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HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO Aula 03

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HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO
Aula 3 –África Tradicional: uma análise das matrizes africanas
Tema da Apresentação
AULA 3 – África Tradicional: uma análise das matrizes africanas.
HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO
Conteúdo Programático desta aula
Identificar as matrizes da chamada África Tradicional;
Reconhecer os aspectos semelhantes existentes nos diferentes povos da África localizada ao sul do Saara;
Analisar as origens das semelhanças culturais da África Tradicional.
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A EXPANSÃO BANTU
Muitas das características em comum encontradas em diversas sociedades africanas, são decorrentes de um movimento migratório ocorrido entre três e quatro mil anos atrás: um movimento de migração iniciado há cerca de 4 mil anos pelas populações que habitavam a região central do atual Camarões.
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ASPECTOS COMUNS DA ÁFRICA TRADICIONAL
O princípio do equilíbrio;
A Ancestralidade;
A noção de família extensa;
O pertencimento ao coletivo;
A tradição Oral.
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O EQUILÍBRIO E A NATUREZA
As sociedades africanas se entendem como parte algo maior, e por isso devem zelar pelo equilíbrio das diferentes forças que compõe o todo, tais forças são divinas. A crença e o culto aos elementos da natureza é um traço comum à todas as sociedades
Sociedade Bechuana realizando dança para a Lua, séc. XIX
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A ANCESTRALIDADE
A conexão entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos é feita por meio:
 
sonhos,
transes,
confrarias de máscaras,
 cultos familiares,
sacrifícios de animais.
Máscara Ancestral de Ckokwe, Angola, século XIX.
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A NOÇÃO DE FAMÍLIA EXTENSA
As famílias africanas eram extensas, formadas não só pela mãe, pai e seus filhos, mas também pelos avós, tios, sobrinhos, netos e primos que tinham um ancestral em comum. A família extensa, também chamada de linhagem, era a organização que assegurava a existência física e a perpetuação dos indivíduos; permitia a socialização no grupo; e proporcionava o sentimento de pertencer a um coletivo, na medida em que possibilitava a conexão de cada membro à sua ancestralidade, ou seja, à sua história. 
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O PERTENCIMENTO AO COLETIVO
Cada geração de uma determinada linhagem tinha obrigações a cumprir e direitos à gozar. E para determinar a passagem para cada etapa da vida, eram feitos rituais de iniciação.
Geralmente, os adultos eram responsáveis pelo sustento da linhagem e deveriam produzir o suficiente para alimentar os idosos e as crianças. Os mais velhos, grupo mais respeitado de cada família, ocupavam os cargos de chefia das comunidades, e eram responsáveis pelos rituais dos mais jovens e cultos aos ancestrais familiares
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HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO
A ORALIDADE
“Quando falamos de tradição em relação à história africana, referimo-nos à tradição oral, e nenhuma tentativa de penetrar a história e o espírito dos povos africanos terá validade a menos que se apoie nessa herança de conhecimentos de toda espécie, pacientemente transmitidos de boca a ouvido, de mestre a discípulo, ao longo dos séculos. Essa herança ainda não se perdeu e reside na memória da última geração de grandes depositários, de quem se pode dizer são a memória viva da África. 
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A ORALIDADE
Entre as nações modernas, onde a escrita tem precedência sobre a oralidade, onde o livro constitui o principal veículo da herança cultural, durante muito tempo julgou-se que povos sem escrita eram povos sem cultura. Felizmente, esse conceito infundado começou a desmoronar após as duas últimas guerras, graças ao notável trabalho realizado por alguns dos grandes etnólogos do mundo inteiro. Hoje, a ação inovadora e corajosa da Unesco levanta ainda um pouco mais o véu que cobre os tesouros do conhecimento transmitidos pela tradição oral, tesouros que pertencem ao patrimônio cultural de toda a humanidade.”
In: BÂ, Amadou Hampaté. A tradição Viva. In: Introdução à Cultura Africana. Lisboa, Edições 70, 1977
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