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13/08/2010 1 1 MBA em LOGÍSTICAMBA em LOGÍSTICA 1 Economia e Economia e MercadosMercados Aula 2Aula 2 Prof. Marco MachadoProf. Marco Machado professormarcomachado@yahoo.com.brprofessormarcomachado@yahoo.com.br Ementa: - Introdução à Economia - Políticas Macroeconômicas - Estruturas de Mercado e Análise da Concorrência - Princípios de Economia Internacional CONCEITOS BÁSICOSCONCEITOS BÁSICOS O O queque é é MacroeconomiaMacroeconomia?? 4 CONCEITOS BÁSICOSCONCEITOS BÁSICOS � Macroeconomia estuda o comportamento dos grandes agregados econômicos � Conhecimento sobre temas específicos da economia: � Níveis de produção � Níveis de renda � Flutuações da economia � Inter-relações entre setores da economia � Efeitos das decisões governamentais sobre o processo econômico 5 CONCEITOS BÁSICOSCONCEITOS BÁSICOS � Envolve uma entidade grande como um país, formado por milhões ou bilhões de indivíduos. � Trata de problemas como: � Desemprego involuntário � Inflação � Flutuações no “produto nacional” � Crescimento do “produto nacional” � e outros problemas relacionados com medidas de dados estatísticos agregados, problemas que não deveriam nem existir para o modelo de equilíbrio geral 6 13/08/2010 2 A macroeconomia busca a imagem que mostre o funcionamento da economia em seu conjunto. Seu propósito é obter urna visão simplificada funcionamento da economia que, porém, permita ao mesmo tempo conhecer e atuar sobre o nível da atividade econômica de um determinado país ou de um conjunto de países. A política macroeconômica é integrada pelo conjunto de medidas governamentais destinadas a influir sobre a marcha da economia no seu conjunto. 8 • A Contabilidade Nacional é o ramo da macroeconomia que tem por objeto de estudo as técnicas de mensuração da atividade econômica como um todo, ou seja, a mensuração dos agregados. Contabilidade Nacional 9 Os Agentes Econômicos na Macroeconomia • Empresas: são as entidades produtoras de bens e serviços. • Famílias: são as entidades que fornecem os serviços dos fatores de produção às outras entidades, recebendo em troca uma remuneração pelo seu uso. • Governo: é constituído pelos órgãos da Administração Direta, que prestam serviços que são consumidos pela coletividade em conjunto. • Resto do Mundo: compreende todas as entidades que pratiquem atos econômicos com o país para o qual se está elaborando a Contabilidade Nacional e que tenham sua residência fora das fronteiras geográficas deste. • O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país em um ano. • O seu cálculo é feito sob a ótica da produção, demanda, renda e dos impostos. Cada setor da economia (serviços, agropecuária e indústria), tem um peso específico no valor total. • A fórmula para se chegar ao valor do Produto Interno Bruto é: PIB = C + I + G + MX • Onde: C = Consumo; I = Investimento; G = Despesa do Governo; e MX = Exportações Líquidas. 10 Definição PIB 11 Agregados Econômicos • Produto Agregado – Soma de bens e serviços finais durante certo período – Calculado em unidades monetárias – Exemplo Produto Valor do Produto Insumos Valor Adicionado Trigo 10 0 10 Farinha 15 10 5 Pão 20 15 5 12 Agregados Econômicos • Renda Agregada – Remuneração dos fatores de produção • Salários • Juros • Lucros • Aluguéis • Royalties 13/08/2010 3 13 Agregados Econômicos • Despesa Agregada – Possíveis destinações do produto • Consumo • Investimento • Gastos do Governo • Exportações 14 Agregados Econômicos • Identidade Macroeconômica Básica Produto Agregado = Despesa Agregada = Renda Agregada 15 Medidas da atividade econômica • Para um melhor entendimento da teoria macroeconômica, parte-se inicialmente de algumas hipóteses simplificadoras. Primeiro, são considerados apenas dois agentes: empresas e famílias (economia de dois setores), após será introduzida as variáveis relativas ao setor público (economia de três setores) e para finalizar, chega-se ao modelo completo, com o setor externo (economia de quatro setores) 16 Economia Simples • Fechada • Sem Governo • Produz apenas bens de Consumo DA = C 17 Fornecimento de Bens e Serviços