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Economia_aula_02

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13/08/2010
1
1
MBA em LOGÍSTICAMBA em LOGÍSTICA
1
Economia e Economia e 
MercadosMercados
Aula 2Aula 2
Prof. Marco MachadoProf. Marco Machado
professormarcomachado@yahoo.com.brprofessormarcomachado@yahoo.com.br
Ementa:
- Introdução à Economia
- Políticas Macroeconômicas
- Estruturas de Mercado e 
Análise da Concorrência
- Princípios de Economia 
Internacional
CONCEITOS BÁSICOSCONCEITOS BÁSICOS
O O queque é é MacroeconomiaMacroeconomia??
4
CONCEITOS BÁSICOSCONCEITOS BÁSICOS
� Macroeconomia estuda o comportamento
dos grandes agregados econômicos
� Conhecimento sobre temas específicos da
economia:
� Níveis de produção
� Níveis de renda
� Flutuações da economia
� Inter-relações entre setores da economia
� Efeitos das decisões governamentais sobre
o processo econômico
5
CONCEITOS BÁSICOSCONCEITOS BÁSICOS
� Envolve uma entidade grande como um país,
formado por milhões ou bilhões de indivíduos.
� Trata de problemas como:
� Desemprego involuntário
� Inflação
� Flutuações no “produto nacional”
� Crescimento do “produto nacional”
� e outros problemas relacionados com medidas de
dados estatísticos agregados, problemas que não
deveriam nem existir para o modelo de equilíbrio
geral
6
13/08/2010
2
A macroeconomia busca a imagem que mostre o
funcionamento da economia em seu conjunto. Seu
propósito é obter urna visão simplificada
funcionamento da economia que, porém, permita ao
mesmo tempo conhecer e atuar sobre o nível da
atividade econômica de um determinado país ou de
um conjunto de países.
A política macroeconômica é integrada pelo
conjunto de medidas governamentais destinadas a
influir sobre a marcha da economia no seu conjunto.
8
• A Contabilidade Nacional é o ramo da 
macroeconomia que tem por objeto de 
estudo as técnicas de mensuração da 
atividade econômica como um todo, ou 
seja, a mensuração dos agregados.
Contabilidade Nacional 
9
Os Agentes Econômicos na Macroeconomia
• Empresas: são as entidades produtoras de bens e 
serviços.
• Famílias: são as entidades que fornecem os serviços dos 
fatores de produção às outras entidades, recebendo em 
troca uma remuneração pelo seu uso.
• Governo: é constituído pelos órgãos da Administração 
Direta, que prestam serviços que são consumidos pela 
coletividade em conjunto.
• Resto do Mundo: compreende todas as entidades que 
pratiquem atos econômicos com o país para o qual se está 
elaborando a Contabilidade Nacional e que tenham sua 
residência fora das fronteiras geográficas deste.
• O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas pelo 
país em um ano. 
• O seu cálculo é feito sob a ótica da produção, demanda, 
renda e dos impostos. Cada setor da economia 
(serviços, agropecuária e indústria), tem um peso 
específico no valor total. 
• A fórmula para se chegar ao valor do Produto Interno 
Bruto é: 
PIB = C + I + G + MX
• Onde: C = Consumo; I = Investimento; 
G = Despesa do Governo; e MX = Exportações Líquidas. 
