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Como funciona o anticoncepcional no organismo?
O uso de pílula anticoncepcional trata-se de um método, para evitar a gravidez, baseado na ingestão de comprimidos diários de hormônio feminino sintético. Ou seja, durante cerca de 22 dias, a cada dia, a mulher ingere uma drágea (que contém o estrogênio ou a progesterona – depende do tipo de anticoncepcional). Esse hormônio ingerido irá interferir no ciclo menstrual da mulher impedindo que ocorra a ovulação – por isso a mulher não engravida, mesmo que ela pratique o sexo inseguro.
pílula não impede a menstruação. Isso significa que depois que a mulher ingere as 22 pílulas (uma a cada dia) ela para de tomar e, a menstruação “desce” . Uma nova cartela é iniciada geralmente, após 5 dias do início da menstruação.
Hoje, comercializa-se vários tipos de pílula com composição química e dosagens diferentes. Apenas médicas/cos ginecologistas podem prescrever o tipo de pílula adequado a cada garota/mulher.
A pílula anticoncepcional é composta por dois hormônios sintéticos, um que imita o Estrógeno e outro que imita a Progesterona, que são os hormônios naturais da mulher e que controlam o ciclo menstrual e a ovulação. Com a administração destes dois hormônios sintéticos, de forma combinada, tenta-se “enganar” o organismo feminino, para que não se produza aqueles hormônios naturais e, assim, a ovulação não se faça. O hormônio parecido com o Estrógeno chama-se estrogênio, e o hormônio parecido com a Progesterona chama-se progestógeno.
Como os anticoncepcionais agem em meio ao ciclo?
Os métodos contraceptivos hormonais, como o próprio nome sugere, alteram a configuração de taxas hormonais no organismo da mulher. Nada mais lógico, afinal, são os hormônios que controlam o ciclo menstrual naturalmente¹, como já foi citado.
O que acontece é que ao aumentar os níveis de estrógeno e progesterona no organismo, os anticoncepcionais inibem a hipófise de liberar o FSH e o LH. Isso acontece porque os hormônios sintéticos usados nos anticoncepcionais imitam o estrógeno e a progesterona. Assim, o cérebro entende que não é necessário produzir o FSH e o LH. Sem estes dois hormônios, o desenvolvimento dos folículos ovarianos é interrompido e a ovulação não ocorre.
Os anticoncepcionais ou contraceptivos orais são fármacos que previnem a gravidez e podem ser utilizados em circunstâncias específicas como na prevenção de uma gravidez de risco, no planejamento familiar, controle do crescimento populacional, entre outras. Segundo Goldfien (1988) e Williams e Stancel (1996), apresentam também outros benefícios tais como: a regularização do ciclo menstrual, redução da tensão pré-menstrual, redução da incidência de cistos ovarianos, de câncer ovariano e endometrial e de doenças benignas das mamas

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