Famílias Empresas Compra de Bens e Serviços Serviços dos Fatores de Produção Remuneração dos Fatores de Produção Fluxo Circular de Renda Economia de dois setores ou simples 18 Fornecimento de Bens e Serviços Famílias Empresas Compra de Bens e Serviços Serviços dos Fatores de Produção Remuneração dos Fatores de Produção Fluxo Circular de Renda Despesa Agregada = Consumo Economia de dois setores 13/08/2010 4 19 Fornecimento de Bens e Serviços Famílias Empresas Compra de Bens e Serviços Serviços dos Fatores de Produção Remuneração dos Fatores de Produção Fluxo Circular de Renda Produto AgregadoEconomia de dois setores 20 Fornecimento de Bens e Serviços Famílias Empresas Compra de Bens e Serviços Serviços dos Fatores de Produção Remuneração dos Fatores de Produção Fluxo Circular de Renda Renda Agregada Economia de dois setores 21 Economia de três setores • O setor público é considerado em suas três esferas: União, Estados e Municípios. Com a sua inclusão introduzimos os conceitos de receita fiscal e gastos públicos. • Receita fiscal do governo: a receita ou arrecadação fiscal do governo constitui-se das seguintes receitas: – Impostos indiretos: incidem sobre as transações com bens e serviços. Ex: ICMS e IPI; – Impostos diretos: incidem sobre as pessoas físicas e jurídicas. Ex: IR; – Contribuições à previdência social (de empregados e empregadores); – Outras receitas: taxas, multas, pedágios e aluguéis. 22 • Gastos do Governo: nas contas nacionais são considerados três tipos de gastos do governo: – Gastos com ministérios e autarquias: as receitas provêm de dotações orçamentárias. Como os serviços do governo (educação, planejamento) não tem preço de venda no mercado, o produto gerado é medido por suas despesas correntes ou de custeio (salários, compra de materiais para manutenção da máquina administrativa) e despesas de capital (aquisição de equipamentos, construção de estradas, escolas); – Gastos das empresas públicas e sociedades de economia mista: como suas receitas advêm da venda de bens e serviços no mercado, atuando como empresas privadas. Aparecem dentro do setor de produção junto com as empresas privadas. Ex.: Petrobrás – Gastos com transferências e subsídios: são considerados nas contas nacionais como transferências (donativos, pensões e subsídios), não são computados como parte da renda nacional, pois representam apenas uma transferência financeira do setor público ao setor privado, não ocorrendo qualquer aumento da produção corrente. Ex.: bolsas de estudo e aposentadorias. 23 Economia de quatro setores O esquema de contabilidade nacional fica completo quando se considera a economia “aberta” ao exterior. • Exportações representam as compras de mercadorias produzidas pelas empresas localizadas em nosso país efetuadas pelos estrangeiro. • Importações representam as despesas que nós fazemos com produtos estrangeiros. • PIB (Produto Interno Bruto) é o somatório de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território nacional num dado período, valorizado a preços de mercado(é o preço final pago na venda), sem levar em consideração se os fatores de produção são de propriedade dos residentes ou não residentes. • Produto Nacional Bruto: soma-se ao PIB a renda recebida do exterior e subtrai-se a renda enviada ao exterior. Portanto, PNB é a renda que efetivamente pertence aos residentes do país. 24 • Exportações e Importações • Renda Líquida Enviada ao Exterior (Serviços de Fatores) – Juros da dívida externa – Pagamento de royalties – Remessa de lucros Economia de quatro setores 13/08/2010 5 25 26 a. Doutrina Liberal/Clássica • As atividades econômicas do Estado devem se limitar à provisão dos serviços públicos essenciais. • Para que existe o Estado?A resposta liberal/clássica é: para manter a ordem interna, administrar a justiça, zelar pela segurança interna e externa da nação e realizar as obras públicas que a iniciativa privada não pode ou não tem o interesse em se ocupar delas na dimensão exigida pela sociedade. 