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LINFOMAS - Os linfonodos são os órgãos onde são produzidas as células linfóides - na Histologia - os linfonodos tem uma zona cortical, onde estão os folículos linfóides --> local onde são produzidos os linfócitos B (mais especificamente no centro germinativo); e um halo em volta do centro germinativo, que corresponde a Zona do Manto (onde temos pré-linfócitos B. - Zona Verde = Zona Cortical (onde temos linfócitos B) - Zona Vermellha = Zona Paracortical, onde temos linfócitos T - Ainda temos a medula do linfonodo, onde encontramos muitos plasmócitos, além de outras células. Conceito: Neoplasias malignas caracterizadas pela proliferação de células nativas do tecido linfóide (linfócitos, histiócitos, precursores e erivados). - exemplo de derivados: plasmócitos, que são a forma mais madura a qual o linfócito B chega - diferença entre Linfoma e uma Leucemia Linfocítica: - é uma diferença basicamente clínica - Linfoma é aquela neoplasia linfóide que se instala em um órgão sólido, se apresentando na forma de uma "massa" --> exemplo: a proliferação de linfócitos neoplásicos em um linfonodo - Leucemia: é aquela neoplasia linfóide em que há proliferação de células linfóides neoplásicas no sangue periférico (leucócitos >>> (muito mais que) 4000/mm³) --> exemplo: paciente que começa a cursar com anemia, plaquetopenia --> pq altera a hematopoiese normal - as células neoplásicas de ambas as apresentações são linfócitos, e podem ser os mesmos linfócitos, mas que se apresentam clinicamente de maneira diferente. - um Linfoma, após se apresentar como linfoma, em determinados casos, dependendo do tipo de célula (mais madura ou não; com mais capacidade de circular ou não), pode leucemizar. - porém, a leucemia se colocar na forma de um linfoma é mais difícil do que um linfoma leucemizar - existem linfomas e leucemias que apresentam o mesmo tipo de célula neoplásica --> porém, o que vai dizer se é linfoma ou leucemia é a apresentação clínica inicial. Etiopatogenia: Translocações cromossômicas e oncogenes ○Quebras e rearranjos no DNA dos genes das Ige dos receptores de células T - as Translocações cromossômicas e oncogenes estão associadas às neoplasias linfóides devido a quebras e rearranjos no DNA dos genes das Imunoglobulinas ou nos receptores de células T Fatores genéticos hereditários ○Instabilidade genômica - alguns fatores hereditários que levam a uma instabilidade nos linfócitos pode levar ao aparecimento de linfomas Vírus ○HTLV-1, EBV e KSHV/HHV-8 - alguns linfomas estão associados a infecção por determinados vírus - por exemplo, em alguns Linfomas de Hodgkin, encontramos todas as células neoplásicas infectadas pelo EBV (principalmente nos LH do tipo Rico em Linfócitos, Depleção Linfocítica e Celularidade Mista) Fatores ambientais ○H. pylori, Enteropatiaglúten sensitiva e HIV - alguns linfomas estão associados com Doenças Inflamatórias - por exemplo: - infecção pelo H. pylori, que leva a gastrites de repetição --> há relatos que essa bactéria pode induzir ao aparecimento de linfomas gástricos - o tabagismo tbm está associados a maior predisposição ao aparecimentno de linfomas --> devido ao Benzeno (Benzopireno --> carcinógeno potente) presente no cigarro Fatores iatrogênicos ○Radioterapia e quimioterapia - a exposição a radiação na Radioterapia e a quimioterapia no tratamento de outros cânceres pode estar associada ao aparecimento de linfomas --> devido a capacidade mutagênica dessas terapias Classificação: * Controvérsias históricas - até a gente chegar ao nível molecular e genético, houve muita controvérsia entre as escolas OMS: -dois grupos (clinica, histopatologia e tratamento diversos) ○Linfomas não-Hodgkin ○Linfoma de Hodgkin - diferenças comprovadas principalmente pela Biologia Molecular e pela Genética - 2 grandes grupos: - Linfoma não-Hodgkin: todos os outros que não são Linfoma de Hodgkin - Linfoma de Hodgkin - por que foram separados em 2 grupos?? porque tem aspectos