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11/03/2018 1 ÓRTESES E PRÓTESES GENERALIDADES CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO JF CURSO DE FISIOTERAPIA DISCIPLINA: ÓRTESES E PRÓTESES PROF. ME.: LEANDRO HERMISDORFF BERNARDO TERMINOLOGIA �ÓRTESE (ORTHÓS) - “tornar correto” �ORTÓTICA – campo do conhecimento relacionado ás orteses e ao seu uso; �ORTESISTA (ORTOTISTA) – profissional da área de saúde que cria, fabrica, e adapta órteses em pacientes. DEFINIÇÕES � Órtese � Prótese � Recursos técnicos DEFINIÇÕES - ÓRTESE �Dispositivo ou aparelho ortopédico destinado para suportar, alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou para melhorar a função das partes móveis do corpo. Stedmam dicionário médico, 2003. Editora Guanabara-Koogan 11/03/2018 2 DEFINIÇÕES - ÓRTESE � Todo dispositivo permanente ou transitório, utilizado para auxiliar as funções de um membro, órgão ou tecido, evitando deformidades ou sua progressão e/ou compensando insuficiências funcionais. DEFINIÇÕES - ÓRTESE � Objetivo: Auxiliar o processo de cura ao aliviar a articulação, ou, no caso de condições crônicas, para aliviar a articulação ao oferecer um apoio consistente. DEFINIÇÕES - PRÓTESE �São artifícios mecânicos utilizados com a finalidade de substituir uma parte anatômica ausente para melhora da funcionalidade do paciente. DEFINIÇÕES – RECURSOS TÉCNICOS OU DE LOCOMOÇÃO �São dispositivos usados para facilitar a locomoção do paciente. Está ligado diretamente a independência de “ir e vir” 11/03/2018 3 HISTÓRICO �Hipócrates � princípios para tratamentos de enfermidades ortopédicas que ainda hoje são utilizadas para confecção de órteses. � 131DC � Encontrados descrições de recursos para a correção de deformidades da coluna. �Ambroise Paré (1509-1590) � Pioneiro na arte da confecção de órteses e próteses. NOMENCLATURA ORTÓTICA 1. De acordo com o projetista. (Colar de Thomas) 2. Origem (Colete de Milwaukee) 3. Comprometimento (órtese para punho gotoso, joanete, TENNIS ELBOW ETC. NOMENCLATURA ORTÓTICA 4. Pela região que engloba (punho/mão; Tornozelo/pé; cotovelo; joelho; ombro; quadril); Obs.: Na coluna os nomes das órteses são especificas. PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS � A quantidade de força e a região do corpo submetida à força influenciam diretamente no conforto da órtese. �“Incomodar o paciente” (imput sensorial), para levá-lo a correção da postura inadequada, por meio de uma contração muscular para a readequação postural específica. 11/03/2018 4 PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS �A prescrição ortótica deve sempre se basear no trinômio: Peso reduzido da órtese Funcionalidade Conforto para o paciente PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS � A sustentação através da órtese é usada para diminuir a dor, proteger contra lesão adicional, auxiliar músculos fracos e para prevenir ou ajudar a corrigir deformidades. � Limitar os movimentos e não controlá-los totalmente; PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS � Fortalecimento muscular: • Anterior a utilização das órteses, para o preparo da região; • Deve ser direcionado, concomitante a utilização das órteses (isometria ou mesmo retirar o aparelho para exercícios orientados, se possível); �As órteses não devem exceder uma pressão de 20 a 30 mmHg (pressão capilar), evitando assim, isquemias. PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS �Atrofia ou fraqueza muscular, pode ser um efeito negativo da utilização das órteses, pela redução da quantidade de atividade muscular necessária para a manutenção de posturas específicas; 11/03/2018 5 TIPOS DE ÓRTESES � Assistência Provisória � Assistência Definitiva MATERIAIS � Técnica de confecção e materiais passam por constantes evoluções (estética, conforto e funcionalidade); �A escolha deve levar em conta o caimento, a resistência aos estiramento, a rigidez e a memória. � Exemplos: madeira, metal, alumínio, couro, borracha, plástico, gesso, gesso