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1. Adoção Homoafetiva Por Novas Famílias Brasileiras
1.1 Conceito de Adoção
Significado de Adoção
substantivo feminino
Processo ou ação judicial que se define pela aceitação espontânea de alguém como filho(a), respeitando as condições jurídicas necessárias.
 Acolhimento voluntário de uma pessoa ou de um animal como integrante de uma família, de uma casa: adoção de animais.
Ação ou efeito de adotar.
Etimologia (origem da palavra adoção). Do latim adoptio.onis.
Para Maria Helena Diniz o conceito adoção se resume por:
MARIA HELENA DINIZ: “a adoção é o ato jurídico solene pelo qual alguém estabelece, independentemente de qualquer relação de parentesco consanguíneo ou afim, um vínculo fictício de filiação, trazendo para sua família, na condição de filho, pessoa que geralmente lhe é estranha”.
 
Estabelece-se que a autora é ligada diretamente ao preceitos legais, onde tem seu conceito direto e com isso traduz a palavra adoção como um vínculo fictício, sem relação de parentesco e assim se consagra uma nova família.
https://clahaidar.jusbrasil.com.br/artigos/ HYPERLINK "https://clahaidar.jusbrasil.com.br/artigos/232768201/conceitos-de-adocao"232768201 HYPERLINK "https://clahaidar.jusbrasil.com.br/artigos/232768201/conceitos-de-adocao"/conceitos-de-adocao
1.2 Do Contexto Histórico da Adoção
 “O instituto da adoção é vetusto, presente nos fragmentos das legislações mais remotas que se tem notícia. A reiteração em todas as eras, evidência o enorme significado de utilidade e importância com que se apresentou ao longo da história”. (RIBEIRO; SANTOS E SOUZA, 2012, p. 67).
Inicialmente a adoção surgiu como instituto religioso com o intuito de garantir o culto aos ancestrais familiares, para que não houvesse a extinção da família. Nesse linear, apenas eram atendidos os interesses do adotante e de seus parentes consanguíneos.
Embora já fosse um ato praticado, mesmo que com outra finalidade, somente teve uma positivação legal com a criação do Código de Hamurabi, considerado como o primeiro ordenamento codificado, datado de 1700 a.C., o qual tratou de maneira expressa acerca do instituto da adoção determinando que seria considerado como filho àquela criança que fosse tratada como tal, que recebesse o nome da família do adotante e que lhe fosse ensinada uma profissão pelo pai adotivo, devendo ser mantida uma relação recíproca entre ambos.
O Brasil teve introduzida a adoção através das Ordenações Filipinas e da promulgação em 1828 de uma lei que tratava do assunto com características do direito português. O processo para a adoção era judicializado, devendo ser realizada audiência para a expedição da carta de recebimento do filho.
Precisa lição traz Bandeira (2001, p.17) a respeito desse tema
[...] a adoção surgiu da necessidade, entre os povos antigos, de se perpetuar o culto doméstico, estando assim ligada mais à religião que ao próprio direito. Havia, entre os antigos, a necessidade de manter o culto doméstico, que era a base da família, sendo assim, a família que não tivesse filhos naturais, estaria fada à extinção.
A legislação brasileira referente ao Instituto de Adoção, embora a passos lentos, evoluiu consideravelmente desde o primeiro Código Civil de 1916.
Em 1957 a Lei Federal n. 3.133/57 modificou alguns artigos do Código Civil referentes a adoção e, em 1955 a Lei n. 4.655/65, que dispõe a Legitimidade Adotiva, veio proporcionar grandes benefícios tanto para os adotantes como para os adotados.
(RIBEIRO; SANTOS E SOUZA, 2012, p. 67).
 Bandeira (2001, p.17) 
https://www.dicio.com.br/adocao/
2.0 Da Nova Lei de Adoção
A Lei nº 13.509/17 Ostenta uma nova interpretação para alguns critérios de Adoção, alterando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O novo texto traz preferências na fila de adoção para interessados em adotar grupos de irmãos ou crianças, também passa a ter prioridade quem quiser adotar adolescentes com doença crônica ou necessidades específicas de saúde ou até mesmo deficiência, a medida foi inserida no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A nova Lei altera também a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e estende as mesmas garantias trabalhistas para a pessoa que deseja adotar uma criança ou adolescente dos pais sanguíneos, como licença a maternidade, estabilidade provisória após a adoção e direito de amamentação. Nesse caso se reduz a metade de seis para três meses, período esse, em que a justiça deve reavaliar a situação da criança que estiver em abrigo, orfanato ou em acolhimento familiar. Já o Código Civil deverá ser modificado para prever a entrega irregular do filho a terceiros para fins de adoção como causa extintiva do poder familiar
A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), que lamentou o excesso de burocracia para a adoção.
" Essas crianças que estão nos abrigos gostariam de ter um lar, mas é tanta burocracia que elas não conseguem ser adotadas. Demora tanto tempo para chegar ao cadastro nacional que aí elas crescem e muitas famílias se desinteressam desse processo. Esse projeto foca nesse gargalo para agilizar os procedimentos relacionados à destituição do poder familiar e à adoção de crianças e adolescentes"
O novo texto ainda prevê a autorização do cadastro para adoção de recém-nascidos e crianças mantidas em abrigos que não forem procurada pela família biológica no prazo de 30 dias.
O texto ainda formaliza a prática do apadrinhamento, favorecendo menores em programas de acolhimento institucional ou familiar, isso quer dizer que quando estão em um orfanato ou em famílias substitutas provisórias, também poderão apadrinhar as crianças e adolescentes as pessoas jurídicas ou seja visando colaborar com o seu desenvolvimento.
O prazo fica limitado a 120 dias o prazo máximo para conclusão da habilitação a adoção, que poderá ser prorrogado por igual período mediante decisão judicial. O estágio de convivência o antecede a adoção nacional, ficou fixado em 90 dias, sendo está a sua duração máxima. No caso de adoção internacional, a proposta determina que esse prazo deverá oscilar entre 30 e 45 dias, sendo este prorrogável uma única vez e este seja por decisão judicial.
 O projeto também prevê iniciativas importantes, como regular o procedimento de entrega pela mãe biológica do filho para a adoção antes ou após o nascimento, e isso só existirá quando não houver nenhuma indicação do pai ou quando este manifestar a sua vontade.
De certa forma o novo texto realmente trouxe novas possibilidades para a concessão da adoção, fazendo com que crianças, que se encontram em abrigos a espera de um pai, mãe ou pais ou mães sejam agraciados também pela oportunidade de ter uma família, mesmo ela não tendo o seu próprio sangue, na verdade o que importa é o amor a ser transferido por cada um deles e o cuidado para que sejam pessoas de boa convivência e índole.
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2.1 Dos Requisitos da Adoção
O aritgo 42 do Estatuto da Criança e do Adolescente, traz os requisitos essenciais para se obter a adoção.
Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil. § 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
§ 2o Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família. 
§ 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.
§ 4o Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão§ 5º A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.
§ 5o Nos casos do § 4o deste artigo, desde que demonstrado efetivo benefício ao adotando, será assegurada a guarda compartilhada, conforme previsto no art. 1.584 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil. 
§ 6o A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença. 