clínicos, histológicos e de tratamento diferentes - por exemplo: clinicamente, o Linfoma de Hodgkin geralmente tem um acometimento mais "organizado", mais "sequenciado" --> vai acometendo cadeias de linfonodos contíguas; enquanto que o Linfoma Não-Hodgkin vai acometendo cadeias linfáticas aleatórias, já se apresentando disseminado no momento do diagnóstico (pior prognóstico) LINFOMAS OMS 2008 - última classificação vigente - os 4 primeiros são Linfomas não-Hodgkin Neoplasias de células B precursoras (imaturas) Neoplasias de células B periféricas (maduras) Neoplasias de células T precursoras (imaturas) Neoplasias de células T periféricas (maduras) Linfoma de Hodgkin Avaliação histológica é fundamental para o diagnóstico - mesmo assim, só se dá diagnóstico do tipo de linfoma através de IMUNOFENOTIPAGEM As células neoplásicas sintetizam proteínas receptoras de antígenos idênticas (população monoclonal) - isso é uma característica IMPORTANTÍSSIMA - tenho que ter uma população de linfócitos MONOCLONAL --> uma célula sofreu mutação, começou a se dividir --> todas as células neoplásicas filhas tem que ser idênticas a primeira que deu origem a elas - se eu tiver uma proliferação de linfócitos do tipo Policlonal, isso seria uma proliferação de linfócitos reativa a alguma situação (infecção, reação inflamatória qualquer, inespecífica), mas não seria uma proliferação neoplásica 80 a 85% dos Linfomas tem origem B - isso porque a maioria das respostas imunes são por via de células B, com a produção de anticorpos - ou seja, a maioria dos processos imunes que a gente desenvolve e é exposto é por via de células B - com isso, tenho um estímulo crônico nessas células B, que, por se multiplicarem constantemente, tem risco maior de sofrer mutações e originar uma neoplasia - e também devido a maior quantidade de linfócitos que a gente tem no corpo são linfócitos B - porém, alguns órgãos possuem maior quantidade de células T. - então, a maioria dos linfomas de pele são Linfomas de células T, como o da Micose Fungóide Levam a anormalidades imunes - como defeitos ou exacerbações de respostas imunes - maior suscetibilidade a infecções Células B e T neoplásicas se comportam como as equivalentes normais (localização) - as células neoplásicas, pelo menos no início, se instalam no local onde aquele determinado linfócito deveria estar - por exemplo: se eu tenho uma célula B neoplásica Folicular, a proliferação neoplásica vai se dar na forma de folículos linfóides. Ela começa a se proliferar no lugar de origem dela LH se dissemina previsivelmente e LNH não - esse é o aspecto macroscópico de um linfonodo com linfoma - tenho um linfonodo aumentado de tamanho; - tem um aspecto de "carne de peixe": é branco, brilhante, mole (difrente dos carcinomas, que são duros) - porém, pelo aspecto macroscópico dos linfomas, não dá pra gente saber se é um linfoma B ou T LINFOMA DE PEQUENOS LINFÓCITOS B/LLC - vamos ver 3 linfomas não-hodgkin de células B: - devido a serem os mais frequentes - comportamentos diferentes: um tem o comportamento bem indolente; o outro tem comportamento intermediário e o outro tem comportamento bem agressivo - LLC = Leucemia Linfocítica Crônica / (ou LL = Linfoma Linfocítico) - tanto esse linfoma quanto a leucemia são formados pelo mesmo tipo de linfócito, que corresponde aquele linfócito mais maduro, de menor tamanho Média de idade: 60 anos; ♂2:1♀ Assintomáticos - mas podem ter sintomas e, quando aparecem, são vistos como - fadiga - perda de peso - anorexia - diferentedo Linfoma Difuso de Grandes Células B, que geralmente são sintomáticos Fadiga, perda de peso, anorexia Linfadenopatia (linfadenomegalia) e hepatoesplenomegalia (50 –60%) Medula óssea/sangue periférico: linfocitose > 4.000/mm3: LLC - na Leucemia Linfocítica Crônica, vemos linfócitos neoplásicos circulantes; levando a uma linfocitose - aqui a gente vê a diferença de quando podemos chamar de Linfoma ou de Leucemia, laboratorialmente: - linfocitos < 4000/mm³ = Linfoma