27 b) Doutrina Neo-Keynesiana • Até os anos 30 predominava nos EUA o pensamento ortodoxo. A teoria neoclássica que pregava o funcionamento do livre mercado como o condutor ao equilíbrio econômico, era a forma de pensamento predominante. Até a crise de 1929 o nível de emprego não era a principal preocupação dos economistas. • Após a crise, John Maynard Keynes aponta para a necessidade de intervenção do Estado na economia. Para ele, foi a ausência de políticas econômicas que levou à quebra da bolsa de Nova York, o que acarretou num desemprego que se alastrou pelo mundo. 28 b) Doutrina Neo-Keynesiana (Cont.) John Maynard Keynes 1883John Maynard Keynes 1883--19461946 PrincípiosPrincípios ��os determinantes diretos da os determinantes diretos da renda e do emprego são os renda e do emprego são os gastos com consumo e gastos com consumo e investimentoinvestimento ��o consumo está determinado o consumo está determinado pelo volume da rendapelo volume da renda ��o Estado deve atuar ativamente o Estado deve atuar ativamente para fomentar o pleno empregopara fomentar o pleno emprego 29 • Flutuações ou Ciclos Econômicos PIB Tempo Tendência Hiato b) Doutrina Neo-Keynesiana (Cont.) 30 • Fornecimento de bens e serviços não oferecidos adequadamente pelo mercado, pelo qual o governo divide os recursos para utilização no setor público e privado, oferecendo bens públicos ou essenciais: como rodovias, segurança, educação, saúde, dentre outros, aos cidadãos. 13/08/2010 6 31 • O governo funciona como um agente redistribuidor de renda, buscando assegurar uma adequação àquilo que a sociedade considera justo, tal como a destinação de parte dos recursos provenientes de tributação ao serviço público de saúde, serviço – por essência – mais utilizado por indivíduos de menor renda. 32 Relacionada com a intervenção do Estado na economia, para alterar o comportamento dos níveis de preço e emprego, pois o pleno emprego e a estabilidade de preços não ocorrem de maneira automática. Pela aplicação das diversas políticas econômicas, o Estado busca promover o emprego, o desenvolvimento e a estabilidade, diante da incapacidade do mercado em assegurar o atingimento desses objetivos. 33 Debate sobre a Intervenção do Estado na Debate sobre a Intervenção do Estado na EconomiaEconomia • KEYNESIANOS (Neo-Keynesiana ) – J.M. Keynes ( 1833- 1946) – não aceitam a tese do pleno emprego – recomendam a intervenção do Estado • MONETARISTAS (Liberal/Clássica) – Friedman (1912) – confiam no livre jogo das forças de mercado – a intervenção do Estado deve-se reduzir ao mínimo possível: apenas o volume do dinheiro 34 • As doutrinas sociais/democratas, concebem o Estado como um grande interventor econômico e social, a quem cabe a grandiosa função de promover o igualitarismo em geral, não apenas no plano das leis e da ordem, mas também no que se refere aos padrões materiais de vida. • A diferença entre as doutrinas social/democratas e neo-keynesianas é mais uma questão de grau. b) Doutrina Social/Democrata 35 • O Estado nacional se apresenta como um agente indispensável para atender aos anseios e aspirações da sociedade: – Como ente regulador – Redistribuição de renda – Estabilização da Economia – Produção e fornecimento de bens e serviços públicos. O Estado como Promotor do Desenvolvimento 36 13/08/2010 7 37 • A introdução do governo implica mudanças nos fluxos de produção, de apropriação e de destinação da renda e na composição dos dispêndios. O governo interage, de um lado, com as unidades familiares e as empresas, arrecadando tributos; e de outro lado, despendendo as receitas tributárias. De sua ação econômica resultam variados impactos. • A tipificação das receitas e dos gastos do governo configura o primeiro passo para a compreensão desses impactos nos fluxos macroeconômicos agregados. As atividades de governo são financiadas por duas categorias de receitas: tributárias e não tributárias. 