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Auditoria 1 - José Dantas

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Prof.  José  AlvesDantas
Prof.  Dr.  José  AlvesDantas
das atividades
3
▪ Relação  com  a  história  daContabilidade.
▪ Desenvolvimento  econômico  dos países.
▪ Crescimento das empresas e expansão    
produtoras.
▪ Crescente  complexidade  na  administração  dos negócios.
▪ Desenvolvimento  tecnológico  aperfeiçoa  as  comunicações  e  os    
transportes:  condições  para  a  explosão  dos  mercados globais.
▪ Aumento  da  demanda  de  capital  para  a  ampliação  dos negócios.
▪ Ampliação dos mercados financeiro e de capitais, em escala
global, com o aumento do fluxo de investimentos.
▪ Investidores e credores podem ter objetivos distintos dos da
administração.
▪ Demanda por informações financeiras confiáveis – práticas
financeiras como força motriz para o desenvolvimento da
economia demercado.
4
▪ Necessidade de opinião de alguém não ligado aos negócios para
confirmar a veracidade das informações, o cumprimento das
metas, a aplicação do capital investido de forma lícita e o
retorno do investimento.
▪ Linguagem contábil em ambiente global – convergência aos
padrões IFRS do IASB.
▪ Linguagem da auditoria em ambiente global – adoção das
International  Standards  on  Auditing  (ISA),  editadas  pelaIFAC.
5
▪ Filiais  e  subsidiárias  de  firmas estrangeiras.
▪ Financiamento  de  empresas  brasileiras  através  de  entidades    
internacionais.
▪ Crescimento  das  empresas  brasileiras  e  necessidade  de    
descentralização  e  diversificação  de  suas  atividades econômicas.
▪ Evolução  do  mercado  de  capitais  – Lei  4.728/65  disciplinou  o    
mercado  de  capitais  e  fez  a  primeira  menção  a  “auditores    
independentes”  na  legislação brasileira.
▪ Normas  de  auditoria  promulgadas  pelo  Bacen (1972).
6
▪ Criação  da  CVM  e  lei  das  S/A(1976).
▪ Normas  do  CFC  sobre  auditoria:  notadamente  a  partir  dos  anos 1990.
▪ Criação  do  CPC  e  Lei  11.638/2007:  convergência  contábil,  oque    
requer  mais  julgamento profissional.
▪ Adoção  das  ISAs  no  Brasil  – Resolução  CFC  nº 1.156/2009.
7
Auditoria de    
demons-­‐
trações    
financeiras
8
Foco  em  determinar  se  a  informação  financeira  da    
entidade  é  apresentada  de  acordo  com  um    
framework  de  divulgação financeira.
Propósito:  obter  evidências  suficientes  e  apropriadas    
para  expressar  uma  opinião  quanto  a  se  a    
informação  financeira  está  livre  de  distorções    
materiais,  em  função  de  erros  ou fraudes.
Auditoria    
operacional    
(performance)
9
Foco  em  avaliar  se  as  ações  desenvolvidos  pelas    
áreas  estão  sendo  realizadas  de  acordo  com  os    
princípios  de  economicidade,  eficiência  e  efetividade    
e  se  há  espaço  para aprimoramentos.
A  performance  é  avaliada  em  relação  aos  critérios    
estabelecidos  e  as  causas  para  os  desvios  em  relação    
a  esses  critérios  são avaliados.
Auditoria de
conformidade
(compliance)
10
Foco  em  avaliar  se  as  atividades  da  entidade  têm    
sido  conduzidas  de  acordo  com  as  leis,  normas  e    
regulamentos aplicáveis.
Avalia  se  as  atividades,  transações  financeiras  e    
informações  estão,  em  todos  os  aspectos  materiais,    
em  conformidade  com  os  preceitos  determinados    
pelos  responsáveis  pela governança.
▪ Processo sistemático de obtenção e avaliação objetivas de
evidências sobre afirmações a respeito de ações e eventos
econômicos, para aferir a correspondência entre as afirmações
e critérios estabelecidos e a comunicação dos resultados aos
usuários (Gramling, Rittenberg e Johnstone, 2012).
▪ O objetivo de uma auditoria de demonstrações financeiras é
possibilitar ao auditor expressar uma opinião se as
demonstrações financeiras são preparadas, em todos os
aspectos materiais, de acordo com um framework específico de
divulgação financeira (NBC TA 200 / ISA200).
▪ O propósito da opinião especializada do auditor independente é
levar credibilidade às demonstrações financeiras.
11
▪ As  demonstrações  são  de  responsabilidade  da  administração.  Ao    
auditor  compete  atribuir  credibilidade  a  essas demonstrações.
12
▪ É  comum  se  constatar  um  gap  de  expectativas  em  relação  ao    
trabalho  dos auditores.
▪ Os  usuários  dos  serviços  de  auditoria  podem  ser  divididos  em    
dois grupos:
credores,
§ os  auditados  (o  board  da  companhia); e
§ outras partes interessadas (investidores, bancos,    
reguladores,  empregados,  clientes,  entre outros).
▪ Cada  usuário  tem  suas  próprias  expectativas  com  relação  às    
responsabilidades  do auditor:
13
§ Opinião  sobre  a  fidedignidade  das  demonstrações financeiras;
§ Opinião sobre a perspectiva de continuidade operacional da    
companhia;
§ Opinião sobre a efetividade do sistema de controle interno da    
empresa;
§ Opinião  sobre  a  ocorrência  de fraudes;
§ Opinião  sobre  a  ocorrência  de  atos ilegais.
▪ O auditor tem a responsabilidade de conduzir trabalhos com
forte grau de ceticismo para obter razoável segurança sobre se
as demonstrações financeiras estão livres de distorções
materiais, ocasionadas por erros ou fraudes.
▪ Limites para o que pode razoavelmente ser descoberto,
considerando que os métodos de auditoria não são infalíveis.
▪ Relação entre credibilidade e concentração do mercado de
auditoria.
14
▪ Perspectivas
15
de que a auditoria seja cobrada não só por
masposicionamento em relação aos números contábeis,    
também  sobre  os  mecanismos  de  governança, incluindo:
§ a  efetividade  dos  sistemas  de  controle interno;
§ a  efetividade  dos  mecanismos  de  gerenciamento  de  riscos; e
§ a  aderência  a  códigos  de  boas  práticas  de governança.
▪ O  papel  dos  Comitês  deAuditoria.
▪ Auditoria  (asseguração  razoável)  propicia  um  nível  elevado  de    
segurança,  mas  não absoluto:
16
estimativas,
§ Período  limitado  de  tempo  e  custo compatível;
§ Informações contábeis envolvem incertezas,    
informações  subjetivas  e julgamentos;
§ Procedimentos  de  auditoria  são  persuasivos  (convincentes)  e  não    
conclusivos;
§ Fraudes  podem  envolver  esquemas  sofisticados; e
§ Existência  do  risco  de detecção.
▪ Essas  limitações  devem  ser  contornadas  por  meio  dos seguintes
fatores  críticos  de  sucesso  daauditoria:
17
§ Planejamento eficaz;
§ Identificação  e  apropriada  avaliação  dos riscos;
§ Uso  eficiente  de  amostragem  em auditoria.
