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8
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
sandra silva menezes timóteo
INSTRUMENTOS UTILIZADOS PELO ASSISTENTE SOCIAL EM SUA PRÁTICA PROFISSIONAL
Juazeiro-BA
2013.2
sandra silva menezes timóteo
INSTRUMENTOS UTILIZADOS PELO ASSISTENTE SOCIAL EM SUA PRÁTICA PROFISSIONAL
Trabalho apresentado às disciplinas Trabalho Profissional II, Gestão Social, Serviço Social e Terceiro Setor e comunicação na prática do Assistente Social da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.
Prof.
 Rosane Malvezzi, Maria Angela Santini, Paulo Sérgio Aragão e Rodrigo Eduardo Zambon.
Juazeiro-BA
2013.2
	SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	DESENVOLVIMENTO	5
3	CONSIDERAÇÕES FINAIS	7
REFERÊNCIAS	8
3
INTRODUÇÃO
O Serviço Social compõe uma profissão que atua na viabilização dos direitos da população por meio das políticas sociais. Tal comprovação exige algumas premissas para o exercício do assistente social como clareza do norte teórico-metodológico de suas ações - espectro do indivíduo e das relações sociais- limpidez da orientação ético-política do acolhimento às necessidades - retornos às exigências da sociedade segundo acordos com valores e princípios-, assimilação dos instrumentos e técnicas manejados como meios para alcance das finalidades profissionais - e não como fins em si mesmos aplicáveis de modo neutro. 
Portanto, a operacionalização da prática profissional com uso de instrumentos e técnicas vincula-se inteiramente a um claro referencial teórico, mesmo que seja de desconhecimento, e a certa abrangência ético-política do “fazer” - compreensão do papel do Serviço Social junto à totalidade da vida social.
“O reconhecimento do caráter interventivo do assistente social supõe uma capacitação crítico-analítica que possibilite a construção de seus objetos de ação em suas particularidades sócio-institucionais para a elaboração criativa de estratégias de intervenção comprometidas com as proposições ético-políticas do projeto profissional” (Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social In CRESS 7ªregião-RJ, 2005:379). 
Os instrumentos e técnicas são elementos para garantia da direção social do exercício, e ainda, são componentes de uma das dimensões do exercício profissional: a dimensão técnico-operativa, bem como da teórico-metodológica e ético-política.
É preciso, portanto, adquirir sentido e direção por meio da postura teleológica do assistente social que engloba a liberdade e a criatividade nas escolhas mediante as demandas e a intenção do trabalho, que está ligada diretamente ao caráter social e ético-político do projeto profissional. 
Passa-se também a noção e conceitos de alguns desses instrumentos, relacionados ao cotidiano do assistente social.
DESENVOLVIMENTO
Para TRINDADE (2002), a atividade do assistente social não se vincula diretamente com a produção material e sim com a reprodução social (intervenção junto às condições de vida e às consciências dos trabalhadores). Portanto, os nossos instrumentos e técnicas decorrem das ciências sociais e “potencializam a produção de atitudes, posturas e comportamentos adequados a diferentes interesses” (p.25). Já Guerra (2000), instrumentalidade significa a instância de passagem entre as abstrações da vontade e a concreção das intencionalidades que confere um determinado modo de ser às profissões dentro das relações sociais.
No contexto do rol de instrumentos e técnicas do assistente social deve haver clareza das obrigações profissionais no cenário institucional, conhecimento dos modos de ser e viver da população usuária - linguagem e formas de abordagem, clareza das intenções profissionais relacionadas às demandas tomadas junto aos usuários e condições objetivas de trabalho - caráter institucional, relacionamento com a equipe, conjuntura, recursos materiais.
Os instrumentos são intermediários do trabalho, uma vez que só adquirem significado quando movimentados segundo a teleologia profissional, como por exemplo: observação, entrevista, reunião, grupo, visita domiciliar, dentre outros. 
Técnicas relacionam-se às habilidades humanas de inventar e usar instrumentos, como discussão reflexiva (na entrevista) e dinâmica do “telefone sem fio” (no grupo) .
Para Magalhães (2003), entrevista é um instrumento de comunicação oral cujos objetivos em geral são: coleta de dados; identificação das demandas/estabelecimento de prioridades; convite à reflexão sobre o cotidiano e as formas de enfrentamento de situações; devolução do que foi constado na interação profissional.
A entrevista ocorre em vários tipos: livre - o entrevistado apresenta o tema a ser tratado; estruturada ou dirigida - o entrevistador dirige segundo seus objetivos particulares; e semiestruturada ou semidirigida - o entrevistador aceita que o entrevistado fale e direcione essas falas para os objetivos.
A entrevista grupal para Magalhães (2003) é “outro instrumento de comunicação oral cujos objetivos em geral se aproximam da entrevista, mas com a diferença de envolverem um maior número de pessoas”.