O Estatuto da Criança e do Adolescente exige que para o preenchimento dos requisitos da adoção é preciso conter dados essenciais para a propositura de tal benefício, podendo então compor ao rol de adotandos os maiores de 18 anos, não podendo ser os ascendentes e os irmão do adotando, também para a adoção conjunta é preciso que os adotantes sejam casados ou tenham união estável para que seja caracterizada como uma família estabilizada.
É justificável quando o ECA em seu artigo 42 parágrafo 1º, tendo em vista que não há necessidade de adotar, pois os irmãos e avós estão em linha de sucessão dessas crianças, até porque possuem pais falecidos, ausentes ou até mesmo destituídos do pátrio poder e por isso a lei justifica que não seja necessária tal adoção, por isso o pai ou a mãe que reconhece o filho e não podem adotar, pois já existe um vínculo, e com isso configuraria um ato jurídico sem objeto.
É possível que a adoção seja feita pelo pai ou mãe do filho havido fora do casamento.
O artigo 42 parágrafo 4º, ele visa o melhor interesse da criança ou do adolescente, quando há interesse de ex-companheiros e que convivam com a criança e possuamum laço de afetividade com a finalidade de proteger o melhor interesse do adotando, o instituto da adoção permite que seja concedida tal benefício.
Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando.
§ 1º. O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar.
§ 2º. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também necessário o seu consentimento.
O artigo 45 do ECA mostra que para a obtenção da adoção é necessário o consentimento dos pais ou do representante legal do adotando, sendo assim será válida a concessão do menor para ser adotado, se o adotado for maior de 12 anos será necessário que o mesmo indique a sua preferência, ou seja ele que dirá se aceita ou não e isso será feito em audiência, visando é claro, que o consentimento se valerá para o melhor interesse e com isso o consentimento será dispensado em relação a criança ou adolescente, se for provado em juízo, no caso de possuírem os pais que foram destituídos do pátrio poder, pois de origem desconhecidos, e assim comprovarem de que a criança vive em situação de risco, abandonada ou até mesmo sofrendo maus tratos.
Art. 44. ECA Enquanto não der conta de sua administração e saldar o seu alcance, não pode o tutor ou o curador adotar o pupilo ou o curatelado.
O Artigo 44 do Estatuto da Criança e do Adolescente ele diz que o tutor ou curador só poderão adotar seu tutelado ou curatelado, quando estes saldarem as contas da sua administração dos bens do futuro adotado, esse procedimento deverá ser fiscalizado pelo Ministério Público e deverá ser feito inventário e solicitação da exoneração do múnus público.
https://iedasch.jusbrasil.com.br/artigos/ HYPERLINK "https://iedasch.jusbrasil.com.br/artigos/215397194/requisitos-para-adocao-no-brasil" HYPERLINK "https://iedasch.jusbrasil.com.br/artigos/215397194/requisitos-para-adocao-no-brasil" HYPERLINK "https://iedasch.jusbrasil.com.br/artigos/215397194/requisitos-para-adocao-no-brasil"215397194 HYPERLINK "https://iedasch.jusbrasil.com.br/artigos/215397194/requisitos-para-adocao-no-brasil" HYPERLINK "https://iedasch.jusbrasil.com.br/artigos/215397194/requisitos-para-adocao-no-brasil" HYPERLINK "https://iedasch.jusbrasil.com.br/artigos/215397194/requisitos-para-adocao-no-brasil"/requisitos-para-adocao-no-brasil
2.2 Das Espécies de Adoção
O Estatuto da Criança e do Adolescente em relação a adoção no Brasil, seja ela nacional ou estrangeira, estabelece todo procedimento para a sua regularização na situação do adotado e de seus adotantes.
Existem várias formas de adoção, sendo elas a adoção conjunta, que é realizada por um casal, unilateral, acontece quando um dos cônjuges adota o filho do outro, póstuma, o adotante antes de seu falecimento, manifesta a vontade de ter adotado alguém, intuito personae, quando os pais biológicos escolhem o adotante e internacional, os adotantes residem fora do país, mesmo que tenham nacionalidade brasileira, existe também a famosa adoção á brasileira, que é aquela em que o indivíduo não sendo o pai ou mãe da criança ou adolescente, o registra como filho o que na verdade é ilegal e é na verdade constituído como crime.
A adoção unilateral ou conjunta está prevista no artigo 41 § 1º do Estatuto da Criança e do Adolescente, a adoção unilateral não consiste na adoção por parte de pessoas solteiras, esse tipo de adoção ocorre quando um ou ambos nubentes possuem filhos de relacionamentos anteriores e com a nova união tenham vontade de adotar o filho do outro. já a adoção bilateral, conhecida antigamente como adoção conjunta, nessa adoção não há vínculos do adotando com a família consanguínea, salvo os casos de impedimentos matrimoniais e essa adoção é regulamentada no artigo
conhecida antigamente como adoção bilateral 42, § 2º do Estatuto da Criança e do Adolescente e neste caso é de suma importância que os adotantes sejam casados ou mantenham união estável, sendo necessário comprovar a estabilidade da família para serem aptos a adoção. 
Contudo, a lei não descarta a possibilidade de que os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros adotem em conjunto, o estágio de convivência pode ter iniciado durante o período de relacionamento do casal e com isso seja demonstrada a existência de vínculos de afeto e afinidade com aquele que não detém a guarda. 
41 § 1º 
§ 1º Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro, mantêm-se os vínculos de
filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do adotante e os respectivos parentes. 
Art. 42, § 2º 
§ 2º Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente
ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família. 
Na modalidade adoção póstuma, mesmo o adotante vindo a falecer é possível a adoção, até antes mesmo de ter iniciado o processo, onde fica demonstrada a vontade de adotar diante a grande afetividade.
Segundo o entendimento da Ministra Nancy Andrighi, que sustentou a necessidade de se reconhecer que o artigo 42 do ECA não se limita a adoção póstuma aos casos em que o desejo de adotar é manifestado ainda em vida.
"Portanto, devem-se admitir, para comprovação da inequívoca vontade do adotante em adotar, as mesmas regras que comprovam a filiação socioafetiva: o tratamento do adotado como se filho fosse e o conhecimento público dessa condição".
Com isso se afirma que o desejo de adotar é inerente a qualquer outra circunstância e com isso não se limita a sua vontade.
A adoção intuitu personae é aquela que ocorre quando os pais biológicos escolhem a pessoa que irá adotar seu filho, os pais reconhecendo que não são cumpridores dos deveres provenientes do poder familiar consentem tal adoção, visando o melhor interesse da criança em promover a melhor condição em termos de educação e afetividade, para que assim possam ter uma vida digna. Esse tipo de adoção não é expressamente autorizado no ordenamento jurídico, após o advento da Lei 12.010/2009, passou a ser definida por alguns autores, como adoção ilegal ou sem observância aos parâmetros legais em vigor. São comuns na vida cotidiana e na forense ver esse tipo de expressão, onde a cultura simples e singela de confiar seus filhos a outrem, sendo eles primos, tios, vizinhos ou avós, coisa que acontece a todo tempo, pois a necessidade de se buscar uma nova forma de viver, onde se tem a necessidade de se evoluir para que no futuro possa ter uma vida digna ou até mesmo uma forma de sobreviver e por essa razão se faz a necessidade de entregar para outro que não se tem qualquer afinidade ou até que se tenha, mas na realidade é uma forma de garantir ao menor um mínimo existencial e por essa razão a confiança em deixar a sua prole a quem possa oferecer a saúde, o lazer e a educação.
