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* ECONOMIA – Micro e Macro * Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos Apresentação elaborada por: Roberto Name Ribeiro Francisco Carlos B. dos Santos * ECONOMIA – Micro e Macro * * ECONOMIA – Micro e Macro * Capítulo 8: Fundamentos de Teoria e Política Macroeconômica Introdução Metas de Política Macroeconômica Estrutura da Análise Macroeconômica Instrumentos de Política Macroeconômica * ECONOMIA – Micro e Macro * Definição: trata da evolução da economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento dos agregados econômicos. Os principais agregados são: Teoria e Política Macroeconômica: Introdução Renda Emprego Produto Nacional Desemprego Investimento Estoque de Moeda Poupança Taxa de Juros Consumo Balanço de Pagamentos Nível Geral de Preços Taxa de Câmbio Negligencia o comportamento das unidades econômicas individuais, porém permite estabelecer relações entre os agregados e melhor compreensão das interações entre estes. * ECONOMIA – Micro e Macro * Teoria macroeconômica trata de questões de curto prazo, como por exemplo: Desemprego e estabilização do nível geral de preços Teoria do desenvolvimento econômico cuida de questões de longo prazo, como: Progresso tecnológico e política industrial Teoria e Política Macroeconômica: Introdução * ECONOMIA – Micro e Macro * 1. Crescimento econômico sustentável (PIB) - aumento do bem estar material - aumento do nível de emprego As políticas esconômicas procuram estimular o crescimento da capacidade produtiva da economia, ou seja, o aumento da quantidade de bens e serviços ofertados. Importante: Crescimento Econômico Desenvolvimento Econômico Crescimento econômico: crescimento da renda nacional Desenvolvimento econômico: inclui melhoria nos indicadores sociais (pobreza, desemprego, meio ambiente, moradia etc.) Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política Macroeconômica * ECONOMIA – Micro e Macro * 2. Estabilidade do nível geral de preços (controle da inflação) - inflação controlada não significa inflação zero; - inflação alta acarreta distorções, principalmente, sobre as classes baixas e sobre as expectativas. Tipos de inflação: demanda custos inercial Inflação: aumento contínuo e generalizado do nível geral de preços. Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política Macroeconômica * ECONOMIA – Micro e Macro * 3. Equilíbrio Externo Déficit externo mais forte, implica em perda de reservas, o que pode levar a uma moratória; Superávit externo mais prolongado, o governo deve emitir moeda gerando inflação ou expansão da dívida interna (Risco). 4. Distribuição Eqüitativa de Renda - política de longo prazo; - aumento do poder de compra das classes mais baixas; - desenvolvimento econômico. Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política Macroeconômica * ECONOMIA – Micro e Macro * Os objetivos de política macroeconômica não são independentes, podendo ser conflitantes. Crescimento Econômico e Distribuição de renda Renda Aumenta Aumenta a renda dos pobres, sem reduzir a dos ricos (abranda conflitos sociais). Em países subdesenvolvidos (conflitante) Aumenta-se a parte dos lucros e da poupança dos mais ricos na renda nacional (Teoria do Bolo). Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política Macroeconômica (Inter-relações e conflitos entre objetivos) * ECONOMIA – Micro e Macro * Metas de Redução de Desemprego e Estabilidade de Preços Com aumento de compras Reduz-se o desemprego. Aproximando do pleno emprego, os recursos tendem a escassear, provocando um aumento dos custos de produção. Podendo aumentar a inflação (exceto, quando estiver ocorrendo um significativo aumento de produtividade). Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política Macroeconômica (Inter-relações e conflitos entre objetivos) O administrador público (policy-maker) tem de fazer escolhas quanto à ênfase a ser dada a diferentes objetivos. Cada combinação afeta diferentes grupos na sociedade de diferentes maneiras, e qualquer escolha estará sujeita à objeção política pelos representantes dos grupos para os quais a escolha alternativa é pior. * ECONOMIA – Micro e Macro * Teoria e Política Macroeconômica: Estrutura da Análise Macroeconômica O governo deve atuar em duas frentes: i) na capacidade produtiva (Produção Agregada) e ii) nas despesas planejadas (Demanda Agregada) permitindo à economia operar a pleno emprego, com baixas taxas de inflação e distribuição justa de renda. * ECONOMIA – Micro e Macro * Política Fiscal: decisões sobre a arrecadação e os gastos do governo; Política Monetária: decisões sobre o volume de moeda na economia, a taxa de juros e o crédito; Política Cambial e Comercial: combate a inflação x equilíbrio externo, saldo do BP equilibrado; Política de Rendas: interferências na formação de Preços e Salários, desenvolvimento econômico. Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de Política Macroeconômica * ECONOMIA – Micro e Macro * Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de Política Macroeconômica (Política Fiscal) * ECONOMIA – Micro e Macro * Instrumentos disponíveis Inibe Consumo e Investimento Anti- inflacionárias Estimula consumo e Investimento Maior Crescimento Diminuir (Enxugar) Aumento da tx. Aumento do estoque Diminuição da tx. RESULTADO Melhor Dist. de Renda Solução mais complexa Estoque monetário Reservas compulsórias Open Market Venda de títulos Compra de títulos Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de Política Macroeconômica (Política Monetária) * ECONOMIA – Micro e Macro * Política Fiscal Política Monetária Como política econômica pode... Combinação Combinação Melhoria na distr. de renda Mais eficiente (tributação e gastos) Mais difusa e genérica Efeitos imediatos Não tem. Depende de mudança na Legislação e Princípio da anterioridade. Depende apenas de decisões diretas das autoridades monetárias. Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de Política Macroeconômica (Política Fiscal X Política Monetária) * ECONOMIA – Micro e Macro * Política que atua sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da economia. Política Cambial Taxa de Câmbio (Fixo, Flutuante, Bandas etc.) Controle do Governo Política Comercial Instrumentos de incentivo às exportações e/ou estímulo/desestímulo às importações, sejam fiscais, creditícios, seja estabeleci- mento de cotas etc. Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de Política Macroeconômica (Política Cambial e Comercial) * ECONOMIA – Micro e Macro * Apêndice – Capitulo 11 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Órgãos de Regulamentação e Fiscalização do Mercado * ECONOMIA – Micro e Macro * ESTRUTURA DO SFN – DIVISÃO NORMATIVA B.B. BNDES CEF Comissões Consultivas Responsável pelo funcionamento do mercado financeiro e de suas instituições. * ECONOMIA – Micro e Macro * CMN: Conselho Monetário Nacional Composição: Ministro da Fazenda, Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e Presidente do Banco Central. Controlar o volume dos meios de pagamentos; Controle do valor interno da moeda: inflação Regular o valor externo da moeda e o BP; Orientar a aplicação de recursos Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras (IFs); Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública (interna e externa); Estabelecer limites para a remuneração das operações e serviços bancários ou financeiros; Determinar as taxas de compulsório; redesconto de liquidez; Estabelecer normas a serem seguidas pelo BC nas operações com títulos públicos; Regulamentação, fiscalização e funcionamento de todas as IFs que operam no país. ESTRUTURA DO SFN – DIVISÃO NORMATIVA * ECONOMIA – Micro e Macro *Banco Central do Brasil: BACEN / BC Órgão executivo central do SFN Banco dos Bancos: Depósitos compulsórios, redescontos de liquidez; Gestor do SFN: Normas / Autorizações / Fiscalização / Intervenção; Executor de Política Monetária: Controle dos MP, Orçamento Monetário / Instrumentos de Política Monetária; Banco Emissor: Emissão de meio circulante (papel moeda e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo CMN); Representante junto as IFs internacionais; É por meio do BC que o Estado intervém diretamente no SFN e indiretamente na economia. ESTRUTURA DO SFN – DIVISÃO NORMATIVA * ECONOMIA – Micro e Macro * CVM: Comissão de Valores Mobiliários (Lei 6404/76) Normatização e fiscalização do mercado de valores mobiliários (ações, debêntures e, mais recentemente, fundos de investimento); Fiscalizar a emissão, registro, distribuição e negociação de títulos das S.A. de capital aberto; Disciplinar o funcionamento das bolsas de valores. Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) Subordinada ao Ministério da Fazenda, fiscaliza as companhias de seguros privados (seguradoras) e as entidades abertas de previdência; Assumirá as funções de regulação do mercado de resseguros (MP em questionamento), permitindo a privatização do IRB. Superintendência de Previdência Complementar (PREVIC, antiga SPC) Ligada ao Ministério da Previdência e Assistência Social, fiscaliza as entidades fechadas de previdência complementar, tenham elas patrocinadores públicos ou privados. ESTRUTURA DO SFN – DIVISÃO NORMATIVA * ECONOMIA – Micro e Macro * BB: BANCO DO BRASIL Adiministrar a Câmara de Compensação de cheques e outros papéis; Efetuar os pagamentos e suprimentos necessários à execução do Orçamento Geral da União; A aquisição e o financiamento dos estoques de produção exportável; Agenciamento dos pagamentos e recebimentos fora do país; Operação de Fundos de Investimento Setorial; Crédito rural; Política de preços mínimos para produtos agropastoris; Execução do serviço da dívida pública consolidada; Compra e venda de moeda estrangeira por ordem própria ou do BC; Arrecadação de tributos federais e estaduais. ESTRUTURA DO SFN – SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA * ECONOMIA – Micro e Macro * BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do país; Fortalecer o setor empresarial do país; Atenuar os desequilíbrios regionais, criando novos pólos de produção; Promover o crescimento e a diversificação das exportações; FINAME e BNDESPAR CEF: Caixa Econômica Federal Políticas do Governo Federal para habitação popular e saneamento básico Banco de apoio ao trabalhador de baixa renda; Prestação de serviços de natureza social delegada pelo Governo Federal; FGTS, PIS, loterias, Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social (FAS) ESTRUTURA DO SFN – SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA * ECONOMIA – Micro e Macro * Composto pelas instituições bancárias e não bancárias que atuam em operações de intermediação financeira. ESTRUTURA DO SFN – SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA * ECONOMIA – Micro e Macro * Bancos Comerciais Caixas Econômicas Bancos de Desenvolvimento Cooperativas de Crédito Bancos de Investimento Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento – Financeiras Sociedades Corretoras Sociedades Distribuidoras Sociedades de Arrendamento Mercantil (leasing) Associações de Poupança e Empréstimo Sociedades de Crédito Imobiliário Fundos Mútuos de Investimento Entidades Fechadas de Previdência Privada Seguradoras Companhias Hipotecárias Agências de Fomento Bancos Múltiplos Bancos Cooperativos Composta por 18 agentes no total: * ECONOMIA – Micro e Macro * CARACTERIZAÇÃO DOS AGENTES OPERATIVOS SEGUNDO SUA ATUAÇÃO Plan1 Crédito de Curto Prazo Bancos Comerciais Caixas Econômicas Bancos Cooperativos / Cooperativas de Crédito Bancos Múltiplos com Carteira Comercial Crédito de Médio e LP Bancos de Desenvolvimento Bancos de Investimento Caixas Econômicas Bancos Múltiplos com Carteira Comercial de Invest. e Desenv. Crédito para Financiamento de Bens de Consumo Duráveis Sociedades de Crédito, Financeimento e Investimento - Financeiras Caixas Econômicas Bancos Múltiplos com Carteria de Aceite Sistema Financeiro de Habitação Caixas Econômicas Associações de Poupança e Empréstimo Sociedades de Crédito Imobiliário Cias Hipotecárias Bancos múltiplos com carteira hipotecária Intermediação no Mercado de Capitais Sociedades Corretoras Sociedades Distribuidoras Bancos de Investimento Bancos Múltiplos com Carteira de Investimento Agentes autônomos de investimento Seguros e Capitalização Seguradoras Corretoras de Seguro Entidades Abertas de Previdência Privada Entidades Fechadas