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PLANEJAMENTO DE OBRAS

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AULA 01: ORGANIZAÇÃO DE UM CANTEIRO DE OBRAS 
 
Canteiro: Área operacional e área de vivência. 
 
Objetivo: O processo de planejamento do canteiro visa a obter a melhor 
utilização do espaço físico disponível, de forma a possibilitar que homens e 
máquinas trabalhem com segurança e eficiência, principalmente através da 
minimização das movimentações de materiais, componentes e mão-de-obra. 
 
PCMAT: Layout inicial e atualizado do canteiro de obras e/ou frente de trabalho, 
comtemplando inclusive, previsão de dimensionamento de área de vivência. 
Tipos de canteiros: Restrito (ocupação total do terreno); Amplo (ocupa parcela 
do terreno). 
Necessidade físicas da obra Vestiários, escritório, alojamento... 
Elementos de produção Central de formas, armação... 
Sistema de transporte Gruas, carro de mão... 
Locais de armazenamento Baias, almoxarifado... 
 
 
 
AULA 02: SERVIÇOS PRELIMINARES, LOCAÇÃO DA OBRA E 
CONTENÇÕES 
 
Serviços preliminares: Agua, energia e esgoto; Demolições; Sondagens; 
Limpeza do terreno; Movimentação de terra; Contenções; Implantação do 
terreno. 
Demolições: Deve ter alvará, trabalho perigoso, atender condições da NB18. 
Condição NR18 Demolição: Deve ser feita por profissional habilitado. 
Sondagem: O projeto de fundação de uma obra não pode ser concebido de 
maneira correta sem a sondagem. Deve ser feita em obras de grande porte e 
pequeno. 
Locação: Requer a presença do engenheiro responsável. O conhecimento do 
local da construção e sua descrição exata é fundamental. Essencial para 
qualidade do produto final. 
Tipos de locação: Com ou sem implantação de instrumentos topográficos. 
Método do gabarito: Cavalete constituído de tábuas e estacas niveladas. 
Montagem da tabeira. 
Método do cavalete: Alinhamento por pregos cravados em armações 
denominadas cavaletes. Deriva do método do gabarito. Usado em obras de 
pequeno porte ou quando não é possível a montagem de tabeira. Garante melhor 
movimentação de trabalhadores e máquinas. 
MÉTODO DO GABARITO MÉTODO DO CAVALETE 
Maior uso de madeira Usado em obras de pequeno porte 
Interfere na logística da obra Vulnerável e menos preciso. 
Requer operário experientes Sem montagem de tabeira 
 
Locação de elementos estruturais: Deve prever sempre a instalação elétricas 
e demais desde o início. 
Sistema de contenções: Considerar custo, prazo e esbeltez. 
Tipo de contenção: Deve levar em consideração fatores físicos, geotécnicos e 
econômicos. 
Muro de arrimo: Solução mais comum. 
Muro de gravidade: Concreto, gabiões, flexão e flexão com contrafortes. 
Sistema de drenagem: Para eficiência da contenção deve-se prever sistemas 
de drenagem. São exemplos: canaletas transversais, longitudinais ... 
Proteção de taludes: Geogrelha, geotêxtil, geocélula, proteção vegetal, solo 
grampeado. 
Tipos de drenos: Drenagem profunda e superficial. 
Parede diafragma: Escavações profundas. Normalmente associada a tirantes. 
Executada em painéis in loco. Pode ser pré-fabricada também com vantagem de 
maior resistência e perda nula de materiais. 
Parede diafragma escavada com lama bentonítica: Usada quando as 
escavações alcançam o lençol freático e matérias arenosos. Evita o fluxo 
constante de água para dentro da obra e elimina o rebaixamento do lençol 
freático nas regiões anexas a escavação e melhora as condições de estabilidade 
da obra. 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
Elimina o fluxo de água para dentro da 
escavação. 
Lento e necessita de maquinário e 
canteiro de grande porte. 
Grandes profundidades e sem 
percussão. 
Concretagem submersa sem controle 
eficiente. 
 
