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Plano de Aula 02 - Processo Penal 2

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DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041
Título
SEMANA 2
Descrição
O Padre José Roberto ouviu, em confissão, Maria admitir que mantém por conta própria estabelecimento onde ocorre exploração sexual, com intuito de lucro. No local, admitiu Maria ao Vigário que garotas de programa atendem clientes para satisfazer seus diversos desejos sexuais mediante o pagamento de entrada no valor de R$100,00 no estabelecimento, e o valor de R$500,00 para a atendente. Maria, efetivamente, responde a processo crime onde lhe foi imputada a conduta descrita no art. 229 do CP. O Ministério Público arrolou o Padre José Roberto como testemunha da acusação e pretende ouvi-lo na AIJ, já que trata-se de testemunha com alto grau de idoneidade. Pergunta-se: Pode o magistrado obrigar o Padre a depor em juízo, sob pena de cometer o crime do art. 342 do CP? A prova produzida em juízo nesse caso seria considerada válida?
Resposta: Qualquer profissional que exija confiança (padre, advogado, psicólogo, psiquiatra, etc) não é obrigado a ser testemunhas de fatos daquilo que presencia, devido ao segredo de profissão. 
No caso em tela, o padre tem o dever de guardar o sigilo daquilo que lhe contado ( regra). Porem ha exceção, quando a pessoa autoriza o profissional do sigilo a depor.
Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.
Exercício Suplementar: (Ministério Público BA/2010) À luz do Código de Processo Penal, deve-se afirmar que:
RESPOSTA LETRA E
A prova testemunhal não pode suprir a falta do exame de corpo de delito, ainda que
tenham desaparecidos os vestígios do crime; Obs: pode sim. Art 167 . Na falta de elementos corpo delito, poderá suprir com prova testemunhal e será chamada de corpo delito indireta. Obs: o juiz pode aceitar apenas uma parte da confissão e também é retratável.
A confissão será indivisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do
Juiz	de	Direito,	fundado	no	exame	das	provas	em	conjunto;
O ofendido não deve ser comunicado da sentença e respectivos acórdãos que a
mantenham	ou	modifiquem;
As pessoas proibidas de depor em razão da profissão, poderão fazê-lo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho; neste caso, porém, não deverão prestar compromisso legal;
Todas as afirmativas estão incorretas.