de Previdência Privada Sociedades de Capitalização Arrendamento mercantil (leasing) Sociedades de Arrendamento Mercantil Bancos Múltiplos com Carteira de Arrendamento Mercantil Plan2 Plan3 * ECONOMIA – Micro e Macro * Capítulo 13: Inflação Conceito Distorções Provocadas Causas O Imposto Inflacionário A curva de Phillips * ECONOMIA – Micro e Macro * Definição: inflação é o aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços. Custos gerados pela inflação: o Balanço de Pagamentos (desequilíbrio interno e externo); as expectativas (perda das expectativas); ilusão monetária: ocorre principalmente quando a inflação é alta e estável, levando os agentes econômicos a tomarem decisões equivocadas. Inflação: Conceito * ECONOMIA – Micro e Macro * Distribuição de Renda Os que mais perdem são os trabalhadores de baixa renda (não mantêm aplicação financeira , pois tudo que ganham, gastam na subsistência). Os empresários, que conseguem repassar os aumentos de custos provocados pela inflação, garantem os lucros. O governo ganha via correção de impostos e tarifas públicas. Balanço de Pagamentos Elevadas taxas de inflação, em níveis superiores ao aumento de preços internacionais, encarecem o produto nacional relativamente ao produzido no exterior. Assim, provocam o estímulo às importações e desestímulo às exportações, diminuindo o saldo da balança comercial. Inflação: Distorções * ECONOMIA – Micro e Macro * Formação de Expectativas O setor privado, em particular o setor empresarial, são bastante sensíveis com relação aos investimentos, dado a imprevisibilidade da economia e portanto dos lucros. Mercado de Capitais Em um processo inflacionário, o poder de compra da moeda deteriora-se e portanto há um estímulo na aplicação de bens de raiz (Terra, imóveis). E desestímulo na aplicação no mercado de capitais financeiros (No Brasil, a correção monetária minimizou esse desestímulo pois, os papéis públicos e caderneta de poupança, passaram a ser reajustados por um índice próximo ao crescimento da inflação). Inflação: Distorções * ECONOMIA – Micro e Macro * Inflação: Tipos de inflação Inflação de Demanda: excesso de demanda agregada em relação à produção disponível. Ocorre principalmente quando a economia estiver em pleno emprego. Abaixo do pleno emprego, um aumento na produção de bens e serviços, pela maior utilização de recursos antes desempregados, não, necessariamente, ocorrerá aumento generalizado de preços. A curto prazo, a demanda agregada é mais sensível à alterações de política econômica que a oferta agregada (longo prazo). Assim, a política preconizada para combatela seria a que provocasse redução desta procura por bens e serviços. * ECONOMIA – Micro e Macro * Inflação: Tipos de inflação Inflação de Custos: inflação de OFERTA. O nível de demandapermanece o mesmo, mas os custos de certos insumos aumentam e são repassados aos preços dos produtos. Está associada, também, ao monopólio e oligopólio (de certas empresas) que conseguem elevar seus lucros acima da elevação dos custos de produção. Também pode se causada por aumentos autônomos nos preços de matérias-primas básicas, os chamados choques de matérias-primas (crise do petróleo, choques agrícolas). Política adotada: Controle direto de preços (via política salarial rígida, fiscalização sobre os lucros dos oligopólios, controle de preços dos produtos). * ECONOMIA – Micro e Macro * Inflação: Tipos de inflação Inflação de Inercial: provoca a perpetuação das taxas de inflação anteriores, que são sempre repassados aos preços correntes. Inflação de Expectativas: estaria associada aos aumentos de preços provocados pelas expectativas dos agentes de que a inflação futura tende a crescer, e eles procuram resguardar suas margens de lucro. Hiperinflação: os fatores que levam a uma hiperinflação são: Crise orçamentária; Governo não consegue se financiar via emissão de títulos; Neste caso o governo começa a se financiar via emissão de moedas. Como acabar com uma hiperinflação? Fazer ajuste fiscal; Regras que acabem com a monetização do déficit; Reforma monetária; Âncora cambial Independência do BC (fim da monetização do