Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Divisão de Fisioterapia – Instituto Central Hospital das Clínicas da Faculdade da Medicina da Universidade de São Paulo Av. Enéas de Carvalho Aguiar n. º 255 CEP 05403-900 São Paulo – Brasil AMANDA ROCHA MARQUES DA SILVA AVALIAÇÃO CINETICO-FUNCIONAL AVALIAÇAO CINETICO-FUNCIONAL EM DISFUNÇÕES MUSCULOESQUELETICAS 1. Na coleta da queixa e da história, o que eu devo perguntar pro paciente? A coleta da queixa e a história deve se iniciar logo após a identificação do paciente e antes do exame físico. É um momento de extrema importância, pois ira nortear nosso tratamento. Deve ser colhida de forma minuciosa, porem com precisão e objetividade. As perguntas devem estar direcionadas as atividades funcionais do paciente, ou seja, aqueles movimentos que tenham um objetivo, um propósito para serem realizados. Perguntas como: O que está sentindo? O que incomoda? Descreva sua rotina, suas atividades diárias. Qual (is) tarefa está sendo limitada? Qual a característica, intensidade e frequência do que sente? Como realiza as atividades? (Preferencialmente deve-se avaliar a tarefa na função real, de forma dinâmica.) Quando começou a sentir? A queixa teve início insidioso ou traumático? Se traumático descreva detalhadamente o ocorrido. Como é o ambiente em que realiza as tarefas? 2. O que é estratégia motora? Por quê eu devo fazer a análise da estratégia motora? E o que eu preciso levar em consideração para descrevê-la da melhor forma possível? Estratégia motora é a forma que o sistema nervoso organiza os sistemas do corpo para realização de uma tarefa determinada, essa estratégia é planejada de acordo com o indivíduo e o ambiente. Deve ser analisada para que seja comparada com a estratégia motora segura e que resulta em bom desempenho, ou seja, a estratégia motora ideal. Quando é realizada de forma incorreta, incoordenada é um disponente de lesão e resulta em baixo desempenho na realização da tarefa. A estratégia motora deve condizer com a queixa funcional do paciente, e para defini-la é necessário descrever a sustentação e a ação, avaliando o alinhamento, a estabilidade e a sinergia do indivíduo enquanto está realizando a tarefa em questão. Divisão de Fisioterapia – Instituto Central Hospital das Clínicas da Faculdade da Medicina da Universidade de São Paulo Av. Enéas de Carvalho Aguiar n. º 255 CEP 05403-900 São Paulo – Brasil AMANDA ROCHA MARQUES DA SILVA AVALIAÇÃO CINETICO-FUNCIONAL 3. Por que eu devo criar hipóteses após analisar a estratégia motora? As hipóteses devem explicar as estratégias, deve me levar a entender porque o indivíduo realiza essa tarefa desse jeito. Trazendo possíveis respostar sobre os motivos pelo qual o paciente está utilizando uma estratégia motora alternativa e não uma estratégia motora ideal. 4. Como posso fazer para testar minhas hipóteses da melhor forma possível? As hipóteses não devem ser generalistas, devem ser testadas com objetividade, sempre explicando as estratégias adotadas pelo indivíduo. As hipóteses podem ser testadas através de inspeção, palpação e testes específicos. 5. Paciente em pé, mantem a base de apoio pequena, se desloca de um ponto ao outro alternando os MMII, oscilando o tronco latero-lateral, maior oscilação para o lado D, com desalinhamento pélvico e sem boa ação propulsora do corpo para a frente. Anda como se tivesse uma pedra no sapato do pé direito.
Compartilhar