 
Na modalidade adoção internacional que é feita por pais estrangeiros ocorre, de maneira geral, ao que pese que não foi encontrada uma família brasileira disponível para acolher a criança ou adolescente. A maioria dessas adoções é feita com crianças maiores de 6 anos e geralmente com irmãos, caracterizando então uma forma de não separar as crianças dos seus únicos laços de afinidade. O artigo 31 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) diz que a colocação da criança em família substituta estrangeira como medida excepcional, no caso é somente cabível para fins de adoção. O processo de adoção internacional, bem como a habilitação de residente no Brasil para adoção no exterior, é de responsabilidade das Autoridades Centrais dos Estados e do Distrito Federal. Para a realização da adoção internacional é que o casal estrangeiro se habilite na Autoridade Central do país de residência, que será responsável por elaborar um dossiê sobre o casal que pretende adotar.
Os pretendentes durante os meses que antecedem a visita ao país, devem manter contato periódico, por meio de videoconferência, onde irão se habituando com a ideia de morar fora do Brasil. No DistritoFederal, por exemplo a CDJA pede para que os adotantes enviem uma mochila contendo vídeos, fotos, um bicho de pelúcia simbólico e uma carta dos pais a criança, para que assim se criem um vínculo e a criança se sinta amada. Quando os adotantes chegam para o estágio de convivência, geralmente encontram-se em um local já conhecido por ela, e estes são acompanhados por um profissional da Comissão que atuou no preparo do menor, a fim de transmitir-lhe confiança no processo e com isso realizam passeios pela cidade, os adotantes conhecem o abrigo em que o menor reside, a criança também realiza visitas no hotel em que seus futuros pais estão hospedados, se o processo estiver correndo tranquilamente, dias depois de convivência com o menor, este poderá até dormir com os novos pais, os pais também participam da despedida da criança no abrigo em que vive e havendo alguma dificuldade no momento da transição, são assistidos pela Comissão.
Ressalta-se que independente de morar em outro país o vínculo afetivo não muda, pois o desejo de se adquirir uma família ultrapassa qualquer fronteira, pois o amor entre eles é contínuo e recíproco onde se realiza um sonho para ambas as partes que é o de se ter uma família.
Ainda segundo Wilson Donizeti Liberati que comenta sobre a questão:
" O Brasil vem se firmando na busca de uma legislação sólida e adequada na celebração de convênios em colaboração com instituições estrangeiras oficiais, encarregadas de uma sistematização técnica cada vez melhor, sobre adoções internacionais. Qualquer tipo de mercantilização é hoje repudiado in totum, e tudo se realiza sob o controle do Poder Judiciário e do Ministério Público. (LIBERATI, 2009, P. 51).
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http://www.conradopaulinoadv.com.br/index.php/tag/adocao-postuma/
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https://www.dubbio.com.br/artigo/ HYPERLINK "https://www.dubbio.com.br/artigo/318-especies-de-adocao-no-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente" HYPERLINK "https://www.dubbio.com.br/artigo/318-especies-de-adocao-no-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente" HYPERLINK "https://www.dubbio.com.br/artigo/318-especies-de-adocao-no-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente"318 HYPERLINK "https://www.dubbio.com.br/artigo/318-especies-de-adocao-no-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente" HYPERLINK "https://www.dubbio.com.br/artigo/318-especies-de-adocao-no-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente" HYPERLINK "https://www.dubbio.com.br/artigo/318-especies-de-adocao-no-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente"-especies-de-adocao-no-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente
3.0 Da Homossexualidade
 
 Homossexualidade e uma característica atribuída aos seres vivos que se sentem atraídos seja fisicamente, esteticamente, ou emocionalmente por um outro ser vivo que possua o mesmo sexo biológico e o mesmo gênero que o seu.
 De maneira geral, a homossexualidade enquanto orientação sexual é caracterizada como uma espécie de padrão onde uma pessoa pode viver experiências afetivas e sexuais com outra pessoa que seja principalmente ou exclusivamente do mesmo sexo que ela e isso não é uma doença, pode estar ligada a várias causas, o geneticista Dean Hamer ao descobrir genes, designado por ele de GAY-1 tais como a determinação genética, hipótese essa que apesar de não aceita é definida que a homossexualidade é colocada como consequência de uma variação genética e não como um estilo de vida.
O geneticista afirma ainda em sua pesquisa que o tipo de relação com o pai e mãe, o tipo de investimento familiar pode sim determinar a homossexualidade, já a teoria psicanalítica pode estar relacionada com o forte cordão umbilical da mãe, onde se estabelece uma maior relação está por ser dominadora, ao passo que o pai é uma figura passiva. A homossexualidade não é compreendida como um transtorno médico ou psiquiátrico, mas aqueles que não se aceitam como são por terem medo de sofrer preconceitos ou até mesmo serem rejeitados pela família isso poderá acarretar um transtorno psicológico, esse deve ter tratado e orientado com a finalidade de aceitar-se da forma como é, bem como buscar maneiras de viver de forma positiva mesmo em face ao preconceito.
3.1 Compreendendo os Tipos de Orientação Sexual - LGBT
Existem sete tipos de orientação sexual e com isso se explica a orientação sexual e cada ser, ao que se refere a uma atração física, emocional ou amorosa, onde se é definido para um certo grupo pelo seu sexo, existem quatros grupos principais, o primeiro deles é o heterossexual, o qual sente atração por pessoas do sexo que não é o seu. O homossexual que sente atração por pessoa do seu mesmo sexo. O bissexual é aquele que sente atração por ambos os sexos. O transexual é uma pessoa que não se sente identificada com o seu corpo e o seu gênero psicológico não corresponde ao físico e isso ocorre tanto em homens como em mulheres, ou seja, homens que se sentem mulheres e mulheres que se sentem homens. A transexualidade não está ligada a homossexualidade. O pansexual é aquele indivíduo denominado como omnissexualidade, polissexualidade ou trissexualidade, pelo simples fato de sentir atração sexual ou romântica por pessoas independentemente do sexo ou gênero assexuado que não tem orientação sexual definida e por fim o intergênero são os quais que não se identificam nem como homens e nem como mulheres, ou seja não se designa uma orientação sexual e sim um conceito relacionado com a identidade de gênero.
Com isso se define cada orientação sexual dos seres humanos, quando se é consciente de que a orientação sexual é distinta da heterossexualidade, entra-se em conflito interno de forma a definir aquilo que sentimos.
Visto que pelo fato de mantermos uma definição naquilo que sentimos é algo que não é correto, pois estará apenas a limitar o sentimento a um simples conceito, com isso essa definição tranquiliza muitas pessoas, definindo então como homossexual, bissexual, transexual, pansexual ou outra orientação sexual. Existem vários conceitos para além da sigla LGBT. 
