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PROJETO DE PESQUISA PEDAGOGIA

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22
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
BEATRIZ ESTEVES FERREIRA BARBOSA
A AFETIVIDADE NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Araçuaí
2016
BEATRIZ ESTEVES FERREIRA BARBOSA
A AFETIVIDADE NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagogo
Orientador: Prof. Natália Gomes dos Santos
BARBOSA, Beatriz Esteves Ferreira. A Afetividade no processo de ensino e aprendizagem. 2016. 22 folhas. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Araçuaí, 2016.
RESUMO
O presente trabalho objetiva analisar a importância da afetividade no processo de ensino e aprendizagem, observando as relações pedagógicas entre professor e aluno, apontando para o fato de que a afetividade pode determinar o sucesso de uma criança na escola e em sua vida futura. Este trabalho nos convida a uma reflexão na questão sobre afetividade, ou seja, quando o professor se torna o principal mediador dessa afetividade em sala de aula propiciando a aprendizagem, pode melhorar o convívio do aluno com o professor, permitindo um relacionamento estabelecido entre a amizade e o respeito, desenvolvendo assim o seu próprio progresso físico, psíquico, espiritual e moral. Este trabalho se ampara em pesquisa bibliográfica, onde a fundamentação teórica se argumenta em teóricos renomados. Esses comentam a necessidade da afetividade, reconhecendo que o cognitivo está associado aos estímulos do afeto. Os resultados mostram que a afetividade, além de mediar o aprendizado torna possível melhorar as relações interpessoais, fortalecendo os laços de amizade, permitindo existir o respeito, amizade, solidariedade, generosidade, confiança.
Palavras-chave: Afetividade. Aprendizagem. Professor. Aluno.
SUMÁRIO
1 Introdução	5
2 Revisão Bibliográfica	7
3 Processo de desenvolvimento do projeto de ensino	17
3.1 Tema e linha de pesquisa	17
3.2 Justificativa	17
3.3 Problematização	17
3.4 Objetivos	18
3.5 Conteúdos	18
3.6 Processo de Desenvolvimento	18
3.7 Tempo para realização do projeto	19
3.8 Recursos humanos e materiais	20
3.9 Avaliação	20
4 Considerações finais	21
5Referências	22
INTRODUÇÃO
A escolha deste projeto com o tema afetividade se deu pela observação do cotidiano escolar onde percebe-se que os alunos vivenciam uma rotina de vida com muitos conflitos familiares, morais, que influenciam de forma significativa a construção dos valores humanos dos alunos, sendo que os mesmos se encontram em fase de consolidação do seu caráter humano.
O objetivo é promover mudanças de postura em relação ao educador e ao educando a respeito da afetividade, promovendo a conscientização do educador sobre o seu papel de mediador nesse processo de construção da afetividade no ambiente escolar, mostrando a influência da relação afetiva entre professor e aluno no processo de ensino aprendizagem de crianças nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
A afetividade constitui-se como facilitadora do processo ensino aprendizagem em que o aluno passa a ser alvo da empatia do professor, que ao apoderar desse recurso sente-se estimulado a desenvolver uma prática pedagógica direcionada ao aluno. A escola e o professor conseguem enxergar o retrato dessa influência em sala de aula, se deparando com alunos desanimados com os estudos, agressivos, sem perspectiva de futuro, com traumas sentimentais que vem deixando a aprendizagem deste aluno comprometida.
Surge então a necessidade da escola, o professor se posicionar diante dessa situação, demonstrando este afeto que o aluno precisa; pois entendemos que o afetivo também exerce forte influência no cognitivo, pois quando a criança sente-se amada, querida, respeitada, pelo professor que demonstra tal atitude, com certeza esse aluno sentirá o desejo de aprender. Assim constatamos que um bom relacionamento entre professor e o aluno facilita como um todo de ambas as partes. 
Transformar a sala de aula em um ambiente harmonioso é uma tarefa que requer bastante esforço por parte do educador, pois deverá haver muita compreensão e um olhar afetivo nas relações diárias em sala de aula visto que a criança se encontra em fase de amadurecimento da personalidade, adquirindo uma nova forma de socialização, migrando do estágio do egocentrismo para uma fase mais estruturada. É nesse ambiente das novas relações com o mundo e com o outro que se constroem atitudes, valores e conceitos. 