sintético e termoplásticos moldáveis. MATERIAIS � TERMOPLÁSTICOS: • Caimento • Resistência • Memória � PVC • Baixo caimento, • Moderada memória • Muito resistente � POLIPROPILENO • ÓTIMO CAIMENTO • RESITÊNCIA MÉDIA • BAIXA MEMÓRIA MATERIAIS 11/03/2018 6 MATERIAIS FUNÇÕES DAS ÓRTESES Limitação dos movimentos: FUNÇÕES DAS ÓRTESES Assistência aos movimentos: FUNÇÕES DAS ÓRTESES Transferência de Força: 11/03/2018 7 FUNÇÕES DAS ÓRTESES Proteção OBJETIVOS DO USO DAS ÓRTESES � Corrigir desvios; � Apoiar membros deficientes, dolorosos ou paralisados , melhorando a função e prevenindo deformidades. � Tratamento funcional de fraturas. � Compensar insuficiências (cinta para hérnia umbilical , abdominal, torácica, dentre outras) PRESCRIÇÃO ORTÓTICA �Vários fatores devem ser considerados ao se fazer a prescrição de uma órtese. 1. Custo x benefício 2. Tempo de uso 3. Locais para uso 4. Adesão do paciente PRESCRIÇÃO ORTÓTICA 5. Capacidade cognitiva 6. Aspecto psicológicos “Qualquer prescrição apropriada de uma órtese, não pode ser prescrita sem compreensão adequada da anatomia, cinesiologia, biomecânica e fisiologia e fisiopatologia do distúrbio que está sendo tratado” (KOTTKE, 1986). 11/03/2018 8 PRESCRIÇÃO ORTÓTICA � Cuidados que devem anteceder a prescrição da órtese: � Algumas prescrições devem ser precedidas de alguns cuidados terapêuticos para garantir sua eficácia, como por exemplo: 1. Programa cinesioterápico visando condicionamento cárdio- respiratório. 2. Encaminhamento para correção cirúrgica de deformidades ou de escaras situadas nos pontos de apoio da órtese. 3. Se necessário, usar medicação ( Butox, p.e.) Com objetivo de diminuir espasticidade para colocação da órtese. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR PACIENTE Médi- cos Fisiotera -peutas TO Nutrici- onistas Ortoti sta Psicólo -gos Assisten -tes Socias Outros PAPEL DO FISIOTERAPEUTA O Fisioterapeuta é um membro atuante da equipe ortótica. (O`Sullivan, Susan; Fisioterapia: avaliação e tratamento) PAPEL DO FISIOTERAPEUTA � AVALIAÇÃO PRÉ-ORTÓTICA FUNCIONAL 1. Equilíbrio; 2. Coordenação; 3. Força/ potência muscular; 4. Tônus muscular; 5. Movimentação; 6. Restrições articulares (ADM); 7. Sensibilidade; 8. Condição da pele; 9. Viabilização da órtese;. � PRESCRIÇÃODA ÓRTESE; � AVALIAÇÃO DA ÓRTESE RECEITADA; � FACILITAR A ACEITAÇÃO DA ÓRTESE; � TREINAMENTO DO PACIENTE: 1. Colocação e retirada da órtese; 2. Utilização 3. Manutenção 11/03/2018 9 PAPEL DO FISIOTERAPEUTA �REEDUCAÇÃO FUNCIONAL: � É a restauração do indivíduo incapacitado para a máxima independência compatível com suas limitações, restabelecendo a função através dos recursos terapêuticos e também pela adaptação de órteses e próteses. Portaria SAS/MS N° 661, de 2 de dezembro de 2010 � Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais: a partir de agora, o Sistema Único de Saúde (SUS) reconhece o direito desses profissionais de prescrever “órteses, próteses e materiais especiais não relacionados ao ato cirúrgico”. � Entre os procedimentos incluídos, estão a prescrição de calçados ortopédicos, muleta axilar, prótese mamária, cadeira de rodas, andador, palmilhas, coletes, cintas e outros. CONSIDERAÇÕES FINAIS � As órteses� aparelhos temporários; � Ao se fazer a prescrição, um plano de tratamento deve ser traçado para eliminar a necessidade desta utilização. � Para o perfeito tratamento de um paciente com órtese, deve-se conhecer muito bem a anatomia funcional da região e da órtese. Assim, saberemos orientar e regular os aparelhos de acordo com as necessidades de cada paciente. CONSIDERAÇÕES FINAIS O USO PROLONGADO DE UMA ÓRTESE , SEM UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS DE MOBILIZAÇÃO ARTICULAR E REEDUCAÇÃOMUSCULAR PODE LEVAR A PROCESSOS DE RIGIDEZ ARTICULAR ÀS VEZES IRREVERSÍVEIS OU DE DIFÍCIL TRATAMENTO. 11/03/2018 10 OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
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