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Agravo de Instrumento

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DESEMBRGADOR (A) PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO. 
Processo n° 0020002-8
VIAÇÃO METERORO LTDA, já qualificado nos autos da AÇÃO INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS C/C PERDAS E DANOS, que lhe move CAIPIRA HORTALIÇAS ME, não conforme com a referida decisão que indeferiu o pedido de denúncia à lide manifestado na contestação, vem, respeitosamente, por intermédio do seu procurador “in fine” assinado interpor o presente 
AGRAVO DE INSTRUMETO COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA
Contra decisão interlocutória, com base no Art. 1015, do Código de Processo Civil, requerendo o seu provimento para reformar a decisão baseado nas razões de fato e de direito que passa expor ao final requerer. 	
A agravante conforme o Art. 1016, IV do CPC informa o nome e o endereço dos advogados constantes nos autos do processo habilitados a serem intimados. 
Segue abaixo o nome e dados dos procuradores que estão atuando na causa, para fins de intimação:
DO AGRAVENTE: Dr________, OAB N° ________, com endereço na rua _________, n°______, bairro, _______, na cidade de _______, CEP_______.
DO AGRAVADO: Dr________, OAB N° ________, com endereço na rua _________, n°______, bairro, _______, na cidade de _______, CEP_______.
I) DO CABIMENTO DO RECURSO 
No caso em que se trata, por ter sido indeferido pelo juízo “a quo” da admissão da intervenção de terceiros, conforme preceitua o Art. 1015, IX do CPC.
II) DA TEMPESTIVIDADE
O representante da Agravante teve o conhecimento da intimação no dia 02 de abril de 2018 através do Diário da Justiça, segundo registrado na certidão de fls(___), que produziu os motivos deste recurso. Conforme o Art 1003, §3° do CPC , o recurso merece seguir adiante pois está dentro do prazo estabelecido por este dispositivo.
 
III) DA FORMAÇÃO DO INSTRUMENTO
Conforme o Art. 1017 do CPC para a formação do referido recurso segue anexo os seguintes documentos:
a) Cópia da petição inicial; b) procurações; c) contestação e  documentos  juntados  a  ela; d) despacho do juízo determinando a juntada da apólice de seguros original e contrato de seguro; e) petição  justificando a desnecessidade; f) decisão que indeferiu o pedido e certidão de publicação da decisão; g) comprovante do pagamento das respectivas custas e do porte de retorno, conforme tabela publicada pelos tribunais.
Requer que o presente recurso seja recebido e processado, aprovando-se de imediato a antecipação da tutela pretendida. 
Respeitosamente pede e espera o deferimento.
Bauru, ___de abril de 2018.
________________________
OAB/ RS N°_____
ÉGRERIO TRIBNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COLENDA CAMARA CÍVEL 
PRECLADOS DESEMBARGADORES
I) DOS FATOS 
Trata-se do pedido de agravo de instrumento c/c pedido de antecipação de tutela, considerando-se a respeitada decisão de fls. (___), que indeferiu de admissão de intervenção de terceiro, pelo qual a ré não ter juntado a apólice original do seguro e o contrato de seguros firmados com a SEGURADORA TRAFEGAR S/A, no prazo de 10 dias conforme despacho fls (___).
	A ré, por meio de seu procurador, protocolou a petição fls.(__) exibindo que a apólice original não foi encontrada e que não está em poder do contrato de seguro. Alegou que ainda a fotocópia da apólice seria suficiente para o direito de retorno, também é de suma importância que foram impetrados embargos de declaração, que por sua vez foram rejeitados.
	Considerando-se que a falta dos documentos originais nos autos do processo, o juízo “a quo”, indeferiu a denunciação a lide, decisão interlocutória essa que proponha ser agravada, sobre argumento não fundamentado de serem necessários os documentos originais, no termo publicado em 02/04/2018, vistas as fls. (__)
“Vistos, etc.
Considerando que a ré não atendeu ao r. despacho de fls., e
por considerar que a apólice de seguro original e o contrato
de seguro são documentos essenciais para o deferimento
da intervenção de terceiros requerida, indefiro o pedido de
denunciação à lide. Publique-se.”
II) DO DIREITO E DAS RAZÕES PARA A REFORMA DA DECISÃO 
A decisão pronunciada pelo MM Juiz “a quo” não poderá prevalecer pelos motivos exposta a seguir:
Conforme assegura o Art.125, II do CPC, que trata da possibilidade para a denunciação da lide, ancorado com este dispositivo determina que é cabível a denunciação como expressamente impõe: 
“Art. 125 – É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:
II- àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.”
Em concordância com o que já citado anteriormente nos fatos, a Ré esclareceu em sua petição que somente as fotocópias da apólice já eram suficientes para o direito de regresso, visto que tal documentos tem força de comprovante, o que está assegurado pela Lei, no Código de Processo Civil, nos Art. 41, III e 422. 
“Art. 411. Considera-se autêntico o documento quando:”
“III - não houver impugnação da parte contra quem foi produzido o documento.”
“Art. 422. Qualquer reprodução mecânica, como a fotográfica, a cinematográfica, a fonográfica ou de outra espécie, tem aptidão para fazer prova dos fatos ou das coisas representadas, se a sua conformidade com o documento original não for impugnada por aquele contra quem foi produzida.”
 Excelência não existe nos autos impugnação da parte contrária, e sim declaração do próprio juiz que está em contrariando a Lei.
 	Como não existiu nenhuma fundamentação com base legal, em jurisprudência ou em qualquer outra fonte do Direito quando aconteceu o indeferimento no despacho do juiz “a quo”: 
[...]por considerar que a apólice de seguro original e o contrato de seguro são documentos essenciais para o deferimento da intervenção de terceiros requerida, indefiro o pedido de denunciação à lide. Fls.(...)
Sobre este ato que fere o Princípio da Fundamentação das Decisões Jurídicas que está presente no Art. 93 da Constituição Federal. Este princípio ordenada que todas as decisões devem ser fundamentadas, sob pena de nulidade.
A Ré apresentou ainda no mesmo pedido que não havia necessidade da juntada do contrato, porque o contrato de seguro prova-se com a demonstração apólice, conforme o Art. 758 do Código Civil:
"Art. 758. O contrato de seguro prova-se com a exibição da apólice ou do bilhete do seguro, e, na falta deles, por documento comprobatório do pagamento do respectivo prêmio. 
III) DA TUTELA RECURSAL ANTECIPADA
O tempo de espera pelas decisões jurídicas é um fato que não há discussão, o prosseguimento descumprirá os direitos da Ré, de acordo com o que já foi exposto. A autorização da providência somente ao final do processo poderá não causar dano, e as consequências infelizes para a agravante, pois a mesma contratou a seguradora para que caso ocorresse alguma infelicidade e tiveste no contrato, ela cobriria os prejuízos de acidentes causados por terceiros e dessa forma a contratante não precisaria mexer no se patrimônio financeiro para arcar com os gastos, e que é um comprometimento da seguradora. 
Assim com fundamento do Art. 1019, I e 932, II do CPC, requer – se a Vossa Excelência a concessão da antecipação dos efeitos da tutela recursal.
IV) DO PEDIDO
Diante do que foi exposto requer:
a) Que se conceda a antecipação da tutela recursal nos termos dos Art. 1019, I e 932, II do Código de Processo Civil.
b) De provimento ao recurso interposto.
c) O Agravado seja intimado no prazo de 15(quinze) dias, conforme estabelece o Art. 1019,II do CPC, para apresentar as contrarrazões.
PEDE INDEFERIMENTO
Bauru, _____de abril de 2018.

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