▪ Normas baseadas em princípios versus normas baseadas em
regras.
▪ Modelo contábil exige mais julgamentos profissionais,
aumentando a subjetividade implícita na divulgação
financeira, o que pode se refletir em maiores conflitos entre
administração e auditores.
▪ Maior exposição do auditor a demandas oportunistas da
administração e a questionamentos after the fact por parte de
reguladores e usuários.
18
▪ O gerenciamento de resultados ocorre quando a administração
exercita escolhas contábeis para maximizar o valor da empresa
ou para atender objetivos oportunistas.
19
▪ Relação  limítrofe  entre  gerenciamento  de  resultados  e  fraude    
contábil.
▪ Discussões  sobre  a  responsabilidade  do  auditor independente:
§ Argumento para a não responsabilização: o gerenciamento se dá no
limite do que a norma contábil permite, não havendo, portanto, fraude.
§ Argumento para a responsabilização: o gerenciamento resulta na
manipulação da informação contábil em benefício de quem a elabora -­‐
compromete a neutralidade da informação contábil.
Independência
Objetividade
Zelo    
profissional
Competência    
profissional
Confidencia-­‐
lidadeIntegridade
20
▪ A independência do auditor frente à entidade salvaguarda a
capacidade do auditor de formar opinião de auditoria sem ser
afetado por influências que poderiam comprometer essa
opinião. A independência aprimora a capacidade do auditor de
atuar com integridade, ser objetivo e manter postura de
ceticismo profissional.
Independência de    
pensamento
Aparência  de    
independência
21
Ameaças  de    
familiaridade
Ameaças de    
intimidação
Ameaças  de interesse    
próprio
Ameaças  de    
autorrevisão
Ameaças  de  defesa de    
interesse  do cliente
22
Prof.  Dr.  José  AlvesDantas
▪ Final de 2009: projeto de convergência (CFC/Ibracon), com
aprovação das normas profissionais da auditoria independente
que guardam convergência com o padrão internacional da IFAC.
24
▪ Normas  mantêm  a  numeração  original  da  IFAC,  facilitando  as    
citações  e  revisões futuras.
▪ Uma das mudanças visíveis para os investidores é no antigo    
“parecer  do  auditor”,  que  passou  a  ser  "relatório  de auditoria".
§ Um  benefício  do  novo  modelo  é  sua  divisão  em  subtítulos,  deixando  mais    
claro  qual  é  a  responsabilidade  da  administração  e  qual  o  papel  do auditor.
▪ Preocupação dos auditores em afastar a imagem de que sua
assinatura nas demonstrações é uma garantia de sucesso ou de
qualidade da companhia.
▪ A auditoria das demonstrações financeiras anuais é considerada
uma "asseguração razoável" sobre os números contábeis. O
termo “razoável” pode ter uma conotação pejorativa no Brasil,
mas é para ficar claro que não é absoluta.
▪ A revisão feita nos balanços trimestrais é chamada de
"asseguração limitada", ficando claro que o alcance do trabalho
émenor.
▪ Outra mudança de nomenclatura é a troca do "parecer sem (ou
com) ressalva" por "opinião sem (ou com)modificação".
25
Normas profissionais
26
▪ NBC  PA  01:  Controle  de  qualidade  para  auditores  (pessoas  jurídicas  e    
físicas)  que  executam  exames  de  auditoria  e  revisões  de  informação    
contábil  histórica,  outros  trabalhos  de  asseguração  e  serviços    
correlatos
▪ NBC  PA  290:  Independência  –Trabalhos  de  auditoria  e revisão
▪ NBC  PA  11:  Revisão  externa  de  qualidade  pelos pares
NBCTA  -­‐ Estrutura  conceitual  para  trabalhos  de  asseguração
Seção  200  – Princípios  gerais  e responsabilidades
27
▪ NBC  TA  200:  Objetivos  gerais  do  auditor  independente  e  a  condução    
de  uma  auditoria  em  conformidade  com  normas  de  auditoria
▪ NBC  TA  210:  Concordância  com  os  termos  de  trabalho  de auditoria
▪ NBC  TA  220:  Controle  de  qualidade  de  uma  auditoriade    
demonstrações contábeis
▪ NBC  TA  230:  Documentação  de auditoria
▪ NBC  TA  240:  Responsabilidade  do  auditor  relacionada  com  fraudeem    
auditoria  de  demonstrações contábeis
▪ NBC  TA  250:  Consideração  de  leis  e  regulamentos  em  auditoriade    
demonstrações contábeis
▪ NBC  TA  260:  Comunicação  com  os  responsáveis  pela governança
▪ NBC  TA  265:  Comunicação  de  deficiências  do  controle interno
Seções 300 e 400 –Avaliação e respostas aos riscos avaliados
28
▪ NBC  TA  300:  Planejamento  de  uma  auditoria  de demonstrações    
contábeis
▪ NBC  TA  315:  Identificação  e  avaliação  dos  riscos  de  distorçãorelevante    
por  meio  do  entendimento  da  entidade  e  do  seu ambiente
▪ NBC  TA  320:  Materialidade  no  planejamento  e  na  execução  de auditoria
▪ NBC  TA  330:  Resposta  do  auditor  aos  riscosavaliados
▪ NBC  TA  402:  Considerações  de  auditoria  para  a  entidade  queutiliza    
uma  organização  prestadora  de serviços
▪ NBC  TA  450:  Avaliação  de  distorções  identificadas  durantea  auditoria
Seções  500  – Evidência  de auditoria
29
▪ NBC  TA  500:  Evidência  de auditoria
▪ NBC  TA  501:  Evidência  de  auditoria  -­‐ Considerações  específicaspara    
itens selecionados
▪ NBC  TA  505:  Confirmaçõesexternas
▪ NBC  TA  510:Trabalhos  iniciais,  saldos  iniciais
▪ NBC  TA  520:  Procedimentos analíticos
▪ NBC  TA  530:  Amostragem  emauditoria
Seções  500  – Evidência  de auditoria
30
▪ ......
▪ NBC  TA  540:  Auditoria  de  estimativa  contábil,  inclusive  do  valor  justo,    
e  divulgações selecionadas
▪ NBC  TA  550:  Partesrelacionadas
▪ NBC  TA  560:  Eventossubsequentes
▪ NBC  TA  570:  Continuidadeoperacional
▪ NBC  TA  580:  Representaçõesformais
Seções  600  – Utilização  do  trabalho  deoutros
31
▪ NBC  TA  600:  Considerações  especiais  -­‐ Auditorias  de  demonstrações    
contábeis  de  grupos  (incluindo  o  trabalho  dos componentes)
▪ NBC  TA  610:Utilização  do  trabalho  de  auditoria  interna
▪ NBC  TA  620:  Utilização  do  trabalho  deespecialistas
Seções 700 – Conclusão da auditoria e emissão de relatórios
32
▪ NBC  TA  700:  Formação  da  opinião  e  emissão  do  relatório  doauditor    
independente  sobre  as  demonstrações contábeis
▪ NBC  TA  705:  Modificações  na  opinião  do  auditor independente
▪ NBC  TA  706:  Parágrafos  de  ênfase  e  parágrafos  de  outros  assuntos  no    
relatório  do  auditor independente
▪ NBC  TA  710:  Informações  comparativas  -­‐ Valores  correspondentese    
demonstrações  contábeis comparativas
▪ NBC  TA  720:  Responsabilidade  do  auditor  em  relação  a  outras    
informações  incluídas  em  documentos  que  contenham  demonstrações    
contábeis
Seções 700 – Conclusão da auditoria e emissão de relatórios
33
▪ NBC  TA  800:  Considerações  especiais  -­‐ Auditorias  dedemonstrações    
contábeis  elaboradas  de  acordo  com  estruturas  conceituais  de    
contabilidade  para  propósitos especiais.