Serão abordados no projeto conteúdos que visam ressaltar a importância da afetividade no processo de ensino aprendizagem dos alunos, mostrando que o exercício da afetividade em sala de aula promove um crescimento do nível de aprendizagem dos alunos. Para o desenvolvimento do projeto, analisamos a realidade educacional e diante dessa observação percebemos que tem faltado nessa relação aluno-professor, um fator determinante que é a afetividade. Utilizamos uma pesquisa bibliográfica minuciosa sobre o tema, a fim de demarcamos os argumentos dos teóricos sobre a importância da afetividade no ambiente escolar. 
Pois toda a criança é um ser único e tem seu jeito de pensar e agir, por isso é necessário que a relação professor-aluno seja prazerosa, para que assim ocorra uma aprendizagem mais satisfatória. Isso irá acontecer mais intensamente se a afetividade estiver incluída nessa relação, porque a mesma está presente em todas as esferas de nossa vida no trabalho, no lazer e principalmente na escola, pois é no ambiente escolar que ocorre a aprendizagem mais específica do conhecimento de nossas crianças. Por isso, o ambiente escolar como base no processo ensino-aprendizagem do aluno pode e deve favorecer ao educando a afetividade em todos os aspectos cognitivos, levando o indivíduo a sua auto-realização e crescimento.
A avaliação desse projeto será uma avaliação reflexiva, que proporcionará uma mudança comportamental que irá visar à ação e os efeitos de uma prática afetiva no ambiente escolar num todo. Por fim pretendemos através de um trabalho que se ampara em pesquisa bibliográfica, analisar e discutir como tem ocorrido a afetividade na prática pedagógica entre professor e aluno, e como os professores tem utilizado as teorias de autores que valorizam a afetividade aliada à educação, para melhor aprendizado dos alunos.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O processo educativo requer do professor um papel de mediador do ensino aprendizagem ao aluno. E nessa mediação, o professor pode contar com uma ferramenta que irá facilitar esse processo, que é a afetividade. De acordo com Cunha (2008), ele nos mostra a importância que o professor deve ter ao procurar conhecer o seu aluno de forma particular, principalmente no que diz respeito aos estágios de desenvolvimento cognitivo de seu aluno, para que possa utilizar-se de recursos adequados e ao mesmo tempo estimulativos, facilitando assim de forma significativa o aprendizado do aluno. 
A afetividade pode ser definida em diferentes perspectivas, entre elas sob a perspectiva da filosofia, da psicologia e da pedagogia. Neste trabalho abordaremos a afetividade na perspectiva da pedagogia, pois ao falarmos sobre afetividade temos que considerar as emoções, que são expressões da vida afetiva e que são acompanhadas de reações e sentimentos. 
Para Piaget (2005) a afetividade é um dos principais elementos da inteligência, ela pode ajudar no desenvolvimento do aluno, como também pode prejudicar pelo excesso de super-proteção dos pais. Uma das dificuldades no estudo sobre a afetividade é a definição do que realmente significa o termo. Na linguagem geral, afeto relaciona-se com sentimentos de ternura, amor, carinho e simpatia. A afetividade está relacionada a diversos termos e na maioria das vezes é confundida com emoção, motivação, estadosde humor, sentimento, paixão, atenção, personalidade, temperamento e muitos outros.
 A Educação Infantil é hoje a modalidade que mais exige atenção e preocupação por parte das principais instituições de ensino, visto que é direito de todas as crianças irem à escola e receber um atendimento pedagógico de qualidade desde pequenas, sendo um ser que merece atenção, carinho, respeito, afeto e muito amor, e precisam desenvolver seus traços de personalidade de forma integral, como um ser social do bem. Por isso, a Educação Infantil é considerada parte integrante da educação básica, por ser responsável pela oferta dos primeiros caminhos de formação e socialização da criança fora do círculo familiar, tornando-se a base da aprendizagem, que será responsável por oferecer as condições básicas e necessárias para que a criança se sinta confortável, segura e protegida.
O educador que tem um olhar sensível, é o que em sua prática pedagógica, avalia seus alunos e trabalha com eles de forma atenciosa, capaz de contextualizar seus valores, compreender os sentimentos em cima da realidade em que vivem, sendo um suporte positivo e deixando-as a vontade. A sensibilidade do professor torna-o capaz de entender os estágios de desenvolvimento da criança, fazendo-o vivenciar um mundo de imaginação, sonhos e alegria; buscando conhecer bem a criança para usar de estratégias que produzam resultados satisfatórios.