10
Definição PIB
11
Agregados Econômicos
• Produto Agregado
– Soma de bens e serviços finais durante certo 
período
– Calculado em unidades monetárias
– Exemplo
Produto Valor do Produto Insumos Valor Adicionado
Trigo 10 0 10
Farinha 15 10 5
Pão 20 15 5
12
Agregados Econômicos
• Renda Agregada
– Remuneração dos fatores de produção
• Salários
• Juros
• Lucros
• Aluguéis
• Royalties
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3
13
Agregados Econômicos
• Despesa Agregada
– Possíveis destinações do produto
• Consumo
• Investimento
• Gastos do Governo
• Exportações
14
Agregados Econômicos
• Identidade Macroeconômica Básica
Produto Agregado = 
Despesa Agregada = 
Renda Agregada
15
Medidas da atividade econômica
• Para um melhor entendimento da teoria 
macroeconômica, parte-se inicialmente de 
algumas hipóteses simplificadoras. Primeiro, 
são considerados apenas dois agentes: 
empresas e famílias (economia de dois setores), 
após será introduzida as variáveis relativas ao 
setor público (economia de três setores) e para 
finalizar, chega-se ao modelo completo, com o 
setor externo (economia de quatro setores)
16
Economia Simples
• Fechada
• Sem Governo
• Produz apenas bens de Consumo
DA = C
17
Fornecimento de Bens e Serviços
Famílias Empresas
Compra de Bens e Serviços
Serviços dos Fatores de Produção
Remuneração dos Fatores de Produção
Fluxo Circular de Renda
Economia de dois setores ou simples
18
Fornecimento de Bens e Serviços
Famílias Empresas
Compra de Bens e Serviços
Serviços dos Fatores de Produção
Remuneração dos Fatores de Produção
Fluxo Circular de Renda
Despesa Agregada
= 
Consumo
Economia de dois setores
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19
Fornecimento de Bens e Serviços
Famílias Empresas
Compra de Bens e Serviços
Serviços dos Fatores de Produção
Remuneração dos Fatores de Produção
Fluxo Circular de Renda
Produto AgregadoEconomia de dois setores
20
Fornecimento de Bens e Serviços
Famílias Empresas
Compra de Bens e Serviços
Serviços dos Fatores de Produção
Remuneração dos Fatores de Produção
Fluxo Circular de Renda
Renda Agregada
Economia de dois setores
21
Economia de três setores
• O setor público é considerado em suas três esferas: União, 
Estados e Municípios. Com a sua inclusão introduzimos os 
conceitos de receita fiscal e gastos públicos.
• Receita fiscal do governo: a receita ou arrecadação fiscal 
do governo constitui-se das seguintes receitas:
– Impostos indiretos: incidem sobre as transações com bens e 
serviços. Ex: ICMS e IPI;
– Impostos diretos: incidem sobre as pessoas físicas e jurídicas. Ex: 
IR;
– Contribuições à previdência social (de empregados e 
empregadores);
– Outras receitas: taxas, multas, pedágios e aluguéis.
22
• Gastos do Governo: nas contas nacionais são 
considerados três tipos de gastos do governo:
– Gastos com ministérios e autarquias: as receitas provêm de 
dotações orçamentárias. Como os serviços do governo 
(educação, planejamento) não tem preço de venda no mercado, 
o produto gerado é medido por suas despesas correntes ou de 
custeio (salários, compra de materiais para manutenção da 
máquina administrativa) e despesas de capital (aquisição de 
equipamentos, construção de estradas, escolas);
– Gastos das empresas públicas e sociedades de economia 
mista: como suas receitas advêm da venda de bens e serviços 
no mercado, atuando como empresas privadas. Aparecem 
dentro do setor de produção junto com as empresas privadas. 
Ex.: Petrobrás
– Gastos com transferências e subsídios: são considerados nas 
contas nacionais como transferências (donativos, pensões e 
subsídios), não são computados como parte da renda nacional, 
pois representam apenas uma transferência financeira do setor 
público ao setor privado, não ocorrendo qualquer aumento da 
produção corrente. Ex.: bolsas de estudo e aposentadorias.
23
Economia de quatro setores
O esquema de contabilidade nacional fica completo quando se 
considera a economia “aberta” ao exterior.
• Exportações representam as compras de mercadorias 
produzidas pelas empresas localizadas em nosso país 
efetuadas pelos estrangeiro.
• Importações representam as despesas que nós fazemos com 
produtos estrangeiros.