 Destaca-se os diversos tipos de orientação sexual, sendo elas heterossexual, homossexual, bissexual, transexual, pansexual, assexualidade e intergênero, cada qual possui a sua personalidade e com isso, trazendo em si situações constantes como o preconceito e a falta de compreensão de algumas pessoas, que não respeitam a condição de se integrar a sociedade da forma que eles acham correta, que é mulher ser mulher e homem ser homem, e isso de nada quer dizer porque a mulher vai continuar sendo mulher e o homem continua sendo homem por terem seus órgãos sexuais definidos a única diferença é a atração física que ambos sentem, o qual não é crime.
https://www.significados.com.br/homossexualidade/
https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/homossexualidade.htm
https://amenteemaravilhosa.com.br/tipos-de-orientacao-sexual/
http://www.lgbt.pt/conheca-os-tipos-de-orientacao-sexual/
4.0 Adoção Homoafetiva
 
No Direito Civil, é o ato jurídico no qual um indivíduo é permanentemente assumido como filho por uma pessoa ou por um casal que não são os pais biológicos do adotado. Quando isto acontece, as responsabilidades e os direitos (como o pátrio poder) dos pais biológicos em relação ao adotado são transferidos integral ou parcialmente para os adotantes. Psicologicamente, é o processo de atribuir o lugar de filho a uma criança/adolescente que não descende da mesma história que o casal, é a possibilidade de integrar à dinâmica familiar uma pessoa que é proveniente de uma outra história de vida. É necessário muito investimento afetivo e grande capacidade de acolhimento.
Na grande maioria dos países, o filho adotado possui os mesmos direitos de um filho biológico. No Brasil não há possibilidade de adoção restrita: uma vez que a criança ou adolescente foi adotado, ela tem os mesmos direitos que um filho biológico.
E com isso se ramifica uma nova família, mesmo não contendo o mesmo sangue em seu DNA, são amadas e respeitadas por seus novos pais, estes que lhes proporcionarão as mesmas vantagens que se filhos biológicos fossem.
Nos dias de hoje as relações sociais são marcadas pela heterossexualidade, e com isso causando certos transtornos marcados por uma sociedade que aprendeu que mulheres e homens fazem parte de uma família, essa sociedade conjugal é admitida como correta para alguns, sendo a homoafetividade uma forma de comportamento errôneo e que uma adoção por pares homoafetivos poderão acarretar sequelas psicológicas ao adotado, decorrentes da orientação sexual dos adotandos, questão essa muito sobre essa possibilidade de incerteza do adotado em relação a sua identidade sexual, fazendo com que se torne difícil o seu relacionamento, com relação a incerteza dos adotandos nada tem a ver com a finalidade que eles almejam, que é se dar a oportunidade de se constituir uma família e preservar o melhor interesse da criança ou adolescente, e com isso fazendo uma nova história de vida, quebrando as regras da sociedade que se mostra ainda muito preconceituosa e com valores e costumes arcaicos a seu tempo, ora que estão no século XXI, e não há maisrazão para tal comportamento.
A adoção por casais homoafetivos é um dos temas mais polêmicos, pois a legislação não prevê adoção por casais homossexuais, por não existir tal legislação em nosso ordenamento jurídico que promova a devida proteção, é necessária uma maior atenção do judiciário ao analisar cada caso concreto e sempre dando maior ensejo para criança ou adolescente, buscando de forma justa e humana o melhor interesse destas. No caso da falta de legislação no que diz respeito a adoção homoafetiva, já que a legislação nada menciona em seus artigos, a jurisprudência admite esse tipo de adoção, e para que seja concedida a autorização para esses casos, na maioria das vezes fica a critério do juiz que está sendo responsável pelo processo de adoção.
Para casos como este a solução não poderá ser baseada em posicionamentos ou preconceitos particulares dos juízes, ou seja quando existis conflitos ou até mesmo lacunas na lei, os magistrados se utilizarão dos costumes, analogia e os princípios norteadores gerais do direito, como consta no Código Civil em seu artigo 4º Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito".
 
Existem tribunais que já entendem que há possibilidade de pares homoafetivos são aptos para a adoção, pois os direitos são iguais para todos e com isso não se pode vedar algo que pode transformar vidas e fazer uma história diferente do que a habitual, visando também uma possibilidade futura desse tipo de adoção estar integrado ao rol do ordenamento jurídico brasileiro, que sá está ligado aos artigos nele preponderantes, e com isso reforça-se dois julgados de adoção homoafetiva a seguir:
APELAÇÃO CÍVEL. ADOÇÃO. CASAL FORMADO POR DUAS PESSOAS DE MESMO SEXO. POSSIBILIDADE. Reconhecida como entidade familiar, merecedora da proteção estatal, a união formada por pessoas do mesmo sexo, com características de duração, publicidade, continuidade e intenção de constituir família, decorrência inafastável é a possibilidade de que seus componentes possam adotar. Os estudos especializados não apontam qualquer inconveniente em que crianças sejam adotadas por casais homossexuais, mais importando a qualidade do vínculo e do afeto que permeia o meio familiar em que serão inseridas e que as liga aos seus cuidadores. É hora de abandonar de vez preconceitos e atitudes hipócritas desprovidas de base científica, adotando-se uma postura de firme defesa da absoluta prioridade que constitucionalmente é assegurada aos direitos das crianças e dos adolescentes (art. 227 da Constituição Federal). Caso em que o laudo especializado comprova o saudável vínculo existente entre as crianças e as adotantes. NEGARAM PROVIMENTO. UNÂNIME. (SEGREDO DE JUSTIÇA”) (Apelação Cível Nº 70013801592, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, Julgado em 05/04/2006) 
Visto isto, afirma-se que a jurisprudência vem correspondendo positivamente aos direitos aos pares homoafetivos, dando a oportunidade de serem inseridos ao um rol que infelizmente ainda é alvo de preconceito e desrespeito com a dignidade e dando a oportunidade para crianças e adolescentes que se encontram em orfanatos abandonadas a própria sorte. Com isso destaca-se firmeza absoluta e priorizando que a constituição assegura a todos o direito. 
 Adoção cumulada com destituição do pátrio poder. Alegação de ser homossexual o adotante. Deferimento do pedido. Recurso do Ministério Público. 1. Havendo os pareceres de apoio (psicológico e de estudos sociais) considerado que o adotado, agora com dez anos sente agora orgulho de ter um pai e uma família, já que abandonado pelos genitores com um ano de idade, atende a adoção aos objetivos preconizados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e desejados por toda a sociedade. 2. Sendo o adotante professor de ciências de colégios religiosos, cujos padrões de conduta são rigidamente observados, e inexistindo óbice outro, também é a adoção, a ele entregue, fator de formação moral, cultural e espiritual do adotado. 3. A afirmação de homossexualidade do adotado, preferência individual constitucionalmente garantida, não pode servir de empecilho à adoção de menor, se não demonstrada ou provada qualquer manifestação ofensiva ao decoro e capaz de deformar o caráter do adotado, por mestre a cuja atuação é também entregue a formação moral e cultural de muitos outros jovens. Apelo improvido” 1998.001.14332 APELACAO DES. JORGE MAGALHAES – Julgamento: 23/03/1999 – NONA CAMARA CIVEL. 