Baseando-se nesses conceitos, podemos dizer que a afetividade constitui um domínio funcional tão importante para a vida social e emocional de um indivíduo que mostra a revelação de carinho ou cuidado que se pode se ter com alguém íntimo e querido, permitindo assim ao ser humano demonstrar os seus sentimentos e emoções a outro ser, sendo um laço criado entre os seres humanos para representar a amizade mais aprofundada. A afetividade é um estado psicológico do ser humano que pode ou não ser modificado a partir das situações. Para Piaget, segundo o artigo Mundo Educação (Psicologia, maio de 2010). [...] tal estado psicológico e de grande influência no comportamento e no aprendizado das pessoas juntamente com o desenvolvimento cognitivo. Faz-se presente em sentimentos, desejos, interesses, tendências, valores e emoções, ou seja, em todos os campos da vida.
Para que se possa compreender de forma mais ampla o tema da afetividade na educação infantil, entendemos que primeiramente faz-se necessário tratar rapidamente sobre a educação infantil. A Educação Infantil foi vista durante um grande tempo como uma forma de cuidar, sendo assim deixada em segundo plano, não contando com nenhuma preocupação no que diz respeito ao caráter pedagógico que está inserido em todo contexto educacional. Porém, atualmente, muito se discute sobre Educação Infantil. 
Sobre a Educação Infantil, especificamente, a LDB se expressa assim: “A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.” Estudos realizados deixam claro que a afetividade está ligada intimamente ao aprendizado infantil, sendo que as emoções e os sentimentos foram muito estudados por importantes teóricos. Para Jean Piaget, “o desenvolvimento intelectual é considerado como tendo dois componentes: o cognitivo e o afetivo”. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo. Afeto inclui sentimentos, interesses, desejos, tendências, valores e emoções em geral. Conforme Piaget (1995) elas são inseparáveis, pois, defende que toda ação e pensamento comportam um aspecto cognitivo, representado pelas estruturas mentais, e um aspecto afetivo, representado pela afetividade. 
Educar não é apenas transmitir conhecimento, mas dá oportunidade do aluno aprender, e buscar suas próprias verdades, para isso devemos utilizar de vários meios como o afeto para que o aluno tenha prazer em estudar, nisso Cunha (2008, p.51) diz que: 
Em qualquer circunstância, o primeiro caminho para a conquista da atenção do aprendiz é o afeto. Ele é um meio facilitador para a educação. Irrompe em lugares que, muitas vezes estão fechados às possibilidades acadêmicas. Considerando o nível de dispersão, conflitos familiares e pessoais e até comportamentos agressivos na escola hoje em dia, seria difícil encontrar algum outro mecanismo de auxílio ao professor mais eficaz.
De fato, o afeto é uma importante ferramenta no auxílio do professor, o afeto sendo desenvolvido em sala de aula para alcançar a atenção do aluno, certamente pode provocar por parte do aluno uma boa receptiva do mesmo, em querer aprender e ao mesmo tempo tornar-se participativo. O afeto tem mesmo esse poder de derrubar muralhas emocionais, de romper bloqueios psicológicos e também de promover um bem estar no aluno. Saltini (2008, p.12) diz que: 
Inicialmente, educar seria, então, conduzir ou criar condições para que, na interação, na adaptação da criança de zero até seis anos, fosse possível desenvolver as estruturas da inteligência necessárias ao estabelecimento de uma relação lógico-afetivo com o mundo. 
	
Nisso Saltini (2008) relata que é através da interação afetiva, do aluno com o professor e com seus colegas de classe, que ocorre a troca de informações através do diálogo, em que o aluno vai se desenvolver intelectualmente na interação das atividades. Cunha apud Piaget (2007, p.54) aponta quatro estágios, com diferentes níveis “[...] sensório-motor, pré-operatório, operações concretas e operações formais. Cada período constitui um momento do desenvolvimento, onde são construídas estruturas cognitivas singulares”. Piaget, em seus estudos, comprova a existência desses estágios de desenvolvimento cognitivo muito importante para o aprendizado da criança, cada segmento deste, deve ser conhecido e respeitado pelo professor, como também estimulado, sabendo que cada etapa a criança tem a oportunidade de crescimento intelectual e amadurecimento de suas emoções, nisto também pode-se desenvolver a afetividade na criança, o professor necessita respeitar esses estágios, que bem estimulados certamente resultaram em grandes conquistas. Já Cunha (2008, p.57) relata que: 
É importante que o professor conheça os estágios do desenvolvimento cognitivo do seu aluno, para utilizar os mecanismos educativos apropriados que promovam práticas pedagógicas estimulativas, não restritivas, adequadas ao período de amadurecimento de cada idade.