38 As receitas do governo • Tributos diretos: Englobam a arrecadação tributária que incide sobre ativos e rendas das unidades familiares e das empresas. Este tipo de tributo reduz o poder de dispêndio dos agentes econômicos privados. • Tributos indiretos: Esses tributos oneram as transações intermediárias e finais, tendo como principal fato gerador os fluxos de entrada e saída que, nas empresas, alimentam e dão sustentação ao processamento da produção. Eles são incorporados aos preços dos bens e serviços transacionados. • Outras receitas correntes: Esta é a denominação genérica de um amplo conjunto de receitas não tributárias do governo. Por convenção, admite-se que estas receitas oneram o poder de compra das unidades familiares. Consequentemente, na metodologia da Contabilidade Social são lançadas a crédito do governo e a débito das famílias. 39 As despesas do governo • Consumo: O consumo do governo, ou gastos de custeio, é constituído pela manutenção da estrutura do setor público como um todo, inclusive pagamentos ao pessoal e aquisições de bens e serviços destinados às atividades das diversas repartições públicas. • Investimentos: Os dispêndios governamentais com equipamentos de infra-estrutura urbana, açudes, barragens, edificações, rodovias, aeroportos, canais navegáveis, etc. constituem exemplos de dispêndios com formação bruta de capital fixo, sendo caracterizados como adições ao estoque de capital da economia, portanto como investimentos. 40 As despesas do governo • Transferências: São pagamentos feitos pelo governo, sem a contrapartida dos agentes beneficiados. A maior parte dessas transferências é representada pelos benefícios pagos pela previdência social. Inclui-se também nesta categoria os gastos com auxílios a populações flageladas e subvenções a instituições não governamentais sem fins lucrativos. Esta categoria de dispêndio soma-se à Renda Nacional, ampliando o montante da renda agregada das unidades familiares. • Subsídios: Trata-se de pagamentos que fluem do governo para as empresas, constituindo uma espécie de tributo indireto com sinal negativo. O objetivo é permitir o acesso da população a produtos de alta essencialidade, que, não subsidiados, teriam preços inacessíveis. 41 Defesa da Concorrência • Sendo a concorrência a regra do mercado, torna-se possível sustentar que ela deve ser creditada a elevação do nível de competitividade e de qualidade dos bens e serviços ofertados pelas empresas ao mercado consumidor. • As empresas para sobreviverem neste ambiente hostil tendem a criar, em muitos casos algum tipo de restrição à entrada de novos concorrentes no mercado. • Ao Estado cabe a responsabilidade de atuar como garantidor da cidadania econômica. (Matias-Pereira/2005) As Agências Reguladoras • A criação de agências reguladoras é resultado direto do processo de retirada do Estado da economia. Estas foram criadas com o escopo de normatizar os setores dos serviços públicos delegados e de buscar equilíbrio e harmonia entre o Estado, usuários e delegatários. • A principal mudança é o modo de prestação de serviços públicos. Podendo se dar de duas formas, direta ou indireta. O processo de desestatização se caracterizou pelo incremento da prestação indireta, pois aumentaram as delegações destes serviços. • A forma indireta se caracteriza, basicamente, por três diferentes modalidades, a saber: concessão, permissão e terceirização. 42 13/08/2010 8 43 As Agências Reguladoras (Cont.) • Há uma outra forma de desestatização chamada de privatização, entretanto, nesta modalidade, o Estado se retira por completo da prestação dos serviços,não restando responsabilidade indireta ou residual. • Sobre todas as formas paira uma mais abrangente, que diz respeito a todas, chamada de desregulamentação. • Em resumo, nesta nova fase, o Estado não é mais o único provedor de serviços públicos, pois com a quebra do monopólio estatal, estes foram delegados à iniciativa privada. 44 45 A política macroeconômica envolve a atuação do governo sobre a capacidade produtiva (oferta agregada) e despesas planejadas (demanda agregada), com o objetivo de permitir que a economia: opere no PLENO EMPREGO, com BAIXAS TAXAS DE INFLAÇÃO e uma DISTRIBUIÇÃO DE RENDA JUSTA. 