▪ NBCTA 805:Considerações especiais -­‐Auditoria de quadros isolados    
das  demonstrações  contábeis  e  de  elementos,  contas  ou  itens    
específicos  das  demonstrações contábeis.
▪ NBCTA 810:Trabalhos para a emissão de relatório sobre    
demonstrações  contábeis condensadas
Prof.  Dr.  José  AlvesDantas
Fase  I:    
Aceitação  do cliente
Fase  II:    
Planejamento
Fase  III:    
Testes  e Evidências
Fase  IV:    
Avaliação  eComunicação
35
FASE  I  – ACEITAÇÃO  DOCLIENTE
OBJETIVO:  determinar  tanto  a  aceitação  do  cliente  quanto pelo    
cliente
Avaliar  o    
histórico do  
cliente
Avaliar as
razões da
auditoria
Identificar se    
é  capaz  de    
cumprir  o    
trabalho
Determinar a  
necessidade    
de          
profissionais
Discutir com    
o  auditor    
anterior
Preparar    
proposta para    
o cliente
Selecionar
equipe para
auditoria
Formalizar    
contrato com    
o cliente
36
Existência  de condições    
prévias
Entendimento  coma    
administração
Estrutura  de  relatório aceitável
Reconhecimento,  pela  administração,  de suas    
responsabilidades
37
Responsabilidades  da administração
Elaboração  e  apresentação  das demonstrações    
contábeis
Controles internos
Acesso a todas as informações necessárias para que o    
auditor  forme  opinião  sobre  asdemonstrações
38
O  auditor  também  deve avaliar:
39
▪ Competência:  conhecimento,  competência  e  capacidade  compatíveis  com    
as  necessidades  do contrato.
▪ Independência:  possíveis  ameaças  à independência.
▪ Integridade da administração: a falta de integridade aumenta a
probabilidade  de  erros  e  fraudes  e,  por  consequência,  o  risco  de auditoria.
▪ Estabilidade  legal  e  financeira  do  cliente:  Clientes  com  dificuldades    
legais  ou  financeiras  aumenta  o  risco  de  ações  judiciais  envolvendo  o auditor.
Prof.  Dr.  José  AlvesDantas
FASE  II  – PLANEJAMENTO
OBJETIVO:  determinaro  montante  e  os  tipos  de  evidências e    
revisões necessárias
Compreender    
a  entidade  e    
seu ambiente
Compreender    
o  controle    
interno
Identificar as    
afirmações    
das demons-­‐
trações
Avaliar os
riscos de
distorções
materiais
Determinar  a    
materialidade
Decidir sobre    
os  riscos  de    
auditoria
Definir  a    
amostragem
Elaborar  o    
programade  
auditoria
41
▪ O planejamento é fundamental para que a auditoria seja    
realizada  de  maneira  eficaz  e eficiente.
▪ O  auditor  deve  estabelecer  uma  estratégia  global  de  auditoria    
que  defina  o  alcance,  a  época  e  a  direção  da auditoria.
42
▪ Um  planejamento  adequadopermite:
§ determinar  as  áreas  que  requerematenção;
§ determinar  o  nível  de  experiência  da  equipe  e  sua alocação;
§ concluir sobre a necessidade de outros auditores e    
especialistas externos;
§ coordenar, supervisionar e revisar os trabalhos da equipe    
designada  e  dos  demais  envolvidos  no trabalho;
§ obter entendimento da estrutura jurídica e operacional da    
entidade  e  de  seu  ambiente regulatório;
§ determinar  os  procedimentos  de  avaliação  de riscos;
§ determinar  amaterialidade.
43
▪ Identificação e avaliação de riscos é fundamental para que o
auditor possa determinar os procedimentos de auditoria a serem
aplicados.
▪ Essencial:  entendimento  da  entidade  e  de  seu ambiente.
▪ Conhecimento e entendimento das fontes que podem gerar
riscos de distorções relevantes.
▪ NBC TA 315: Identificação e avaliação dos riscos de distorção
relevante por meio do entendimento da entidade e do seu
ambiente.
44
Fatores    
internos
Natureza  da  entidade,  operações,    
estrutura  societária,  estrutura  de    
governança,  formas  de  financiamento e    
investimentos  emcurso.
Fatores    
externos
Legislação  aplicável,  mercado,    
concorrência,  sazonalidade,  insumos,    
política  governamental  para  o setor.
45
Objetivos  da  entidade, estratégias    
para  alcançar  os  objetivos  e  análise    
dos  riscos  de negócio
Políticas  contábeis  aplicáveis ao    
setor  de atividade
Forma  de  mensuração  do    
desempenho  da  entidade, incluindo    
plano  de  remuneração  vinculada  ao    
desempenho
46
Controle  Interno  é  um  processo,  conduzido  em  uma  organização  pelo    
Conselho  de  Administração,  pela  diretoria  executiva  e  pelos  demais    
funcionários,  desenvolvido  para  garantir,  com  razoável  certeza, que    
sejam  atingidos  os  objetivos  da  empresa,  relacionados  àsoperações    
(efetividade  e  eficiência),  à  divulgação  (confiabilidade)  e  à    
conformidade  (com  leis  e  normativos aplicáveis).
47
(COSO, 2013)
Categorias de    
Objetivos
Categorias de    
controle
Descrição
Operações Efetividade e    
eficiência    
operacional
Relação com os objetivos básicos da
entidade, inclusive com os de
desempenho e rentabilidade, bem como
da segurança e qualidade dos ativos.
Divulgação Confiabilidade    
nos  relatórios    
financeiros  e    
não financeiros
Os relatórios devem ser confiáveis e
transparentes, além de atender a outros
requisitos definidos pelos reguladores,
emissores de normas e a própria entidade.
Conformidade Conformidade Compliance    
aplicáveis    
atuação.
à
com leis    
entidade e
e normativos    
sua área de
48
Ambiente  deControle
Avaliação  e  Gerenciamento  deRiscos    
Atividades  deControle
Informação  e  Comunicação    
Atividades  de Monitoramento
51
▪ O framework estabelece 17 princípios que representam os
conceitos fundamentais associados com cada componente.
▪ Como esses princípios são relacionados diretamente aos
componentes, uma entidade pode alcançar um controle interno
efetivo aplicando todos os princípios.
▪ Todos    os    princípios    se    aplicam    aos    objetivos    operacionais, de
divulgação  e  de conformidade.