de Pequenos Linfócitos B (e precisa de um linfonodo aumentado ou de infiltração de fígado e/ou baço pra chamar de Linfoma) - linfócitos > 4000/mm³ = Leucemia Linfocítica Crônica Hipogamaglobulinemia Auto-anticorpos (He, plaquetas) anticorpos contra as próprias hemácias, contra plaquetas - levando esses indivíduos ao desenvolvimento de anemia, plaquetopenia, alteração de coagulação, e Microscopia: Difuso, pequenos linfócitos e prólinfócitos - por que difuso? - primeiro, temos que lembrar que os linfócitos B são aqueles que formam os folículos linfóides - então, os linfomas B são divididos em 2 grandes grupos: os linfomas B foliculares e os linfomas B não-foliculares (onde as células B ficam espalhadas, que são os difusos) - então, é difuso porque não forma folículos nos linfonodos - esses pró-linfócitos são células grandes, com nucléolo evidente, que estão localizadas entre os linfócitos menores - quando esses pró-linfócitos se agrupam, formam os Centros Proliferativos, que são patognomônicos desse tipo de Linfoma Fenótipo: CD19, CD20, CD23, CD5 (T), imunoglobulinas de superfície - CD5 --> é um marcador que marca linfócitos T, mas que aparece nesse tipo de linfoma, demonstrando que essas células estão anômalas. Na célula B normal, não tem essa proteína - OBS.: geralmente os CD de menor número (CD1, CD3, CD4, CD5 e CD8) são marcadores de células T; enquanto que os CD entre 10 e 30 (CD10, CD19, CD20, CD21 e CD23) são marcadores de células B - OBS2.: o CD45 é um marcador presente em todos os leucócitos - OBS3.: o CD15 e o CD30 são marcadores das Células de Reed-Sternberg Citogenética: Deleções 13q12-14, 11q, 17p e trisomia12q Evolução: Depende do estágio (média 4 –6 anos) - apesar desse tumor ser indolente, evoluindo em 4-6 anos, ele tem uma resposta ruim a quimioterapia Transformação (PL, DLBCL) - em algum momento da evolução da neoplasia, pode ocorrer uma nova transformação, levando esse tumor a se transformar em um Linfoma de maior gravidade, como o Linfoma PLasmaplástico ou como o Linfoma Difuso de Grandes Células B - esse DLBCL pode ser a fase terminal de vários linfomas, porque essa é uma forma muito agressiva de linfoma - porém, estudos mostram que, mesmo esse DLBCL sendo um linfoma de gravidade elevada, ele responde melhor a quimioterapia --> isso porque é um linfoma que tem capacidade de replicação muito alta, sendo mais fácil de ser atingido pela quimio antimitótica - porééém, mesmo assim, o DLBCL tem uma evolução MUITO rápida, impedindo que a quimioterapia tenha tempo pra agir LINFOMA FOLICULAR Forma mais comum LNH (45%) Adultos de meia idade, ♂1:1♀ Linfadenopatia indolor generalizada - 80% dos pacientes tem infiltração da medula óssea já no diagnóstico - baço e fígado com frequência também são infiltrados Microscopia -dois tipos de células: - mas não seria uma população de células monoclonal?? - sim! mas seriam duas células iguais, mas em estágios diferentes de maturação Centrocitos(pequenas, núcleos clivados) Centroblastos(maiores, com nucléolos) Fenótipo: CD19, CD20, CD10 (CALLA), Igde superfície e proteínas BCL2 e BCL6. - esse CD10 não tinha no Linfoma De Pequenas Células B Citogenética: Translocação14:18 (90%) - é muitas vezes usados pra confirmar o diagnóstico BCL2 hiperexpressão - bloq. apoptose Evolução: Incurável Sobrevida 7 a 9 anos Paliativo: QT baixas doses, RXT - uma quimioterapia anti-CD20, que estaria direcionada para os linfócitos B (tanto neoplásicos quanto normais, levando a uma imunodepressão) Transformação histológica: 30 a 50% podem evoluir pra outro tipo de linfoma DLBCL - Linfoma Difuso de Grandes Células - Sempre piora o prognóstico quando ocorre essa transformação - mesmo o DLBCL sendo um tumor de boa resposta a quimio --> a prática nos prova isso BL - podem evoluir pra Linfoma de Burkitt também - por exemplo, quando o paciente é exposto ao EBV, pode ocorrer transformação para um Linfoma de Burkitt Sobrevida média < 1 ano - infiltração do tipo miliar: - múltiplos pontos de