46 Intervenção do Estado na Economia Instrumentos de Política Macroeconômica : • Política Fiscal • Política Monetária • Políticas Cambial e Comercial • Política de Rendas 47 Política Fiscal 48 Política Fiscal Refere-se a todos os instrumentos que o governo dispõe para arrecadação de tributos (política tributária) e controle de suas despesas (política de gastos). Além da arrecadação de impostos, a política tributária pode estimular ou inibir os gastos de consumo do setor privado. 13/08/2010 9 49 Política Fiscal •• CentralizaCentraliza suassuas preocupaçõespreocupações nosnos gastosgastos dodo setorsetor públicopúblico ee nosnos impostosimpostos cobradoscobrados dada sociedadesociedade.. •• ProcuraProcura oo equilíbrioequilíbrio entreentre aa arrecadaçãoarrecadação tributáriatributária ee asas despesasdespesas governamentaisgovernamentais.. •• ObjetivaObjetiva atingiratingir determinadasdeterminadas metasmetas sociaissociais ee macromacro-- econômicaseconômicas.. •• AtravésAtravés dada modificaçãomodificação dada cargacarga tributária,tributária, influenciainfluencia aa rendarenda disponíveldisponível ee oo consumoconsumo agregadoagregado.. Assim,Assim, umum aumentoaumento dede impostosimpostos geragera umauma reduçãoredução dodo consumoconsumo.. •• HaveráHaverá tambémtambém umauma reduçãoredução dosdos investimentosinvestimentos dasdas empresasempresas.. 50 Política Fiscal • Para reduzir a inflação: medidas fiscais diminuindo os gastos públicos e/ou aumento da carga tributária (diminui os gastos da coletividade) • Para a economia crescer e gerar empregos, os instrumentos fiscais são aplicados no sentido inverso, elevando a demanda agregada. • Para melhorar a distribuição de renda, pode-se implantar impostos progressivos, gastos em regiões mais atrasadas, etc. 51 Política Fiscal: Pode ser expansiva ou restritiva: - Expansiva: o governo reduz a cobrança de tributos, permitindo um aumento da renda disponível e conseqüentemente do consumo. Pode ser usada visando o crescimento econômico. - Restritiva: o governo aumenta a cobrança de tributos, reduzindo a renda disponível e a possibilidade de consumo. Pode se usada para controlar a inflação 52 A Política Fiscal em AçãoA Política Fiscal em Ação a política fiscal expansivaa política fiscal expansiva ImpostosImpostos gastogasto públicopúblico ProduçãoProdução ee empregoemprego consumo privado demanda agregada 53 A Política Fiscal em AçãoA Política Fiscal em Ação a política fiscal restritivaa política fiscal restritiva ImpostosImpostos gastogasto públicopúblico ProduçãoProdução ee empregoemprego consumo privado demanda agregada 54 Os impostos como Os impostos como estabilizadores automáticosestabilizadores automáticos Qualquer ação do sistema econômico Qualquer ação do sistema econômico que tende a reduzir mecanicamente que tende a reduzir mecanicamente as forças da recessão e/ou expansão as forças da recessão e/ou expansão da demanda, sem que sejam da demanda, sem que sejam necessárias medidas discricionárias necessárias medidas discricionárias de política econômica.de política econômica. 13/08/2010 10 55 Outros Estabilizadores Outros Estabilizadores AutomáticosAutomáticos •• seguroseguro--desempregodesemprego •• pensões para os aposentadospensões para os aposentados 56 O Caráter automático da O Caráter automático da Política FiscalPolítica Fiscal •• Políticas fiscais discricionáriasPolíticas fiscais discricionárias –– programas de obras públicasprogramas de obras públicas –– projetos públicos de empregoprojetos públicos de emprego –– programas de transferênciasprogramas de transferências –– alteração dos tipos de impostosalteração dos tipos de impostos 57 Política Monetária 58 As políticas Monetária e Fiscal apresentam meios alternativos diferentes para as mesmas finalidades. A política econômica deve ser executada através de uma combinação adequada de instrumentos fiscais e monetários. Pode-se dizer que a política fiscal apresenta maior eficácia quando o objetivo é melhora da distribuição de renda (taxa de rendas mais altas e/ou destinação de recursos para regiões menos favorecidas) A vantagem da política monetária é que pode ser implementada logo após a sua publicação. Políticas Monetária e Fiscal 59 A Política MonetáriaA Política MonetáriaA Política MonetáriaA Política MonetáriaA política monetária é o conjunto de atos do CMN e