Cunha (2008) mostra-nos, a importância de conhecermos os estágios do desenvolvimento cognitivo da criança, pois à medida que esta verdade torna-se presente, certamente influenciaremos nossa prática pedagógica e também respeitaremos cada etapa deste seguimento. O que se observa dia-a-dia é que a afetividade é a base sobre a qual se constrói o conhecimento. Isso relata que o primeiro momento, o professor conquista a confiança do aluno, através de um diálogo afetivo para depois começar a ensinar, através de exercícios que desenvolvem o aluno. 
Para Cunha (2008, p..63):
O modelo de educação que funcionava verdadeiramente é aquele que começa pela necessidade de quem aprende e não pelos conceitos de quem ensina. Ademais, a prática pedagógica para afetar o aprendente deve ser acompanhada por uma atitude vicária do professor.
O autor supracitado deixa claro que na prática pedagógica o alvo deve ser o aluno, com isso se faz necessário ao educador refletir sobre sua ação, e entender que para haver um aprendizado significativo, o aluno deve ter suas reais necessidades respeitadas. O ato de ensinar não deve ser encarado como algo imposto ou tão somente transferência de conhecimentos como se o aluno fosse um depósito bancário, mas sim como uma experiência bastante proveitosa em que a criança aprende e ao mesmo tempo se diverte. 
Saltini (2008) mostra-nos o quanto se faz necessário, estabelecermos um vínculo afetivo com nosso aluno, precisamos aceitar o fato de que por ser uma criança, ela por si só é dotada de sentimentos,desejos, necessidade desde físicas, a espirituais. Precisamos conhecer este aluno, saber quem é, e como é, estando disposto a ajudar, valorizando-o e fazendo-o perceber que é um ser em desenvolvimento constante e que poder socializar essa relação será algo prazeroso. Segundo Cunha (2008) como é importante o professor saber realizar uma boa aula, transformando-a em uma rica experiência de aprendizado a qual vai deixar marcas positivas na vida do aluno. “ A nova educação consideraria o sujeito como sendo mais importante que o objeto, isto é, o objeto só valeria enquanto funcionasse para o homem” Saltini (2008, p. 49). 
Com isso a educação, a qual demonstra, que o sujeito (aluno), hoje passa a ter importância no ensino aprendizagem, revela também que para haver um aprendizado significativo a relação que acontece, exerce influência e portanto se faz necessário orientá-lo quanto ao uso deste conhecimento.
O referido autor fala da interação com o objeto (educando), comenta como é fundamental manter este vínculo, pois o mesmo facilita o aprendizado intelectual, como afetivo, essa relação quando estabelecida favorece uma troca de experiências mútuas. Educar não significa apenas repassar informações ou mostrar um caminho a trilhar que o professor julga ser o certo. Educar é ajudar o aluno a tomar consciência de si mesmo, dos outros, da sociedade em que vive e o seu papel dentro dela. É saber aceitar-se como pessoa e principalmente aceitar ao outro com seus defeitos e qualidades.
Segundo Saltini (2008, p.98) 
“O educador sensível é aquele questiona suas ações baseando-se na abordagem que a criança faz da realidade, verbalizando uma realidade vista a seu modo (criança), com as suas capacidades estruturais, funcionais e afetivas”. 
O afeto se desenvolve no mesmo sentido que a cognição ou inteligência. A criança pré-escolar, quando acidentalmente sofre uma batida com outra criança, não percebe o incidente como um “acidente”, porque ela ainda não construiu o conceito de intencionalidade. De acordo com Piaget (1982), embora as crianças de aproximadamente três anos de idade estejam ainda em processo de amadurecimento dos conceitos morais, elas já apresentam sentimentos afetivos formados, preferências e o sentimento de gostar e não gostar. 
Assim, o mundo infantil torna-se fortemente influenciado pelas interações com os outros, sendo importante ressaltar sobre a socialização do comportamento, onde Piaget (1982) declara que o indivíduo não é um ser social ao nascer, mas torna-se social progressivamente, no decorrer dos anos e no contato com o outro. Assim, podemos dizer que a base para a relação social é a reciprocidade de atitudes e valores entre as crianças e os outros. 
A criança precisa ser amada como ela é, com atenção no que ela produz. Segundo Maturana (2004), durante seu desenvolvimento a criança adquire emoções próprias através de interações com sua mãe e outros membros da comunidade em que vive. Assim, o emocionar se dá nas relações sociais como algo natural e cultural, mas também ocorrem os “desencontros emocionais” sem as interações com a família ou cultura. 