déficit). * ECONOMIA – Micro e Macro * Sistema de Metas de Inflação (“Inflation Target”) “Bandas” fixadas para a inflação futura, controladas pela política monetária, principalmente a partir da taxa de juros (SELIC); IT atinge diretamente o objetivo de longo prazo da política monetária: transparência e também, consistente com visão moderna das limitações da política monetária (demanda por moeda é instável, assim como a relação entre moeda e inflação); Elege objetivo de estabilidade de preços como prioritário e impõe a avaliação de impactos a longo prazo de ações a curto prazo Núcleo da Inflação (“Core Inflation”) Índice de preços que expurga variações associadas aos choques de oferta, que não representem pressões persistentes sobre os preços Inflação: Política Monetária e Inflação * ECONOMIA – Micro e Macro * Capítulo 14: O Setor Externo Fundamentos do Comércio Internacional A Taxa de Câmbio Variáveis que afetam as Exportações e as Importações Agregadas Políticas Externas O Balanço de Pagamentos A Internacionalização da Economia * ECONOMIA – Micro e Macro * O que leva os países a comercializarem entre si ? Teoria das Vantagens Comparativas: formulada por David Ricardo em 1817; sugere que cada país deva especializar-se na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente (ou que tenha um custo relativamente menor). Desvantagens: é uma teoria estática, não leva em consideração a evolução das estruturas de oferta e demanda, nem as relações de preços entre os produtos negociados. Teoria Moderna do Comércio Internacional (Modelo de Hecksher – Ohlin): postula que as vantagens comparativas e, logo, a direção do comércio, estarão dadas pela escassez ou abundância relativa dos fatores de produção. O Setor Externo: Fundamentos do Comércio Internacional * ECONOMIA – Micro e Macro * Taxa de câmbio nominal: é o preço da moeda (divisa) estrangeira em temos da moeda nacional ou vice-versa. No caso do Brasil é quanto se precisa em termos da moeda nacional (Real) para se comprar uma unidade de uma moeda estrangeira. Seu preço é determinado pela oferta e demanda de divisas. Ex.: Brasil: U$ 1,00 = R$ 3,10 Exterior: R$ 1,00 = U$ 0,32 Obs.: Como no Brasil a definição de câmbio é “diferente”; um aumento da taxa de câmbio implica em desvalorização e uma redução implica em valorização... Ex.: U$ 1,00 = R$ 3,10 U$ 1,00 = R$ 3,50 Desvalorização Oferta de Divisas: depende do volume de exportações e da entrada de capitais externos; Demanda de Divisas: depende do volume das importações e da saída de capitais externos (amortização de empréstimos, remessa de lucros, pagamentos de juros, etc.). O Setor Externo: Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais * ECONOMIA – Micro e Macro * OFERTA DE DIVISAS > DEMANDA DE DIVISAS Aumenta a disponibilidade de moeda estrangeira (valorização cambial) OFERTA DE DIVISAS < DEMANDA DE DIVISAS Diminui a disponibilidade de moeda estrangeira (desvalorização cambial) O Setor Externo: Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais * ECONOMIA – Micro e Macro * Taxa Fixa de Câmbio: o Banco Central fixa a taxa de câmbio: Maior previsibilidade aos agentes do mercado. Evita aumentos de preços de produtos importados, sendo, portanto, útil para controle da inflação. Taxa de Câmbio Flutuante: a taxa é determinada pelo mercado de divisas (oferta e de demanda): Dirty Floating: (mais adotado) regime de câmbio flutuante, mas com intensa atuação do Banco Central, na venda e na compra, que procura mantê-la em níveis relativamente estáveis; Minibanda cambiais: o regime é flutuante, porém dentro de limites fixados pelo Banco Central. O Setor Externo: Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais * ECONOMIA – Micro e Macro * O Setor Externo: Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais Plan1 Câmbio Fixo Câmbio Flutuante (Flexível) Características Vantagens Desvantagens Plan2 Plan3 * ECONOMIA – Micro e Macro * Valorização (apreciação) Taxa de câmbio cai (moeda nacional mais forte) Importadores pagarão menos reais por dólar e tendem a importar mais, aumentando a concorrência com os nacionais (âncora cambial). Pressão pela queda