• PIB (Produto Interno Bruto) é o somatório de todos os bens e 
serviços finais produzidos dentro do território nacional num dado 
período, valorizado a preços de mercado(é o preço final pago na 
venda), sem levar em consideração se os fatores de produção 
são de propriedade dos residentes ou não residentes.
• Produto Nacional Bruto: soma-se ao PIB a renda recebida do 
exterior e subtrai-se a renda enviada ao exterior. Portanto, PNB 
é a renda que efetivamente pertence aos residentes do país.
24
• Exportações e Importações
• Renda Líquida Enviada ao Exterior (Serviços de 
Fatores)
– Juros da dívida externa
– Pagamento de royalties
– Remessa de lucros
Economia de quatro setores
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25 26
a. Doutrina Liberal/Clássica
• As atividades econômicas do Estado devem 
se limitar à provisão dos serviços públicos 
essenciais. 
• Para que existe o Estado?A resposta 
liberal/clássica é: para manter a ordem interna, 
administrar a justiça, zelar pela segurança 
interna e externa da nação e realizar as obras 
públicas que a iniciativa privada não pode ou 
não tem o interesse em se ocupar delas na 
dimensão exigida pela sociedade. 
27
b) Doutrina Neo-Keynesiana
• Até os anos 30 predominava nos EUA o pensamento 
ortodoxo. A teoria neoclássica que pregava o 
funcionamento do livre mercado como o condutor ao 
equilíbrio econômico, era a forma de pensamento 
predominante. Até a crise de 1929 o nível de 
emprego não era a principal preocupação dos 
economistas. 
• Após a crise, John Maynard Keynes aponta para a 
necessidade de intervenção do Estado na economia. 
Para ele, foi a ausência de políticas econômicas que 
levou à quebra da bolsa de Nova York, o que 
acarretou num desemprego que se alastrou pelo 
mundo. 
28
b) Doutrina Neo-Keynesiana (Cont.)
John Maynard Keynes 1883John Maynard Keynes 1883--19461946
PrincípiosPrincípios
��os determinantes diretos da os determinantes diretos da 
renda e do emprego são os renda e do emprego são os 
gastos com consumo e gastos com consumo e 
investimentoinvestimento
��o consumo está determinado o consumo está determinado 
pelo volume da rendapelo volume da renda
��o Estado deve atuar ativamente o Estado deve atuar ativamente 
para fomentar o pleno empregopara fomentar o pleno emprego
29
• Flutuações ou Ciclos Econômicos
PIB
Tempo
Tendência
Hiato
b) Doutrina Neo-Keynesiana (Cont.)
30
• Fornecimento de bens e serviços não 
oferecidos adequadamente pelo mercado, 
pelo qual o governo divide os recursos 
para utilização no setor público e privado, 
oferecendo bens públicos ou essenciais: 
como rodovias, segurança, educação, 
saúde, dentre outros, aos cidadãos.
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6
31
• O governo funciona como um agente 
redistribuidor de renda, buscando assegurar 
uma adequação àquilo que a sociedade 
considera justo, tal como a destinação de 
parte dos recursos provenientes de 
tributação ao serviço público de saúde, 
serviço – por essência – mais utilizado por 
indivíduos de menor renda.
32
Relacionada com a intervenção do Estado na 
economia, para alterar o comportamento dos níveis de 
preço e emprego, pois o pleno emprego e a 
estabilidade de preços não ocorrem de maneira 
automática. 
Pela aplicação das diversas políticas econômicas, o 
Estado busca promover o emprego, o 
desenvolvimento e a estabilidade, diante da 
incapacidade do mercado em assegurar o atingimento
desses objetivos.