Coutinho (2004) nos diz que o nascimento da criança é marcado por um estado de dependência primária, biológica e psicológica que não cessa com o simples amadurecimento biológico ao longo da infância, e que o recém-nascido depende totalmente da mãe. Tal vínculo é a garantia de sua sobrevivência, pois, para o bebê, viver é receber calor e proteção, é receber carinho;  viver é "depender de". O desenvolvimento e o amadurecimento da personalidade implicam, entre outras coisas, passar dessa dependência inicial a um grau progressivo de independência. Ou seja, num certo nível, bastar-se a si mesmo biológica e psiquicamente, podendo ser provedor de outra pessoa em alimento, calor, proteção e carinho.
Crescer significa poder estabelecer vínculos que não sejam somente vínculos de dependência, e a passagem de um estado de dependência para o estado de independência marcará o nascimento psicológico da criança. O nascimento biológico é um evento bem delimitado, dramático e observável, já o psicológico é um processo de desdobramento muito lento, constituindo-se como um processo de separação-individuação, podendo ocorrer, muitas vezes, numa idade acima da infância (COUTINHO, 2004).
É no âmbito familiar a partir dos vínculos entre as pessoas destes primeiros convívios que se inicia a relação do ensinar e o aprender. A base destas relações é vincular e afetiva, pois o bebê utiliza uma forma de comunicação emocional com um adulto para mobilizá-lo a ganhar os cuidados que necessita. Dessa forma o que sustenta a etapa inicial do processo de aprendizagem é o vínculo afetivo estabelecido entre a criança e o adulto (KLEIN 1996).
Fernandez (1991), diz que a aprendizagem é repleta de afetividade, já que ocorre a partir das interações sociais, e nos diz ainda que, aprendizagem é uma mudança comportamental resultante da experiência, é uma forma de adaptação ao meio onde esse indivíduo está inserido.
O afeto é essencial para todo o funcionamento do nosso corpo nos dando coragem, motivação, interesse, e contribuindo para nosso desenvolvimento. E é pelas sensações que o afeto nos proporciona que sabemos quando algo é verdadeiro ou não. Principalmente para a criança o afeto é importantíssimo, pois ela precisa sentir-se segura para poder desenvolver seu aprendizado, e é necessário que o professor tenha consciência de como seus atos são extremamente significativos nesse processo, porque essa relação aluno-professor é permeada de afeto, e as emoções são estruturantes da inteligência do indivíduo (WALLON, (1995).
Freire (1997), afirma a importância dos componentes afetivos na construção do conhecimento. Ele diz que devemos evitar o medo dos nossos sentimentos, de nossas emoções, de nossos desejos e o medo de que esses ponham a perder nossa cientificidade; diz ainda que, o que sabemos, sabemos com o corpo inteiro, com a mente, com os sentimentos, com a intuição e com as emoções. A afetividade constitui um fator muito importante no processo de desenvolvimento humano, e é na relação com o outro,  por meio desse outro, que o indivíduo poderá se delimitar como pessoa e manter o processo em permanente construção.
Importantes teóricos da Psicologia e Educação, a exemplo de Vigotsky , Wallon, Piaget, entre outros, produziram conhecimentos relevantes acerca da afetividade como parte integrante na constituição do sujeito. Conforme Galvão (2004), o teórico Henri Wallon trouxe uma respeitosa contribuição não só para os estudos de aprendizagem, mas também para o entendimento da dinâmica vivencial do ser humano no processo de constituição da sua personalidade.
Wallon (1995) desenvolveu seus estudos sobre afetividade em uma teoria baseada numa perspectiva histórico-cultural, afirmando em sua teoria da Psicogênese da Pessoa Completa, que a dimensão afetiva, ao longo de todo o desenvolvimento do indivíduo, tem um papel fundamental para a construção da pessoa e do conhecimento. Foi também o primeiro teórico a abordar especificamente as emoções dentro da sala de aula, e ver os conflitos com uma visão positiva, assim como pontuar questões referentes à importância dos movimentos corporais da criança neste contexto.
Este autor marcou a diferença entre emoção e afetividade, conceituando emoção como elemento mediador entre o orgânico e o psíquico. Desta forma compreende-se a emoção como o primeiro forte vínculo da criança com o mundo, assim como uma forma de expressão adaptativa com o seu meio. Já a afetividade corresponde a um momento mais tardio do desenvolvimento, sendo este marcado por elementos subjetivos que moldam a qualidade das relações com sujeitos e objetos. 
Logo, pode-se dizer que a afetividade sinaliza a entrada da criança no universo simbólico, proporcionando também a origem da atividade cognitiva. Segundo ele, afetividade refere-se à capacidade, à disposição do ser humano de ser afetado pelo mundo externo/interno por sensações ligadas a tonalidades agradáveis ou desagradáveis.Ser afetado é reagir com atividades internas/externas que a situação desperta. E a visão dualista do homem enquanto corpo/mente, matéria/espírito, afeto/cognição, têm dificultado a compreensão das relações entre ensino e aprendizagem e da própria totalidade, sendo que se faz necessário conhecê-la melhor.
