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Membrana Plasmática e Seus tipos de transportes

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU 
 
 
LORRANA TEIXEIRA SOARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISSERTAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teresina 
2018 
A MEMBRANA PLASMÁTICA 
 
 
Com a invenção do microscópio em 1591, pelos os holandeses Hans 
Janssen e seu filho Zacarias, é que foi possível ser observado por Robert Hooke 
compartimentos em pedaços de cortiças, no qual denominou célula, 
posteriormente. A célula é a unidade fundamental do organismo vivo, que é 
delimitada pela membrana plasmática, que demarca, portanto, os meios intra e 
extracelular. 
 
Além de delimitar a célula, a membrana plasmática mantém também a 
célula íntegra. Sendo sua estrutura semipermeável, ela é responsável pelo 
transporte e seleção de substâncias que entram e saem da célula, mantendo 
assim, a homeostasia. 
 
Sendo revestida por lipídios e proteínas, a membrana plasmática possui 
em sua estrutura uma bicamada de fosfolipídios, que estão voltadas para o meio 
externo e outra para o meio interno. Parte desses fosfolipídios é hidrofílica, ou 
seja, possui afinidade com a água. Já a parte mais interna da membrana 
plasmática é hidrofóbica, ou seja, não tem afinidade ou não interage com água. 
Por ser extremamente fina, a membrana plasmática é revestida por outras 
estruturas que lhe atribuem proteção extra, que são a parede celular e o 
glicocálix, o qual possui a função principal de proteção. O glicocálix também tem 
a função de reconhecimento celular, que é de suma importância em transplantes. 
Isto é, quanto mais parecido for o glicocálix de uma pessoa, mais fácil será a 
compatibilidade de doação. 
 
Por ser seletivamente permeável, a membrana plasmática possui dois 
tipos de transportes, transporte através da membrana, que ocorre quando os 
solutos atravessam a membrana através da bicamada ou de um transportador 
proteico e transporte em quantidade ou em massa, que é quando a membrana 
se deforma para as partículas ou substâncias atravessem a membrana. O 
transporte passivo é o tipo de transporte que ocorre sem o gasto de energia e 
geralmente só atravessam pequenas substâncias. Além disso, há três tipos de 
transportes passivo: difusão simples, difusão facilitada e a osmose. A difusão 
simples ocorre com a passagem de gases e moléculas pequenas, que são 
lipossolúveis em gorduras, por consequência, o processo ocorre de forma 
gradativamente lenta, em contrapartida, quando há diferenças de concentração 
muito altas, o processo é acelerado. Já a difusão facilitada, é um tipo de 
transporte que necessitam das proteínas para atravessar a membrana 
plasmática, pois as substâncias não se dissolvem em lipídios. Por outro lado, a 
osmose, é um caso especial de difusão, já que consiste na passagem de água 
de um meio menos concentrado para um mais concentrado. 
 
O transporte ativo é contrário do passivo, neste tipo de transporte as 
substâncias passam de um local menor para o de maior concentração. Há dois 
tipos de transporte ativo: Primário e o Secundário. No primário, o processo de 
transporte é ligado à quebra do ATP, um exemplo clássico é a Bomba de Sódio 
e Potássio. Para que haja o transporte secundário, a realização desse tipo de 
transporte necessita do gasto de energia feita pela Bomba de Sódio e Potássio, 
já que não utiliza de forma direta a energia metabólica do ATP e depende das 
proteínas transportadoras encontradas na membrana. 
 
Por fim, o transporte de quantidade ocorre de forma em que as células 
transferem grande quantidade de substâncias para dentro ou para fora do meio 
intracelular e podem ser classificados em Endocitose e Exocitose. 
 
Há dois tipos de endocitose: por fagocitose e pinocitose. O processo de 
fagocitose ocorre de modo em que a célula engloba partículas sólidas, que lhe 
servirão de alimento (evaginação). A pinocitose envolve a ingestão de fluídos e 
moléculas por meio de pequenas vesículas que são conduzidas principalmente 
por fossas. (invaginação).

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