33
Debate sobre a Intervenção do Estado na Debate sobre a Intervenção do Estado na 
EconomiaEconomia
• KEYNESIANOS
(Neo-Keynesiana )
– J.M. Keynes ( 1833-
1946)
– não aceitam a tese do 
pleno emprego
– recomendam a 
intervenção do Estado
• MONETARISTAS 
(Liberal/Clássica)
– Friedman (1912)
– confiam no livre jogo das 
forças de mercado
– a intervenção do Estado 
deve-se reduzir ao 
mínimo possível: apenas 
o volume do dinheiro
34
• As doutrinas sociais/democratas, concebem o 
Estado como um grande interventor econômico e 
social, a quem cabe a grandiosa função de 
promover o igualitarismo em geral, não apenas 
no plano das leis e da ordem, mas também no 
que se refere aos padrões materiais de vida. 
• A diferença entre as doutrinas social/democratas 
e neo-keynesianas é mais uma questão de grau. 
b) Doutrina Social/Democrata
35
• O Estado nacional se apresenta como um 
agente indispensável para atender aos anseios 
e aspirações da sociedade:
– Como ente regulador
– Redistribuição de renda
– Estabilização da Economia
– Produção e fornecimento de bens e serviços 
públicos.
O Estado como Promotor do Desenvolvimento
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7
37
• A introdução do governo implica mudanças nos fluxos 
de produção, de apropriação e de destinação da renda e 
na composição dos dispêndios. O governo interage, de 
um lado, com as unidades familiares e as empresas, 
arrecadando tributos; e de outro lado, despendendo as 
receitas tributárias. De sua ação econômica resultam 
variados impactos.
• A tipificação das receitas e dos gastos do governo 
configura o primeiro passo para a compreensão desses 
impactos nos fluxos macroeconômicos agregados. As 
atividades de governo são financiadas por duas 
categorias de receitas: tributárias e não tributárias. 
38
As receitas do governo
• Tributos diretos: Englobam a arrecadação tributária que 
incide sobre ativos e rendas das unidades familiares e das 
empresas. Este tipo de tributo reduz o poder de dispêndio dos 
agentes econômicos privados.
• Tributos indiretos: Esses tributos oneram as transações 
intermediárias e finais, tendo como principal fato gerador os 
fluxos de entrada e saída que, nas empresas, alimentam e dão 
sustentação ao processamento da produção. Eles são 
incorporados aos preços dos bens e serviços transacionados.
• Outras receitas correntes: Esta é a denominação genérica de 
um amplo conjunto de receitas não tributárias do governo. Por 
convenção, admite-se que estas receitas oneram o poder de 
compra das unidades familiares. Consequentemente, na 
metodologia da Contabilidade Social são lançadas a crédito do 
governo e a débito das famílias.
39
As despesas do governo
• Consumo: O consumo do governo, ou gastos de custeio, 
é constituído pela manutenção da estrutura do setor 
público como um todo, inclusive pagamentos ao pessoal e 
aquisições de bens e serviços destinados às atividades 
das diversas repartições públicas.
• Investimentos: Os dispêndios governamentais com 
equipamentos de infra-estrutura urbana, açudes, 
barragens, edificações, rodovias, aeroportos, canais 
navegáveis, etc. constituem exemplos de dispêndios com 
formação bruta de capital fixo, sendo caracterizados como 
adições ao estoque de capital da economia, portanto 
como investimentos.
40
As despesas do governo
• Transferências: São pagamentos feitos pelo governo, 
sem a contrapartida dos agentes beneficiados. A maior 
parte dessas transferências é representada pelos 
benefícios pagos pela previdência social. Inclui-se 
também nesta categoria os gastos com auxílios a 
populações flageladas e subvenções a instituições não 
governamentais sem fins lucrativos. Esta categoria de 
dispêndio soma-se à Renda Nacional, ampliando o 
montante da renda agregada das unidades familiares.
• Subsídios: Trata-se de pagamentos que fluem do 
governo para as empresas, constituindo uma espécie de 
tributo indireto com sinal negativo. O objetivo é permitir o 
acesso da população a produtos de alta essencialidade, 
que, não subsidiados, teriam preços inacessíveis. 
41
Defesa da Concorrência
• Sendo a concorrência a regra do mercado, torna-se 
possível sustentar que ela deve ser creditada a elevação 
do nível de competitividade e de qualidade dos bens e 
serviços ofertados pelas empresas ao mercado 
consumidor.