Podemos ressaltar que na Educação Infantil, qualquer aprendizagem está intimamente ligada à vida afetiva, por isso não cabe à escola diminuir esta vida afetiva, mas sim ampliá-la e fortalecê-la, criando um ambiente sócio-afetivo saudável para esses pequenos seres em formação. Neste sentido, as instituições de Educação Infantil integram as funções de cuidar e educar, comprometidas com o desenvolvimento integral da criança nos aspectos físico, intelectual, afetivo e social, tendo a criança como um ser completo, capaz de aprender e conviver consigo mesma e com seus semelhantes, com o ambiente que a cerca de maneira articulada e gradual. 
Por tudo isso, o ato de cuidar e o de educar na Educação das crianças de 0 a 6 anos deve ser compreendido como um período único e sequencial que está preconizado pela LDB (Lei Diretrizes e Base Nacional 9394/96) que regulamenta a Educação de forma geral, e no que tange à Educação Infantil define a como a primeira etapa da Educação Básica. Segundo a LDB 9394/96, em seu artigo 29, preconiza-se que: A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. 
Com base na LDB 9394/96, e nas pesquisas bibliográficas consultadas sobre o assunto, podemos afirmar que a Educação Infantil tem como objetivo contribuir para a formação global e harmônica da criança, de maneira afetiva e lúdica, pois a inserção da Educação Infantil na educação básica, como sua primeira etapa e o reconhecimento de que a educação começa nos primeiros anos de vida é essencial para o cumprimento de sua finalidade.
A instituição de Educação Infantil é muito importante para a vida das crianças, pois é neste espaço que as crianças se incluem nas relações éticas e morais que constituem a sociedade na qual estão inseridos. E é nessa fase que acontece a formação de hábitos, atitudes, valores que constroem as bases da personalidade, que devem estar fundamentadas na afetividade. Para Wallon (1979), à pré-escola “Cabe o papel de preparar a emancipação da criança e reduzir a influência exclusiva da família e promover o seu encontro com outra criança da mesma idade.” 
Diante das ideias de Wallon, podemos dizer que cabe à escola ampliar e promover um ambiente sócio-afetivo e saudável para as crianças, promovendo uma socialização como forma de ampliação do convívio das crianças. O Referencial Nacional Curricular para a Educação Infantil, publicado pelo Ministério da Educação e pela Secretaria de Ensino Fundamental em 1998, apresenta um avanço significativo na busca de metas para a educação das crianças em creches, pré-escolas e instituições parecidas. Sendo uma leitura obrigatória para quem, direta ou indiretamente, esteja ligado a essa primeira etapa da Educação Básica, pois trata-se de um documento que expressa claramente os princípios da Educação Infantil, que devem estar estreitamente ligados aos aspectos afetivos. 
A relação desses princípios com as diferentes áreas do desenvolvimento infantil poderá ser mais bem compreendida com uma leitura mais detalhadas dos Parâmetros Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Sendo assim, para se desenvolver, a criança precisa aprender com os outros, por meio dos vínculos afetivos que se estabelecem diariamente.
Sendo assim, o amor e o afeto tornam-se a solução mais acertada para a educação através da valorização do aluno como sujeito da educação. Acreditamos em uma educação mais humana que adote uma pedagogia do amor, que influencie em nossas famílias, escolas e salas de aulas, onde possa favorecer em novos conhecimentos, novos desafios e novas conquistas através do afeto levar o educador e a criança a desenvolve-se através da afetividade.
A família e o professor, como educadores que são, devem compreender que possuem uma missão, que é construir um ser humano, e isso somente acontecerá pela obra do amor e da afetividade, que será responsável por fazer nascer um verdadeiro ser humano, em um mundo, onde a agressividade é absolutamente assustadora e a solução está somente no afeto. 
Portanto, o amor e o afeto tornam-se a solução para uma boa educação, pois acreditamos em uma educação mais humana, que adote uma pedagogia do amor, que tenha a capacidade de influenciar em nossas próprias vidas, em nossa família, nas escolas e, principalmente nas salas de aula, favorecendo novos conhecimentos, novos desafios e conquistas, que se darão através de um trabalho realizado por meio de uma parceria séria entre a família e a escola, votado para a promoção do afeto, que objetivará no desenvolvimento integral da criança a partir do trabalho pautado na afetividade.