infiltração do baço - não se apresenta só como uma massa grande (como naquele linfonodo da primeira foto [o que tem aquela massa igual 'carne de peixe"]) LINFOMA DIFUSO DE GRANDES CÉLULAS B 20% LHN (60-70% LNH agressivos) Idade média 60 anos, ♂>♀, 5% dos linfomas da infância Massa de crescimento rápido, em geral sintomática, de uma cadeia ggou em um sítio extra-nodal (anel de Waldeyer, orofaringe, fígado, baço, TGI, pele, ossos, cérebro, etc.) - OBS.: anel de Waldeyer: tecidos linfóides em volta da amígdala (amígdala, adenoides, amígdala tubária e tonsilas linguais...) Medula óssea só tardiamente - cadeia de linfonodos intraperitoniais: múltiplos linfonodos aumentados de tamanho, com aspecto em carne de peixe Microscopia: (heterogênea) Difuso, células grandes (4 a 5 x > pequeno linfócito), morfologia variada Núcleos redondos ou ovais, vesiculosos, cromatina periférica, nucléolos múltilpos periféricos ou únicos centrais Fenótipo: CD19, CD20, CD10, BCL6, imunoglobulinas de superfície Citogenética: Desregulaçãodo BCL6 Mutações do oncogenec-MYC Translocação14:18 (20%) BCL2 - células grandes - com cromatina na periferia - nucleo claro - nucléolos periféricos ou único central - figuras de mitose - massa tumoral no baço - geralmente se apresenta como MASSA tumoral (LINFOMA) LINFOMA DIFUSO DE GRANDES CÉLULAS B Tipo associado à imunodeficiência: Imunodeficiência de células T HIV terminal, transplantes MO ou de órgãos sólidos, imunodeficiências combinadas Infecção latente pelo EBV Das cavidades corporais: Derrames pleural e/ou ascíticoneoplásico Infecção HIV avançada ou HIV – Vírus KSHV/HHV8 nas células neoplásicas Tipo associado à imunodeficiência: Imunodeficiência de células T HIV terminal, transplantes MO ou de órgãos sólidos, imunodeficiências combinadas Infecção latente pelo EBV Das cavidades corporais: Derrames pleural e/ou ascíticoneoplásico Infecção HIV avançada ou HIV – Vírus KSHV/HHV8 nas células neoplásicas Evolução: Tumores agressivos, rapidamente fatais se não tratados - é o pior linfoma em termos de agressividade, é o que mais rapidamente evolui pra morte, mas é o que mais responde ao tratamento –80%) 50% livres de doença por anos (cura?) LINFOMA DE HODGKIN Difere dos LNH em vários aspectos: Começa em um linfonodo ou cadeia Se dissemina para cadeias contíguas - tem uma disseminação lógica, sequenciada para linfonodos adjacentes , para cadeias de linfonodos próximas - diferentemente dos LNH, onde pode ocorrer uma linfadenopatia generalizada logo Apresenta células neoplásicas distintas: Células de Reed-Sternberg(1-5%), que na maioria das vezes deriva de células B do centro germinativo ou pós centro germinativo - o Linfoma de Hodgkin muitas vezes ainda forma granuloma --> o que complicava mais ainda pros patologistas, pois eles pensavam que era uma infecção e não um linfoma --> por isso que inicialmente os Linfomas de Hodgkin foram chamados de Doença de HodgkinPredominam linfócitos, histiócitos (macrófagos) e granulócitos(eosinófilos) reativos - são atraídos pelas citocinas liberadas pelas células de Reed-Sternberg Forma comum em adultos jovens (idade média 32 anos) Classificação (OMS 2008): -5 subtipos Predomínio linfocítico nodular (célula RS CD15 e CD30 -, CD20 +) - os marcadores CD15 e CD30 são marcadores típicos das Células de Reed-Sternberg - porém, é CD20+ --> demonstrando que é a Célula de reed-Sternberg é uma célula derivada de linfócitos B Clássico: (célula RS CD15 e CD30 +) - o que diferencia essas formas clássicas é a quantidade de linfócitos: - se tiver muito linfócito: Rico em linfócitos - se tiver menos linfócitos em comparação com as outras células: Depleção de linfócitos - se tiver quantidade equivalente dos tipos celulares = celularidade mista - e a Esclerose nodular tem uma forma característica que difere das outras formas clássicas (tem fibrose envolvendo os nódulos linfóides neoplásicos) ○Esclerose nodular ○Rico em linfócitos ○Celularidade mista ○Depleção linfocítica CÉLULA DE REED-STERNBERG