Lama bentonítica: Água+bentonita em pó. 
Bentonita: Argilo mineral expansivo. 
 
AULA 03: MOVIMENTOS DE TERRA, SONDAGENS E 
FUNDAÇÕES 
 
Terraplanagem: Escavação, carga, transporte e descarga. Transformar terreno 
do estado natural para um anova conformação topográfica desejada. Deve-se 
inicialmente retirar vegetação. 
Tipo de terraplanagem: Manual (feita com pé e picareta para corte) e 
mecanizada (alto custo e mão de obra especializada). 
Material 1ª categoria Material 2ª categoria Material 3ª categoria 
Terra, argila, rochas 
com diâmetro máximo 
Rocha com resistência á 
penetração mecânica 
Rocha com resistência á 
penetração mecânica 
de 15cm. Facilmente 
escavados. 
inferior do granito. 
Escavação com 
maquinas e explosivos. 
superior do granito. 
Emprego contínuo de 
explosivos. 
 
Fatores que influenciam na escavação: Tamanho e forma das partículas; 
Volume de vazios; compactação do solo; umidade. 
Tipos de movimentação de terra: Cortes, aterros e seção mista (Corte e 
aterro). 
Aterro: Não deve ser depositado acima de vegetação, deve-se fazer capina e 
pequenas escavações para evitar deslizamento. 
Normas técnicas: NR8 e NR11. 
Planejamento: Evitar tempo de chuva; Uso eficiente de máquinas, redução de 
emissão de gás carbônico; Compactação rápida evitando transporte pela água 
da chuva; Canaletas no topo de taludes para evitar erosão; Evitar bota-fora; 
Evitar empolamento do solo (alteração da estrutura natural). 
Volume de transporte: Vt = Vcorte*fator de empolamento; 
Rebaixamento do lençol freático: Necessário mapeamento geológico, ensaios 
especiais (CPTu). Pode ser permanente em algumas obras. Analisar a influência 
do rebaixamento no seu raio de influência. Os métodos são: bombeamento 
direto; drenois de alivio; ponteiras filtrantes; Poços profundos. 
Serviço de terraplanagem: Empreitada globas, aluguel de equipamentos ou 
empreitada por viagem. 
 
AULA 04: INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS PARA O PROJETO 
DE FUNDAÇÕES 
 
Objetivo das sondagens: Identificação e classificação dos solos e suas 
propriedades, como resistência. 
Ensaios de laboratórios: São mais precisos do que de campo. 
Etapas do projeto de sondagem: Inventário oi plano diretor; estudo de 
viabilidade; Projeto básico; Projeto executivo. 
Consequência da falta de sondagens: Desabamentos. 
Métodos de investigação: 
MÉTODOS INDIRETOS MÉTODOS INDIRETOS 
Investigação de superfície 
(sensoriamento remoto) e 
subsuperficie (Ensaios geofísicos). 
Investigação Mecânica (Sondagem a 
trado, SPT, CPT, DMT). 
 
SONDAGEM Á TRADO Concha metálica que permite guardar 
solo ao perfurar. Rápido e econômico. 
Amostra deformada. Poucos metros 
de profundidade. 
POÇOS E TRINCHEIRAS DE 
INSPEÇÃO 
Escavações com acesso direto ao 
terreno. Retirada de amostras 
indeformadas. 
SONDAGEM DE SIMPLES 
RECONHECIMENTO (SPT) 
Perfuração á trado. Número de golpes 
correspondente á cravação de 30 cm 
o amostrador padrão, após a 
cravação de 15 cm. 
CPT E CPTU Determinação estratégica do perfil, 
parâmetros de resistência do solo, 
condições de nível de água. 
ENSAIO COM DILATÔMETRO DE 
MARCHETTI (DMT) 
Cravação de ponteira metálica, com 
interrupções a cada 20cm para 
introduzir gás nitrogênio. 
ENSAIO COM PRESSIÔMETRO DE 
MÉNARD (PMT) 
Inserção em um pré-furo de sonda 
pressioétrica, e deformação radial de 
membrana por meio de inserção de 
gás nitrogênio. Leituras em 
equipamento computadorizado. 
ENSAIO DE PALHETA “IN-SITU” 
VANE – TEST (VST) 
Ponteira cravada utilizando um 
sistema duplo de hastes. Aplica 
torque na haste. 
 