• As empresas para sobreviverem neste ambiente hostil 
tendem a criar, em muitos casos algum tipo de restrição 
à entrada de novos concorrentes no mercado.
• Ao Estado cabe a responsabilidade de atuar como 
garantidor da cidadania econômica. (Matias-Pereira/2005)
As Agências Reguladoras
• A criação de agências reguladoras é resultado direto do 
processo de retirada do Estado da economia. Estas foram 
criadas com o escopo de normatizar os setores dos serviços 
públicos delegados e de buscar equilíbrio e harmonia entre o 
Estado, usuários e delegatários. 
• A principal mudança é o modo de prestação de serviços 
públicos. Podendo se dar de duas formas, direta ou indireta. 
O processo de desestatização se caracterizou pelo 
incremento da prestação indireta, pois aumentaram as 
delegações destes serviços. 
• A forma indireta se caracteriza, basicamente, por três 
diferentes modalidades, a saber: concessão, permissão e 
terceirização. 
42
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43
As Agências Reguladoras (Cont.)
• Há uma outra forma de desestatização chamada de 
privatização, entretanto, nesta modalidade, o Estado se 
retira por completo da prestação dos serviços,não 
restando responsabilidade indireta ou residual. 
• Sobre todas as formas paira uma mais abrangente, que 
diz respeito a todas, chamada de desregulamentação. 
• Em resumo, nesta nova fase, o Estado não é mais o 
único provedor de serviços públicos, pois com a quebra 
do monopólio estatal, estes foram delegados à iniciativa 
privada. 
44
45
A política macroeconômica envolve a atuação 
do governo sobre a capacidade produtiva 
(oferta agregada) e despesas planejadas 
(demanda agregada), com o objetivo de 
permitir que a economia:
opere no PLENO EMPREGO, 
com BAIXAS TAXAS DE INFLAÇÃO e 
uma DISTRIBUIÇÃO DE RENDA JUSTA.
46
Intervenção do Estado na Economia
Instrumentos de Política Macroeconômica :
• Política Fiscal 
• Política Monetária 
• Políticas Cambial e Comercial 
• Política de Rendas 
47
Política Fiscal
48
Política Fiscal
Refere-se a todos os instrumentos que o governo 
dispõe para arrecadação de tributos (política 
tributária) e controle de suas despesas (política de 
gastos). 
Além da arrecadação de impostos, a política 
tributária pode estimular ou inibir os gastos
de consumo do setor privado.
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49
Política Fiscal
•• CentralizaCentraliza suassuas preocupaçõespreocupações nosnos gastosgastos dodo setorsetor públicopúblico ee
nosnos impostosimpostos cobradoscobrados dada sociedadesociedade..
•• ProcuraProcura oo equilíbrioequilíbrio entreentre aa arrecadaçãoarrecadação tributáriatributária ee asas
despesasdespesas governamentaisgovernamentais..
•• ObjetivaObjetiva atingiratingir determinadasdeterminadas metasmetas sociaissociais ee macromacro--
econômicaseconômicas..
•• AtravésAtravés dada modificaçãomodificação dada cargacarga tributária,tributária, influenciainfluencia aa
rendarenda disponíveldisponível ee oo consumoconsumo agregadoagregado.. Assim,Assim, umum
aumentoaumento dede impostosimpostos geragera umauma reduçãoredução dodo consumoconsumo..
•• HaveráHaverá tambémtambém umauma reduçãoredução dosdos investimentosinvestimentos dasdas
empresasempresas..
50
Política Fiscal
• Para reduzir a inflação: medidas fiscais diminuindo os 
gastos públicos e/ou aumento da carga tributária (diminui os 
gastos da coletividade)
• Para a economia crescer e gerar empregos, os 
instrumentos fiscais são aplicados no sentido inverso, 
elevando a demanda agregada.