Clássica: grande, com múltiplos núcleos ou único núcleo multilobulado, cada um com um nucléolo grande e citoplasma abundante. “Olho de coruja”. Variantes: Mononucleada Lacunar (EN) Linfo-histiocítica (L&H) –“pop corn” (PL) - Célula que aparece no LH do tipo Predomínico Linfocítico (o único que não é forma clássica) --> essas células nao tem como marcadores CD15 e CD30; porém, diferente das outras, é CD20+ DISSEMINAÇÃO PREVISÍVEL Doença nodal – Baço – Fígado – Medula Óssea – Doença extra nodal ESTADIAMENTO (ANN ARBOR) Estágio I: Uma região ou um órgão extra linfático - por exemplo: só uma cadeia cervical ou só uma cadeia axilar, ou um órgão (fígado, baço) isolado, comprometido pela proliferação neoplásica Estágio II: Duas ou mais regiões do mesmo lado do diafragma ou órgão contíguo - paciente com linfonodos cervicais e mediastinais acometidos: são duas cadeias diferentes localizadas pra cima do diafragma - paciente com linfonodos retroperitoniais e inguinais acometidos Estágio III: Linfonodos em ambos os lados do diafragma, baço e/ou outros órgãos - tem linfonodo inguinal e cervical acometidos - ou tem linfonodos cervicais, inguinais e baço acometido Estágio IV: Focos múltiplos ou disseminados em linfonodos ou órgão extra- linfáticos * Sem (A) ou com (B) sintomas sistêmicos (febre significativa, sudorese noturna e/ou perda de peso > 10%) - é estágio IA quando tem somente cadeias cervicais acometidas, sendo ausentes sintomas sistêmicos - é estágio IIIB quando tem linfonodos inguinais e axilares acometidos, com presença de febre, sudorese noturna e perda de peso ESCLEROSE NODULAR Forma mais comum (65 a 70%) Microscopia: Faixas de colágeno formando nódulos - a explicação dessa fibrose poderia ser pela maior atração de fibroblastos pelas células lacunares de RS Células lacunares (CD15+, CD30+, CD45-, CD20-, CD45RO-) Linfócitos, histiócitos, eosinófilos, etc.. ♂1:1♀ Linfonodos cervicais baixos, supra claviculares e mediastinais Prognóstico excelente - responde bem a radio e quimioterapia - e também devido a ser diagnosticado quando ainda está localizado CELULARIDADE MISTA 20 a 25% dos casos ♂>♀, idade mais avançada, sintomas e estágio mais avançado Microscopia: Infiltração difusa de população celular polimorfa [linfócitos (T), eosinófilos, plasmócitos, macrófagos e células neoplásicas] Freqüentes células RS clássicas (CD15+, CD30+, CD45-, CD20-, CD45RO-) EBV (70% dos casos na célula RS) Prognóstico bom RICO EM LINFÓCITOS Raro, ♂>♀, idade mais avançada Microscopia: Infiltração difusa de população celular formada predominantemente por linfócitos (T) Freqüentes células RS clássicas (CD15+, CD30+, CD45-, CD20-, CD45RO-) EBV (40% dos casos na célula RS) Prognóstico muito bom a excelente DEPLEÇÃO LINFOCITÁRIA Tipo mais raro (<5%) ♂>♀, idade mais avançada, sintomas, estágio mais avançado, HIV positivos Microscopia: Escassez de linfócitos e outras células Freqüentes células RS clássicas e variantes pleomórficas (CD15+, CD30+, CD45-, CD20-, CD45RO-) EBV (freqüentemente) ≠ LCNHL Prognóstico menos favorável PREDOMÍNIO LINFOCITÁRIO NODULAR Forma rara (5%) ♂>♀, abaixo dos 35 anos Linfonodos cervicais e axilares Microscopia: Infiltrado nodular de pequenos linfócitos (B) e histiócitos benignos Células L&H (CD20+, BCL6+, CD15-, CD30-, EBV-) Outras células raras Prognóstico excelente, pode recorrer Transformação para DLBCL LINFOMA DE HODGKIN Prognóstico: Estágios I e IIA –90% de cura Estágios IVA e IVB –60 a 70% de sobrevida livre de doença em 5 anos QT e RXT: Risco de segundo câncer - podem levar ao surgimento de outro câncer, devido a serem mutagênicos se forem utilizados incorretamente SMD, LMA, câncer de pulmão - Síndrome Mielodisplásica, Leucemia Mielóide Aguda, CA de pulmão, Linfomas Não-Hodgkin, CA de mama, CA de estômago, sarcomas e melanomas malignos estão associados a tratamento prolongado com radio ou quimioterapia NHL, cânceres de mama, estômago, sarcomas e melanomas malignos
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