52
1) A organização demonstra compromisso com a integridade e
valores éticos.
2) O Conselho demonstra independência da administração e
fiscaliza  o  desenvolvimento  e  a  performance  do  controle interno.
3) A administração estabelece, em conjunto com o Conselho,
estruturas, linhas de reporte e autoridades e responsabilidade
apropriadas ao alcance dos objetivos.
4) A organização demonstra comprometimento em atrair,
desenvolver e reter indivíduos competentes em linha com os seus
objetivos.
5) A organização mantém indivíduos responsáveis pelo controle
interno que assegurem o alcance dos objetivos.
53
6) A organização especifica objetivos com suficiente clareza para
possibilitar a identificação e avaliação dos riscos relacionados
aos objetivos.
7) A organização identifica os riscos ao alcance de seus objetivos
e analisa os riscos, de forma a determinar como esses podem
ser gerenciados.
8) A organização considera o potencial de fraude na avaliação
dos riscos ao alcance dos objetivos.
9) A organização identifica e avalia alterações que podem
impactar  significativamente  o  sistema  de  controle interno.
54
10) A organização seleciona e desenvolve atividades de controle
que contribuem para mitigar os riscos ao alcance dos objetivos
a níveis aceitáveis.
11) A organização seleciona e desenvolve atividades gerais de
controle em relação à tecnologia que suporta o alcance dos
objetivos.
12) A organização implanta atividades de controle através de
políticas que estabelecem o que é esperado e procedimentos
que coloquem essas políticas em ação.
55
13) A  organização  obtém/gera  e  usa  informações  relevantes  e       de
qualidade  para  suportar  o  funcionamento  do  controle interno.
14) A organização comunica suas informações internamente,
incluindo objetivos e responsabilidades para controle interno,
necessárias para suportar o funcionamento do controle interno.
15) A organização se comunica com partes externas sobre as
questões que afetam o funcionamento do controle interno.
56
16) A organização seleciona, desenvolve e realiza avaliações para
assegurar se os componentes do controle interno estão
presentes e funcionando.
57
17) A organização avalia e comunica deficiências de controle
interno tempestivamente para as partes responsáveis por
adotar ações corretivas, incluindo a alta administração e o
Conselho, quando apropriado.
Administração Estabelecer  controles  internos eficazes.
Conselho  de    
Administração e    
Comitê  de    
Auditoria
Exigir  que  a  administração  cumpra  o  seu    
dever  de  estabelecer  controle  internos    
eficazes.
Auditores    
internos
Examinar  e  avaliar  periodicamente  a    
adequação  dos  controles  internos  e    
recomendar aperfeiçoamentos.
58
Funcionários  da    
entidade
Comunicar  aos  superiores  qualquer    
problema  ou  inobservância  aos  controles    
que  tenham conhecimento.
Auditores    
independentes
Comunicar  à  administração,  ao  Comitê de    
Auditoria  e  ao  Conselho  deAdministração    
as  deficiências  identificadas  e  as    
recomendações  demelhorias.
Legisladores e    
reguladores
Podem  estabelecer  exigências  legais  e    
regulatórias  mínimas  para  o    
estabelecimento  de  controles internos.
59
▪ A extensão e a profundidade dos procedimentos de auditoria, a
oportunidade e o momento de sua aplicação devem se basear na
confiabilidade do sistema contábil e de controle interno.
▪ A avaliação do controle interno requer compreensão dos
procedimentos previstos, assim como um grau de certeza de
que eles estão sendo aplicados e funcionam conforme previsto.
▪ A existência de um sistema de controle interno efetivo aumenta
a confiança do auditorquanto à precisão dos registros
contábeis e à veracidade de outros documentos e informações
internas.
▪ Se a avaliação apontar fraquezas no sistema, é preciso
intensificar  os  testes  nas  áreas  onde  ocorrem  tais fraquezas.
60
▪ Um sistema de controle interno efetivo provê razoável  
segurança  em  relação  ao  alcance  dos  objetivos  daentidade.
61
▪ Um sistema de controle interno efetivo reduz a um nível
aceitável o risco de não alcançar um objetivo da entidade e pode
ser relacionado a uma, duas ou três das categorias de controle.
▪ O  controle  interno  é  efetivo quando:
§ Cada    um    dos    cinco    componentes    estão    presentes  e funcionando
adequadamente.
§ Os  cinco  componentes  operam  juntos,  de  maneira integrada.
▪ O controle interno não pode prevenir decisões ou julgamentos
errados ou eventos externos que podem causar o
comprometimento dos objetivos da entidade.
62
▪ Mesmo  efetivo,  um  controle  interno  pode falhar.
▪ As  limitações  podem  resultar de:
63
§ Adequação dos objetivos estabelecidos como pré-­‐condição
para  o  controle interno.
§ O    julgamento  humano  no    processo    decisório    pode    ser    falho e
sujeito  a viés.
§ Problemas  decorrentes  de  falhas  humanas  – simples erros.
§ Habilidade da administração para desconsiderar o controle    
interno.
§ Habilidade  da  administração  e  as  demais  pessoas  para  burlar  os    
controles  por  meio  de conluios.
Obter  entendimento  dos    
controles  relevantes  para a    
auditoria
Determinar  se  os controles    
previstos  foram    
implementados
Avaliar  se  os  controles    
implementados  são efetivos    
para  assegurar  informações    
confiáveis
64
▪ As  transações  relevantes  para  asdemonstrações;
▪ Os procedimentos por meio dos quais as transações são
iniciadas, registradas, processadas, corrigidas (se necessário),
transferidas para o sistema contábil e divulgadas;
▪ Como o sistema de informação captura eventos, condições e
transações significantes para as demonstrações financeiras;
▪ O processo de preparação das demonstrações financeiras,
incluindo as estimativas contábeis significantes e divulgações;
65
▪ Controles    para    registrar    transações    ou    ajustes    não    usuais   ou
não recorrentes;
▪ Controles relevantes relacionados ao compliance com leis,    
normas  e regulamentos;
▪ Controles  relacionados  ao  monitoramento  da  performance  em    
relação  ao orçamento.
66
▪ De  forma  simplificada,  o  processo  de  auditoria  comporta  cincos    
pontosmínimos:
67
§ a  identificação  das  informações  a  seremexaminadas;
§ a  avaliação  da  relativa  importância  das informações;
§ o recolhimento das informações ou provas necessárias sobre as
afirmações, a fim de possibilitá-­‐lo a dar uma opinião bem
fundamentada;
§ a  avaliação  das  provas,  quanto  à  validade  ou  não,  se  adequada  ou    
não,  se  suficiente  ou  não; e
§ a    formulação    da    opinião    quanto    à    adequação    das     informações
examinadas.
▪ As afirmações (ou assertivas) são declarações da
administração, explícitas ou não, que estão incorporadas às
demonstrações financeiras.
▪ As  afirmações  da  administração  nas  demonstrações financeiras
orientam  o  auditor  a  planejar  a  coleta  de evidências/provas.
▪ O auditor desenvolve objetivos de auditoria específicos para
cada conta, com base nas afirmações, implícitas nas
informações financeiras, por parte da administração.