O fato se ser homossexual não impede que seja restrito qualquer direito a ele inerente, visto isso não existem óbices que possam ser observados, pois o mesmo se adequada a todos os padrões fornecidos para a constituição de um ser humano, sendo ele moral, cultural ou até mesmo espiritual, não vejo empecilho algum para a formação de uma família, cujo o adotante é um homossexual, que diferença faz isso, nenhuma ou seja isso não pode ser obstáculo para que se obtenha a adoção.
Com isso, se tem no ordenamento jurídico brasileiro, bem como o meio social ao qual estão inseridos não poderá ser mais motivo de alienação exposto a tal fato que está cada vez mais presente nos dias atuais.
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências" HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências" HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências"3 HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências" HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências" HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências"%A HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências" HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências" HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências"7 HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências" HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências" HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências"%C HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências" HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências" HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências"3 HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências" HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências" HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências"%A HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências" HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências" HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências"3 HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências" HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências" HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Ado%C3%A7%C3%A3o#Referências"o#Referências
http://npa.newtonpaiva.br/direito/?p= HYPERLINK "http://npa.newtonpaiva.br/direito/?p=1420" HYPERLINK "http://npa.newtonpaiva.br/direito/?p=1420" HYPERLINK "http://npa.newtonpaiva.br/direito/?p=1420"1420
4.1 Necessidade da Adoção Homoafetiva
De acordo com a realidade social que clama por igualdade de direitos e compreensão e inclusão imediatas o número de crianças abandonadas se deu pelo fato de uma relação heterossexual o que não lhes serviu de salvo conduto do desamparo e manifesto descaso, sem contar as condições em que essas crianças e adolescentes vivem, sendo vítimas de violência doméstica pelos maus-tratos de seus pais biológicos, as pessoas se dividem entre boas e más e suas características independem em absoluto das suas orientações sexuais. Acredito que ao deferirem tal aquisição aos pares homoafetivos, para que esses sejam uma família igual a outra qualquer a jurisprudência entendeu que não é só a finalidade de se obter uma família, mas sim o que esses pais ou mãesproporcionarão para a criança ou adolescente, claro que o intuito é de se formar uma família dar amor, carinho, afeto e educação, mas existe algo ainda mais além que isso, que é a retirada dessas crianças dos abrigos e orfanatos, para que assim possam ter uma vida social adequada e honesta, tendo todas as oportunidades devidas e garantidas a uma criança filha de casal heterossexual. Com base nos princípios de liberdade, igualdade e promoção do bem de todos, sem qualquer restrição a sua origem, sexo, raça, cor, etnia, idade, são formas de discriminação, previstos na própria Constituição de 1988.
O fato a se frisar é a proteção da família e a garantia da criança e do adolescente e uma convivência digna e sem deixar marcas do passado que a eles não foram favoráveis e sim de sofrimento por terem sido maltratados e abandonados por seus pais biológicos. 
Ressalta-se a necessidade da adoção por pares homoafetivos, visto que são dignos e aptos a terem uma família independentemente de sua orientação sexual, até porque não existe qualquer ressalva que os impeça de adquirirem tal concessão, pois a Constituição de 1988 em seu artigo 227 em momento algum menciona a qual tipo de família a criança ou adolescente deve estar inserida, ou seja justamente por não mencionar que se abre uma brecha para que não existe distinção quanto ao tipo de família.
Art. 227.
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
https://www.significadosbr.com.br/homoafetivo
https://brasil.mylex.net/legislacao/constituicao-federal-cf-art HYPERLINK "https://brasil.mylex.net/legislacao/constituicao-federal-cf-art227_10890.html"227 HYPERLINK "https://brasil.mylex.net/legislacao/constituicao-federal-cf-art227_10890.html"_ HYPERLINK "https://brasil.mylex.net/legislacao/constituicao-federal-cf-art227_10890.html"10890 HYPERLINK "https://brasil.mylex.net/legislacao/constituicao-federal-cf-art227_10890.html".html
4.2 Da Família
"Maria Helena Diniz (2007; p. 9) discorre sobre família no sentido amplo como todos os indivíduos que estiverem ligados pelo vínculo da consanguinidade ou da afinidade, chegando a incluir estranhos. No sentido restrito é o conjunto de pessoas unidas pelos laços do matrimônio e da filiação, ou seja, unicamente os cônjuges e a prole".
Por muitos anos a estrutura familiar foi comandada pelo modelo matriarcal, ou seja vínculo biológico de mãe para filho, nesse modelo a mãe é a figura do lar e se destacava-se por sua autoridade, passada essa fase tal modelo criou um novo sistema de costumes, ou seja famílias patriarcais tendo como característica principal e arbitrária autoridade do pai, ao que ocorreu ao passar dos anos uma mudança quanto ao modelo tradicional, ou seja se ramificou novas famílias, que hoje são reconhecidas juridicamente detendo de todos os direitos e deveres quanto ao modelo matriarcal.
As novas famílias foram ao longo do tempo se estabilizando em nossa sociedade garantindo total respeito e dignidade, mas também muitos preconceitos quanto a sua formação, ou seja, o poder familiar não é mais absoluto no sentido do poder que conferia aos pais sobre o domínio dos filhos, mas sim focado no poder afetivo, cabendo aos pais a corresponsabilidade e parceria nos direitos e deveres dos filhos e a missão de equilibrá-los.
Maria Helena Diniz (2007; p. 9) 
http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura HYPERLINK "http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8845"& HYPERLINK "http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8845"artigo_id= HYPERLINK "http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8845"8845
4.3 Dos Tipos de Família
A sociedade vem a cada dia se adaptando às realidades vivenciadas pelas pessoas e, com isso, o conceito de família passou a ser visto de maneira plural e não mais a matriarcal e com isso passaram a ser reconhecidas pela Constituição de 1988, sendo as mesmas resguardadas por lei. Com isso não aniquilando os seus costumes e nem muito as suas manias. 
A Constituição Federal de 1988 reconheceu outras formas de família, diferentes daquela vista por muitos como a forma “tradicional”. Com isso hoje em nosso ordenamento jurídico existem 8 tipos de família, sendo elas a família matrimonial a qual é formada pelo casamento, tanto entre casais heterossexuais quanto homoafetivos, família informal a qual é formada por uma união estável, tanto entre casais heterossexuais quanto homoafetivos, família monoparental formada por qualquer um dos pais e seus descendentes, família Anaparental formada apenas por irmãos. família unipessoal onde a formada por uma única pessoa, família mosaico ou reconstituída pais que têm filhos e se separam, e eventualmente começam a viver com outra pessoa que também tem filhos de outros relacionamentos, família simultânea/paralela pais que têm filhos e se separam, e eventualmente começam a viver com outra pessoa que também tem filhos de outros relacionamentos e a família Eudemonista: família afetiva, formada por uma parentalidade socioafetiva.
Tendo em vista, a pluralidade de famílias vem se destacando de maneira favorável, mas ao mesmo tempo preconceituosa, principalmente quando se trata de união homoafetiva, por ser polêmico e de pouca compreensão de alguns.
