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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR

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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR
*As gônadas são derivadas de 3 fontes embrionárias: mesotélio que reveste a crista gonadal, mesênquima subjacente ao mesotélio e células germinativas primordiais.
*As células germinativas primordiais migram ao longo do mesentério do intestino posterior até as cristas gonadais.
*A proliferação do epitélio celomático vai formar cordões epiteliais digitiformes que irão envolver as células germinativas (cordões sexuais primários), que penetram no mesênquima subjacente. Essa proliferação produz células somáticas de sustentação (Sertoli e Foliculares).
DESENVOLVIMENTO TESTICULAR
*Cromossomo Y tem o gene SRY que codifica o fator determinante de testículo (FDT) e é expresso nas células de sustentação. O FDT vai diferenciar os cordões sexuais primários em cordões seminíforos (primórdio dos túbulos seminíferos) e vai diferenciar as células de sustentação (mesênquima) em Sertoli (desenvolvimento das células germinativas e produção de AMH) e Leydig (produção de testosterona).
*Os cordões sexuais primários vão se condensar e penetrar a medula. As células germinativas primordiais vão se diferenciar em espermatogônias. O córtex irá originar uma cápsula fibrosa chamada de túnica albugínea.
DESENVOLVIMENTO DOS OVÁRIOS
*Os cordões sexuais primários vão se dissociar em grupos celulares e penetrar a medula, mas a medula irá degenerar.
*O epitélio celomático sofre novamente uma intensa proliferação, originando uma segunda geração de cordões, os cordões corticais, que irão corporar as células germinativas primordiais e se rompem formando grupamentos isolados.
*Na ausência do FDT, as células de sustentação irão se diferenciar em células foliculares. Estas estão envolvendo as células germinativas, que irão originar os folículos ovarianos primordiais.
*As células germinativas primordiais irão se diferenciar em ovogônias que, envoltas por células foliculares, formarão o folículo primordial.
DESENVOLVIMENTO DOS DUCTOS GENITAIS
*Durante o período indiferenciado temos em ambos os sexos: ductos mesonéfricos (Wolff), que ajudarão a desenvolver o sistema reprodutor MASCULINO; e ductos paramesonéfricos (Muller), que ajudarão a desenvolver o sistema reprodutor FEMININO.
*Os ductos paramesonéfricos se fundem na linha média da região pélvica formando o primórdio uterovaginal.
*Ductos genitais masculinos:
Os andrógenos produzidos pelas células de Leydig irão diferenciar os túbulos e ductos mesonéfricos em ductos eferentes, epidídimo e ducto deferente. O AMH produzido pelas células de Sertoli vai causar a regressão dos ductos paramesonéfricos.
*Glândulas masculinas:
-Glândula seminal: evaginação lateral da extremidade caudal dos ductos mesonéfricos (mesodérmica).
-Próstata: múltiplas evaginações endodérmicas na região da uretra pélvica.
-Glândulas bulbouretrais: evaginações pares da uretra logo abaixo da próstata.
*Ductos genitais femininos:
Ausência de células de Leydig: sem andrógenos e degeneração dos ductos mesonéfricos.
Ausência de células de Sertoli: sem AMH e desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos.
O seio urogenital possui projeções endodérmicas que formam o bulbo sinovaginal, que irá formar a placa vaginal, que vai se fundir com o primórdio uterovaginal.
DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA EXTERNA
*Inicialmente é idêntico em mulheres e homens.
*Desenvolvimento da genitália masculina:
Com a ação da di-hidroxitestosterona (DHT), o falo primordial irá formar a glande e corpo do pênis. A membrana cloacal vai se romper e expor a placa uretral.
As pregar urogenitais vão se fundir e envolver a placa uretral, formando a uretra peniana. As pregas labioescrotais irão formar o escroto.
*Desenvolvimento da genitália feminina:
Na ausência da di-hidroxitestosterona (DHT), o falo primordial irá originar o clitóris. A membrana cloacal irá se romper e expor a placa uretral, que vai formar o vestíbulo da vagina.
As pregas urogenitais irão formar os pequenos lábios e as pregas labioescrotais formarão os grandes lábios.
DESENVOLVIMENTO DOS CANAIS INGUINAIS
*Os canais inguinais formam vias pelas quais os testículos descem de sua posição abdominal para o escroto.
-Nos homens, a presença da DHT vai originar uma evaginação do peritônio (processo vaginal), ventral ao gubernáculo (ligamento que conecta o testículo ao escroto). Após a descida, o resquício do processo vaginal é obliterado.