dos preços internos (Aumenta a eficiência produtiva, pelo aumento da competição) O Setor Externo: Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre Exportações e Importações (Controle da Inflação) + Política de Abertura Comercial (liberação de Importação) Custos: Setor Exportador (perde mercado pelo alto custo relativo de seu produto). Setores protegidos que passarão a sofrer concorrência. * ECONOMIA – Micro e Macro * Desvalorização(depreciação) Taxa de câmbio sobe (moeda nacional mais fraca) Pode proporcionar um aumento nas Exportações e redução das Importações (leva um certo tempo p/ essa resposta) Pressão sobre os custos de produção (Aumento no custo das Importações, incluindo produtos essenciais (demanda inelástica) Ex: Petróleo. ) O Setor Externo: Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre Exportações e Importações (Controle da Inflação) Custos: Aumento do nível geral de preços – inflação de custos (pass-through) * ECONOMIA – Micro e Macro * Política Cambial Regime de taxas fixas de câmbio Regime de taxas flutuantes de câmbio (Dirty Floating) Regime de bandas cambiais (banda inferior e superior em que o câmbio pode flutuar) Política Comercial Alterações das Tarifas sobre Importações: Substituição de Importações: imposto sobre importações maiores; Abertura comercial ou liberalização das importações: imposto sobre importações menores); Regulamentação do Comércio Exterior Entraves burocráticos Barreiras qualitativas O Setor Externo: Políticas Externas * ECONOMIA – Micro e Macro * O Setor Externo: Balanço de Pagamentos A – Balança de Transações Correntes (BTC ou Saldo em Conta Corrente do BP = A1 + A2 + A3) A1 – Balança Comercial A1.1 – Exportações (FOB): débito A1.2 – Importações (FOB): crédito A2 – Balança de Serviços e Rendas A2.1 – Transportes (fretes, etc) e Seguros A2.2 – Viagens Internacionais e Turismo A2.3 – Rendas de Capital (lucros, juros, dividendos, lucro reinvestido pelas multinacionais) A2.4 – Royalties e licenças A2.5 – Diversos (serviços governamentais – embaixadas, consuladodos, representações no exterior, etc) A3 – Transferências Unilaterais Correntes (donativos) B – Conta Capital e Financeira (Balança (movimento)de Capitais) B1 – Investimentos direto líquido (instalação e participação do capital de multinacionais no país) B2 – Reinvestimentos (reinvestimentos de multinaiconais já instaladas no país) B3 – Empréstimos e Financiamentos a Longo e Médio Prazo (Banco Mundial, etc) B4 – Empréstimos a Curto Prazo B5 – Amortizações de Empréstimos e Financiamentos B6 – Empréstimos de Regularização do FMI (problemas de liquidez) B7 – Capitais a Curto Prazo (aplicações no mercado financeiro) C – Erros e Omissões Saldo do Balanço de Pagamentos (A + B + C) D – Transações Compensatórias (Financiamento Oficial Compensatório) D1 – Variação de Reservas = - SBP * ECONOMIA – Micro e Macro * FONTE: Banco Central (US$ bilhões) O Setor Externo: Balanço de Pagamentos do Brasil * ECONOMIA – Micro e Macro * Fluxos Comerciais e Financeiros internacionais crescem a taxas maiores que o próprio crescimento da economia mundial. O Grau de Abertura aumenta que quase todos os países. Grau de Abertura = Exportações + Importações PIB O Setor Externo: Globalização Produtiva e Financeira Plan1 27,3 25,5 26,1 REINO UNIDO 17,1 17,7 13,6 COLÔMBIA 45,4 37,7 27,2 TAILÂNDIA 42,2 30,1 37,6 CORÉIA DO SUL 32,2 16,1 13,1 MÉXICO 20,1 15,7 n.d. CHINA 10,1 10,3 15,3 JAPÃO 27,7 32,7 21,0 CHILE 23,1 18,8 21,9 ITÁLIA 40,6 25,4 27,4 CANADÁ 46,9 26,3 26,1 INDONÉSIA 8,9 6,8 10,0 BRASIL 11,9 8,4 8,3 ÍNDIA 20,7 17,1 17,4 AUSTRÁLIA 24,7 22,5 22,1 FRANÇA 11,7 7,5 8,0 ARGENTINA 12,1 10,4 10,4 ESTADOS UNIDOS 25,7 30,8 28,7 ALEMANHA 1998 1990 1980 1998 1990 1980 A N O S PAÍSES A N O S PAÍSES Plan2 Países 1980 1990 1998 ALEMANHA 28,7 30,8 25,7 ARGENTINA 8,0 7,5 11,7 AUSTRÁLIA 17,4 17,1 20,7 BRASIL 10,0 6,8 8,9 CANADÁ 27,4 25,4 40,6 CHILE 21,0 32,7 27,7 CHINA n.d. 15,7 20,1 COLÔMBIA 13,6 17,7 17,1 CORÉIA DO SUL 37,6 30,1 42,2 ESTADOS UNIDOS 10,4 10,4 12,1 FRANÇA 22,1 22,5 24,7 ÍNDIA 8,3 8,4 11,9 Fonte: Banco Mundial Plan3 * * *
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