É importante que não só a legislação, mas também a sociedade civil, possam reconhecer todos os tipos de famílias com mesmo peso, ou seja com a mesma dignidade, sendo merecedoras de igual tutela, sem qualquer hierarquia.
http://franzoni.adv.br/tipos-de-familia-qual-minha-se-encaixa/
4.4 Conceito da Constituição Federal em Relação a Família
Os fundamentos jurídicos-constitucionais de família, é pautado em preceitos, como respeito a liberdade de constituição, convivência e dissolução, a auto responsabilidade, a igualdade irrestrita de direitos, a igualdade entre irmãos biológicos e adotivos, respeito a seus direitos fundamentais, o forte sentimento de solidariedade recíproca ente outros. A Constituição Federal de 1988 inovou na forma de se compreender uma constituição familiar, não sendo necessária proveniente a de um casamento formal, mas sim fruto de uma união estável, entre um homem e uma mulher, entidade essa protegida pelo Estado, garantindo o íntegro desenvolvimento da dignidade das pessoas humanas que unificam o grupo familiar mesmo que violada na realidade social, principalmente em relação as crianças.
Os princípios constitucionais do Direito de Família trouxeram significativa evolução ao ordenamento jurídico brasileiro, principalmente no sentido de reconhecer o pluralismo familiar existente no plano fático, em virtude das novas espécies de família que se constituíram ao longo do tempo. Não há o que se falar com confrontos, pois a Constituição em sua Carta Magna trouxe o reconhecimento das famílias quebrando qualquer paradigma e assim organizando as relações sociais.
 "Maria Berenice Diniz, depois que a constituição trouxe o conceito de entidade familiar, reconhecendo não só a família pelo casamento, mas também a união estável e a chamada família monoparental- formada por um dos pais com seus filhos, não dá mais para falar em família, mas em famílias."
Visto isto, ressalta-se que não há mais porque falar em uma única família e sim em famílias e com isso não existe nenhum confronto entre a Constituição e a entidade familiar.
http://www.mariaberenice.com.br/manager/arq/(cod HYPERLINK "http://www.mariaberenice.com.br/manager/arq/(cod2_697)10__familia_normal.pdf"2 HYPERLINK "http://www.mariaberenice.com.br/manager/arq/(cod2_697)10__familia_normal.pdf"_ HYPERLINK"http://www.mariaberenice.com.br/manager/arq/(cod2_697)10__familia_normal.pdf"697 HYPERLINK "http://www.mariaberenice.com.br/manager/arq/(cod2_697)10__familia_normal.pdf") HYPERLINK "http://www.mariaberenice.com.br/manager/arq/(cod2_697)10__familia_normal.pdf"10 HYPERLINK "http://www.mariaberenice.com.br/manager/arq/(cod2_697)10__familia_normal.pdf"__familia_normal.pdf
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/ HYPERLINK "https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5640/A-familia-na-Constituicao-Federal-de-1988"5640 HYPERLINK "https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5640/A-familia-na-Constituicao-Federal-de-1988"/A-familia-na-Constituicao-Federal-de- HYPERLINK "https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5640/A-familia-na-Constituicao-Federal-de-1988"1988
5.0 Inexistência de Impedimentos Legais 
A adoção por casais homossexuais é bastante polêmica, há quem diga que a adoção por pares homoafetivos causariam problemas psicológicos em seus filhos e que a orientação sexual de seus pais seria um exemplo errado e com base nisso teriam um comportamento tendente a homossexualidade, que o correto seria uma família com pai e mãe e não dois pais ou duas mães. Ainda assim se levanta a possibilidade da criança ou adolescente sofrer qualquer tipo de preconceito e até mesmo ter vergonha de sua própria origem, a questão se baseia no preconceito em relação a orientação sexual, sem considerar posições legais e cientificas e o principal a afetividade. Em um país onde o catolicismo é predominante, a posição da Igreja Católica é ponto de partida para formação de opiniões. Por isso mesmo é que continua havendo resistência por parte da população em relação aos homossexuais e seus direitos. O Estatuto da Criança e do Adolescente e o Código Civil, assim também como a Constituição Federal em nenhum momento faz menção a orientação sexual do adotando, logo, não existe qualquer razão para que uma pessoa não seja considerada apta a adotar em razão de sua opção sexual.
Visto que nesse caso a questão a ser discutida é a inexistência de legislação que autorize ou rejeite a adoção conjuntamente por pares homoafetivos, até então, o que geralmente ocorre é que um homossexual adota sozinho a criança ou adolescente, ou seja, legalmente o adotante será filho de um do casal. O caput do artigo 226 da Constituição Federal de 1988 diz que: "Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado".
Não há qualquer menção a respeito de quem compõe a unidade familiar, ou seja, qualquer entidade que preencha os requisitos de afetividade e estabilidade é considerada família.
A Jurisprudência atual vem reconhecendo que a união homoafetiva é entidade sim familiar, possuindo todos os requisitos de união estável, a Constituição Federal autoriza o reconhecimento de outros tipos de família, não somente as famílias tradicionais, tais como pai, mãe e filhos. Não existe ainda nenhum em nenhum artigo a necessidade de diversidade de sexos para o reconhecimento da entidade familiar, no que também não há qualquer norma que impeça a adoção por casais homoafetivos, afirmando que nenhum momento foi estabelecido a necessidade de diversidade de sexos.
Ambiere Torres afirma ainda:
"Destarte, partindo do pressuposto de que o tratamento a ser dado às uniões entre pessoas do mesmo sexo, que convivem de modo durável, sendo essa convivência pública, contínua e com o objetivo de constituir família, deve ser o mesmo que é atribuído em nosso ordenamento às uniões estáveis, resta concluir que é possível reconhecer a essas pessoas o direito de adotar em conjunto. (TORRES, 2009, p. 115)
Com relação ao comportamento diferenciado entre os pares homoafetivos, estudos realizados comprovaram que a felicidade do adotado são o resultado da forma como vive e não como ela é formada, e também já foi cientificamente comprovado que pessoas criadas por pais do mesmo sexo são afetivas quanto aos criados por pais de sexos opostos, como também existem artigos que analisam a influência da orientação sexual dos pais na identidade sexual desenvolvimento pessoal e relacionamento social em crianças adotadas com idade de quatro a nove anos; os resultados mostraram que a autoestima e o desenvolvimento pessoal e social dessas crianças são os mesmos daquelas criadas por pais de sexos diferentes.
Salienta-se também que a sexualidade dos adotantes não interfere na personalidade dos filhos, assim como estudos realizados na Califórnia desde de 1970, os pesquisadores concluíram que o ajustamento das crianças filhas de pessoas do mesmo sexo é o mesmo de qualquer outra. Os meninos são tão masculinos quanto aos outros e assim as meninas são tão ferminas quanto as outras, e com isso nada foi encontrado como qualquer tendência homossexual, logo, não existe motivo que indique problemas em crianças adotadas por homossexuais, é notório que elas alcançam os mesmos benefícios daquelas adotadas por casais heterossexuais.
O Judiciário não pode desprezar, há que se verificar qual a melhor solução para privilegiar a proteção dos direitos da criança e adolescente. Frisa-se inexistir aqui expressa previsão legal a permitir também a inclusão, como adotante, do nome da companheira ou companheiro de sexos iguais nos registros de nascimento das crianças o que já é aceito em vários países.
