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6/14/2016 1 { Antibióticos – Casos clínicos Profa Dra Andréa Barretto Motoyama Criança de 9 anos, sexo feminino, trazida à clínica com febre de 38,5oC. Relata dificuldade para engolir, reclama de dor de garganta, e relata que a dor irradia até a orelha. Ela ainda relata que está com o “nariz entupido” e por isso tem dificuldade em respirar. Ao examiná-la, percebe-se uma inflamação das amígdalas. Ela tem ainda um forte histórico familiar de alergias e de resfriados frequentes (pai, mãe, avó paterno e tia materna). Perguntas: Qual(is) a(s) classe(s) de antibiótico(s) a ser(em) utilizada(s) nesse caso? Qual o modo de ação dela(s)? Qual esquema posológico deve ser utilizado? Como esse medicamento é metabolizado? Esse antibiótico é seguro para a paciente, considerando sua idade ? Caso 1a Criança de 9 anos, sexo feminino, trazida à clínica com febre de 38,5oC. Relata dificuldade para engolir, reclama de dor de garganta, e relata que a dor irradia até a orelha. Ela ainda relata que está com o “nariz entupido” e por isso tem dificuldade em respirar. A família relata ainda que paciente frequentemente apresenta-se com esses sintomas – quase toda vez que há uma mudança clímática brusca. Ela já foi submetida a tratamentos anteriores com antibióticos, porém a mãe não se recorda do nome do último. Ao examiná-la, percebe-se uma inflamação das amígdalas. Ela tem ainda um forte histórico familiar de alergias e de resfriados frequentes (pai, mãe, avó paterno e tia materna). Ainda, de uma da vezes que a criança foi submetida a tratamento, ela apresentou forte reação alérgica, entrando rapidamente em choque. Perguntas: Diante desse novo cenário, você manteria o mesmo tipo de antibiótico? Se não, qual recomendaria? Por quê ? Caso 1b LAM de 25 anos, do sexo feminino, diz que há 3 dias sente ardência e dor ao urinar, que a urina está turva e mal-cheirosa. Segundo ela, esses sintomas começaram logo após sua última relação sexual. Ela é sexualmente ativa e faz uso de anticoncepcionais orais. Segundo ela relata, essa não é primeira vez que ela tem uma infecção urinária. Há 2 meses ela teve uma e foi tratada com antibióticos. Não se lembra de outros episódios anteriores de infecção urinária. Ela não foi submetida a outros tratamentos com antibióticos nos últimos 6 meses. Questões: Assumindo que a infecção urinária anterior foi a primeira, qual o provável medicamento utilizado naquela época? (Ou, se você fosse tratar uma paciente sem histórico de infecções urinárias, qual medicamento escolheria ? Qual o modo de ação do medicamento escolhido ? Qual o espectro de ação desse medicamento (tipos de micro- organismos ?) Qual o medicamento que você irá prescrever para a paciente hoje ? Por quê ? Qual o mecanismo de ação desse medicamento? Qual o seu espectro de atuação? Caso 2 Senhor RMB, de 57 anos, teve uma dor a garanta (possível faringite) e se auto-medicou com antibióticos de que dispunha em casa. Agora está há 3 dias com diarréia, e notou que há sangue nas fezes. O antibiótico usado foi a Clindamina, que havia sido originalmente prescrita para o seu cachorro. Como o cachorro havia melhorado, e ele se sentia com dor de garganta, fez uso da clindamicina por 5 dias. Dois dias após o término do antibiótico, ele começou com a diarréia, que é do tipo explosiva e sempre acompanhada por cólicas abdominais severas e doloridas. Ninguém mais na sua casa está doente com os mesmos sintomas e ele não tem histórico médico digno de nota. Caso 3 Adaptado de: Universidade de Indiana (EUA), Depto de Microbiologia, Dr. Garry Keck Ao exame físico, seu abdômen apresenta-se mais macio (pouco rígido) é há sinais de hiperatividade intestinal. Pressão e pulso normais. Questôes: O que pode ter acontecido com o paciente? Caso 3 – (continuação) 6/14/2016 2 Cultura de Fezes Normal - controle Paciente Caso 3 – (continuação) Desparecimento da flora intestinal normal Colite pseudomembranosa ocasionada por Repopulação do intestino por Clostritium difficile Duas toxinas Esporos ficam “dormentes” até que flora normal seja eliminada Tratamento: Eliminar os esporos e evitar a repopulação Tratamento com metronizadol Segunda linha? Caso 3 – (continuação)
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