SPT: 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
Baixo custo e fácil execução; 
Pode ser realizado em locais de difícil 
acesso. 
Mede a resistência a penetração do 
solo. 
Capaz de ultrapassar e posicionar o 
nível d’água. 
Não ultrapassam matacões e blocos 
de rocha. 
Obtenção de amostras deformadas. 
Pode ser detida por pedregulhos ou 
solos muito compactos.AULA 05: FUNDAÇÕES 
 
Definição: Elementos estruturais cuja função é a transferência de cargas da 
estrutura para a camada de solo resistente. Seu custo pode chegar a 20% da 
obra. 
Classificação: Diretas (transferência de cargas pela base da fundação) e 
indiretas (transferência de cargas pela superfície lateral da fundação). As 
fundações indiretas são sempre profundas. 
Fundações rasas: Até 2m de profundidade (Sapatas, Radier, blocos). 
Fundações profundas: Acima de 2m (Estacas). 
FUNDAÇÕES DIRETAS E RASAS FUNDAÇÕES INDIRETAS 
PROFUNDAS 
Blocos e alicerces: Pequenas cargas 
ligadas por vigas denominadas 
baldrames. Sem necessidade de 
ARMAÇÃO. 
Pré-moldadas: Estacas de concreto, 
aço ou madeira. 
Sapatas: não trabalham somente a 
compressão simples como os blocos. 
Necessária armação. 
Moldadas in loco: Brooca, trado 
mecânico, Strauss, Franki, hélice 
continua, escavada, barrete. 
Radier: Quando a fundação 
representa mais de 50% da área da 
obra. Executado de concreto armado. 
É uma peça inteiriça. É necessário a 
execução precoce de todos os 
serviços enterrados. 
Broca: Baixa capacidade de carga. 
Perigo de mistura de solo e concreto. 
Comprimento máximo de 
6m.Executada apenas acima do 
lençol freático. 
 
Métodos de cravação: Por percussão, por vibração e por prensagem. 
Estaca de ponta x Estaca de atrito: Se o atrito lateral é maior que cerca de 
80% da capacidade de carga da ponta a estaca é denominada de estaca de 
atrito. 
Estaca Strauss: Executada por cravação mecânica. Utilizada em locais 
confinados, terrenos acidentados e interior de construções existentes com pé-
direito reduzido. Utilizada em locais com restrição a vibrações. 
VANTAGENS 
Equipamento leve e de pequeno 
porte. Facilitando a montagem em 
terrenos de dimensões reduzidas. 
Limitação quanto ao nível domlencol 
freático. Dificuldade de escavar em 
solo mole de areia fofa. 
 
Estaca Franki: Provoca considerável vibração na sua execução. Recomendada 
quando a camada reistente encontrar-se em diferentes profundidades. E 
preferível em terrenos com pedregulhos e matacões. 
 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
Suporta cargas elevadas e pode ser 
executada abaixo do N.A. 
Alto custo, muita vibração, dificuldade 
de transporte de equipamentos, exige 
espaço de obra grande. 
 
Hélice contínua monitorada: Perfuração do solo com trado helicoidal, que retira 
solo. Computador instalado na máquina que registra parâmetros de torque, 
velocidade, volume de concreto, etc. Não produzem vibrações e podem ser 
executadas abaixo do NA. 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
Alta produtividade. 
Ausência de vibração. 
Alta capacidade de carga. 
Penetra camadas resistentes. 
Monitoramento eletrônico de 
profundidade, rotação, velocidade, 
etc... 
 