do A política monetária é o conjunto de atos do CMN e do BACEN para controlar a BACEN para controlar a quantidade de dinheiro quantidade de dinheiro e ae a taxa de taxa de juros juros e, em geral, as condições de e, em geral, as condições de créditocrédito A política monetária é o conjunto de atos do CMN e do A política monetária é o conjunto de atos do CMN e do BACEN para controlar a BACEN para controlar a quantidade de dinheiro quantidade de dinheiro e ae a taxa de taxa de juros juros e, em geral, as condições de e, em geral, as condições de créditocrédito A Política A Política MonetáriaMonetária A Política A Política MonetáriaMonetária 60 • A política monetária consiste em ações das autoridades monetárias (Banco Central e Conselho Monetário Nacional, no caso brasileiro) que alteram o grau de liquidez da economia, medida pelo total dos meios de pagamentos (papel moeda em poder do público mais depósitos á vista nos bancos), a estrutura das taxas de juros e as condições de crédito. Política Monetária Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda e títulos públicos. 13/08/2010 11 61 1) expandir os meios de pagamento de forma compatível com o crescimento do produto; 2) corrigir distorções nos meios de pagamento induzidas pelo balanço de pagamentos; 3) minimizar a taxa de inflação; 4) estimular o crescimento de setores econômicos ou regiões via crédito subsidiado. Política Monetária É conduzida para a consecução dos seguintes objetivos: 62 Conselho Monetário NacionalConselho Monetário Nacional BACENBACEN Sistema BancárioSistema Bancário Oferta MonetáriaOferta Monetária Demanda AgregadaDemanda Agregada Taxas de Juros/créditoTaxas de Juros/crédito Produção realProdução real EmpregoEmprego InflaçãoInflação RestritivaRestritiva ExpansivaExpansiva 63 Irving Fisher (1867Irving Fisher (1867--1947)1947) •• O nível geral de preços O nível geral de preços dependedepende, de , de forma diretamente proporcional, daforma diretamente proporcional, da quantidadequantidade de dinheiro existente numa de dinheiro existente numa economiaeconomia •• AA velocidadevelocidade com que ele circulacom que ele circula 64 Política Monetária: Pode ser expansiva ou restritiva: - Expansiva: é formada por medidas que tendem a acelerar a quantidade de moeda e a baratear os empréstimos (baixar as taxas de juros). Incidirá positivamente sobre a demanda agregada. - Restritiva: engloba um conjunto de medidas que tendem a reduzir o crescimento da quantidade de moeda, e a encarecer os empréstimos. 65 Os Instrumentos de Política MonetáriaOs Instrumentos de Política Monetária • Emissões de Moeda • Reservas Compulsórias • Open Market (compra e venda de títulos públicos) • Redescontos (empréstimos do Banco Central aos Bancos Comerciais) • Regulamentação sobre crédito e taxa de juros 66 Política Econômica Externa: Políticas Cambiale Comercial 13/08/2010 12 67 Políticas Cambial e Comercial São políticas que atuam sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da economia. Seus objetivos são: a) assegurar estabilidade à economia; b) manter equilibrado o balanço de pagamentos; c) proteger setores industriais em desenvolvimento; d) desenvolver relações bilaterais e multilaterais de comércio com o resto do mundo. 68 Política Cambial A política cambial refere-se à atuação do governo sobre a taxa de câmbio. O governo, através do Banco Central, pode fixar a taxa de câmbio, ou permitir que ela seja flexível e determinada pelo mercado de divisas. Objetiva o equilíbrio das contas externas e a facilitação das transações comerciais com o exterior. 69 Política Cambial O Banco Central: - executa a política cambial definida pelo CMN. - regulamenta o mercado de câmbio e autoriza as instituições que nele operam. - fiscaliza o mercado, podendo punir dirigentes e instituições, mediante multas, suspensões e outras sanções previstas em Lei. - atua diretamente no mercado, comprando e vendendo moeda estrangeira de forma ocasional e limitada, com o objetivo de conter movimentos desordenados da taxa de câmbio. 