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
 Tema e Linha de Pesquisa
O objetivo principal do projeto de ensino é destacar a importância da afetividade no processo de ensino aprendizagem, buscando encontrar autores que amparem a perspectiva da influência do afeto na relação professor-aluno no âmbito da aprendizagem escolar e da vida como um todo. Esse tema foi pensado e escolhido visando à necessidade de priorizar o assunto na nossa prática educativa estando intimamente ligado a todo processo educativo em geral. Essa temática contribui para a reflexão da importância do papel do professor em sala de aula, como ele tem exercido esse papel, se tem aberto espaço para se relacionar e compartilhar momentos afetivos com seus alunos.
 Justificativa
Escolheu-se esse tema por haver uma preocupação sobre o assunto abordado desde o início do curso de Pedagogia, em como trabalhar essa interação no dia-a-dia da sala de aula, buscando uma maneira de contribuir para que a escola seja um ambiente de relações mais agradáveis entre professores e alunos, e que a aprendizagem possa ser uma consequência dessa relação afetuosa bem sucedida, que o aluno possa aprender em um ambiente afetivo e prazeroso.
Problematização
É notório perceber que a relação professor-aluno em sala de aula influencia diretamente no resultado de sua aprendizagem. Vimos durante o decorrer do curso de pedagogia, diversos teóricos falando a respeito da aprendizagem. Vygotsky por exemplo, afirma que o aluno traz consigo uma bagagem de conhecimentos adquiridos em sua experiência de vida, a esse conhecimento Vygotsky chama de conhecimento prévio. 
A partir deste conhecimento prévio, o professor irá ensinar novas aprendizagens aos alunos. Contudo, se não há uma relação afetiva de confiança, entre professor e o aluno, com certeza o professor não conseguirá mensurar o conhecimento prévio adquirido por esse aluno, e com isso irá comprometer a aquisição de uma aprendizagem significativa por parte do aluno. 
 Objetivos
Um dos objetivos primordiais deste projeto é mostrar a influência da relação afetiva entre professor e aluno no processo de ensino aprendizagem de crianças nos anos iniciais do Ensino Fundamental. 
Promover uma reflexão do educador, em avaliar como tem sido o seu papel de mediador do conhecimento em sala de aula. 
Analisar e discutir, através de uma pesquisa de coleta de dados com os alunos, qual é o perfil de um bom professor.
3.5 Conteúdos
O conteúdo do projeto se fundamenta em teóricos que se baseiam na reflexão da interação professor-aluno tendo como elo a afetividade. Serão tratados temas como o perfil do bom professor, a influência da afetividade no processo de aprendizagem dos alunos e a reflexão da prática profissional do professor dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
3.6 Processo de desenvolvimento
O projeto será desenvolvido através de uma abordagem teórica sobre a importânciada afetividade na aprendizagem, fundamentada nos autores consagrados da educação, sendo inicialmente feita a leitura do roteiro do projeto de ensino para que fosse possível entender qual é a proposta de trabalho. Em seguida foi realizada a leitura e uma pesquisa minuciosa nas obras dos principais autores, buscando um embasamento teórico sobre a afetividade. Após a realização da leitura e a pesquisa sobre o assunto, começou-se a elaboração do projeto de ensino, seguindo o roteiro proposto para esta atividade. 
A introdução do projeto começa abordando o tema afetividade como eixo norteador do projeto, visando esclarecer a importância da afetividade no processo de ensino aprendizagem dos alunos da Educação infantil. Na elaboração do desenvolvimento foi utilizado várias referências como suporte na tese defendida no trabalho, que é a afetividade. Procuramos argumentar de maneira concisa e clara, os objetivos propostos na elaboração do projeto. Utilizando como recurso uma pesquisa investigativa com os alunos, para identificarmos entre eles qual seria o perfil de um bom professor, a fim de refletirmos sobre o resultado obtido. 
Essa pesquisa foi realizada com 49 alunos da Educação Infantil e o seu resultado foi representado em gráficos que foram expostos em reunião pedagógica com os professores das turmas.
3.7 Tempo para a realização do projeto
A realização do projeto foi executada em três etapas:
	
ETAPA
	 
DURAÇÃO
	 
ATIVIDADE DESENVOLVIDA
	 1ª
	15 DIAS
	Escolha do tema.
Pesquisa bibliográfica sobre o tema “Afetividade”.