68
▪ Os  cinco  tipos  de  afirmações  resumidos  nas  normas  de  auditoria    
são:
69
§ existência  e ocorrência;
§ integridade;
§ direitos  e obrigações;
§ avaliação  ou  alocação; e
§ apresentação  e divulgação.
Existência (BP)
Ocorrência (DRE)
• Todas  as  transações  registradas  realmente    
ocorreram  durante  o  período  da demonstração?
• Todos  os  ativos,  passivos  e  itens  do  PL  são    
válidos  e  são  adequadamente  apresentados  no    
BP?
Afirmações Objetivos  deAuditoria
Integridade
(BP  e DRE)
70
• Todas  as  transações  que  ocorreram  durante  o    
período  foram contabilizadas?
• Os  saldos  apresentados  no  BP  incluem  todos  os    
ativos,  passivos  e  itens  do  PL adequadamente?
Direitos  e    
obrigações (BP)
• Há  documentos  legítimos  que  caracterizem  bens    
e  direitos  como  ativos  da  entidade  e  os  direitos    
de  terceiros  contra  tais ativos?
Afirmações Objetivos  deAuditoria
Avaliação (BP)
Alocação (DRE)
71
• Os  saldos  encontram-­‐se  adequadamente    
avaliados,  refletem  os  princípios  e  práticas    
contábeis,  incluindo  depreciações  e  amortizações?
• As  transações  foram  adequadamente registradas?
• Os  saldos  encontram-­‐se  adequadamente  avaliados    
por  seu  valor  realizável líquido?
Apresentação e    
divulgação    
(BP  e DRE)
• As transações e os saldos encontram-­‐se
adequadamente classificados?
• Todas as divulgações exigidas pelas normas    
regulamentares  e  contábeis  estão atendidas?
Afirmações
72
Objetivos  deAuditoria
▪ Magnitude de
73
uma omissão ou classificação indevida de
informação contábil que pode alterar ou influenciar o
julgamento  de  usuário  com  conhecimento razoável.
▪ O  conceito  de  relevância  influencia  o  processo  de  auditoria  de    
duas formas:
§ primeiro, o auditor faz julgamento sobre relevância quando está
planejando a auditoria, para tomar decisões importantes sobre a
execução dos trabalhos;
§ segundo, a relevância orienta o auditor na avaliação do que é
descoberto no processo de auditoria (avaliação da importância do
que foi descoberto).
▪ É o risco
74
de que o auditor possa inadvertidamente não
modificar adequadamente sua opinião sobre demonstrações
que contêm erros ou classificações indevidasfinanceiras
materiais.
▪ Identificação e avaliação de riscos é fundamental para que o
auditor possa determinar os procedimentos de auditoria a serem
aplicados.
O  que  pode  dar errado?
Risco inerente:
Suscetibilidade  de  uma  afirmação  ou  erro  ou  classificação    
indevida  relevante,  supondo  que  não  haja  controle  interno  que    
com  ela  se relacionem.
Risco  de controle:
Risco  de  um  erro  ou  classificação  indevida  materiais  que    
possam  constar  de  uma  afirmação  não  serem  evitados  ou    
detectados  tempestivamente  pelo  controle interno.
Risco  de detecção:
Risco  de  que  o  auditor  não  detecte  um  erro  ou  classificação    
indevida  materiais  que  existam  em  uma afirmação.
Co
m
po
ne
nt
es
do
ris
co
de
au
di
to
ria
75
▪ Procedimentos  de  avaliação  de  riscos  podem  incluir  o seguinte:
§ Questionamentos aos administradores e funcionários da
entidade que, no julgamento do auditor, podem ter
informações que possam auxiliar na identificação dos riscos
de distorções materiais devidas a erros ou fraudes;
§ Procedimentos analíticos;
§ Observação  e inspeção.
76
Os  riscos  identificados  são significativos?
Probabilidade    
de ocorrer
Magnitude  no    
caso  de ocorrer
77
Probabilidade
(P)
Magnitude
(M)
Significância do    
risco
(P  x M)
0  – remota
1 – pouco provável
2 – provável
3 – mais  do  
que    
provável
4 – quase certo
0  – claramente trivial
1 – menos  do  
que    
moderado
2 – moderado
3 – mais  do  
que    
moderado
4 – material
³ 9  – risco    
significante
£ 4  – risco  não    
significativo
<9  e  >4  –julgamento    
profissional
78
§ A  classificação  do  risco  resultante  da  relação  entre  as     variáveis
impacto  e  probabilidade  é  o  risco  inerente  ou“bruto”.
79
§Se o auditor identificou que existe um risco significante, deve
identificar se há alguma ação administrativa no sentido de
mitigá-­‐lo, o que permite se identificar o chamado risco
residual.
§ Para esse fim, faz-­‐se necessário identificar quais são os
mecanismos adotados pela administração para a mitigação
do risco emquestão.
A  administração  é  responsável  por  identificar  e  avaliar  os  riscose    
estabelecer  controles  paramitigá-­‐los.
Quais  os controles    
instituídos?
Indagar  à  administração  sobre os    
controles implementados.
Os  controles são    
efetivos?
Os controles    
estão  em    
operação?
Os  controles    
estão    
documentados?
Entrevistar  os  funcionários  para    
entender  os  controles implementados.
Realizar  testes  de reexecução    
(observância  ou inspeção).
Documentar  por  meio  de  narrativas e/ou    
fluxograma  do processo.
80
§ A verificação de que a administração já implementou algum tipo
de controle em resposta ao risco deve ser seguida de uma
avaliação de sua efetividade.
81
§ Avaliação  da  efetividade  do  controle  em  relação  ao  risco  que    
pretendemitigar.
§ Riscos  mais  elevados  exigem  controles  mais rigorosos.
§ Riscos  baixos  podem  prescindir  de  controles  mais complexos.
▪ A  informação  é  material  se  sua  omissão  ou  distorção  poderá    
influenciar  as  decisões  dos  usuários  das demonstrações.
82
▪ Para a execução da auditoria significa o valor ou valores fixados
pelo auditor para reduzir a um nível baixo a probabilidade de que
as distorções não corrigidas e não detectadas, em conjunto,
possam exceder a materialidade para as demonstrações como
um todo.
▪ NBC TA 320: Materialidade no planejamento e na execução de
auditoria
▪ Na  prática,  é  difícil  se  determinar  o  que  é  material,  mas  quatro    
fatores  são  geralmente considerados:
O tamanho    
do item
As circunstâncias Custo  e benefício    
de  auditar  o item
A natureza    
do item
83
▪ A  materialidade  para  as  demonstrações  como  um  todo  (MP)  é    
definida  ao  se  estabelecer  o  planejamento  da auditoria.
84
▪ O auditor não pode considerar todas as distorções abaixo do
parâmetro de materialidade como não relevantes.
§ A  distorção  pode  não  ser  relevante  se  considerada  de  forma  individual,  mas    
ser  relevante  se  considerada  de  forma agregada.
▪ Materialidade para a execução da auditoria (DT): reduzir a
probabilidade de as distorções não corrigidas e não detectadas
excederem, no conjunto, a materialidade definida no
planejamento.