Limitação da profundidade 
máxima de 40 metros. 
 
AULA 06: ALVENARIAS, VEDAÇÕES VERTICAIS E 
REVESTIMENTOS 
 
Tipos: Vedação, de fechamento ou estrutural. 
Vedações verticais: Vedo, Esquadria e revestimento. 20% da obra. 
Alvenaria auto-portante x Alvenaria de vedação: Alvenaria auto-portante é 
quando é empregada para resistir cargas. 
Funções da alvenaria de vedação: Resistencia mecânica, Isolamento 
acústico e térmico, Estanqueidade, Durabilidade, Resistencia ao fogo, base 
para revestimentos e segurança para os ocupantes. 
Classificações: 
EXTERNA E INTERNA Externa com face para o meio 
ambiente. 
LEVES E PESADAS Leve é de 60 a 100 kg/m². 
AUTO-PORTANTE E 
ESTRUTURADA 
Auto portante é aquela que não 
possui estrutura complementar 
(alvenaria convencional).A 
estruturada apresenta estrutura 
reticulada para suporte da vedação. 
POR CONFORMAÇÃO E POR 
ACOPLAMENTO A SECO (Dry 
Construction) 
Por conformação o vedo é obtido por 
moldagem a úmido no local. 
Acoplamento a seco o vedo é obtido 
por montagem através de 
dispositivos (pregos, parafusos) . 
 
Paredes: Vedação mais comum. Definitivo. Se auto suporta e pode ser externo 
ou interno. Podem se maciças ou de alvenaria. 
Divisória: Interior do edifício, geralmente é leve e pode ser removido com 
facilidade. 
Ferramentas de alvenaria: Masseiras, carrinhos de transporte, pallet para 
grua, andaimes, escantilhões. 
ARGAMASSAR IN LOCO ARGAMASSAS 
INDUSTRIALIZADAS 
Qualidade variável. 
Menor custo. 
Controle difícil. 
Melhor qualidade. 
Maior custo. 
Maior homogeneidade. 
Possibilita transporte por mangueiras. 
 
Serviço: Inicia sempre pelos cantos. 
Execução: Desobstrução e limpeza; Preparo da estrutura de concreto; 
Marcação; reforços metálicos e elevação e serviços complementares. 
 
AULA 07: REVESTIMENTOS 
Definição: Elemento do subsistema de vedação. 
Revestimentos verticais internos: gesso, cerâmica. 
Revestimentos verticais externos: argamassa e pintura. 
Camada de argamassa para revestimento: Chapisco, emboço e reboco. 
Função: Proteção do vedo e da estrutura, acabamento final. 
Argamassa: Aglomerante, agregados miúdos e água, com ou sem aditivos. 
ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO Unir blocos de concreto ou tijolos em 
alvenarias. Ajuda a alvenaria a 
resistir a esforços e sela as juntas 
contra penetração de água da chuva. 
ARGAMASSA DE REVESTIMENTO Cobrir as alvenarias, protegendo de 
ações externas e proporcionando 
conforto térmico-acústico. 
 
Aglomerantes: Cimento, cal ou gesso. 
Agregado: areia de 0,075mm a 4,8mm. 
Propriedades: 
ESTADO FRESCO ESTADO ENDURECIDO 
Trabalhabilidade. 
Retenção de água. 
Aderência inicial a base. 
Tempo de manutenção da 
consistência. 
Aderência a base. 
Resistencia mecânica. 
Absorção de deformações. 
Retração na secagem. 
Permeabilidade à agua. 
 
Consistência: Avaliar a trabalhabilidade. 
Aderência: Propriedade que possibilita a camada de revestimento a resistir as 
tensões normais e tangenciais atuantes na interface com a base. Ensaio de 
arrancamneto. 
Retração: Capacidade da argamassa, durante o período de endurecimento e 
perda de água de não encolher e não apresentar fissuração. 
Manifestações patológicas: Endógenas (Fissuras de retração, vesículas e 
empolamento de argamassa, porosidade excessiva);

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