Escolha e Leitura da fundamentação teórica escolhida baseada em obras de autores consagrados como:
A linguagem do Afeto - Celso Antunes
Afeto e Aprendizagem, relação de amorosidade e saber na prática pedagógica - Antônio Eugênio Cunha; Afetividade e Inteligência - Cláudio J.P.Saltini;
Pais Brilhantes, Professores Fascinantes - Augusto Cury; e algumas abordagens teóricas de autores estudados ao longo do curso de Pedagogia.
	
	
	
	
	2ª
	10 DIAS
	Elaboração dos objetivos do projeto.
Elaboração da introdução do projeto.
Início da elaboração do desenvolvimento do projeto de ensino, baseando na fundamentação teórica escolhida.
Montagem do roteiro de pesquisa para os alunos responderem em sala de aula.
Análise do resultado da pesquisa e montagem do gráfico.
	3ª
	05 DIAS
	Finalizando o projeto
Reflexão sobre o tema: “A importância da Afetividade no processo de ensino aprendizagem, e apresentação do resultado da pesquisa, 
Término da Elaboração do desenvolvimento do projeto de ensino. 
 Avaliação do projeto de ensino e elaboração das considerações finais do projeto.
3.8 Recursos humanos e materiais
Foram utilizados vários recursos para este projeto. Podendo citar como recursos materiais: os livros das obras literárias utilizados na fundamentação teórica, notebook, roteiro de pesquisa impresso em folhas A4, lápis, borracha. Recursos humanos: Os alunos que responderam à pesquisa sobre a qualidade de um bom professor e os assuntos que eles gostam de conversar com os professores; os professores que refletiram sobre o tema do projeto e o resultado da pesquisa apresentada.
3.9 Avaliação
A avaliação deste projeto se dará por meio da reflexão a respeito do tema proposto. Buscando alcançar uma conscientização dos professores em relação a sua postura e a valorização da afetividade como importante ferramenta no auxílio do processo de aprendizagem dos seus alunos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Finalizar uma reflexão de prática docente é uma tarefa difícil, ainda mais quando as emoções e os sentimentos ficam a flor da pele junto às aprendizagens construídas. Abordar o tema afetividade nesse trabalho foi para mim extremamente prazeroso, visto que afetividade, emoção e aprendizagem são processos que permeiam as experiências e vivencias que tivemos quando crianças.
As crianças envolvidas nesse trabalho foram muito importantes para a compreensão do verdadeiro significado do afeto. Todo ser humano necessita de afeto, e em uma sala de aula, não é diferente, pois a própria relação entre professor e o aluno requer muita presença da afetividade. 
A criança simboliza em sua plenitude e ingenuidade, a esperança e a certeza de que nasce uma espera e consolida-se um tempo, crer no poder da educação é transformar, é acreditar que educamos o ser para si e para seu meio, capacitando-o para assumir a vida e buscar a verdade, recebendo e doando amor.
Cumprir esta responsabilidade social de partilhar com as crianças a estimulante descoberta do mundo é tarefa enorme que nos compromete e nos convida a uma postura e uma opção de abraçar esta causa. O afeto é, portanto essencial à criança, é a base do seu desenvolvimento processual, segundo o qual o conhecimento só produz mudança na medida em que também é afetivo.
Cabe ao educador integrar o que amamos com o que pensamos, trabalhando razão e emoção. De modo que todo indivíduo tenha condições de usar tanto a razão quanto os sentimentos, e aprenda a conhecer a si mesmo e a seus semelhantes.
REFERÊNCIAS
COUTINHO, Maria Tereza da Cunha. MOREIRA, Mércia. Psicologia da Educação,Belo Horizonte: ed. Lê S/A. s.d.
CUNHA, Antonio Eugênio. Afeto e Aprendizagem. Relação de amorosidade e saber na prática pedagógica. Rio de Janeiro: Wak 2008.
FERNANDÉZ, Alicia. A inteligência aprisionada. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa (Coleção Leitura). São Paulo: Paz e Terra. 1997
GALVÃO, I. Henri Wallon: Uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. 13ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
WALLON, H. A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70, 1979.
ARANTE, Valéria Amorim. Afetividade na escola: Alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 2003. 
BRASIL, Ministério da Educação e Desporto, 1998. Secretaria de Educação fundamental Referencial Curricular para a Educação Infantil. 
CUNHA, Antônio Eugênio. Afeto e Aprendizagem, relação de amorosidade e
CURY, Augusto. Pais Brilhantes, Professores Fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. 
ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Pedagogia Afetiva. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
saber na prática pedagógica. Rio de Janeiro: Wak 2008.
SALTINI, Cláudio J.P. Afetividade e Inteligência. Rio de Janeiro: Wak, 2008.
Sextante, 2008.

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