DT  =  %MP
Resposta  do    
auditor  aos    
riscos avaliados
Procedimentos    
de auditoria
85
NATUREZA
Qual?
ÉPOCA
Quando?
EXTENSÃO
Quanto?
86
apropriada para cada conta ou conjunto de▪ Abordagem    
transações.
▪ Afirmação  que  se  pretende testar.
▪ Risco  avaliado  de  distorções relevante.
NATUREZA
Qual?
87
▪ Risco de distorções relevantes: procedimentos substantivos    
próximos  da  data-­‐base  das demonstrações.
▪ Risco  de  fraudes:  épocas  não  anunciadas  ou imprevistas.
▪ Procedimentos  realizados  durante  o  exercício:  entendimento  do    
negócio  e  avaliação  de  controle,  por exemplo.
▪ Procedimentos realizados após o encerramento do exercício:    
exame  dos  ajustes  e  eventos  subsequentes,  por exemplo.
ÉPOCA
Quando?
88
▪ Risco  avaliado  de  distorções relevantes.
▪ Materialidade.
▪ Grau  de  segurança  que  se  deseja obter.
EXTENSÃO
Quanto?
89
Para    
entendimento    
do negócio
Obtenção de entendimento do cliente, do seu
negócio, da indústria e de fatores que possam afetar
o risco inerente de que uma afirmação da
administração contenha distorções, por meio de:
leitura de artigos e publicações especializadas;
observações durante visitas à entidade; indagações à
administração; etc.
Para    
entendimento    
dos  controles    
internos
90
Obtenção de entendimento dos controles internos
do cliente por meio de: inquirições à administração;
avaliação dos manuais de contabilidade; análise dos
organogramas e fluxogramas organizacionais; etc.
Testes de    
controle
Obtenção de evidências sobre a eficácia do desenho
e operação das políticas e procedimentos da
estrutura de controles internos.
Revisão    
analítica
91
Estudo e comparação de relações entre dados,
envolvendo o cálculo e o uso de índices financeiros,
comparação de quantias reais com dados históricos
ou orçados e utilização de modelos matemáticos e
estatísticos. Geralmente utilizada para desenvolver
expectativas sobre determinada conta e avaliar a
razoabilidade das demonstrações contábeis, dadas
as circunstâncias presentes.
Testes    
substantivos
Obtenção    
afirmações
92
de evidências sobre a adequação das    
da administração nas demonstrações
financeiras,  envolvendo  testes  de  revisão  analítica,    
de  detalhes  de  transações  e  de  detalhes  de saldos.
▪ Cabe ao auditor identificar e atestar a validade de qualquer
afirmação,  aplicando  os  procedimentos  adequados  a  cada   caso,
93
na extensão    
obtenção
e profundidade que cada    
de provas materiais
caso requer, até a    
que comprovem,
satisfatoriamente,  a  afirmação analisada.
▪ A aplicação dos procedimentos de auditoria precisa estar
atrelada ao objetivo que se quer atingir. Os procedimentos são
os caminhos que levam à consecução do objetivo.
▪ A opinião formada pelo auditor precisa estar apoiada em bases
sólidas, alicerçada em fatos comprovados, evidências factuais e
informações irrefutáveis.
▪ Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou método
de seleção de itens a serem testados, o auditor pode empregar
técnicas de amostragem.
▪ Na definição da amostragem, o auditor deve considerar a
relevância da informação a ser testada, o risco de auditoria
envolvido e a efetividade do sistema de controle interno.
▪ Devem ser priorizados métodos de amostragem estatística em
relação aos não estatísticos.
94
▪ Testes  de controles:
§ Não  é  necessário  projetar  os  desvios
§ A taxa de desvio da amostra corresponde a taxa de desvio    
projetada  para  a população.
▪ Testes substantivos:
§ O  auditor  deve  projetar  as  distorções  para  a população.
§ Essa  projeção  pode  não  ser  sufiente  para  determinar  o  valor  a  ser    
registrado/corrigido.
▪ Testes  de controles:
§ taxa de desvio da amostra inesperadamente alta aumenta o
risco de distorção relevante.
▪ Testes substantivos:
§ valor de distorção inesperadamente alto indica que o saldo
de uma conta ou classe de operações está distorcido de
modo relevante.
§ Tendo por base os objetivos da auditoria e a avaliação da
relevância e do risco de auditoria, o auditor define o conjunto de
procedimentos e testes de auditoria necessários à consecução
dos propósitos do trabalho.
97
§ O  auditor  deve  incluir  na  documentação  de auditoria:
§ as respostas gerais para tratar os riscos avaliados de distorção    
relevante  nas  demonstrações contábeis;
§ a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria    
executados;
§ os resultados dos procedimentos de auditoria, incluindo as    
conclusões  (após  a  fase  de execução).
▪ O programa de auditoria deve contemplar a estratégia da    
auditoria  (procedimentos  e  testes  de  auditoria), contemplando:
98
§ Procedimentos  de  revisão analítica;
§ Procedimentos para entendimento dos fatores competitivos do    
negócio  e  da  indústria  do  cliente  e  do  seu  controle interno;
§ Testes  de controles;
§ Testes  de  estimativas contábeis;
§ Testes  de transações;
§ Testes  de saldos;
§ Testes  de  apresentação  e divulgação.▪ Ênfase  para  que  a  equipe  mantenha  o  ceticismoprofissional.
▪ Designação de pessoal com experiência ou com habilidades    
especiais  ou  usar especialistas.
▪ Fornecimento  de supervisão.
▪ Incorporação  de  elementos  de  imprevisibilidade  na  seleção  dos    
procedimentos  adicionais  de  auditoria  a  serem executados.
▪ Possibilidade de alterações gerais na natureza, época ou    
extensão  dos  procedimentos  de auditoria.
99
Prof.  Dr.  José  AlvesDantas
FASE  III  – TESTES  EEVIDÊNCIAS
OBJETIVO:  testar  a  efetividade  do  controle  interno  e a    
fidedignidade  das  demonstrações financeiras
Testes de    
controles
Testes    
substantivos    
de transações
Procedi-­‐
mentos
analíticos
Testes  de    
detalhe de  
saldos
Pesquisa para
passivos não
reconhecidos
10
1
▪ Mediante inspeções, observações, investigações e confirmações,
deve ser obtido material de evidência suficiente (em volume
adequado) e competente (confiáveis) para formar base razoável
(racional) para emissão de opinião sobre as demonstrações
contábeis auditadas.
▪ O volume e tipos de materiais de evidência necessários à
fundamentação de emissão de uma opinião informada
representam um ponto que o auditor deve determinar mediante
julgamento profissional, após estudo cuidadoso das
circunstâncias de cada caso em particular.
102
▪ A  análise  da  suficiência  se  refere  especificamente  à  avaliação  da    
qualidade  do  material  de evidência.
103
▪ Nesse  julgamento,  o  auditor  pode  considerar  os fatores:
§ Relevância e risco: em geral, mais evidência é necessária para
contas que são materiais para as demonstrações contábeis.
§ Fatores econômicos: o auditor trabalha dentro de limites
econômicos que estabelecem que evidência suficiente deve ser
obtida em prazo razoável, a um custo razoável.