• Para melhorar a distribuição de renda, pode-se implantar 
impostos progressivos, gastos em regiões mais atrasadas, 
etc.
51
Política Fiscal:
Pode ser expansiva ou restritiva: 
- Expansiva: o governo reduz a cobrança de 
tributos, permitindo um aumento da renda 
disponível e conseqüentemente do consumo. 
Pode ser usada visando o crescimento 
econômico.
- Restritiva: o governo aumenta a cobrança de 
tributos, reduzindo a renda disponível e a 
possibilidade de consumo. Pode se usada para 
controlar a inflação 
52
A Política Fiscal em AçãoA Política Fiscal em Ação
a política fiscal expansivaa política fiscal expansiva
ImpostosImpostos
gastogasto
públicopúblico
ProduçãoProdução
ee
empregoemprego
consumo 
privado
demanda
agregada
53
A Política Fiscal em AçãoA Política Fiscal em Ação
a política fiscal restritivaa política fiscal restritiva
ImpostosImpostos
gastogasto
públicopúblico
ProduçãoProdução
ee
empregoemprego
consumo 
privado
demanda
agregada
54
Os impostos como Os impostos como 
estabilizadores automáticosestabilizadores automáticos
Qualquer ação do sistema econômico Qualquer ação do sistema econômico 
que tende a reduzir mecanicamente que tende a reduzir mecanicamente 
as forças da recessão e/ou expansão as forças da recessão e/ou expansão 
da demanda, sem que sejam da demanda, sem que sejam 
necessárias medidas discricionárias necessárias medidas discricionárias 
de política econômica.de política econômica.
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Outros Estabilizadores Outros Estabilizadores 
AutomáticosAutomáticos
•• seguroseguro--desempregodesemprego
•• pensões para os aposentadospensões para os aposentados
56
O Caráter automático da O Caráter automático da 
Política FiscalPolítica Fiscal
•• Políticas fiscais discricionáriasPolíticas fiscais discricionárias
–– programas de obras públicasprogramas de obras públicas
–– projetos públicos de empregoprojetos públicos de emprego
–– programas de transferênciasprogramas de transferências
–– alteração dos tipos de impostosalteração dos tipos de impostos
57
Política Monetária
58
As políticas Monetária e Fiscal apresentam meios
alternativos diferentes para as mesmas finalidades.
A política econômica deve ser executada através de uma
combinação adequada de instrumentos fiscais e
monetários.
Pode-se dizer que a política fiscal apresenta maior
eficácia quando o objetivo é melhora da distribuição
de renda (taxa de rendas mais altas e/ou destinação
de recursos para regiões menos favorecidas)
A vantagem da política monetária é que pode ser
implementada logo após a sua publicação.
Políticas Monetária e Fiscal
59
A Política MonetáriaA Política MonetáriaA Política MonetáriaA Política MonetáriaA política monetária é o conjunto de atos do CMN e do A política monetária é o conjunto de atos do CMN e do 
BACEN para controlar a BACEN para controlar a quantidade de dinheiro quantidade de dinheiro e ae a taxa de taxa de 
juros juros e, em geral, as condições de e, em geral, as condições de créditocrédito
A política monetária é o conjunto de atos do CMN e do A política monetária é o conjunto de atos do CMN e do 
BACEN para controlar a BACEN para controlar a quantidade de dinheiro quantidade de dinheiro e ae a taxa de taxa de 
juros juros e, em geral, as condições de e, em geral, as condições de créditocrédito
A Política A Política 
MonetáriaMonetária
A Política A Política 
MonetáriaMonetária
60
• A política monetária consiste em ações das autoridades 
monetárias (Banco Central e Conselho Monetário 
Nacional, no caso brasileiro) que alteram o grau de 
liquidez da economia, medida pelo total dos meios de 
pagamentos (papel moeda em poder do público mais 
depósitos á vista nos bancos), a estrutura das taxas de 
juros e as condições de crédito. 