TORRES, Aimbere Francisco. Adoção nas relações homoparentais. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/ HYPERLINK "https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8697/Adocao-homoafetiva-inexistencia-de-impedimentos-legais" HYPERLINK "https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8697/Adocao-homoafetiva-inexistencia-de-impedimentos-legais" HYPERLINK "https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8697/Adocao-homoafetiva-inexistencia-de-impedimentos-legais"8697 HYPERLINK "https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8697/Adocao-homoafetiva-inexistencia-de-impedimentos-legais" HYPERLINK "https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8697/Adocao-homoafetiva-inexistencia-de-impedimentos-legais"HYPERLINK "https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8697/Adocao-homoafetiva-inexistencia-de-impedimentos-legais" HYPERLINK "https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8697/Adocao-homoafetiva-inexistencia-de-impedimentos-legais"/Adocao-homoafetiva-inexistencia-de-impedimentos-legais
 5.1 Direitos aos Pares Homoafetivos
O desejo de ter um filho é inerente a todo ser humano que visa a perpetuação da sua espécie. O fato de o indivíduo, homem ou mulher, deter uma orientação sexual diversa da considerada normal, para a maioria da sociedade, não se limita ou impede seu desejo de ser pai e mãe.
Após o julgamento do STF em maio de 2013, reconhecendo o direito à União Estável como forma de efetivação da família homoafetiva, nasce também para essa entidade familiar o novo direito de adotar um filho conjuntamente.
Pressupõe-se uma reflexão acerca da adoção conjunta por parceiros homossexuais, haja vista não haver lei que materialize tal pretensão no ordenamento jurídico brasileiro, sobretudo partindo de uma análise doutrinária e jurisprudencial do direito nacional.
No decorrer da história da humanidade as relações homoafetivas passou a deixar de ser vistas como uma relação de infratores dos ditos bons costumes, consolidando-se por meio da legislação jurisprudencial e aos poucos permitindo o diálogo social e a garantia de seus direitos, e com isso garantindo aos pares homoafetivos a concessão da adoção, visando que engloba uma nova família e que não há qualquer óbice que impeça que amor, afeto, carinho e a vontade ter constituída uma família, mesmo ela sendo de um casal com o mesmo sexo, de nada isso implica com a possibilidade de se realizar e dar ao adotante todas as possibilidades que um filho de casal heterossexual.
O psicanalista Sérgio Laia parte da constatação de que não há diferença entre adoção por casais homossexuais e heterossexuais:
“[...] a adoção de crianças por pessoas homossexuais ou nos casamentos homoafetivosnão apresentaria diferenças com relação àquelas realizadas por casais heteroafetivos. Poderiam, então, ser utilizados os mesmos procedimentos e orientações que guiam qualquer processo de adoção: é importante garantir a estabilidade da criança a ser adotada, proporcionando-lhe não apenas uma “casa” ou a “sobrevivência pela satisfação de suas necessidades”, mas o que chamamos comumente de “um lar” e “uma vida”. No âmbito da Psicanálise, essas orientações e esses procedimentos sequer se diferenciariam daqueles que se espera da família em geral” (LAIA, 2008, p. 32).
LAIA, Sérgio. A adoção por pessoas homossexuais e em casamentos homoafetivos: uma perspectiva psicanalítica. 
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura HYPERLINK "http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12912" HYPERLINK "http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura HYPERLINK "http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12912"& HYPERLINK "http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12912"artigo_id=12912" HYPERLINK "http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12912"& HYPERLINK "http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12912" HYPERLINK "http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura HYPERLINK "http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12912"& HYPERLINK "http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12912"artigo_id=12912" HYPERLINK "http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12912"artigo_id= HYPERLINK "http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12912" HYPERLINK "http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12912"HYPERLINK "http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura HYPERLINK "http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12912"& HYPERLINK "http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12912"artigo_id=12912" HYPERLINK "http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12912"12912
5.2 Do Melhor Interesse da Criança
 
 Crianças e adolescentes esperam diariamente por uma família que possa proporcionar-lhes uma vida digna com valores morais que estabelecimentos não possuem meio para oferecer, os pares homoafetivos estão agindo em garantia das normas vigentes que não os privam desse direito, o que importa é que em uma relação de adoção é reconhecer quais os benefícios que o filho pretendido terá com tal ação.
 No Estatuto da Criança e Adolescente - ECA, podendo, portanto, constituir uma família e proporcionar um futuro saudável a estas crianças e adolescentes, tais dispositivos estão afinados com os pricípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da igualdade, de modo a evitar tratamentos discriminatórios em situaçõesde igualdade substancial. A extensão do princípio do melhor interesse a criança e adolescente, resulta de uma mudança da própria concepção de família como ambiente voltado ao desenvolvimento de seus membros, que privilegia a criança como sujeito, com repercussões inclusive sobre o poder familiar. As crianças e adolescentes alcançam todo os princípios do melhor interesse, em consequência da dignidade inerente á sua condição de pessoas em desenvolvimento, quer estejam inseridos em família natural, substituta ou não. O aprofundamento dos direitos é para contribuir ainda mais o significado do melhor interesse da criança, em um ordenamento que garante a proteção da dignidade e da indivudualidade expressada pela manisfestação de vontade de cada criança e adolescente. 
https://jus.com.br/artigos/ HYPERLINK "https://jus.com.br/artigos/62871/adocao-por-casais-homoafetivos-a-busca-de-um-direitoABRIR"62871 HYPERLINK "https://jus.com.br/artigos/62871/adocao-por-casais-homoafetivos-a-busca-de-um-direitoABRIR"/adocao-por-casais-homoafetivos-a-busca-de-um-direito
http://www.editoramagister.com/doutrina_ HYPERLINK "http://www.editoramagister.com/doutrina_23385195_BREVES_CONSIDERACOES_SOBRE_O_PRINCIPIO_DO_MELHOR_INTERESSE_DA_CRIANCA_E_DO_ADOLESCENTE.aspx" HYPERLINK 
5.4 Posicionamentos Favoráveis e Contrários acerca da Adoção Homoafetiva 
Wilson Liberati (2004, p. 144) tem uma posição contrária em relação á adoção homoafetiva, onde defendendo seu impedimento com base no artigo 20 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que exige que o adotante tenha um lar que proporcione a criança uma convivência harmônica e uma família constituída. No entanto, no que diz respeito a família, está deve proporcionar interesses assegurados ao adotando, tais como dignidade, respeito, liberdade, inviolabilidade da integridade da sua autonomia, dos seus ideais e crenças, bem como dos seus valores. Diz ainda (2004, p. 144): " Outro impedimento absoluto e insanável é aquele que proíbe a outorga da adoção a duas pessoas, em conjunto, do mesmo sexo, pelo menos nos dias de hoje, aceitar com família dos homossexuais".
O posicionamento de Ana Paula A. Barion Peres (PERES.Op.Cit.p.111)
 " Tentou-se introduzir uma norma que a vedasse claramente, mas não se encontrou uma forma nítida e devidamente que gerasse extrapolações inconvenientes. Por esse motivo, assevera: Daí optar-se por vedar distinções de qualquer natureza e quaisquer forma de discriminação, que são suficientemente abrangentes para recolher também aqueles fatores que têm servido de base para desequiparações e preconceitos".
