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Amanda Rocha Marques da Silva FH Avaliação Cinetico funcional 16032018

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Divisão de Fisioterapia – Instituto Central 
Hospital das Clínicas da Faculdade da 
Medicina da Universidade de São Paulo 
Av. Enéas de Carvalho Aguiar n. º 255 
CEP 05403-900 São Paulo – Brasil 
 
 
AMANDA ROCHA MARQUES DA SILVA AVALIAÇÃO CINETICO-FUNCIONAL 
 
 
 
AVALIAÇAO CINETICO-FUNCIONAL EM DISFUNÇÕES 
MUSCULOESQUELETICAS 
1. Na coleta da queixa e da história, o que eu devo perguntar pro paciente? 
A coleta da queixa e a história deve se iniciar logo após a identificação do 
paciente e antes do exame físico. É um momento de extrema importância, pois 
ira nortear nosso tratamento. Deve ser colhida de forma minuciosa, porem com 
precisão e objetividade. As perguntas devem estar direcionadas as atividades 
funcionais do paciente, ou seja, aqueles movimentos que tenham um objetivo, 
um propósito para serem realizados. Perguntas como: O que está sentindo? O 
que incomoda? Descreva sua rotina, suas atividades diárias. Qual (is) tarefa 
está sendo limitada? Qual a característica, intensidade e frequência do que 
sente? Como realiza as atividades? (Preferencialmente deve-se avaliar a tarefa 
na função real, de forma dinâmica.) Quando começou a sentir? A queixa teve 
início insidioso ou traumático? Se traumático descreva detalhadamente o 
ocorrido. Como é o ambiente em que realiza as tarefas? 
2. O que é estratégia motora? Por quê eu devo fazer a análise da 
estratégia motora? E o que eu preciso levar em consideração para 
descrevê-la da melhor forma possível? 
Estratégia motora é a forma que o sistema nervoso organiza os sistemas do 
corpo para realização de uma tarefa determinada, essa estratégia é planejada 
de acordo com o indivíduo e o ambiente. Deve ser analisada para que seja 
comparada com a estratégia motora segura e que resulta em bom 
desempenho, ou seja, a estratégia motora ideal. Quando é realizada de forma 
incorreta, incoordenada é um disponente de lesão e resulta em baixo 
desempenho na realização da tarefa. A estratégia motora deve condizer com a 
queixa funcional do paciente, e para defini-la é necessário descrever a 
sustentação e a ação, avaliando o alinhamento, a estabilidade e a sinergia do 
indivíduo enquanto está realizando a tarefa em questão. 
 
Divisão de Fisioterapia – Instituto Central 
Hospital das Clínicas da Faculdade da 
Medicina da Universidade de São Paulo 
Av. Enéas de Carvalho Aguiar n. º 255 
CEP 05403-900 São Paulo – Brasil 
 
 
AMANDA ROCHA MARQUES DA SILVA AVALIAÇÃO CINETICO-FUNCIONAL 
 
 
 
3. Por que eu devo criar hipóteses após analisar a estratégia motora? 
As hipóteses devem explicar as estratégias, deve me levar a entender porque o 
indivíduo realiza essa tarefa desse jeito. Trazendo possíveis respostar sobre os 
motivos pelo qual o paciente está utilizando uma estratégia motora alternativa e 
não uma estratégia motora ideal. 
4. Como posso fazer para testar minhas hipóteses da melhor forma 
possível? 
As hipóteses não devem ser generalistas, devem ser testadas com 
objetividade, sempre explicando as estratégias adotadas pelo indivíduo. As 
hipóteses podem ser testadas através de inspeção, palpação e testes 
específicos. 
5. 
Paciente em pé, mantem a base de apoio pequena, se desloca de um 
ponto ao outro alternando os MMII, oscilando o tronco latero-lateral, 
maior oscilação para o lado D, com desalinhamento pélvico e sem boa 
ação propulsora do corpo para a frente. Anda como se tivesse uma 
pedra no sapato do pé direito.

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