Política Monetária
Refere-se à atuação do governo sobre a 
quantidade de moeda e títulos públicos.
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61
1) expandir os meios de pagamento de forma 
compatível com o crescimento do produto;
2) corrigir distorções nos meios de pagamento 
induzidas pelo balanço de pagamentos;
3) minimizar a taxa de inflação;
4) estimular o crescimento de setores econômicos 
ou regiões via crédito subsidiado.
Política Monetária
É conduzida para a consecução dos 
seguintes objetivos:
62
Conselho Monetário NacionalConselho Monetário Nacional
BACENBACEN
Sistema BancárioSistema Bancário
Oferta MonetáriaOferta Monetária
Demanda AgregadaDemanda Agregada
Taxas de Juros/créditoTaxas de Juros/crédito
Produção realProdução real
EmpregoEmprego
InflaçãoInflação
RestritivaRestritiva
ExpansivaExpansiva
63
Irving Fisher (1867Irving Fisher (1867--1947)1947)
•• O nível geral de preços O nível geral de preços dependedepende, de , de 
forma diretamente proporcional, daforma diretamente proporcional, da
quantidadequantidade de dinheiro existente numa de dinheiro existente numa 
economiaeconomia
•• AA velocidadevelocidade com que ele circulacom que ele circula
64
Política Monetária:
Pode ser expansiva ou restritiva: 
- Expansiva: é formada por medidas que 
tendem a acelerar a quantidade de moeda e a 
baratear os empréstimos (baixar as taxas de 
juros). Incidirá positivamente sobre a demanda 
agregada. 
- Restritiva: engloba um conjunto de medidas 
que tendem a reduzir o crescimento da 
quantidade de moeda, e a encarecer os 
empréstimos. 
65
Os Instrumentos de Política MonetáriaOs Instrumentos de Política Monetária
• Emissões de Moeda
• Reservas Compulsórias
• Open Market (compra e 
venda de títulos 
públicos)
• Redescontos 
(empréstimos do Banco 
Central aos Bancos 
Comerciais)
• Regulamentação sobre 
crédito e taxa de juros
66
Política Econômica 
Externa:
Políticas Cambiale Comercial
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Políticas Cambial e Comercial
São políticas que atuam sobre as variáveis 
relacionadas ao setor externo da economia.
Seus objetivos são:
a) assegurar estabilidade à economia;
b) manter equilibrado o balanço de pagamentos;
c) proteger setores industriais em desenvolvimento;
d) desenvolver relações bilaterais e multilaterais de 
comércio com o resto do mundo.
68
Política Cambial 
A política cambial refere-se à atuação do governo sobre 
a taxa de câmbio. O governo, através do Banco Central, 
pode fixar a taxa de câmbio, ou permitir que ela seja 
flexível e determinada pelo mercado de divisas. Objetiva 
o equilíbrio das contas externas e a facilitação das 
transações comerciais com o exterior.
69
Política Cambial 
O Banco Central:
- executa a política cambial definida pelo CMN. 
- regulamenta o mercado de câmbio e autoriza as 
instituições que nele operam. 
- fiscaliza o mercado, podendo punir dirigentes e 
instituições, mediante multas, suspensões e outras 
sanções previstas em Lei. 
- atua diretamente no mercado, comprando e vendendo 
moeda estrangeira de forma ocasional e limitada, com o 
objetivo de conter movimentos desordenados da taxa de 
câmbio.
70
Política Cambial 
•• Baseada na administração das taxas de câmbio, Baseada na administração das taxas de câmbio, 
promovendo alterações das cotações cambiais e no promovendo alterações das cotações cambiais e no 
controle das transações internacionais de um país.controle das transações internacionais de um país.
•• Taxa de câmbio:Taxa de câmbio: estabelece a conversibilidade de uma estabelece a conversibilidade de uma 
moeda em outra. É a quantidade de moeda nacional moeda em outra. É a quantidade de moeda nacional 
necessária para adquirir outra moeda.necessária para adquirir outra moeda.