A jurisprudência brasileira dos dias atuais vem acolhendo a adoção por pares homoafetivos e não se pode afirmar que a adoção por tais pares, é de péssimo exemplo para os adotandos e isso acarretaria um grande obstáculo para a permissão de adotar. A sociedade possui uma visão restrita em relação ao tema, vez que não possui condições e perspectivas no avanço da evolução humana, no que se refere a tudo que envolve a sexualidade.
A sexualidade é importante para o indivíduo, sendo este um direito fundamentalmente a ele, sua proteção destaca-se na Carta Magna de 1988, em vários aspectos, mas apesar de tal proteção, se a homossexualidade, bissexualidade e transexualidade tornassem motivos de preconceitos ou discriminação, restaria insignificantes toda a garantia no texto constitucional.
Então, cabe salientar que os posicionamentos são deverás a favor do melhor convívio em sociedade e a possibilidade de adotar sem prejuízo ao menor, não ocorrendo não um impedimento e assim dando-lhes melhores condições e fundamentalmente a sua proteção garantindo os seus direitos como cidadão.
LIBERATI, Wilson Donizeti. Apud GRANATO, Eunice Ferreira R. Adoção: doutrina e prática.1. ed. Curitiba: Juruá, 2004.
PERES, Ana Paula A. Barion. Adoção por homossexuais: fronteiras da família na pós modernidade. Rio de Janeiro: Renovar, 2006. p. 38.
http://npa.newtonpaiva.br/direito/?p= HYPERLINK "http://npa.newtonpaiva.br/direito/?p=1420"1420
6.0 Da Análise Evolutiva da Adoção Por Casais Homoafetivos
A família no Direito Romano era definida como grupo de pessoas, que estão sujeitas ao pater famílias, ou seja tudo gira em torno do poder do pai, e com isso os filhos a mulher e os demais servos lhe deviam obediência absoluta. O patrimônio era administrado pels pessoas que estavam sob a autoridade do pai. Essas famílias eram muito unidas em razão da religião que praticavam, onde o homem fazia os rituais, e passava de pai para o filho mais velho. Desses rituais surge a primeira instituição, que é o casamento. O casamento é obrigatório, e sua finalidade não era o prazer, a felicidade e sim a procriação. Outro instituto que surge no Direito Romano é a adoção, cujo a finalidade era perpetuar o culto familiar e a transmissão de patrimônio e responsabilidades.
Com o tempo esse conceitode família foi evoluindo, o surgimento do direito canônico o casamento adquiriu caráter indissolúvel, o que antes não acontecia, o casamento antes possuia valores econômicos e políticos e aceitava o divórcio, pelo canônico, é um ato de união, necessitando apenas o consentimento da partes, em uma relação baseada de amor e afeto e não permite divórcio. O Código Civil de 1916 tratava a família como matrimonial hierárquica e heterossexual, trazia essa base do direito canônico, mantendo os mesmos processos do casamento, dos impedimentos, nulidades, indissolubilidade e diferenciava os filhos legítimos do ilegítimos, naturais e adotivos e só era considerada família aqueles filhos que eram nascidos dentro do casamento, fora isso os outros filhos havidos fora do casamento não eram reconhecidos.
Com a chegada da Constituição de 1988, ocorreu um divisor de águas no conceito de família, a família agora era vista como base da sociedade, obtendo proteção do Estado. Com essa mudança inaugurou a igualdade entre homens e mulheres, reconhecendo a união estável e as familias monoparentais, reconhece também a igualdade entre filhos havidos do casamento ou fora dele e também os filhos adotivos, dando-lhes os mesmos direitos. A nova norma, o afeto é o princípio da família, tornando-se o marco para que a mesma exista, transformando então uma unidade de afeto e solidariedade. Oconceito família vem se transformando a cada geração com a evolução da cultura e com a consolidação das suas constituições. Garantida e amparada na Constituição, a família tornou-se mais igualitária, democrática e plural. A Constituição também viu a necessidade de amparar as relações afetivas havidas fora do casamento reconecendo então a união estável entre um homem e uma mulher. Com essa ampliação na positivação do Direito de Família, abriu-se novos caminhos para o reconhecimento de novos conceitos familiares, tais como família monoparental, união estável e ainda, com certa resist~encia, a entidade familiar po pessoas do mesmo sexo. 
Como no nosso país a orientação sexual não é requisito essencial para a concessão de adoção, onde é legalmente permitida, tendo total amaparo pela Constituição, dando o direito de igualdade e proibindo a discriminação da adoção por caisas homoafetivos devido a sua orientação sexual.
Infelizmente a adoção por casal homoafetivo é causadora de muitos questionamentos. pois sendo uma adoção conjunta, ou seja duas pessoas querem fazer a adoção, é necessário que se comprove a estabilidade da família. A jurisprudência vem reconhecendo a adoção homoafetiva respeitanto a dignidade da pessoa humana e que cada um tem o direito de escolher a sua opção sexual e a sua forma de viver em conjunto.
10 “APELAÇÃO CÍVEL. ADOÇÃO POR CASAL HOMOAFETIVO. SENTENÇA TERMINATIVA. QUESTÃO DE MÉRITO E NÃO DE CONDIÇÃO DA AÇÃO. HABILITAÇÃO DEFERIDA. LIMITAÇÃO QUANTO AO SEXO E À IDADE DOS ADOTANDOS EM RAZÃO DA ORIENTAÇÃO SEXUAL DOS ADOTANTES. INADMISSÍVEL. AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. APELO CONHECIDO E PROVIDO. 1. Se as uniões homoafetivas já são reconhecidas como entidade familiar, com origem em um vínculo afetivo, a merecer tutela legal, não há razão para limitar a adoção, criando obstáculos onde a lei não prevê. 2. Delimitar o sexo e a idade da criança a ser adotada por casal homoafetivo é transformar a sublime relação de filiação, sem vínculos biológicos, em ato de caridade provido de obrigações sociais e totalmente desprovido de amor e comprometimento”.
A analise desse provimento afirma ainda mais os direitos que são assegurados aos pares homoafetivos, e não há razão para limitar tal ato, vislumbrando ainda que o amor algo que se é dado gratuito não podendo ninguém tirar, em relaçãoaos preoconceitos a sociedade ainda pe arcaica e não consegue enxergar que para amar não se limita a condição de sua cor, idade, raça, etnia e sexo, e isso deve ser reconhecido de forma digna, afinal de contas são seres humanos como outro qualquer o que não pode deixar acontecer é esquecer essas crianças e adolescentes que foram abandonadas por motivos e razões variadas, por causa de preconceitos que de nada resolvem, o que se busca é a melhor base familiar para que recebam a assistência necessária para se tornarem adultos saudáveis e bem estruturados, para elas indepedente de quem sejam seus pais, o importante está na essência de cada um e que toda forma de amor é justa para quem quer fazer o bem a outrem. Vale ressaltar que a adoção é infelizmente discriminatória, estatísticas apontam que os adotantes preferem crianças mais novas e de cor branca, loira e olhos claros e do sexo feminino.Diferentemente dos casais homoafetivos que são alvo de tantos preconceitos eles poderiam buscar na adoção perfis de crianças diferentes dos que foram mencionados, a adoção antes de qualquer coisa se dar pelo envolvimento afetivo, pois o que importa é a formação da familia e o bem estar da criança e do adolescente.
https://jus.com.br/artigos/59370/adocao-por-pares-homoafetivos-no-brasil

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