70 Política Cambial •• Baseada na administração das taxas de câmbio, Baseada na administração das taxas de câmbio, promovendo alterações das cotações cambiais e no promovendo alterações das cotações cambiais e no controle das transações internacionais de um país.controle das transações internacionais de um país. •• Taxa de câmbio:Taxa de câmbio: estabelece a conversibilidade de uma estabelece a conversibilidade de uma moeda em outra. É a quantidade de moeda nacional moeda em outra. É a quantidade de moeda nacional necessária para adquirir outra moeda.necessária para adquirir outra moeda. •• Taxas fixas:Taxas fixas: têm seu valor atrelado a um ativo padrão têm seu valor atrelado a um ativo padrão (ouro, dólar ou similar). Para manter as taxas fixas, se (ouro, dólar ou similar). Para manter as taxas fixas, se altera a quantidade de moeda negociada no mercado.altera a quantidade de moeda negociada no mercado. •• Taxas flutuantes:Taxas flutuantes: as taxas acompanham as oscilações as taxas acompanham as oscilações da economia. Ajustamda economia. Ajustam--se mediante alterações em seus se mediante alterações em seus valores.valores. 71 Mercado livre de câmbioMercado livre de câmbio E = equilíbrioE = equilíbrio E1 = oferta > demandaE1 = oferta > demanda E2 = oferta < demandaE2 = oferta < demanda Oferta deOferta de DivisasDivisas Quantidade Quantidade de Moedade Moeda DemandaDemanda de Divisasde Divisas Taxa deTaxa de CâmbioCâmbio EE E1E1 E2E2 72 Política Comercial A política comercial usada para melhorar o saldo das contas externas, diz respeito aos instrumentos de incentivos às exportações e/ou estímulo ou desestímulo às importações, ou seja, refere-se aos estímulos fiscais (crédito - prêmio do ICMS, IPI etc.) e creditícios (taxas de juros subsidiárias) às exportações e ao controle de importações (via tarifas e barreiras quantitativas sobre importações). 13/08/2010 13 73 Política de Rendas 74 Política de rendas: refere-se a intervenção direta do Governo na formação de renda (salários, aluguéis), com o controle e congelamento de preços. Esses controles são utilizados como política de combate a inflação. Alguns tipos de controle exercidos pelas autoridades econômicas podem ser considerados dentro do âmbito das políticas monetária, fiscal e cambial. Ex.: controle das taxas de juros e da taxa de câmbio. Porém, os controles de preços e salários situam-se em categoria própria de política econômica. 75 Objetivos da política de rendas: • propiciar ganhos de poder aquisitivo aos salários, no caso de controle de outros preços; • redistribuir a renda; • garantir renda mínima a determinados setores ou classes sociais; • reduzir o nível das tensões inflacionárias, visando a estabilidade de preços. 76 A distribuição da rendaA distribuição da renda riqueza riqueza versusversus rendarenda AA riquezariqueza de um país é o conjunto de ativos de um país é o conjunto de ativos físicos, propriedade das economias físicos, propriedade das economias domésticas.domésticas. A A rendarenda de um país em um período de um país em um período determinado é o produto da utilização de determinado é o produto da utilização de recursos produtivos durante esse período.recursos produtivos durante esse período. 77 A política distributiva e seus instrumentos A política distributiva compreende um conjunto de medidas cujo objetivo principal é modificar a redistribuição da renda entre os indivíduos ou os grupos sociais. •• O sistema tributárioO sistema tributário •• Os gastos de transferênciaOs gastos de transferência –– seguroseguro--desempregodesemprego –– subsídiossubsídios •• Medidas que implicam intervenção direta no Medidas que implicam intervenção direta no mecanismo de mercadomecanismo de mercado 78 Algumas políticas distributivas diretasAlgumas políticas distributivas diretas 1)1) PolíticaPolítica dede preçospreços mínimosmínimos 2)2) PolíticaPolítica dede controlecontrole dede preçospreços 3)3) PolíticaPolítica dede preçospreços administradosadministrados 4)4) PolíticaPolítica salarialsalarial 5)5) PolíticaPolítica previdenciáriaprevidenciária 6)6) ProgramasProgramas dede transferênciastransferências dede rendarenda
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