•• Taxas fixas:Taxas fixas: têm seu valor atrelado a um ativo padrão têm seu valor atrelado a um ativo padrão 
(ouro, dólar ou similar). Para manter as taxas fixas, se (ouro, dólar ou similar). Para manter as taxas fixas, se 
altera a quantidade de moeda negociada no mercado.altera a quantidade de moeda negociada no mercado.
•• Taxas flutuantes:Taxas flutuantes: as taxas acompanham as oscilações as taxas acompanham as oscilações 
da economia. Ajustamda economia. Ajustam--se mediante alterações em seus se mediante alterações em seus 
valores.valores.
71
Mercado livre de câmbioMercado livre de câmbio
E = equilíbrioE = equilíbrio
E1 = oferta > demandaE1 = oferta > demanda
E2 = oferta < demandaE2 = oferta < demanda
Oferta deOferta de
DivisasDivisas
Quantidade Quantidade 
de Moedade Moeda
DemandaDemanda
de Divisasde Divisas
Taxa deTaxa de
CâmbioCâmbio
EE
E1E1
E2E2
72
Política Comercial 
A política comercial usada para melhorar o saldo das 
contas externas, diz respeito aos instrumentos de 
incentivos às exportações e/ou estímulo ou desestímulo 
às importações, ou seja, refere-se aos estímulos fiscais 
(crédito - prêmio do ICMS, IPI etc.) e creditícios (taxas de 
juros subsidiárias) às exportações e ao controle de 
importações (via tarifas e barreiras quantitativas sobre 
importações).
13/08/2010
13
73
Política de Rendas
74
Política de rendas: refere-se a intervenção 
direta do Governo na formação de renda 
(salários, aluguéis), com o controle e 
congelamento de preços. Esses controles são 
utilizados como política de combate a inflação.
Alguns tipos de controle exercidos pelas 
autoridades econômicas podem ser 
considerados dentro do âmbito das políticas 
monetária, fiscal e cambial. Ex.: controle das 
taxas de juros e da taxa de câmbio. Porém, os 
controles de preços e salários situam-se em 
categoria própria de política econômica. 
75
Objetivos da política de rendas:
• propiciar ganhos de poder aquisitivo aos 
salários, no caso de controle de outros preços;
• redistribuir a renda;
• garantir renda mínima a determinados setores 
ou classes sociais;
• reduzir o nível das tensões inflacionárias, 
visando a estabilidade de preços.
76
A distribuição da rendaA distribuição da renda
riqueza riqueza versusversus rendarenda
AA riquezariqueza de um país é o conjunto de ativos de um país é o conjunto de ativos 
físicos, propriedade das economias físicos, propriedade das economias 
domésticas.domésticas.
A A rendarenda de um país em um período de um país em um período 
determinado é o produto da utilização de determinado é o produto da utilização de 
recursos produtivos durante esse período.recursos produtivos durante esse período.
77
A política distributiva e seus instrumentos
A política distributiva compreende um
conjunto de medidas cujo objetivo principal é
modificar a redistribuição da renda entre os
indivíduos ou os grupos sociais.
•• O sistema tributárioO sistema tributário
•• Os gastos de transferênciaOs gastos de transferência
–– seguroseguro--desempregodesemprego
–– subsídiossubsídios
•• Medidas que implicam intervenção direta no Medidas que implicam intervenção direta no 
mecanismo de mercadomecanismo de mercado
78
Algumas políticas distributivas diretasAlgumas políticas distributivas diretas
1)1) PolíticaPolítica dede preçospreços mínimosmínimos
2)2) PolíticaPolítica dede controlecontrole dede preçospreços
3)3) PolíticaPolítica dede preçospreços administradosadministrados
4)4) PolíticaPolítica salarialsalarial
5)5) PolíticaPolítica previdenciáriaprevidenciária
6)6) ProgramasProgramas dede transferênciastransferências dede rendarenda

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