Os tipos de grupo podem ser: aberto - probabilidade de acesso de novos participantes quando a duração não é delineada e o próprio grupo define o momento de se diluir, ou fechado - limites de tempo, duração e número de participantes. A observação não é uma atuação tão simples, busca uma comprovação mais exata possível da fala/gestos da dificuldade do usuário. “A observação consiste na ação de perceber, tomar conhecimento de um fato ou conhecimento que ajude a explicar a compreensão da realidade objeto do trabalho e, como tal, encontrar os caminhos necessários aos objetivos a serem alcançados. É um processo mental e, ao mesmo tempo, técnico.” SOUZA (2000). A informação para Sarmento, 1994, p.4, é “instrumento que organiza e vincula conhecimentos de interesses da população e do Assistente Social”. Independe da área em que o Assistente Social atua [...] deve estar sempre presente nas suas ações, com um caráter esclarecedor e orientando seus usuários nas duvidas que os angustiem.
A visita domiciliar é um instrumento que potencializa as probabilidades de conhecimento da realidade, isso se distinguir as dificuldades do usuário. A entrevista é "Conversa orientada por um objetivo definido" (BINGHAN e MOORE in ONO, 1976) "Forma especializada de conversa por meio da qual se trocam conhecimentos, se revelam atitudes e se expressam pontos de vista." (YONG in ONO, 1976).
Sobretudo o profissional de Serviço Social realiza um trabalho socioeducativo e estão suscetíveis para atuar nas vários campos vinculados à condução das políticas sociais, públicas e privadas, bem como planejamento, organização, execução, avaliação, gestão, pesquisa e assessoria. Busca ainda acolher às demandas dos serviços prestados, garantindo o ingresso aos direitos assegurados na Constituição Federal de 1988 e na legislação complementar. Todavia, o assistente social utiliza dentre outros vários instrumentos de trabalho, como entrevistas, análises sociais, relatórios, levantamento de recursos, encaminhamentos, visitas domiciliares, dinâmicas de grupo, pareceres sociais, contatos institucionais.
O assistente social é responsável por interferir na melhoraria das categorias de vida do usuário. O devido emprego desses instrumentos demanda uma sucessiva capacitação profissional visando aperfeiçoar seus conhecimentos e habilidades nas diversificadas áreas de atuação. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As probabilidades de ação profissional não podem ser desvinculadas das qualidades e processos em que se faz o trabalho. Neste prisma as competências e atribuições profissionais devem fixar-se na expectativa da gestão do trabalho em seu sentido mais vasto, abrangendo pelo menos três dimensões indissociáveis: as atividades exercidas pelos trabalhadores, as condições materiais, institucionais, físicas e financeiras, e os meios e instrumentos necessários para o seu exercício. A garantia e articulação dessasdimensões são de suma importância para que o assistente social possa atuar na perspectiva de concretizar a política de Assistência Social e consolidar o ingresso da população aos direitos sociais. 
É provável que haja muitos métodos de ação sendo construídas e utilizadas por muitos Assistentes Sociais. Isto porque, os instrumentos não são abismados, estanques, e sim, respondem às necessidades dos profissionais a partir de distintos contextos e realidades sociais. Competem a nós, Assistentes Sociais, e, sobretudo, pesquisadores, serem capacitados a conhecer essa pluralidade de práticas. Todavia, isso só será aceitável quando todos nós entendermos a necessidade e a importância da sistematização de nossas práticas, uma vez que é por meio disso que podemos sempre recuperar a história da nossa profissão em nosso país e aperfeiçoar os modos de intervenção social.
Os instrumentos de trabalho do assistente social são utilizados para obter dados objetivos e subjetivos sobre o próprio entrevistado, sobre outras pessoas ou sobre determinado assunto ou problema tendo em vista a realização de um estudo/investigação, a formulação de uma diagnose ou o desenvolvimento de um tratamento social.
REFERÊNCIAS
ALBORNOZ, Suzana.  O que é trabalho. Coleção Primeiros Passos. 1ª reimpressão. São Paulo: Editora Brasiliense 1995.
CONSELHO Federal de Serviço Social. Parâmetros para atuação de assistentes sociais na política de assistência social. Brasília: CEFESS, 2009. (Série trabalho e projeto profissional nas políticas sociais). Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/Cartilha_CFESS_Finalgrafica.pdf <Acesso em 20 ago. 2013.
DIMITRIUS, Jo-Ellan e MAZZARELLA, Mark. Decifrar Pessoas: Como entender e prever o comportamento humano. 18ªed. São Paulo: Alegro, 2000.
GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do processo de trabalho e serviço social. In: Serviço Social e Sociedade, no.62, São Paulo: Cortez, 2000.
IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998.
______. Serviço Social em tempo de capital fetiche. São Paulo: Cortez, 2007.
KERN, Francisco A. Visita domiciliar: a linguagem das relações. Mimeo, s/l, s/d.
MAGALHÃES, Selma M. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. São Paulo: Veras; Lisboa: CPIHTS, 2003.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: Identidade e Alienação. São Paulo: Cortez, 2007.
SANTOS, Cláudia Mônica dos. As dimensões da prática profissional do Serviço Social. Mimeo, s/l, s/d.
TRINDADE, Rosa Lúcia P. Desvendando as determinações sócio-históricas do instrumental técnico-operativo do serviço social na articulação entre demandas sociais e projetos profissionais. In: Temporalis, Brasília: ABEPSS, Ano 2, no.4, 2001.

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