressão pela queda dos preços internos
(Aumenta a eficiência produtiva, pelo aumento da competição)
O Setor Externo: Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre Exportações e Importações (Controle da Inflação)
+ Política de Abertura Comercial (liberação de Importação)
Custos:
 Setor Exportador (perde mercado pelo alto custo relativo de seu produto). 
 Setores protegidos que passarão a sofrer concorrência. 
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Desvalorização(depreciação)
Taxa de câmbio sobe
(moeda nacional mais fraca) 
Pode proporcionar um aumento nas Exportações e redução das Importações (leva um certo tempo p/ essa resposta)
Pressão sobre os custos de produção
(Aumento no custo das Importações, 
incluindo produtos essenciais (demanda inelástica) Ex: Petróleo. )
O Setor Externo: Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre Exportações e Importações (Controle da Inflação)
Custos:
 Aumento do nível geral de preços – inflação de custos (pass-through)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Política Cambial
 Regime de taxas fixas de câmbio
 Regime de taxas flutuantes de câmbio (Dirty Floating)
 Regime de bandas cambiais (banda inferior e superior em que o câmbio pode flutuar)
Política Comercial
 Alterações das Tarifas sobre Importações:
Substituição de Importações: imposto sobre importações maiores;
Abertura comercial ou liberalização das importações: imposto sobre importações menores);
 Regulamentação do Comércio Exterior
Entraves burocráticos
Barreiras qualitativas
O Setor Externo: Políticas Externas
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ECONOMIA – Micro e Macro
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O Setor Externo: Balanço de Pagamentos
A – Balança de Transações Correntes (BTC ou Saldo em Conta Corrente do BP = A1 + A2 + A3)
	A1 – Balança Comercial
		A1.1 – Exportações (FOB): débito
		A1.2 – Importações (FOB): crédito
	A2 – Balança de Serviços e Rendas
		A2.1 – Transportes (fretes, etc) e Seguros
		A2.2 – Viagens Internacionais e Turismo
		A2.3 – Rendas de Capital (lucros, juros, dividendos, lucro reinvestido pelas multinacionais)
		A2.4 – Royalties e licenças
		A2.5 – Diversos (serviços governamentais – embaixadas, consuladodos, representações no exterior, etc)
	A3 – Transferências Unilaterais Correntes (donativos)
B – Conta Capital e Financeira (Balança (movimento)de Capitais)
	B1 – Investimentos direto líquido (instalação e participação do capital de multinacionais no país)
	B2 – Reinvestimentos (reinvestimentos de multinaiconais já instaladas no país)
	B3 – Empréstimos e Financiamentos a Longo e Médio Prazo (Banco Mundial, etc)
	B4 – Empréstimos a Curto Prazo
	B5 – Amortizações de Empréstimos e Financiamentos
	B6 – Empréstimos de Regularização do FMI (problemas de liquidez)
	B7 – Capitais a Curto Prazo (aplicações no mercado financeiro)
C – Erros e Omissões
Saldo do Balanço de Pagamentos (A + B + C)
D – Transações Compensatórias (Financiamento Oficial Compensatório)
	D1 – Variação de Reservas = - SBP
	
*
ECONOMIA – Micro e Macro
*
FONTE: Banco Central
(US$ bilhões)
O Setor Externo: Balanço de Pagamentos do Brasil
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ECONOMIA – Micro e Macro
*
Fluxos Comerciais e Financeiros internacionais crescem a taxas maiores que o próprio crescimento da economia mundial. O Grau de Abertura aumenta que quase todos os países.
Grau de Abertura = Exportações + Importações
 		 PIB
O Setor Externo: Globalização Produtiva e Financeira
Plan1
		
27,3
25,5
26,1
REINO UNIDO
17,1
17,7
13,6
COLÔMBIA
45,4
37,7
27,2
TAILÂNDIA
42,2
30,1
37,6
CORÉIA DO SUL
32,2
16,1
13,1
MÉXICO
20,1
15,7
n.d.
CHINA
10,1
10,3
15,3
JAPÃO
27,7
32,7
21,0
CHILE
23,1
18,8
21,9
ITÁLIA
40,6
25,4
27,4
CANADÁ
46,9
26,3
26,1
INDONÉSIA
8,9
6,8
10,0
BRASIL
11,9
8,4
8,3
ÍNDIA
20,7
17,1
17,4
AUSTRÁLIA
24,7
22,5
22,1
FRANÇA
11,7
7,5
8,0
ARGENTINA
12,1
10,4
10,4
ESTADOS UNIDOS
25,7
30,8
28,7
ALEMANHA
1998
1990
1980
1998
1990
1980
A N O S
PAÍSES
A N O S
PAÍSES
Plan2
		
		
		
		
		
		
						Países		1980		1990		1998
						ALEMANHA		28,7		30,8		25,7
						ARGENTINA		8,0		7,5		11,7
						AUSTRÁLIA		17,4		17,1		20,7
						BRASIL		10,0		6,8		8,9
						CANADÁ		27,4		25,4		40,6
						CHILE		21,0		32,7		27,7
						CHINA		n.d.		15,7		20,1
						COLÔMBIA		13,6		17,7		17,1
						CORÉIA DO SUL		37,6		30,1		42,2
						ESTADOS UNIDOS		10,4		10,4		12,1
						FRANÇA		22,1		22,5		24,7
						ÍNDIA		8,3		8,4		11,9
						Fonte: Banco Mundial
Plan3
		
*
*
*

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