-Nas mulheres, na ausência da DHT, o gubernáculo irá originar o ligamento redondo do útero e o ligamento redondo do ovário, e o canal inguinal logo que se forma é obliterado mais cedo que o masculino.
MALFORMAÇÕES DO SISTEMA GENITAL
*Hérnia inguinal: canal inguinal não some.
*Criptorquidia: falha na descida de um ou ambos os testículos para o escroto, descida espontânea até os 3 meses. Se não descer até os 2 anos de idade ocorre risco de câncer e infertilidade. Possível causa: estradiol inibe fatores testiculares (por isso os ovários não descem).
*Síndrome do ducto paramesonéfrico persistente: Indivíduo 46, XY, falta ou falha na ação do AMH. Haverá desenvolvimento de vagina, útero e tubas uterinas. Presença de ductos deferentes e genitália externa masculina (ductos mesonéfricos se desenvolvem normalmente devido à testosterona).
*Hipospadia: falha na formação ou fusão das pregas uretrais, ou na canalização da placa da glande.
*Crescimento limitado do falo (genitália externa semelhante à feminina). A uretra fica entre o pênis e o escroto.
*Agenesia da genitália externa: ausência de pênis ou clitóris por falha do desenvolvimento do tubérculo genital. Uretra fica no períneo próximo ao ânus.
*Alterações na fusão dos ductos paramesonéfricos: duas vaginas e dois úteros, uma vagina e dois úteros, uma vagina bifurcada, septo que divide o útero em dois ou apenas uma parte do útero.
TRANSTORNOS DO SESENVOLVIMENTO SEXUAL: Desenvolvimento anormal das gônadas ou do sexo fenotípico, causadas por mutações em cromossomos sexuais e autossômicos.
*Síndrome da insensibilidade ao andrógeno: 46, XY, causada por receptores de andrógenos não funcionais ou ausentes. Genitália ambígua. Genitais externos femininos e vagina em fundo cego. Presença de testículo dentro da cavidade abdominal que produz AMH, impedindo o desenvolvimento dos ovários.
Pode ser severa ou branda (os pais podem escolher o sexo da criança).
*Síndrome de Swyer: 46, XY, causada por mutação no gene SRY, ocorre disgenesia gonadal total. A falta dos hormônios testosterona e AMH origina a genitália externa feminina, mas sem hormônios femininos não há puberdade. 
Se houver reposição hormonal com E e P, há ciclo menstrual e possibilidade de gestação.
*Hiperplasia congênita da adrenal: 46, XX, exposição a níveis anormais de andrógenos durante o desenvolvimento fetal. Desenvolvimento normal de vagina, útero e tubas. Hipertrofia do clitóris e fusão das pregas urogenitais e labioescrotais.
*Hipogonadismo primário: gônada não responde aos estímulos. Hipotálamo libera mais GnRH, FSH e LH, mas não adianta. Ocorre em mulheres com Síndrome de Turner ou homens com Síndrome de Klinefelter.
*Hipogonadismo secundário: gônada responde bem, defeito no hipotálamo ou hipófise. Não há estímulo suficiente, baixo GnRH, FSH e LH. Pode ser tratado com hormônio exógeno. Ocorre em indivíduos com Síndrome de Kallmann.
	Estrutura rudimentar
	Estrutura masculina
	Estrutura feminina
	Gônada indiferenciada
	Testículos
	Ovários
	Células germinativas primordiais
	Espermatogônias
	Ovogônias
	Células somáticas de suporte
	Células de Sertoli
	Células foliculares
	Células mesenquimais
	Células de Leydig
	Células da teca
	Túbulos mesonéfricos
	Ductos eferentes
	X
	Ductos mesonéfricos
	Epidídimo
Ducto deferente
Vesícula seminal
Ducto ejaculatório
	X
	Ducto paramesonéfrico
	X
	Tubas uterinas
Útero
Parte superior da vagina
	Seio urogenital
	Uretra prostática e membranosa
Próstata
Gll.bulbouretrais
	Uretra membranosa
Gll uretrais, parauretrais e vestibulares maiores
	Tubérculo genital
	Glande do pênis
Corpodo pênis
	Clitóris
	Pregas urogenitaise placa uretral
	Uretra peniana
Parte ventral do pênis
	Pequenos lábios
Vestíbulo da vagina
	Pregas labioescrotais
	Escroto
	Grandes lábios

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