§ Tamanho e características da população: o tamanho das
populações contábeis subjacentes a muitos itens das
demonstrações contábeis faz com que a utilização de amostragem
para coleta de evidências seja uma necessidade.
▪ O aspecto relativo à competência (confiabilidade) contempla
tanto os dados contábeis quanto as informações que os
confirmam.
▪ A confiabilidade dos registros contábeis está relacionado
diretamente à eficácia dos controles internos da empresa
auditada.
▪ A competência das informações confirmadoras depende de
vários fatores, entre os quais: relevância, fonte,
tempestividade e objetividade.
104
Relevância
Deve-­‐se  evitar  evidências  indiretamente  relevantes    
ou  que  não  revelem  objetivamente  a  substância    
econômica  subjacente  às  afirmações  da    
administração.
Tempestividade
Deve-­‐se  buscar  evidências  do  “corte”  adequado  de    
caixa,  vendas  e  compras  na  data  da  demonstração    
(contagens  e  verificações  na  data  das    
demonstrações  são  mais  confiáveis  que  as    
realizadas  em  outras  ocasiões),  especialmente  na    
verificação  de  ativos  e  passivos  circulantes  e    
correspondentes  itens  da  DRE  e  da DFC.
105
Fonte
Deve-­‐se  priorizar  fontes  independentes,  dados    
obtidos  de  controle  interno  eficaz  e  informações    
obtidas  diretamente  pelo auditor.
Objetividade
Evidência  objetiva  geralmente  é  considerada  mais    
confiável  que  evidência  subjetiva.  Para  as  questões    
eminentemente  subjetivas,  o  auditor  deve  (i)    
entender  a  substância  econômica  dos  eventos    
sujeitos  a  estimação,  (ii)  avaliar  se  as  estimativas    
realizadas  se  mostraram  precisas  e  (iii)  avaliar  a    
razoabilidade  de  estimativas  à  luz  de  transações    
subsequentes.
106
▪ Conjunto de formulários e documentos que contêm as
informações e apontamentos obtidos pelo auditor durante seu
exame, bem como as provas e descrições dessas realizações.
107
▪ Constituem:
§ a  principal  base  para  a  opinião  do auditor;
§ um  meio  de  coordenação  e  supervisão  da  auditoria; e
§ evidência  de  que  a  auditoria  foi  realizada  de  acordo  com  as normas.
▪ Divisão  dos  papéis  de trabalho:
108
§ Pasta de papéis permanentes: contém assuntos importantes, de
interesse permanente e que podem ser utilizados recorrentemente,
devendo ser periodicamente revisados e atualizados.
§ Pasta de papéis em curso: contém todos os dados, informações,
documentos e exames praticados para a tarefa em evidência.
▪ Período  de  Guarda:  cincoanos.
▪ A documentação deve ser suficiente para que um terceiro
compreenda:
109
§ a  natureza,  época  e  extensão  dos procedimentos;
§ os  resultados  dos  procedimentos  e  as  evidências  de  auditoria    
obtidas; e
§ assuntos  significativos  identificados  durante  a auditoria.
Prof.  Dr.  José  AlvesDantas
▪ Estimativa contábil é uma previsão quanto ao valor de um item,
que considera as melhores evidências disponíveis, incluindo
fatores objetivos e subjetivos, quando não exista forma precisa
de apuração, e requer julgamento na determinação do valor
adequado a ser registrado nas demonstrações contábeis.
111
▪ O auditor deve ter conhecimentos suficientes sobre os controles,
procedimentos e métodos utilizados pela entidade no
estabelecimento de estimativas.
▪ Exemplos: provisão para desfecho de litígio; provisão para créditos de
liquidação duvidosa; provisão para obsolescência de estoques; método
de depreciação ou vida útil dos bens; obrigações por garantia; valor
justo de um imobilizado destinado à venda; valor justo de um
instrumento financeiro.
▪ O auditor deve obter evidências suficientes para identificar
partes relacionadas na fase de planejamento, possibilitando
detectar, no decorrer dos trabalhos, quaisquer transações
relevantes que asenvolvam.
▪ As transações relevantes com partes relacionadas devem ser
examinadas, obtendo-­‐se informações sobre a finalidade, a
natureza e a extensão das transações, com especial atenção
àquelas que pareçam anormais ou envolvam partes
relacionadas não identificadas quando do planejamento.
▪ Deve se atentar se estão sendo observados os preceitos do CPC
05, que disciplina o processo de divulgação de transações com
partes relacionadas.
112
▪ O auditor deve adotar procedimentos para identificar passivos
não registrados e contingências ativas ou passivas
relacionadas a litígios, pedidos de indenização ou questões
tributárias, e assegurar-­‐se de sua adequada contabilização e/ou
divulgação nas demonstrações contábeis.
113
▪ Quando identificados eventos ou condições que podem gerar
dúvidas significantes sobre a habilidade da entidade em
continuar suas atividades operacionais normais, o auditor deve:
114
§ Revisar  os  planos  da  administração  para  futuras  ações  baseadas    
na  avaliação  da continuidade.
§ Solicitar documentação escrita da administração relacionada    
aos  seus  planos  para  futuras ações.
§ Obter evidências de auditoria apropriadas e suficientes para
confirmar  ou  dissipar  se  há  ou  não  uma  incerteza material.
▪ Exemplos  de  eventos  que  podem  levantar  dúvidas significativas
quanto  ao  pressuposto  de  continuidade operacional:
115
§ Patrimônio  líquido negativo;
§ Fluxos  de  caixa  operacionais negativos;
§ Atraso  ou  suspensão  de dividendos;
§ Incapacidade  de  pagar  credores  nas  datas  de vencimento;
§ de liquidar a entidade ouIntenções da administração    
interromper  suas operações;
§ Perda  de  mercado importante.
▪ Se o auditor concluir que há evidências de riscos na continuidade
normal das atividades da entidade, deve avaliar os possíveis
efeitos nas demonstrações, especialmente quanto à realização
dos ativos.
116
▪ É salutar e até recomendável que o auditor independente utilize,
em seus exames, os trabalhos desenvolvidospela auditoria
interna.
▪ Nesse caso, a responsabilidade do auditor independente não
será modificada, ou seja, ele é responsável por confirmar as
informações relevantes que considerar em seus julgamentos.
117
▪ Ao utilizar-­‐se de trabalhos executados por outros especialistas
legalmente habilitados, o auditor independente deve obter
evidência suficiente de que tais trabalhos são adequados para
fins de sua auditoria, assumindo responsabilidades pela sua
utilização.
118
Prof.  Dr.  José  AlvesDantas
FASE  IV  – AVALIAÇÃO  ECOMUNICAÇÃO
OBJETIVO:  completar  os  procedimentos  de  auditoria  e emitir    
opinião
Avaliar  as    
evidências
Identificar    
eventos    
subsequentes
Formar    
opinião
Comunicar    
resultados  à    
alta adminis-­‐
traçã0
Elaborar    
relatório de  
auditoria
120
Emitir opinião sobre se as demonstrações    
preparadas  pela  administração  não    
apresentam  distorções materiais.
121
▪ Os auditores devem acumular as distorções identificadas
durante a auditoria e comunicá-­‐las à administração.
▪ Distorções não corrigidas devem ser avaliadas se são materiais,
individualmente ou no agregado, e o efeito que podem ter na
opinião do relatório doauditor.
▪ O auditor deve requerer que a administração corrija tais
distorções. Caso a administração se recuse a proceder os ajustes
requeridos, no todo ou em parte, o auditor deve buscar as razões
alegadas pelos administradores para essa recusa.
122
▪ O  auditor  necessita  determinar  se  as    distorções  não     corrigidas
são  materiais,  individualmente  ou  no  agregado, considerando:
123
§ O tamanho e a natureza das distorções, tanto em relação às classes
de transações, grupos contábeis ou evidenciações quanto ao
conjunto das demonstrações financeiras, e as circunstâncias das
ocorrências; e
§ Os efeitos das distorções não corrigidas relacionadas aos períodos
anteriores em relação às classes de transações, grupos contábeis ou
evidenciações quanto ao conjunto das demonstrações financeiras.
▪ Factuais:
124
§ Erros de cálculo ou imprecisão na coleta ou processamento de    
informações.
§ São  erros  e  devem  ser  ajustados,  pois  não  pairam  dúvidas  sobre    
eles.
▪ Decorrentes  de julgamento:
§ Estimativa contábil incorreta derivada de uma interpretação
equivocada dos fatos, da legislação ou de qualquer outra    
informação  relacionada  às demonstrações.
§ Necessidade  de  ajuste  não  é  100% certa.
§ Podem  gerar  discordância  entre  o  auditor  e  a  administração  da    
entidade.
▪ Projetadas:
125
§ Quando a amostra examinada não fornece uma base razoável para
se chegar a uma conclusão sobre a população testada.
§ O auditor pode solicitar que a administração investigue as
distorções identificadas.
§ O auditor pode ajustar a natureza, a época ou a extensão dos seus
procedimentos de auditoria para melhor alcançar a segurança que
necessita.
de evidências
126
de auditoria apropriadas e▪ A obtenção
suficientes.
▪ O nível de relevância, individualmente ou em conjunto, das
distorções  não corrigidas.
▪ A adequação dos aspectos qualitativos das práticas contábeis da
entidade (neutralidade nos julgamentos da administração).
▪ A  divulgação  das  práticas  contábeis  selecionadas  e aplicadas.
▪ A elaboração das demonstrações financeiras, em todos os
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório
financeiro aplicável.
▪ A razoabilidade
127
das estimativas contábeis feitas pela
administração.
▪ A possibilidade de os usuários entenderem o efeito das
transações e eventos relevantes a partir do que foi evidenciado
nas demonstrações financeiras.
▪ A adequação da terminologia usada nas demonstrações
financeiras, incluindo o título de cada uma delas.
▪ A representação justa das transações e eventos subjacentes nas
demonstrações financeiras, incluindo as notas explicativas.
▪ Para formar sua opinião, o auditor deve concluir se obteve
asseguração razoável sobre se as demonstrações financeiras
como um todo estão livres de distorções materiais, devido a
erro ou fraude.
128
▪ Os  resultados  dos  trabalhos  de  auditoria  devem  ser  discutidos    
com  os  responsáveis  pela  governança  da entidade.
129
▪ Distorções que sejam claramente triviais não necessitam ser    
comunicadas  à  alta administração.
▪ Conclusão  na  forma positiva:
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras    
representam adequadamente, em ..... de acordo com
............
130
▪ Conclusão  na  forma negativa:
Com base na nossa revisão, não temos conhecimento
de nenhuma modificação relevante que deva ser feita
nas Informações FinanceirasTrimestrais ......
131
▪ Conclusão  sobre  o  alcance  da auditoria:
132
§ Os procedimentos aplicados na auditoria são suficientes e
adequados  (NBC  TA330)?
§ A extensão dos trabalhos, tendo em vista o nível de
materialidade utilizado na execução da auditoria, é adequada
(NBCTA450)?
§ Em caso positivo, não há problemas com o alcance do trabalho –
Relatório semmodificação (NBCTA700).
§ Em caso negativo, há problemas com o alcance do trabalho –
Relatório commodificação (NBCTA705).
▪ Conclusão  sobre  a  relevância  das  distorções  nãocorrigidas:
133
§ O auditor deve determinar se as distorções não corrigidas são
relevantes individualmente ou em conjunto em relação às
demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
§ Se não forem relevantes – Relatório sem modificação, mas ....
(NBCTA700).
§ Se  forem  relevantes  – Relatório  com  modificação  (NBC  TA705).
▪ Emissão de relatório diferente do padrão, incluindo    
modificações,  seja  por  meio  de  ressalvas  ou  outrasmodificações.
Disseminação  dos  efeitos  ou  possíveis    
efeitos  sobre  as demonstrações
Relevante,  mas não    
generalizado
Relevante  e    
generalizado
Natureza  do  assunto que    
gerou  amodificação
Demonstrações  com    
distorções relevantes
Impossibilidade  de obtenção    
de  evidência  apropriada  e    
suficiente
Ressalva Adversa
Abstenção de    
opinião
Ressalva
134
§ Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são    
aqueles  que,  no  julgamento  do auditor:
135
§ não estão restritos a um ou mais elementos, contas ou itens    
específicos  das  demonstrações contábeis;
§ se  estiverem  restritos,  representam  ou  poderiam  representar  uma    
parcela  substancial  das  demonstrações  contábeis; ou
§ em  relação  às  divulgações,  são  fundamentais  para  o  entendimento    
das  demonstrações  contábeis  pelos usuários.
▪ Quando o auditor considera necessário chamar a atenção do
usuário para um assunto fundamental para a compreensão das
demonstrações financeiras.
▪ Utilizado desde que o auditor tenha evidências apropriadas e
suficientes de que o assunto não distorce materialmente as
demonstrações financeiras.
▪ O parágrafo de ênfase indica que a opinião do auditor não é
modificada em relação ao assuntoenfatizado.
136
▪ Utilizado para o auditor comunicar questões não contempladas
nas demonstrações financeiras e que, no julgamento do auditor,
são relevantes para a compreensão da auditoria por parte dos
usuários.
137
▪ O auditor deve determinar se as demonstrações financeiras
incluem a informação comparativa, em bases consistentes,
exigida pela estrutura de relatório financeiro aplicável.
▪ Se o auditor tomar conhecimento de uma possível distorção
material na informação comparativa, deve aplicar
procedimentos adicionais para obter evidências suficientes e
apropriadas para confirmar ou não tal situação.
138
▪ Se a opinião do auditor sobre as demonstrações do período
anterior difere daquela anteriormente expressa, deve divulgar
as razõessubstanciais para a opinião diferente no parágrafo de
“outros assuntos”.
▪ Se as demonstrações do período anterior foram examinadas por
outro auditor, além de expressar uma opinião sobre as
demonstrações financeiras do período corrente, o auditor deve
incluir em um parágrafo de “outros assuntos” o tipo de opinião
expressa pelo auditor antecessor e se a opinião foi modificada,
as razões para tal.
139
josealvesdantas@unb.br
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